quarta-feira, 8 de abril de 2020

COLECTIVIDADES... (3)

"O número de colectividades daqui é bem impressionante mas nunca excessivo. Cada associação nasceu da vontade de um grupo que agregou outros, mobilizou, fez crescer o entusiasmo nos vizinhos, familiares, amigos. Sim, porque o associativismo vive em primeiro lugar da amizade e dos laços que tece, sempre com muitas dificuldades mas animados os dinamizadores de uma vontade assombrosa, digna de sempre ser sustentada. Há anos ouvi um dirigente de uma associação financeiramente saudável dizer que estes organismos teriam de deixar de ser “subsídio-dependentes”! Não sei a quem se referia, se a caso isolado a quem servisse o remoque, mas dito assim considerei ofensivo e muitíssimo injusto. Se alguma colectividade tiver que ser extinta que tal não se deva a abandono, nomeadamente por parte dos poderes, mas por vontade dos sócios, expressa em Assembleia Geral, segundo a lei. O papel das colectividades é insubstituível. De pé no terreno, atentas ao momento e aos problemas, sempre na disposição de dar o seu melhor. Basta um olhar rápido aos “sítios” da Federação Portuguesa ou da Associação de Colectividades local para tal verificarmos. O que a AC declara como princípios e objectivos passados e presentes, retira qualquer dúvida em relação ao esforço destes denodados amigos abnegadamente dispondo do seu tempo: “O associativismo vive da comunhão e da partilha para que a experiência humana possa ser mais leve e feliz. Lutamos, diariamente, contra o individualismo e o comodismo que cerceiam este desiderato. Hoje, por muito que nos custe escrever isto, a exigência nacional assim o obriga: #fiqueemcasa”. Mesmo confinados, tenho a certeza de que continuarão labutando, para que quando este terrível momento passar, as vidas possam ser mais leves e mais felizes, tendo estes dirigentes contribuído uma vez mais para o propósito. Tanto há a dizer de medidas urgentes ao apoio do movimento associativo popular: um viável estatuto do dirigente, redução do IVA em equipamentos vários, desportivos, musicais, adereços… Eles e elas merecem! Agradeçamos."
Via Diário as Beiras

As bandeiras vão ser colocadas a meia-haste em homenagem àqueles que perderam a a vida durante a pandemia

É assim que as coisas se fazem

Via Município de Cantanhede

O Município de Cantanhede promoveu no âmbito da Comissão Municipal de Protecção Civil, no passado dia 6 de abril, uma reunião por videoconferência a partir do salão nobre dos Paços do Concelho para abordar questões de maior relevo e interesse para as IPSS do concelho. Na plataforma digital estiveram presentes, nesta iniciativa, os representantes de cerca de duas dezenas de IPSS do concelho de Cantanhede, Rosa Monteiro, Delegada de Saúde Pública e, em representação do Centro Distrital de Coimbra do Instituto de Segurança Social estiveram Manuela Veloso, recém-empossada directora e José Maria, director da Unidade de Desenvolvimento Social e Programas.
A reunião foi liderada por Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal,  que contou ainda com a presença de Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia e Célia Simões, vereadora com o pelouro da Acção Social e Saúde, e o Coordenador da Proteção Civil, Hugo Oliveira.
Helena Teodósio realçou “a importância de reuniões como esta para agilizar procedimentos e melhorar a eficiência das respostas” apelidando a iniciativa de “muito positiva, permitindo sentar à mesma mesa, através das novas tecnologias, entidades como IPSS, Segurança Social e Saúde, vendo desta forma esclarecidas as dúvidas das instituições de solidariedade social pelas entidades competentes. Acções como esta permitem ainda apresentando as necessidades das IPSS, prestando os devidos esclarecimentos pelas entidades competentes na área da Segurança Social e Saúde”. A edil camarária agradeceu “a presença das entidades” e agradeceu “a presença das entidades e reconhecendo o trabalho meritório e heroico dos que continuam a trabalhar para que nenhuma pessoa fique sem acesso a respostas essenciais”. Por fim, a presidente da Câmara Municipal reiterou a “disponibilidade de manter o apoio necessário às IPSS, em conjunto com as Juntas de Freguesia e com a Proteção Civil, de todo o Executivo Camarário e da equipa da Ação Social e da INOVA, EM que se encontram no terreno para dar respostas com profissionalismo em conjunto com os dirigentes das IPSS”.

Nem os que se escondem escapam ao incómodo!...

Maçonaria trava sessões por Skype e exige regras de prudência

Maçons foram alertados que “tais plataformas procedem à gravação de som e imagem”. Referir cargos ou nomes simbólicos não é permitido.
Os maçons receberam uma mensagem em que são alertados que devem obedecer a “algumas regras de prudência e bom senso” nas reuniões que estão a realizar por Skype.
Os trabalhos foram interrompidos no Grande Oriente Lusitano (GOL) devido à pandemia e algumas lojas estão a promover reuniões através das novas tecnologias. Já foram, porém, alertados que “os encontros virtuais de obreiros de uma oficina devem manter-se estritamente no âmbito das relações fraternas e de amizade, não se devendo, em caso algum, seguir qualquer ritual, referir cargos ou nomes simbólicos”.
Na mensagem enviada aos maçons, a que o i teve acesso, são aconselhadas “algumas regras de prudência”.

COVID19: Figueira 10 casos confirmados...

Via DGS

...em vez do pagamento ser feito em 4 tranches, no final de cada trimestre do ano, o mesmo será realizado em duas tranches, a pagar no primeiro semestre de 2020."

O Parque Urbano, na Várzea, promessa eleitoral de diversos candidatos à Câmara...

O que foi adjudicado foi a "aquisição de serviços para Estudo Conceptual do Parque Urbano de Tavarede"

Certo?..
Não é a mesma coisa que adjudicar o projecto.

Certo?..
Entretanto, o que vai andando, é aquilo que desde o ano da graça de 2016, começou a desenhar-se: o futuro retail park figueirense
Aos poucos,  as superfícies comerciais foram ocupando o espaço.
Sublinhe-se: o último espaço que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde.
Certo?..

Deve faltar explicar qualquer coisa...

Via Diário as Beiras. Página 4:
"...como irá funcionar o Centro de Diagnóstico Móvel, na Praça da Canção?"
Resposta de 
Rosa Reis Marques, presidente da Administração Regional de Saúde do Centro. "Quanto ao Centro de Diagnóstico Móvel (CDM), com início previsto de funcionamento para a próxima terça-feira, 14 de abril, trata-se de um posto de colheita, em modelo drive thru, destinado a doentes suspeitos de covid com prescrição médica. Na prática, este doente, com prescrição médica, é contactado pela equipa Covid-Agenda-Teste da ARSC, com marcação do dia e hora do teste.
No CDM, no dia e hora marcada, acede dentro do seu veículo automóvel, sem entrar em contacto com outras pessoas, realiza o teste, sendo-lhe retirada uma amostra de produto nasal, ou da parte posterior da garganta, ou de ambas as partes, para análise no Laboratório de Análises Clínicas da UC. Posteriormente, o doente será contatado pelo seu médico para lhe comunicar o resultado."

Via Diário as Beiras. Página 5.

A saída do município da Figueira do Conselho Empresarial do Centro (continuação)...

Comunicado de ontem do PSD/FIGUEIRA:

"O Partido Socialista e o seu executivo, deliberaram a exclusão do Município da Figueira da Foz do Conselho Consultivo como sócio honorário do CEC – Conselho Empresarial do Centro, com o argumento que nunca foi contactado pelo CEC.
Certo é que, não era essa a posição do DR. ATAÍDE, nunca se queixou de falta de diálogo com o CEC.
Não deixa de ser estranho o argumento agora apresentado, o da poupança de 3 mil euros anuais!!!!
Este é o tempo de dinamizar tudo e todos, à Câmara Municipal cumpre ser líder nessa busca de soluções com o tecido empresarial local e regional!
Mas o PS despreza a iniciativa privada! É um sinal negativo que dá aos investidores!
É um SINAL contrário, enfraquecendo o CEC que é a única entidade empresarial regional que tem representação nas organizações Empresariais Nacionais e será com estas que o Governo irá dialogar para em conjunto superar a grave crise económica que já existe mas, o PS e o seu executivo ainda não perceberam!
Sabem quantas empresas fecharam ? Quantos desempregados? Quantos estão em Layoff?
Nem fazem ideia, mas devia ser a principal preocupação a discutir com as associações empresariais entre elas o CEC!
Todos sabem que Portugal vai enfrentar tempos difíceis no pós crise sanitária!
Virá a crise económica e o PS e o seu executivo em vez de já estarem a estudar medidas em diálogo com os parceiros sociais , isola- se e retira força ao CEC, o qual ilustres socialistas foram fundadores e dinamizadores.
Na hora de juntar todos os esforços, faz o contrário , divide e menospreza os seus naturais aliados.
A Figueira da Foz vai sendo retirada do “MAPA” ! Uma vergonha!
Um executivo paralisado, sem iniciativa, falhado nas obras, perante a crise sanitária nada faz.......
(enquanto outros Municípios agem preventivamente no que podem, são os exemplos dos Concelhos limítrofes)
Um executivo inapto, esteve e está de quarentena faz muitos anos, mas agora ainda mais paralisado e confinado ao seu executivo!
Preferem ficar eternamente em auto-confinamento, escondidos nos gabinetes!
A Figueira da Foz está imóvel e estagnada, necessita urgentemente de voltar a crescer e dar esperança aos Figueirenses!
É imperioso MUDAR! A Figueira da Foz necessita de voltar a estar no “MAPA”!"

Entretanto, a polémica continua hoje nas páginas do Diário as Beiras, conforme a imagem do lado direito desta postagem documenta. `
Na Assembleia Municipal referida pelo presidente Carlos Monteiro, houve alguns elementos do PSD na Assembleia Municipal que votaram contra o voto de pesar apresentado pelo Partido Socialista. Contudo, PSD e CDU apresentaram votos de pesar que foram aprovados por unanimidade.
Recorde-se, por ser verdade:
1. "Os social-democratas afirmaram que propuseram aos socialistas alterações ao texto, a fim de gerar consenso, mas que as mesmas foram rejeitadas."
2. "A CDU também criticou o teor do texto da maioria, mas votou a favor".
Via Diário as Beiras
Via Diário de Coimbra

Da série, sem título...

Para ler melhor clicar na imagem
Via David Manuel

Tristes recordes

Os Estados Unidos registaram esta terça-feira 1.939 mortes causadas pela covid-19 em 24 horas, o pior recorde mundial diário, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.


O número total de mortes desde o início do surto nos Estados Unidos é agora de mais de 12.700.
Os Estados Unidos também são, de longe, o país do mundo com o maior número de casos confirmados: cerca de 396.000 pessoas infetadas no país, de acordo com a universidade norte-americana, que actualiza continuamente os dados.

"Velhos": ainda há grandes primeiras páginas nos jornais...

CASCAIS

Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, recentemente nomeado coordenador regional de combate ao novo coronavírus na zona Centro, reúne com a CIM

Via CIM Região de Coimbra
Via Diário as Beiras

O Conselho Intermunicipal da CIM da Região de Coimbra reuniu-se ontem, através de videoconferência, e articulou «um conjunto de medidas de apoio aos rendimento das famílias e das empresas da região, a fim de combater os efeitos económicos e financeiros provocados pela pandemia da Covid-19», anunciou a entidade, em nota de imprensa.
Via Diário de Coimbra.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Marcelo , não se cansa de nos surpreender!..

Por onde andam as nossas certezas?...

Luís Pena
"Vivíamos ciosos de que podíamos controlar o mundo, a economia, o planeta. E, de repente, o mundo ficou de pernas para o ar.

O coronavírus veio lembrar-nos que o mundo é feito de incerteza e mudança, que a nossa civilização é frágil, que a vida é precária, que o nosso sonho de tudo dominar acaba sempre dominado pela realidade.

Esta experiência, tipo pesadelo, que estamos a viver e jamais pensámos ser possível, demonstra a nossa pequenez no planeta que já existia antes do homem por cá aparecer…"

Covid-19 e a Mudança, via Lux24

COLECTIVIDADES... (2)

"Fiz esta pergunta, há alguns anos, ao saudoso Azenha Gomes, o “Senhor coletividades”, que me respondeu, com um sorriso pedagógico: “as que estão a mais vão desaparecendo…”. Uns segundos depois, talvez percebendo que lhe iria fazer mais perguntas, coçando a cabeça, confidenciou, quase num sussurro: “mas isto dá muito trabalho e nós estamos a ficar velhotes…”.
É frequente dizer-se que o concelho da Figueira, com as suas cerca de 140 coletividades, é particularmente rico: de facto, em todas as 14 freguesias do concelho há coletividades com atividade teatral, musical, desportiva, cultural, assistencial, e aos níveis da instrução, da recreação, da etnografia…
A ação das coletividades, que em geral no nosso país surgiram da vitória liberal de 1834 enquanto espaços de sociabilidade, mas também de diferenciação e de distinção, foi evoluindo, e com a República tem suprido, ao longo de décadas, lacunas nas responsabilidades do Estado quanto à educação artística e musical, tem proporcionado alguma integração social, tem muito contribuído para o combate à discriminação e ao isolamento, enfim, tem sido um fator determinante na promoção do sentimento de comunidade.
É verdade, como já foi referido, que a designação “coletividade” abarca um vastíssimo leque de valências, mas também um historial díspar, pois se algumas são já centenárias, outras têm meia dúzia de anos – logo, questões relacionadas com o património, de capacidade de influência, de gestão e de angariação de recursos, de atratibilidade de dirigentes e de públicos, colocam-se a níveis muito diferentes.
Assim, porque as coletividades são associações de pessoas de bem constituídas para contribuir para o desenvolvimento da cidadania individual e colectiva, sendo portanto decisivos espaços democráticos, mas também democratizadores, não só não concordo que as haja “a mais”, como defendo uma maior participação da sociedade na sua preservação e fortalecimento e uma também maior responsabilização do poder político no desenvolvimento de ferramentas práticas e exequíveis, tendentes a que as que há cumpram a missão para a qual foram criadas e outras possam surgir."
Via Diário as Beiras

Equipamentos de Protecção Individual a Instituições de Solidariedade Social do concelho começaram hoje a ser distribuídos pela Câmara