Portugal regista hoje 100 mortes associadas à covid-19, mais 24 do que na sexta-feira, enquanto o número de infetados subiu 902, para 5.170, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
sábado, 28 de março de 2020
Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(5)
"O nosso concelho é hoje um exemplo de bem servir as populações com serviços públicos de qualidade. Podemos considerar que ainda temos algumas arestas para limar e pequenos problemas para resolver, porém no contexto nacional, nós devemos ser considerados exemplo numa série de serviços fundamentais, que verdadeiramente diferenciam o concelho no momento de avaliar aquilo que realmente é relevante para atingir uma coesão significativa. Recordo com saudade, as aulas de história que tive no meu 2º ciclo com um professor que à época estava próximo da reforma, tendo lecionado pelo menos 3 décadas do final do século XX. Transmitiu-nos várias vezes qual era a realidade nos anos 70 e 80 dos alunos que provinham das zonas não urbanas do concelho, sendo que não era raro, ter alunos cujo pequeno almoço era inexistente ou desproporcionado para a faixa etária. Com esta referência, pretendo aludir ao facto de que hoje qualquer jovem nascido no concelho da Figueira da Foz tem a mesma possibilidade de chegar ao ensino superior que o próximo. Graças a um investimento significativo da escola pública, em cuidados de saúde que não deixam ninguém para trás e ao desenvolvimento do concelho nas últimas décadas. Considero, que as principais barreiras que nos impedem chegar a uma coesão plena, são a rede transportes e a acessibilidade de Internet de Qualidade em todo o território. Contudo, a câmara municipal já tornou público, projetos para mitigar estas dificuldades. A apresentação do Sistema Intermunicipal de Transportes (SIT), que irá complementar e substituir a atual rede de transportes e o comprometimento da Altice em tornar várias freguesias do concelho em territórios cobertos em 100% por fibra, são boas notícias para a coesão concelhia. A Coesão territorial plena é um processo longo, mas estou convicto que de dia para dia o nosso concelho está cada vez mais coeso. Hoje, um jovem figueirense tem horizontes bastantes mais amplos do que os seus pais tiveram. Hoje, a Figueira é mais coesa do que alguma vez foi. Agora, resta-nos continuar a mitigar as desigualdades que ainda persistem."
sexta-feira, 27 de março de 2020
Hospital da Figueira da Foz preparado para a fase crítica do novo coronavírus
Via Diário as Beiras
"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) está preparado para a fase crítica da pandemia do novo coronavírus.“Estamos preparados, dentro do possível, para a crise que nos está a assolar. Neste momento, temos o controlo pleno sobre a situação”, afirmou o presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo.
"O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) está preparado para a fase crítica da pandemia do novo coronavírus.“Estamos preparados, dentro do possível, para a crise que nos está a assolar. Neste momento, temos o controlo pleno sobre a situação”, afirmou o presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo.
Neste momento, o HDFF dispõe de 19 ventiladores (estão a caminho outros seis, oferecidos pela Lusiaves) e tem material de proteção individual de profissionais de saúde em reserva (e fez novas encomendas).
Por outro lado, tem disponíveis 31 camas numa enfermaria dedicada aos pacientes de Covid-19, com possibilidade de ter mais 36, ou mais, já que a estratégia é adequar a resposta à dinâmica da propagação da doença."
Está-se mesmo a ver que aquilo era um cais e não uma praia, não está?
Imagem via Diário as Beiras |
O que nos ensina a moral desta história? ...aquilo que já sabíamos: que os eruditos e intelectuais que passam pelo poder na Figueira, não nos ensinam nada...
Recordo, como Sua Exa. o Dr. António Tavares, na altura também vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tentou justificar o que não tem justificação: o "porquê" da atribuição da designação "Cais da Sardinha", ao local que a foto mostra.«Não encontrámos nenhum documento onde o local em apreço seja designado por “praia” e muito menos por “Praia da Sardinha”. Poderá haver, mas desconhecemos.
Numa exposição da administração do porto intitulada “Cais da Memória”, feita há muito pouco tempo no CAE, aparece uma fotografia com a designação “lota da sardinha” e assim está no site do porto. No catálogo de cartofilia editado pelo arquivo municipal, as imagens em apreço designam “Doca de pescado” (3 vezes), “Mercado de Peixe”, “Descarga de Sardinha”, “Desembarque de Sardinha” e “lota”. Nunca “Praia da Sardinha”.
Em plantas, encontramos a designação de “doca de fundeadouro e descarga” (D.O.P do Mondego) ou ainda “Doca da Figueira” (Pereira da Silva).
Da mesma forma, Salinas Calado, num artigo publicado no Álbum Figueirense, chama-lhe “Doca”, Raymundo Esteves refere “o mercado em frente ao cais” e Gaspar de Lemos no Almanach refere-se-lhe como “novo cais”.»
O que está escrito acima prova que aquele local nunca foi designado em lado nenhum por "CAIS DA SARDINHA", como Sua Exa. o Dr. António Tavares, distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual e na altura vice-presidente da câmara da Figueira da Foz, quis erroneamente perpetuar para todo o sempre.
Aquilo que eu sei, por ser filho e neto de peixeiras, que compraram ali toneladas de pescado, é que aquele local foi - e vai continuar a ser - a "PRAIA DA SARDINHA".
Afirmo-o, porque vivi essa verdade (e quero continuar a viver...) que é - e vai continua a ser - essa realidade.
Viver é, também, preservar os laços e memórias. A nossa teia de relações e recordações faz de nós o que somos.
A tradição é isto: a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas.
É assim que os dados transmitidos passam a fazer parte da cultura de um país, de uma região, de uma cidade, de uma vila ou de uma Aldeia.
Não está na altura de repor a verdade histórica?
Fica a pergunta à atenção de quem de direito.
Os Estados Unidos tornaram-se, na quinta-feira à noite, o país com maior número de casos registados de covid-19 ...
Via Público
“Para que precisam de 30 mil ventiladores”, pergunta Trump, que duvida do número de infecções nos EUA...
“Tenho a sensação que em muitas áreas estão a anunciar números maiores do que na realidade vão ser”, disse Trump à Fox News...
“Para que precisam de 30 mil ventiladores”, pergunta Trump, que duvida do número de infecções nos EUA...
“Tenho a sensação que em muitas áreas estão a anunciar números maiores do que na realidade vão ser”, disse Trump à Fox News...
Portugal também é Europa...
Ontem, o primeiro-ministro, António Costa, qualificou de “repugnante” e contrária ao espírito da União Europeia uma declaração do ministro das Finanças holandês pedindo que Espanha seja investigada por não ter capacidade orçamental para fazer face à pandemia.
“Esse discurso é repugnante no quadro de uma União Europeia. E a expressão é mesmo essa. Repugnante”, disse António Costa quando questionado sobre a declaração do ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho Europeu extraordinário de quinta-feira à noite.
Hoekstra afirmou, numa videoconferência com homólogos dos 27 Estados-membros, que a Comissão Europeia devia investigar países, como Espanha, que afirmam não ter margem orçamental para lidar com os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus, apesar de a zona euro estar a crescer há sete anos consecutivos, segundo fontes europeias citadas na imprensa europeia.
Para o primeiro-ministro, a afirmação do ministro holandês “é uma absoluta inconsciência” e uma “mesquinhez recorrente” que “mina completamente aquilo que é o espírito da UE e que é uma ameaça ao futuro da UE”.
“Se a União Europeia quer sobreviver é inaceitável que qualquer responsável político, seja de que país for, possa dar um resposta dessa natureza perante uma pandemia como aquela que estamos a viver”, indignou-se António Costa.
“Se não nos respeitamos uns aos outros e se não compreendemos que, perante um desafio comum, temos de ter capacidade de responder em comum, então ninguém percebeu nada do que é a União Europeia”.
Há dois dias, no Sul de Espanha, o pânico transformou-se em barbárie: veículos que transportavam velhos foram apedrejados, mais tarde foram atirados engenhos explosivos a partir de casas nas imediações da residência onde já estavam alojados.
Todos temos de contribuir para que, por cá, nada de parecido possa vir a acontecer. Órgãos de comunicação social e redes socais também têm um papel: não exageremos sobre os mais terríveis perigos se não nos desinfectarmos dos pés à cabeça, se se puser meio pé na rua ou em acesas discussões sobre diferenças sem significado entre os números de um autarca ou dois excitados e aqueles que a DGS divulga.
Tudo isto enerva ainda mais as pessoas e não tenhamos ilusões: o nosso povo é sereno e ainda está sereno. Mas, isso pode mudar de um momento para o outro. E, já há muitos de nós a ficar setressados.
“Esse discurso é repugnante no quadro de uma União Europeia. E a expressão é mesmo essa. Repugnante”, disse António Costa quando questionado sobre a declaração do ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho Europeu extraordinário de quinta-feira à noite.
Hoekstra afirmou, numa videoconferência com homólogos dos 27 Estados-membros, que a Comissão Europeia devia investigar países, como Espanha, que afirmam não ter margem orçamental para lidar com os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus, apesar de a zona euro estar a crescer há sete anos consecutivos, segundo fontes europeias citadas na imprensa europeia.
Para o primeiro-ministro, a afirmação do ministro holandês “é uma absoluta inconsciência” e uma “mesquinhez recorrente” que “mina completamente aquilo que é o espírito da UE e que é uma ameaça ao futuro da UE”.
“Se a União Europeia quer sobreviver é inaceitável que qualquer responsável político, seja de que país for, possa dar um resposta dessa natureza perante uma pandemia como aquela que estamos a viver”, indignou-se António Costa.
“Se não nos respeitamos uns aos outros e se não compreendemos que, perante um desafio comum, temos de ter capacidade de responder em comum, então ninguém percebeu nada do que é a União Europeia”.
Há dois dias, no Sul de Espanha, o pânico transformou-se em barbárie: veículos que transportavam velhos foram apedrejados, mais tarde foram atirados engenhos explosivos a partir de casas nas imediações da residência onde já estavam alojados.
Todos temos de contribuir para que, por cá, nada de parecido possa vir a acontecer. Órgãos de comunicação social e redes socais também têm um papel: não exageremos sobre os mais terríveis perigos se não nos desinfectarmos dos pés à cabeça, se se puser meio pé na rua ou em acesas discussões sobre diferenças sem significado entre os números de um autarca ou dois excitados e aqueles que a DGS divulga.
Tudo isto enerva ainda mais as pessoas e não tenhamos ilusões: o nosso povo é sereno e ainda está sereno. Mas, isso pode mudar de um momento para o outro. E, já há muitos de nós a ficar setressados.
quinta-feira, 26 de março de 2020
Da série, "existe coesão territorial no concelho", que o mesmo é dizer, vamos chutando para canto que tudo isto se há-de resolver...(4)
"O nosso país não é apenas centralista, encerra em si variados centralismos e assimetrias sociais a geometrias variáveis. O nosso concelho não foge ao padrão. Por um lado, possui um tecido social e económico urbano e próspero nas freguesias de Tavarede e de Buarcos e São Julião, por outro revela um marasmo económico na generalidade das freguesias rurais, inclusivamente em freguesias industrializadas, como a Marinha das Ondas. Vivi na Alsácia quatro anos e sei que não tem que ser assim, pode haver prosperidade em meio rural. No sul do concelho temos empresas que são campeãs nacionais da exportação, com lucros anuais notáveis, e ali ao lado temos localidades que não passam da cepa torta. Uma população envelhecida, desfasada do dinamismo destas empresas, sem grandes perspetivas de os seus fi lhos poderem um dia ali trabalhar e devolver alguma riqueza à população. As reduções de quadros e o abuso das subcontratações transportam o lucro quase por exclusivo para os acionistas deixando o mínimo para os que realmente trabalham. Nas freguesias a sul e a norte da cidade encontramos um padrão de desleixo em tudo o que é equipamentos e vias da responsabilidade da sede do concelho. Fico chocado com o abandono e o caos nas principais vias de Moinhos da Gândara, Ferreira e Alhadas, a ausência de passeios, os micro-passeios, a sinalização e o estado das próprias vias. Arrepia-me os idosos e as crianças se deslocam a pé através daquelas vias sem passeios ou com passeios onde mal cabe um pé. As armadilhas rodoviárias para os que se deslocam de motorizada ou de carro são imensas. Se por um lado, nós, “os Figueirinhas”, andamos revoltados porque temos muitas obras à porta de casa, naquelas freguesias já só resta a resignação e a impotência para fazer avançar obras essenciais. Por exemplo, no passado verão enquanto se empregaram todos os meios camarários para terminar as obras no centro de Buarcos, a população da Leirosa ficou com as obras do balneário penduradas em plena época balnear. Para mal de todos, nós, os Figueirinhas”, continuamos a ser o umbigo do concelho. Não, não há coesão."
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
"Estádio Universitário de Lisboa recebe hospital de campanha"...
"Terá capacidade para mais de 500 camas já a partir do próximo sábado."
Esta, é uma boa ou uma má notícia?
A meu ver, as duas coisas coisas ao mesmo tempo...
Intrigados?... Perguntem-se: porque é que quem tem informação que nós não temos, está a instalar toda esta resposta ao CONVID-19
Temos de ler nas entrelinhas...
"Pavilhões desportivos ocupados, camas que crescem às centenas e testes diários duplicados. Em Lisboa, no Porto e em Coimbra os hospitais preparam-se para o surto que está quase a chegar."
Esta, é uma boa ou uma má notícia?
A meu ver, as duas coisas coisas ao mesmo tempo...
Intrigados?... Perguntem-se: porque é que quem tem informação que nós não temos, está a instalar toda esta resposta ao CONVID-19
Temos de ler nas entrelinhas...
"Pavilhões desportivos ocupados, camas que crescem às centenas e testes diários duplicados. Em Lisboa, no Porto e em Coimbra os hospitais preparam-se para o surto que está quase a chegar."
O COVID-19 e "as lesões humanas para tratar"
Al Berto
Hoje, aquilo que todos sabíamos ser inevitável, a morte, tem nome: chama-se COVID-19.
E aquilo que tem nome e nos causa medo, pode ser adiado.
E o que tem nome e nos causa medo, também pode ser evitado.
E se pode ser adiado, para ser ser evitado, podemos chegar à cura e ao salvamento.
Porém, o tratamento para alcançarmos o fim desta mortalidade, não vai evitar que a morte continue a ser inevitável.
Nos últimos dias, os meus contactos têm sido via telefone e via facebook. Mesmo assim, tem dado para verificar que estamos com medo.
A televisão tem sido companhia. Essa permanente ligação à informação não tem sido benéfica. A informação constante, as más notícias, aquilo que se passa na Itália e Espanha, causa ansiedade e medo.
A mim tem-me valido a RTP/MEMÓRIA.
Mais do que a sobrevivência, o que está em causa é a vida.
Mais do que a economia, o que está em causa é a vida.
Quanto tempo vai passar até que eu possa tomar um café na melhor esplanada do mundo?
Andávamos todos entretidos a pensar que a ciência tinha respostas e vencia tudo.
Agora, caímos na real.
Temos uma vida. Contudo, sem sabermos lá muito bem o que fazer com ela.
Na Figueira, nem sequer sabemos se havemos, ou não, de lavar e desinfectar as ruas...
Há figueirenses que ainda se devem andar a rir com as imagens dos chineses a lavar e a desinfectar as ruas.
Citando o professor Daniel Sampaio: "há muita lesão humana para tratar"...
"sou um homem privilegiado, ouço o mar ao entardecer. que mais posso desejar?
e no entanto, não estou alegre nem apaixonado. nem me parece que esteja feliz.
escrevo com um único fim: salvar o dia."
e no entanto, não estou alegre nem apaixonado. nem me parece que esteja feliz.
escrevo com um único fim: salvar o dia."
Hoje, aquilo que todos sabíamos ser inevitável, a morte, tem nome: chama-se COVID-19.
E aquilo que tem nome e nos causa medo, pode ser adiado.
E o que tem nome e nos causa medo, também pode ser evitado.
E se pode ser adiado, para ser ser evitado, podemos chegar à cura e ao salvamento.
Porém, o tratamento para alcançarmos o fim desta mortalidade, não vai evitar que a morte continue a ser inevitável.
Nos últimos dias, os meus contactos têm sido via telefone e via facebook. Mesmo assim, tem dado para verificar que estamos com medo.
A televisão tem sido companhia. Essa permanente ligação à informação não tem sido benéfica. A informação constante, as más notícias, aquilo que se passa na Itália e Espanha, causa ansiedade e medo.
A mim tem-me valido a RTP/MEMÓRIA.
Mais do que a sobrevivência, o que está em causa é a vida.
Mais do que a economia, o que está em causa é a vida.
Quanto tempo vai passar até que eu possa tomar um café na melhor esplanada do mundo?
Andávamos todos entretidos a pensar que a ciência tinha respostas e vencia tudo.
Agora, caímos na real.
Temos uma vida. Contudo, sem sabermos lá muito bem o que fazer com ela.
Na Figueira, nem sequer sabemos se havemos, ou não, de lavar e desinfectar as ruas...
Há figueirenses que ainda se devem andar a rir com as imagens dos chineses a lavar e a desinfectar as ruas.
Citando o professor Daniel Sampaio: "há muita lesão humana para tratar"...
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