terça-feira, 22 de outubro de 2019

Nós somos o país que fazemos

"Eu gosto muito quando ouço aquela da produtividade não permitir pagar salários de gente. Quem a repete deve imaginar que os recepcionistas dos hotéis luxemburgueses, que ganham mais do quádruplo do que ganhariam aqui, conseguem atender o quádruplo dos clientes que os seus colegas portugueses, que uma empregada de caixa de um supermercado alemão consegue registar o triplo dos produtos que as suas colegas portuguesas ou que um médico ou um enfermeiro holandês atende cinco vezes mais doentes que os seus colegas portugueses, que anualmente têm que fazer centenas de horas de trabalho suplementar para compensarem a sua baixíssima produtividade. Nunca teremos salários de gente enquanto não o exigirmos com a firmeza que nos impõe a degradação social que vemos acumular-se diante dos nossos narizes. Nós somos o país que fazemos.
Boa noite a quem ainda resiste."

Via Filipe Tourais

Uma pergunta pertinente

Via SOS CABEDELO:

"Que conceito de REABILITAÇÃO URBANA é este que afasta a comunidade que ao longo das últimas décadas tem construído aquele lugar?"

Nota, via OUTRA MARGEM:
"O tipicismo é a profunda genuinidade... É onde reside a alma de uma cidade como a Figueira, a sua verdade, que se tem que manter, sob pena dela se descaracterizar.
É isto que o Cabedelo é: genuíno, assim como está, com o Parque de Campismo, que foi, já lá vão quase 30 anos, que deu vida e alma ao Cabedelo, como todas as suas valências, incluindo a "maluca" onda de surf, apesar de pessoas como as que compõem o actual executivo camarário, a terem liquidado.
A ganância ainda vai acabar por dar cabo disto tudo..."

Quem se mete com o PS leva. Um tratado de como as coisas se fazem: desvaloriza-se o conteúdo, pois o objectivo é ir directo ao mensageiro

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Pensamento para esta semana

"Quem escreve aquilo que agrada aos outros  pode ser um bom escritor, mas nunca será um artista." 

Para evitar fragmentação do partido, Rui Rio anuncia recandidatura à presidência do PSD e assume liderança da bancada parlamentar...

Rui Rio: "Estou disponível para disputar as próximas eleições internas"

Surpresa...

Obras do Cabedelo: continua a ir-se andando. Por outras palavras: chama-se a isto "começar a casa pelo telhado"!..

Via Diário as Beiras
Nota
O Cabedelo...
(Atenção que não sou de intrigas, gostava era de ser esclarecido para compreender!..)

Uma postagem com 10 anos

Sacado daqui

Não sou de ligar muito ao futebol...

... mas, tal como o Pedro Correia, "nisto, estou com Varandas".
"A Direcção leonina encabeçada por Frederico Varandas tem revelado uma conduta pusilânime, parecendo andar à deriva em diversas circunstâncias. Obviamente, com reflexos dentro dos estádios e dos pavilhões. Esta fraqueza produz contágio e os atletas não são imunes aos seus reflexos, tal como as equipas técnicas.
Feito este preâmbulo, condeno sem reservas a atitude miserável dos revanchistas da Juve Leo, que urram por lhes ter sido fechada a torneira da candonga. Esta noite ficou enfim também fechada a torneira do apoio logístico que o Sporting lhe prestava, como revelou a cúpula leonina num extenso comunicado tornado público.
Se há erro nesta atitude, é apenas pecar por tardia. As claques, que nenhum sócio elegeu nem representam ninguém, só têm razão de existir se for para expressar apoio militante aos atletas que servem o Sporting. Se for para insultarintimidar, injuriarameaçar e agredir, não fazem a menor falta. Nos últimos dias, duas destas claques (a outra é a Directivos Ultra XXI) tiveram comportamentos absolutamente reprováveis - manchando e enxovalhando, aos olhos dos portugueses, a imagem desta respeitável instituição de reconhecida utilidade pública que é a casa comum de todos nós.
Nisto, estou com Varandas. Creio que neste momento já só o apoio nesta causa."

CDS:

PS:

Lixo

domingo, 20 de outubro de 2019

Há coisas que continuam a correr bem na Figueira...

Leviandade (há postagens que têm mesmo de ser divulgadas)

Foto retirada da página do Facebook  da ministra e publicado pelo Observador
"Dias antes de 28 de Setembro de 2018, data para uma anunciada greve de tripulantes da Ryanair em cinco países, contra a política laboral da companhia, e quando o Governo reunia com a Ryanair para a pressionar a cumprir a lei laboral portuguesa e não aquela que a companhia gostaria de aplicar, a então secretária de Estado do Turismo, do ministro Siza Vieira, achou por bem usar a sua figura de governante numa fotografia promocional da mesma companhia. E o título da foto era: "Olhar para o futuro" (ver foto na página do Facebook da ministra). Um ano depois, Ana Mendes Godinho voltou a Dublin para se reunir com a Ryanair para resolver a questão da "competitividade" do aeroporto de Faro. Cerca de um mês depois, os tripulantes iniciavam uma greve de cinco dias para cumprimento da legislação laboral nacional. Para fragilizar a divulgada posição de força do Governo, não há melhor... Ver aqui e aqui.

Se a promoção da companhia já era abusiva, a coincidência pode revelar muita coisa da actual... ministra do Trabalho. É, pois, enorme a expectativa para ouvir as primeiras intervenções da detentora de uma pasta que devia ser basilar num governo que diz querer o apoio à esquerda, embora ao mesmo tempo também queira a tranquilidade patronal.

Vai a ministra relembrar-se mais das suas antigas funções (página 15) de inspectora do Trabalho  e Directora dos Serviços de Apoio à Inspecção do Trabalho entre 2012 e 2015 - período em que o número de inspectores caiu 20% (ver página 17) e o número de visitas se reduziu para metade (ver página 49) - ou da forma como desempenhou as funções na área do Turismo querendo dar toda a força ao sector privado da hotelaria e actividades turísticas onde se aplicam as más práticas da precariedade e baixos salários?

Há uns meses dizia a actual ministra:

“O Turismo é uma arma de transformação, que consegue mobilizar vários players e que tem a capacidade de abrir o mapa de Portugal, alargando-o a todas as regiões e transformando assim o território”. Ou "é essencial não diabolizar o alojamento local".
A ministra esteve representada pela chefe de gabinete, por estar na Rússia
Ainda este ano, a actual ministra do Trabalho recebeu o prémio da revista Magazine Imobiliário. "A administradora da empresa, que detém a revista, Palavras Aliadas, referiu que “sem qualquer complexo político ou comercial, para evitar que estejamos a fazer campanha ou atentar dividendos publicitários só podia ser Ana Mendes Godinho”.

Será esta ministra sensível aos efeitos da pressão turística, por exemplo na habitação e, por conseguinte, nos rendimentos disponíveis dos trabalhadores, na sua expulsão para periferias, nos tempos de transportes, na conciliação trabalho/família, enfim, na demografia?

Por que razão António Costa escolheu Ana Mendes Godinho para coordenar a área do Trabalho?"

Via Ladrões de bicicletas. POSTADO POR