terça-feira, 2 de julho de 2019

Fidelidade...

Imagem sacada daqui
Fidelidade, é uma coisa. Lealdade, é outra coisa.
A lealdade não tem preço. Mas tem valor. 
A lealdade não pode servir para enganar os tolos. A fidelidade, sim. Carlos Monteiro está no poder há 10 anos... 
Naquilo que é puro perdura a pureza. 
Repito: fidelidade e lealdade não são a mesma coisa.

Vota PS, vota PS, vota PS, vota PS...

segunda-feira, 1 de julho de 2019

A Figueira tem um futuro brilhante...

Antigo Mini Preço de Montemor o Velho

Chegou ao fim...

A não perder...

Mais um que vai chegar à Figueira?..

Calma, S. Pedro deve ser já a seguir...

"Secretário de Estado do Ambiente inaugura ampliação da ETAR de Oliveira do Hospital"...

"A infraestrutura, além de servir a sede do concelho, trata também as águas residuais de Aldeia de Nogueira, Nogueira do Cravo, S. Paio de Gramaços e Catraia de S. Paio. O local de descarga do efluente tratado é no rio de Cavalos, curso de água pertencente à bacia hidrográfica do rio Mondego, considerada meio sensível, pelo que, a ETAR de Oliveira do Hospital assegura um tratamento de nível terciário das águas residuais, integrando etapas para remoção de nutrientes (azoto e fósforo), bem como filtração e desinfecção por ultravioletas para reaproveitamento de parte do efluente tratado como água de serviço. Para além de muito contribuirem para a qualidade de vida da população que serve, bem como, para a protecção do meio ambiente, as obras realizadas nesta ETAR foram projetadas para atingir níveis de qualidade compatíveis com a atual legislação em vigor."

Canil/gatil: em outubro de 2018 custava 500 mil euros. Em julho de 2019, 300 mil euros é o orçamento aproximado do futuro canil.. Mais um pouco e ainda fica de borla!..

9 de outubro de 2018:

O vereador do «bem-estar animal», Miguel Pereira, em entervista ao jornal Diário as Beiras .
"Autarquia vai investir 500 mil euros em novo canil e gatil", pode ver-se numa chamada de primeira de 9 de Outubro de 2018 página do jornal AS BEIRAS.
Na página 9, pode ler-ser que, "inicialmente, foi indicada a Várzea de Tavarede, mas, neste momento, «o local ainda não está definido, ou seja, a autarquia ainda está a analisar opções».
A câmara garante, no entanto, que «não é intenção construir, num único ano, um megacentro de recolha animal, mas antes definir um terreno que, até ao final de 2018, possa começar a receber as infraestruturas básicas para funcionar e que tenha, também, capacidade para aí se poder adicionar boxes e espaços comuns para os animais que venham a estar sob custódia municipal»."


1 de julho de 2019:

Carlos Monteiro, presidente da câmara.
O novo canil/gatil municipal poderá ser construído junto ao campo de futebol do Bom Sucesso, no extremo norte do concelho, enquanto o centro de recolha de animais deverá ser instalado no complexo logístico da Câmara da Figueira da Foz, na Várzea de Tavarede, zona urbana. O actual canil, no horto municipal, tem capacidade para 16 animais e alberga cerca de 30, em jaulas exíguas. “Estamos a tratar de termos um canil municipal de alguma dimensão na zona do Bom Sucesso, num terreno que nos parece reunir as condições, e pretendemos construir o centro de recolha central junto ao quartel dos Bombeiros Municipais”, adiantou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.  “Todos nós queremos que os animais sejam tratados com as melhores condições possíveis. E também queremos que o canil não interfira com a qualidade de vida das pessoas, nomeadamente, em termos de ruído”, defendeu Carlos Monteiro. 
Perguntado pelo DIÁRIO AS BEIRAS se concorda com a instalação do canil na freguesia, o presidente da Junta do Bom Sucesso, Carlos Batata, respondeu que “dependerá das contrapartidas”.

E até agora, nada!..

Deputada figueirense Ana Oliveira questionou Governo sobre a requalificação da EN109 (IC1)

Assunto: Requalificação EN109_ Troço Figueira da Foz/Pombal
Destinatários: Min. das Infraestruturas e da Habitação.
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República.
Mais uma vez, questionamos o Ministério das Infraestruturas acerca da prometida requalificação do troço da N109 Figueira da Foz-Pombal.
No início do ano de 2016, a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
O que é certo, é que passou o ano de 2016 e o ano de 2017 e pouco ou mesmo nada foi feito.
Mais tarde, em março de 2018, os Deputados do PSD eleitos por Coimbra efetuaram uma pergunta regimental e obtiveram como resposta, por parte do Sr. Ministro, que o projeto de execução para a empreitada na EN109 encontrava-se concluído e que o seu lançamento estava previsto para o mesmo ano.
Para reforçar mais as promessas, em julho de 2018, a IP informava que a perspetiva do início das obras da N109 seria no início de 2019, onde referia também que as obras começariam no concelho da Figueira da Foz e incluía repavimentação, melhoramento da sinalética e uma das mudanças mais importantes, incluía a substituição dos cruzamentos existentes de acesso às localidades de Costa de Lavos e Leirosa, por rotundas.
Passou o ano de 2018 e estamos em julho de 2019 e até agora não aconteceu nada!
Inadmissível! O Sr. Ministro das Infraestruturas faltou à verdade aos Deputados que o questionaram e faltou à verdade a todos os que diariamente utilizam aquela estrada nacional.
Relembramos que, o troço Figueira da Foz-Pombal é uma via muito movimentada, nomeadamente por veículos pesados e muito utilizada para o acesso a duas grandes unidades fabris.
Devido ao estado degradado da via, à péssima sinalização e aos perigosos cruzamentos já referidos, os acidentes são constantes e graves.
Face ao exposto, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata vêm endereçar a seguinte questão ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação, através de V. Exa:
1. Qual o cronograma, exacto, para o começo das obras de requalificação do troço da EN109 referente ao concelho da Figueira da Foz?
Palácio de São Bento, 28 de junho de 2019

Nota OUTRA MARGEM.
1. quinta-feira, 31 de março de 2016: "Início das obras de requalificação da EN 109 agendado para 2017".
2. sexta-feira, 22 de junho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação...

3. terça-feira, 24 de julho de 2018: 109 vai ter obras de beneficiação... (II) 

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"Quem ama porque o amam é agradecido, quem ama, para que o amem, é interesseiro: quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino."

domingo, 30 de junho de 2019

Em memória de tempos em que nos diziam que a Aldeia caminhava determinada em direcção ao futuro...

Sintético: enquanto continuamos à espera, recordar é viver...

Via João Pedrosa Russo

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.
Nota OUTRA MARGEM.

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica...

Na Figueira,  sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.

Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.


Joaquim Namorado: “Tudo existe. O que se Inventa é a descrição”

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho. Se fosse vivo, faria hoje 105 anos. Por tal motivo, Alter do Chão, Coimbra e a Figueira da Foz, as terras por onde repartiu a sua vida, assinalam a data.
Mas Joaquim Namorado, em vida teve uma Homenagem. Tal aconteceu nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983. Por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Há pessoas que nos estimulam. São as pessoas  que nunca se renderam ao percurso da manada.
Joaquim Namorado foi desses raros Homens e Mulheres que conheci.
Considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal barca nova.
Joaquim Namorado, foi um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada à total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem.
Na altura, lembro-me como se fosse hoje, nos bastidores do Casino Peninsular, escutei-o com deslumbramento.
Ao reviver o seu discurso, o que consegui a partir de uma gravação que obtive por um feliz acaso do destino,  fiquei com a certeza de que era necessário trazê-lo até aqui (fica o meu agradecimento aoPedro Agostinho Cruz), pois o que escutei fala mais de quem foi e continua a ser Joaquim Namorado, no panorama cultural português, do que tudo o que alguém, por mais talentoso que seja, conseguiria alguma vez transmitir sobre uma personalidade tão especial e genuína. Neste documento, para mim com uma carga emocional enorme, está o Joaquim Namorado com quem convivi nas mesas do velho café Nau e na redacção do barca nova, que permanece vivo na minha memória. Ainda por cima, ouve-se também, ainda que de forma breve, a voz do Zé Martins.  
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.

Joaquim Namorado l
icenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado.
Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).)
Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...
Entre muitas outras actividades relevantes, foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...

Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória. 
Joaquim Namorado continua presente na minha memóriaE é uma memória de que tenho orgulho.
Doutor (foi assim que sempre o tratei) - também sou um Homem coberto de dívidas. 
Consigo e com o  Zé, aprendi mais do que na escola: ensinamentos esses que deram sentido à minha vida, onde cabem a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor
Mas, para  Companheiros do barca nova nada há agradecer...
“É assim que as coisas se têm de continuar a fazer, pois a sarna reaccionária continua a andar por aí...”
A luta por uma outra maré continua!..
Até sempre e parabéns pelos 105 anos, meu caro Doutor Joaquim Namorado

Via António Francisco Baião

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.

Fundo Recomeçar: AJFF vai devolver apoio de 4.250 euros e aponta o dedo ao Vereador das Florestas...

A AJFF - Associação Juvenil da Figueira da Foz viu aprovado um projecto inserido no programa promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e IPDJ denominado Fundo Recomeçar.
No âmbito da Medida 3 – Apoio ao Desenvolvimento de Actividades – foi atribuído um apoio financeiro de 4.250 euros à AJFF para a realização de actividades de dinamização, no sentido de estimular as populações jovens e não jovens das freguesias afectadas.
No caso da Figueira da Foz foram contempladas  as freguesias do Alqueidão, Paião, Quiaios e Bom Sucesso. O projecto consiste em criar cidadania ambiental junto dos jovens do concelho através de sessões sobre o funcionamento da Protecção Civil e dos Bombeiros, assim como a plantação de árvores nos locais afectados pelos incêndios.
O Fundo Recomeçar é constituído pelas receitas dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais do Estado, atribuídos à SCML, vendidos na semana de 16 a 24 de dezembro 2017, representando um valor de 4.464.812 euros.
Este fundo destina-se a prestar apoio financeiro a iniciativas desenvolvidas por entidades públicas ou privadas, que visem a recuperação do ambiente, o ordenamento florestal e a diminuição do risco de incêndio, através da reconstrução de infra-estruturas, aquisição de equipamentos e do desenvolvimento de projectos de actividades, em benefício da respectiva economia e da população, nas zonas afectadas pelos incêndios ocorridos entre 15 e 16 de outubro de 2017.
Em todo o processo e por  iniciativa da  AJFF, foi  procurada uma parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Contudo, por motivos alheios à AJFF, esta Associação Juvenil não obteve  resposta por parte da Câmara. Esperavam,  desde Dezembro de 2018,  sobretudo retorno por parte do pelouro das Florestas, para identificar a zona de plantação e as espécies de árvores autóctone.
Em Setembro de 2018 a AJFF reuniu com o actual Presidente da Câmara, Dr. Carlos Monteiro. Dessa reunião, ficou patente a vontade do município em apoiar o projecto, nomeadamente na cedência dos autocarros e selecção da área a plantar na Lagoa da Vela.  De referir que a verba aprovada custeava estas árvores, despesas com autocarros (se necessário) e outros materiais necessários para o projecto.
"O município não teria qualquer tipo de responsabilidade financeira nesta actividade. Em Dezembro, foi contactada via telefone  Ana Pereira (secretária da Vereação), para marcar uma reunião com o Vereador das Florestas , dizendo sempre que o  Vereador entraria em contacto. Nunca aconteceu. Tentámos em Janeiro, Fevereiro, Março e Abril sem sucesso e sempre com a mesma resposta de que seríamos contactados", afirma a AJFF através de nota de imprensa
"Mesmo assim", esclarece ainda a AJFF, "contactámos as escolas e houve desde logo um apoio e interesse na iniciativa.  Isto tem ainda duas agravantes. A primeira , como a alma do projecto era a actividade de plantar árvores com os jovens , optando por fazer em Setembro , isso não seria possível  pois não é a altura de plantar árvores e seria um mau contributo que daríamos à juventude. A segunda, caso a AJFF procedesse à compra do material previsto na candidatura após o envio da primeira parcela de cerca de 3000 euros , estaríamos neste momento numa situação extremamente difícil, pois não teríamos condições para devolver esse mesmo dinheiro, por falta de condições financeiras. Mesmo sem tendo responsabilidades no processo, agora seríamos responsabilizados pelo mesmo sem necessidade. Felizmente a verba não foi tocada por precaução.  Posto isto, a AJFF irá devolver o fundo à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.  Lamentamos o sucedido . É uma actividade que se perde para a Figueira da Foz. No entanto, iremos continuar a trabalhar em prol dos jovens e da cidadania figueirense!"

Autarca figueirinha: aprenda que o engenheiro Daniel Santos não vai durar para sempre...

"AS GRANDES SUPERFÍCIES E O PDM"


"Na última Assembleia Municipal discutiu-se a instalação das grandes superfícies comerciais em torno da ideia de que o PDM é um instrumento de gestão territorial absolutamente rígido.
A oposição apontou o dedo ao executivo, criticando-o pelo facto de ter aprovado um PDM que conteria em si a justificação para não se poder inviabilizar a construção do que quer que seja no estrito respeito dos índices, cérceas alinhamentos e utilizações que se encontram expressas no respetivo regulamento,
Claro que, o presidente fez sua a posição dos críticos o que permitiu argumentar que se o PDM permite, não há nada a fazer!
Ora, não há visão mais redutora do que entender que cada um pode fazer no território aquilo que lhe convém, desde que não sejam violados os limites das regras inscritas no regulamento.
Tal interpretação poderia conduzir a que, em classe de espaços onde seja permitida a construção de habitação, comércio, serviços e indústria compatível com o uso habitacional, se viesse a admitir a construção de uma única destas utilizações, o que pode não ser urbanisticamente recomendável.
É aí que deve o executivo fazer valer a sua ideia da política de urbanismo para o território, reflectindo sobre as vantagens ou os inconvenientes de autorizar a construção de determinado equipamento e agir em conformidade, reflectindo sobre os conceitos de economia urbana subjacentes à ideia de funcionamento da cidade.
O Direito é uma disciplina convocada para os instrumentos urbanísticos, mas não é o mais importante. Antes disso há que levar em conta que a urbis (o desenho da cidade) deve servir a polis (o serviço às pessoas que a utilizam).
E, sim, a Câmara, pode, de forma devidamente justificada, inviabilizar ou viabilizar, em função da sua interpretação do regulamento, com base na sua ideia de política de urbanismo, flexibilizando a sua análise de acordo com o melhor interesse para a cidade."

sábado, 29 de junho de 2019

Porque é que se fizeram as obras em Buarcos?

Imagem via Diário as Beiras
Depois da requalificação, quase à beira da inauguração, as más notícias.
O presidente, interrogado sobre os custos das alterações ao projecto inicial, respondeu que ainda não foram contabilizados, mas serão tornados públicos. A propósito de alterações ao projecto, Carlos Monteiro admitiu que o “estacionamento, que está mal feito”, deverá ser “rapidamente corrigido”. E acrescentou: “Não podemos estacionar em perpendicular à via. Há um erro de projecto que vai ser corrigido”

Quando se decidiu requalificar, não se sabia disto? Depois das obras se iniciarem, apesar de tantas críticas que este estacionamento logo mereceu, não se se notou que era necessário alterar?..
Deixou-se construir e, certamente,  vai-se estrear um estacionamento novinho em folha e agora - melhor: porquê só agora?!... - é que o presidente Monteiro reconhece  que “não podemos estacionar em perpendicular à via" e que "há um erro de projecto que vai ser corrigido”.
Renovo a pergunta: que objectivos estiveram na base da  obra de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos ?
Fomentar o Turismo? Criar riqueza e postos de trabalho? Aumentar os residentes naquela área?
O actual presidente da Câmara, Dr. Carlos Monteiro,  à época o vereador da obras municipais, tem responsabilidades acrescidas na forma como todo este lamentável processo decorreu. Por exemplo: porque não houve diálogo  com os afectados (moradores e comerciantes) para encontrar soluções para tentar amenizar os prejuízos e os incómodos.
A autarquia figueirense teve sempre uma postura arrogante e autoritária perante quem discorda. Foi assim aqui. E está a ser assim no Cabedelo.

Os políticos locais dizem-se preocupados com o ambiente, falam de descarbonização e alterações climáticas. Na prática, investem milhões para trazer para o coração da cidade uma fonte poluente.
Por exemplo: foram feitos estudos de tráfego? O Dr. Carlos Monteiro já reconheceu que não. 

De que forma é justificada a redução da emissão de gases? Como foi feito o estudado sobre a descarbonização? Onde estão os resultados?
Ao longo da execução deste projecto, ninguém sabia nada, incluindo técnicos e decisores políticos. Muita coisa se fez, "sem dar por ela", incluindo o corte das árvores..
Porque continua muita coisa por responder e esclarecer, fica a pergunta: e agora?..

Perguntas figueirinhas

Montagem feita a partir de uma imagem sacada daqui
Alguém sabe quantos assessores e secretárias têm os 6 vereadores do PS?..

A característica distintiva e dominante do mercado no capitalismo não é a oportunidade e a escolha, mas antes a compulsão pela compulsão...

"Uns fecham, outros abrem. É assim a lei do mercado e da livre concorrência. O supermercado Mini-preço da rua da República fechou, cerca de dois anos depois de ter aberto. E, segundo afirmou o deputado municipal do PSD Manuel Rascão Marques, o estabelecimento da mesma marca junto à piscina do Ginásio também deverá encerrar em breve. Entretanto, a cadeia internacional Aldi vai construir uma média superf ície nas Abadias."

Via Diário as Beiras