quinta-feira, 11 de abril de 2019

João Ataíde vai explicar-se hoje...

Via Diário as Beiras:

"João Ataíde fala hoje com os jornalistas sobre a sua saída da presidência da câmara para assumir a secretaria de Estado do Ambiente. Serão as primeiras declarações desde que ficou a saber-se da decisão, na passada segunda-feira, coincidindo com o dia em que toma posse em Lisboa e cessa funções na Figueira da Foz."

Hoje, João Ataíde vai dizer o quê? Vai explicar que não se deve prometer miragens a quem estava com sede? Vai explicar que o progresso de uma cidade, governada por ele há dez anos, não deveria ser uma papa para tolos, mas, neste momento, deveria ser um bolo para todos? E que isso tinha requerido  e obrigava à escolha de prioridades sensatas, e que isso tinha passado pelo compromisso de ter escolhido  o mérito e não o partido?  Vai explicar, finalmente, agora que está de partida,  o que pensa da Figueira, ainda que a Figueira, esta Figueira, pense pouco?
Resumindo e citando José Luís de Sousa: "partidarites à parte.... o Dr. Ataíde tem uma explicação a dar, realmente. Eu moderei um debate onde ele garantiu que cumpria o mandato de quatro anos. Depois disso, repetiu em duas ocasiões a mesma coisa. E realmente é estranho que já tendo a Presidência da República anunciado há três dias a posse (e tendo o próprio ministro do Ambiente feito o mesmo, sem jornalistas por perto, em plena Câmara Municipal, a quem lá estava para o ouvir) , o Presidente da Câmara permaneça em silêncio. Se calhar a intervenção está a custar a escrever...
E partidarites à parte outra vez... não é comparável a situação do dr. Ataíde à Ana Oliveira. Ninguém votou na Ana Oliveira para Presidente da Câmara."

MAIS UMA VEZ OS FIGUEIRENSES FORAM ENGANADOS

“Lamentavelmente, mais uma vez, os figueirenses foram enganados. Votaram numa pessoa, num independente e num projecto para a Figueira da Foz, e agora vão ser confrontados com um presidente de Câmara que pertence ao aparelho do PS”, disse à agência Lusa o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD.
Ricardo Silva remeteu uma tomada de posição mais consistente para quando João Ataíde comunicar a saída do município, apesar de considerar que a mudança para a secretaria de Estado do Ambiente se trata de uma “falta de lealdade para com os figueirense e mais uma machadada no seu orgulho”.
“Aguardamos a comunicação do doutor Ataíde aos figueirenses. Entretanto, já passaram três dias e ainda não deu uma palavra”, vincou o dirigente social-democrata, que aguarda também por saber se o autarca suspende ou renuncia ao mandato.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

A internet é lixada...



Vídeo sacado daqui

Este Pedro Silva, se não tivesse sido inventado tinha de existir!..

Obra de ampliação e remodelação da ETAR de ...

S. Pedro vai à câmara

Razão tinha o outro: prognóstcos só no fim do jogo...



Vídeo sacado daqui

terça-feira, 9 de abril de 2019

Enduro no areal da Praia da Figueira nunca mais

Ontem houve reunião de câmara. Sabiam? Com esta «estória» da troca de Ataíde da Câmara da Figueira da Foz pela Secretaria de Estado do Ambiente, a malta até se esqueceu que ontem, de manhã, se realizou uma reunião onde se trataram alguns assuntos importantes. 
Por exemplo: a prova de enduro não voltará a realizar-se na praia.  
Segundo garantia de João Ataíde, novo secretário de estado do ambiente, a prova de enduro a contar para o campeonato nacional da modalidade, não voltará a realizar-se no areal urbano. 
A decisão do ainda autarca é reforçada pelo parecer da Agência Portuguesa do Ambiente, que chegou à autarquia depois da competição.

Pedro Machado no Dez & 10...

Citando os outros...

Da aldeia para o Mundo!


A vida tem ironias que não parecem casuísticas. O homem que liderou a Câmara Municipal da Figueira da Foz nos últimos 10 anos, sai antes de cumprido o mandato ( o terceiro! ) para secretário de Estado do Ambiente. Sim, leram bem: A-M-B-I-E-N-T-E!!
Desconheço quais os pergaminhos que recomendariam a sua nomeação para a área, mas os últimos 10 anos informaram-me das razões pelas quais o Ambiente é algo que não faz parte "da cena" de João Ataíde.
Quais são elas? Todas as posições passadas e actuais deste executivo camarário e do seu líder, nas questões que bulem com o ambiente no concelho.

Positivo da nomeação, é o facto de nos livramos dele com 10 anos de atraso, mas mesmo assim 2 anos antes do previsto. Para quem nunca cá quis estar ( isto de ser presidente de câmara e ter de aturar munícipes deve ser aborrecido ), acredito que seja também com enorme regozijo que se despede. Negativo, é que a vereação continua, agora encabeçada por um Figueirense que deu cobertura integral à governação do anterior, e isso, meus caros, não augura nada de bom.

Votos de maiores sucessos ao senhor secretário do ambiente.

João Ataíde já não devia ter dado uma explicação aos figueirenses?..

 Ataíde é Secretário de Estado do Ambiente, um cargo de nomeação política.

João Ataíde e o anterior Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Correia

Sempre que o presidente da câmara da Figueira da Foz era confrontado com essa possibilidade, pelos jornalistas ou pela oposição, o discurso era sempre o mesmo: estava comprometido com o mandato autárquico. Mas, os mais informados sabiam que estava farto da incompetência que grassa na autarquia figueirense...

Nuno Gonçalves a perder protagonismo?..

Com a ida de João Ataíde para o cargo de secretário de Estado do Ambiente, será o actual vice-presidente, Carlos Monteiro, a assumir a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

João Ataíde é empossado das novas funções quinta-feira próxima.
O que resta a Nuno Gonçalves?.. 
Ir atrás de Ataíde?..

Que estranha forma de vida





Não sei o que mais estranhar:
1. que António Costa achasse que ninguém se importaria com os laços familiares dentro do seu executivo...
2. ou que só se tenha descoberto agora que existia João Ataíde!..

 
Por mim, nesta hora de balanço e de despedida de Ataíde, como presidente da câmara, considero que cumpri o meu dever de cidadão, que é duvidar de políticos. Se todos tivéssemos esse hábito, aqui na Figueira, faríamos  aos políticos o que a sociedade faz às mulheres, que o mesmo é dizer, passaríamos a tratá-los como incompetentes, até prova em contrário.
Na Figueira, todo o homem que chega ao topo é considerado um génio. 

Que gratificante e que sublime não deve ter sido para alguns habitar durante 10 anos o mesmo espaço e tempo de gente superior...
Venha o senhor que se segue.

Citando outros...

Carlos Monteiro, iniciou-se tarde na política activa, mas a tempo de ser um vencedor? Já esteve mais longe. Na política figueirinhas, cada vez mais sobra o refugo.

Um bom dia para a Figueira um mau dia para Portugal...

Soube-se ontem que Cavaco Silva nomeou cunhada para assessorar a mulher em Belém, e que Ataíde é Secretário de Estado do Ambiente, um cargo de nomeação política. Sempre que o presidente da câmara da Figueira da Foz era confrontado com essa possibilidade, pelos jornalistas ou pela oposição, o discurso era sempre o mesmo: estava comprometido com o mandato autárquico. Mas, os mais informados sabiam que estava farto da incompetência que grassa na autarquia figueirense... 

Imagem sacada daqui

Nota de rodapé, via Platonismo Político.
"Não vou dizer o óbvio, nem aquilo que tantos já disseram nem sequer falar de ética nem de bom senso.
Vou apenas falar da coisa mais importante que daqui resulta e da qual ninguém falou.
Falo da meritocracia. Esse conceito que quase assusta mas que, em tantas décadas de liberdade, democracia e conquista de direitos, continua algures perdido num beco sem saída.
Enquanto não praticarmos o conceito na prática, tal como sedimentámos as liberdades, os sistemas de saúde, educação e justiça, como pontos máximos dos quais não abdicamos, não chegamos a lado nenhum.
Na verdade, conquistámos a democracia, mas estamos muito longe de ter uma estrutura social digna desse nome.
Pelo caminho, há quem construa carreiras, sem o menor currículo para os cargos que ocupam, enquanto outros, que, por não fazerem parte das famílias das elites, estão reféns de um destino incerto.
Sem meritocracia, sabemos todos, nunca havemos de ter um país de justos.
Uma nota final para dizer também que vai mal o jornalismo quando, a pretexto de um caso, tenta, desenfreadamente, encontrar outros em cada esquina. As veias ideológicas de contra-poder instaladas em muitas redações e o afamado contra-poder em ano de eleições ajuda a explicar o resto.
O povo pode não o ver diretamente, mas quem cá anda, e conhece as fábricas de notícias, identifica bem as motivações e necessidades de destruir o poder instalado.
É pena. Porque o contra-poder só valerá a pena quando é produzido baseado na verdade."