Via Teo Cavaco |
quinta-feira, 4 de abril de 2019
Os quintais...
"Em Portugal, um deputado da nação pode perfeitamente ser advogado, consultor, administrador e até accionista de empresas que celebram contratos com entidades públicas. A única restrição é não deter mais de 10% do seu capital social. O novo Estatuto de Deputados era suposto mudar isso. E, de facto, foi votada favoravelmente a proibição de “exercer o patrocínio judiciário” em processos “a favor ou contra o Estado”. Mas, à última hora, o PSD decidiu introduzir uma subtileza: o deputado não pode, mas pode a sociedade de advogados para a qual ele trabalha, desde que o próprio não intervenha no processo."
Assim não dá, senhores deputados
A classe política já deu conta do crescente desinteresse do eleitorado, na participação dos actos eleitorais. Hipocritamente, diz que é preciso reverter essa tendência, tentando reverter a ideia, quase geral, que os políticos portugueses são oportunistas, alguns desonestos e que enveredam por esse caminho para protegerem os seus quintais.
Muitos dos deputados licenciados em direito possuem ligações a escritórios de advogados. Ao longo dos anos têm-se servido do parlamento, como uma espécie de quinta, onde cultivam o seu alfobre, através da criação de diplomas legislativos, que transplantam depois para os respectivos escritórios, numa absoluta demonstração de conflito de interesses, os quais têm sido motivo de diversas criticas, cujo resultado tem sido o afastamento duma percentagem significativa do eleitorado dos actos eleitorais, também por esta pratica desde há vários anos cultivada.
E quando se pensava que no parlamento se iria por fim a esta promiscuidade, pois é mesmo disso que se trata, eis que afinal os interessados na manutenção desta manifesta pouca vergonha recuam na intenção e votam na manutenção da ligação dos advogados, aos escritórios para os quais trabalham. Não será desta forma que se contribuirá para a reversão da má impressão que alguma classe política tem, por via dos seus comportamentos a demonstrar, com mais esta decisão, que conseguirão alterar grande parte da opinião pública, não estranhando que nos próximos actos eleitorais o abstencionismo continue a aumentar significativamente.
O que, porventura, não será mau para a boa colheita que têm tido com a maneira cuidada e proteccionista como têm tratado da sua quinta.
Assim não dá, senhores deputados
A classe política já deu conta do crescente desinteresse do eleitorado, na participação dos actos eleitorais. Hipocritamente, diz que é preciso reverter essa tendência, tentando reverter a ideia, quase geral, que os políticos portugueses são oportunistas, alguns desonestos e que enveredam por esse caminho para protegerem os seus quintais.
Muitos dos deputados licenciados em direito possuem ligações a escritórios de advogados. Ao longo dos anos têm-se servido do parlamento, como uma espécie de quinta, onde cultivam o seu alfobre, através da criação de diplomas legislativos, que transplantam depois para os respectivos escritórios, numa absoluta demonstração de conflito de interesses, os quais têm sido motivo de diversas criticas, cujo resultado tem sido o afastamento duma percentagem significativa do eleitorado dos actos eleitorais, também por esta pratica desde há vários anos cultivada.
E quando se pensava que no parlamento se iria por fim a esta promiscuidade, pois é mesmo disso que se trata, eis que afinal os interessados na manutenção desta manifesta pouca vergonha recuam na intenção e votam na manutenção da ligação dos advogados, aos escritórios para os quais trabalham. Não será desta forma que se contribuirá para a reversão da má impressão que alguma classe política tem, por via dos seus comportamentos a demonstrar, com mais esta decisão, que conseguirão alterar grande parte da opinião pública, não estranhando que nos próximos actos eleitorais o abstencionismo continue a aumentar significativamente.
O que, porventura, não será mau para a boa colheita que têm tido com a maneira cuidada e proteccionista como têm tratado da sua quinta.
Claro que isto não tem a ver com nada. Somos todos muito europeus e sempre na vanguarda e muito democratas e com um sentido de justiça apuradíssimo...
Uma coerência exemplar
12 de Junho de 2017 (ano sem eleições legislativas):
4 de Novembro de 2018 (ano sem eleições):
3 de Abril de 2019 (ano com eleições europeias e legislativas):
Carlos Tenreiro no Dez & 10
A grande revelação da noite...
Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem |
“O Pereira Coelho esteve no meu escritório a convidar-me para ser o candidato. Manuel Domingues [à data, presidente da Concelhia] e Ricardo Silva estavam presentes”, afiançou Carlos Tenreiro. “Penso que ele ainda tem uma grande influência na estrutura partidária local. Pelo menos, nesta geração mais nova – Ricardo Silva, Manuel Domingues, Tiago Cadima… Senti que havia ali uma ligação e o Pereira Coelho é que lidera ali o grupo. Tem influência”.
Para mim, que nada tenho a ver com a vida interna do PSD, a não ser na implicação que isso possa ter a ver com a minha vida, enquanto figueirense, é preocupante que Paulo Pereira Coelho, tenha um papel activo na gestão do PSD/Figueira, ao ponto de se dizer (sem que isso tenha sido desmentido) que Paulo Pereira Coelho tem capacidade e poder de decisão na escolha do líder do PSD Figueira ou na escolha dos que vão às eleições autárquicas no meu concelho.
Apetecia-me solicitar um esclarecimento à concelhia do PSD/Figueira, mas não o faço, pois não tenho esse direito. Isso é um assunto a tratar entre os companheiros.
Quanto ao resto desta participação do vereador Carlos Tenreiro no Dez & 10, destaca-se o habitual porreirismo local.
"Ricardo Silva... Ricardo Silva, neste momento não tem votação: está suspenso.
De zero a dez, o dr. Ataíde leva 8 pontos. Independentemente do mau ou bom resultado governativo que as pessoas vão fazendo, seria incapaz de desqualificar as pessoas.
A Mafalda Azenha, leva também 8 pontos, pois eles estão todos empenhados.
Miguel Pereira, leva também 8 pontos e pela mesma razão: eles estão todos empenhados. Podem é não ter jeito para tratar a nossa terra como ele deve ser tratada.
Ana Carvalho: 8. Pelas mesmas razões: empenhados mas não o suficiente.
Nuno Gonçalves: 8 e pelas mesmas razões.
Carlos Monteiro: 8. O meu amigo, o meu migo a quem eu telefonei: oh, Carlos ganhaste o Partido Socialista, vem jantar comigo!.. Por amor de Deus (riso...)!..
Miguel Babo: 20. O Miguel Babo é uma pessoa de uma coragem extrema, pois não é fácil fazer política na oposição. É uma pena quando partidos políticos descartam pessoas com a qualidade de Miguel Babo.
Carlos Tenreiro: este? dou 0, alguma vez ia votar em mim..."
Como comentário final, deixando um abraço ao dr. Carlos Tenreiro, só me apetece escrever: o convidado desta semana do Dez % 10 compensou a falta de música que, a título excepcional, aconteceu nesta edição.
"Porreiro, pá!"
quarta-feira, 3 de abril de 2019
“Figueira Domus” - Propaganda Enganosa
"É passada uma falsa ideia de que existe uma “redução dos gastos”, mas é claramente notório que os gastos até aumentam de 1,010 milhões de euros para 1,028 milhões de euros, ignorando até o efeito da provisão constituída no ano de 2017.
Desde o ano de 2014 a dívida bruta de clientes/beneficiários tem estado numa tendência de subida, afinal o que tem sido feito?
Outra propagada enganosa dita pela Administração da Figueira Domus é o investimento em “reparação e manutenção” feitas nos bairros sociais ao longo do ano 2018.
Os bairros sociais, estão cada vez mais degradados, com falta de manutenção e investimento, situação que o “Furacão Leslie” agravou, até hoje ainda não foram reparados.
Mas a realidade, no próprio relatório e contas da Figueira Domus de 2018, os gastos com “Conservação e Reparação”, têm o valor mais baixo dos últimos 6 anos."
Quando o consenso é algo tão amplo, quase chega a ser quase uma abstracção e deixa de ser transformador...
Daqui, via DIÁRIO AS BEIRAS:
«Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e
Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de
militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”,
reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela
freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária,
Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»
MONTEIRO E SALGUEIRO ENLEADOS NAS TEIAS ONDE SE MOVEM
Ontem, publiquei uma postagem a que dei o título: Uma viagem pelo interior da política partidária. A dado passo escrevi: vivemos num país, em que nos partidos (porque só os partidos podem apresentar listas de candidatos a deputados) dois anos antes das eleições se começam a afiar as facas, para espetar nos "camaradas/companheiros" do partido para serem eles a concorrer a cargos. Por isso é que existem tantas “broncas” nos partidos PSD e PS. As barracadas existem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que aindam pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma concelhia ou uma distrital, só porque gostam do partido? Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
Olhem para as movimentações que nos bastidores, neste momento, se estão a dar no PSD e no PS figueirenses. É por causa do poleiro, do poder de designar as quotas, do protagonismo, do lugar na Assembleia da Republica, na Câmara, na junta de freguesia, ou pelo lugar de assessor...
Hoje, no DIÁRIO AS BEIRAS está escarrapachado o que eu já sabia há mais de um mês.
Em declarações ao mesmo jornal, «o autarca explicou as razões que o levaram a filiar-se no PS. “Apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”, afirmou. Por outro lado, acrescentou: “Entendo que o vereador e vice-presidente da câmara [Carlos Monteiro] tem trabalhado muito em prol das freguesias e se ele se candidatar à câmara estarei a seu lado”. As próximas eleições autárquicas realizam-se em 2021, marcando o fim de um ciclo, já que o presidente da câmara, João Ataíde, está a cumprir o terceiro e último mandato, somando uma maioria relativa (2009) e duas absolutas, que se replicaram na Assembleia Municipal. No entanto, apesar da distância temporal, já se fala nos putativos candidatos do PS a suceder o actual detentor do poder nos paços do concelho.»
E mais adiante, ainda no mesmo jornal, pode ler-se: «Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”, reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária, Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»
Independentemente, das críticas que podemos partilhar quanto à forma de organização interna dos partidos na Figueira, que podem ser uma parte importante do problema da qualidade média dos quadros que os frequentam e que vêm a exercer funções de representação política, parece-me uma atitude irreflectida colocar a adesão a um partido nos termos em que o fez o presidente da junta de S. Pedro.
Se os partidos são (ou deveriam ser...) o pulmão do sistema democrático, uma doença partidária como esta do PS/Figueira (o PSD/Figueira não está melhor...) significa a pleurisia democrática figueirense.
Os partidos, na nossa cidade, são (ou deveriam ser...) as estruturas para gerir o espaço entre as aspirações populares e as realidades - cultural, económica e política. Se recorrermos a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é porque eles na Figueira (creio que no país é o mesmo...) sejam óptimos, bons, ou sequer razoáveis, antes porque sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular soberana (fechando Montesquieu).
A Figueira, nos últimos 45 anos, mudou. Eu também: deixei de ter ilusões.
Na nossa cidade, a ficção, por vezes, ultrapassa a própria realidade.
Olhem para as movimentações que nos bastidores, neste momento, se estão a dar no PSD e no PS figueirenses. É por causa do poleiro, do poder de designar as quotas, do protagonismo, do lugar na Assembleia da Republica, na Câmara, na junta de freguesia, ou pelo lugar de assessor...
Hoje, no DIÁRIO AS BEIRAS está escarrapachado o que eu já sabia há mais de um mês.
Em declarações ao mesmo jornal, «o autarca explicou as razões que o levaram a filiar-se no PS. “Apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”, afirmou. Por outro lado, acrescentou: “Entendo que o vereador e vice-presidente da câmara [Carlos Monteiro] tem trabalhado muito em prol das freguesias e se ele se candidatar à câmara estarei a seu lado”. As próximas eleições autárquicas realizam-se em 2021, marcando o fim de um ciclo, já que o presidente da câmara, João Ataíde, está a cumprir o terceiro e último mandato, somando uma maioria relativa (2009) e duas absolutas, que se replicaram na Assembleia Municipal. No entanto, apesar da distância temporal, já se fala nos putativos candidatos do PS a suceder o actual detentor do poder nos paços do concelho.»
E mais adiante, ainda no mesmo jornal, pode ler-se: «Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”, reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária, Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»
Independentemente, das críticas que podemos partilhar quanto à forma de organização interna dos partidos na Figueira, que podem ser uma parte importante do problema da qualidade média dos quadros que os frequentam e que vêm a exercer funções de representação política, parece-me uma atitude irreflectida colocar a adesão a um partido nos termos em que o fez o presidente da junta de S. Pedro.
Se os partidos são (ou deveriam ser...) o pulmão do sistema democrático, uma doença partidária como esta do PS/Figueira (o PSD/Figueira não está melhor...) significa a pleurisia democrática figueirense.
Os partidos, na nossa cidade, são (ou deveriam ser...) as estruturas para gerir o espaço entre as aspirações populares e as realidades - cultural, económica e política. Se recorrermos a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é porque eles na Figueira (creio que no país é o mesmo...) sejam óptimos, bons, ou sequer razoáveis, antes porque sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular soberana (fechando Montesquieu).
A Figueira, nos últimos 45 anos, mudou. Eu também: deixei de ter ilusões.
Na nossa cidade, a ficção, por vezes, ultrapassa a própria realidade.
terça-feira, 2 de abril de 2019
... " o Turismo está na moda… A Figueira até já esteve… só precisa é de estar outra vez!"
"A Figueira e o turismo", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Os serviços técnicos da autarquia não têm chefia?..
Para ver melhor, clicar na imagem. Via SOS CABEDELO |
Rui Pinto, provavelmente o melhor hacker do mundo...
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tentou estabelecer uma colaboração com o hacker Rui Pinto para ter informações sobre negócios do agente desportivo Jorge Mendes, segundo o “Jornal de Notícias”
O Fisco recorreu ao apoio deste pirata informático quando este ainda se encontrava em prisão domiciliária na Hungria. O objetivo seria conseguir aceder a mais dados sobre sociedades sediadas em paraísos fiscais ou transferências bancárias em nome de testas-de-ferro, ainda de acordo com o JN.
“A Gestifute, que tem as suas obrigações fiscais em dia, é inspecionada todos os anos e nunca teve problema com a AT e assim vai continuar a ser”, afirmou ao jornal portuense a sociedade deste empresário, que conta com Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão ou José Mourinho como clientes.
Nota de rodapé.
Uma viagem pelo interior da política partidária
Torre J. Pimenta: Uma das muitas histórias por contar desta nossa cidade, que premiou alguns dos contentinhos deste regime deletério em que vivemos, que contribuíram para o actual momento da Figueira da Foz... |
Vivemos num país, em que alguns autarcas já começaram a ser investigados pelos atropelos que têm andado a fazer nas autarquias, beneficiando alguns, a troco de benesses. Vivemos num país, em que alguns alteram, ou suspendem, o PDM. Vivemos num país, em que se fizeram Empresas Municipais para colocar os amigos, com o argurmento que são uma mais valia para o município e passados alguns anos essas empresas são extintas por decreto porque só deram prejuízo.
Vivemos num país, em que a estratégia de desenvolvimento passa pela estratégia de garantir o futuro dos próximos, traduzida na nomeação dos amigos para lugares estratégicos, como empresas públicas, que mais tarde serão privatizadas, para depois os receber, com salários chorudos após deixarem os lugares que ocuparam no Governo central, como Deputados ou como membros do poder autárquico.
Vivemos num país, em que nada disto é ilegal. Isso tem uma explicação: são os próprios que fazem as leis que os hão-de proteger, ficando de fora sempre as obrigações sociais, morais e legítimas para com o bom povo.
Vivemos num país, em que quem está no poder é endeusado no seu próprio partido. Tudo lhe é permitido. Alguns fecham os olhos, ou assobiam para o lado. Os YES MAN, controlam as reuniões: não deixam ninguém hostil ao chefe abrir a boca, para dar uma ilusão de unanimidade. No governo, para manter o cargo de Ministro, na Assembleia da República para não perder o lugar de Deputado e nas reuniões de Câmara para não lhe serem retirados os pelouros que tinham como vereador. Por tudo isto, nada contestam, a tudo dizem sim, ou participam activamente no esquema.
Vivemos num país, em que esta escumalha é vencedora, porque os cidadãos de bem continuam calados, não têm uma atitude activa ou pro-activa e, com o seu silêncio, permitem que tudo aconteça.
Vivemos num país, em que nos partidos (porque só os partidos podem apresentar listas de candidatos a deputados) dois anos antes das eleições se começam a afiar as facas, para espetar nos "camaradas/companheiros" do partido para serem eles a concorrer a cargos. Por isso é que existem tantas “broncas” nos partidos PSD e PS. As barracadas existem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que aindam pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma concelhia ou uma distrital, só porque gostam do partido? Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
Olhem para as movimentações que nos bastidores, neste momento, se estão a dar no PSD e no PS figueirenses. É por causa do poleiro, do poder de designar as quotas, do protagonismo, do lugar na Assembleia da Republica, na Câmara, na junta de freguesia, ou pelo lugar de assessor...
Mas não pensem que para os Presidentes de Concelhias e de Distritais tudo é um mar de rosas. Tudo tem um custo: além dos fins de semana passados em reuniões, das noitadas, a chuva de telefonemas visando a intriga, uns a dizerem mal deste e daquele e, ao mesmo tempo, a auto-elogiarem-se.
No sub-mundo dos partidos vale tudo. Livra...
segunda-feira, 1 de abril de 2019
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