domingo, 17 de março de 2019
sábado, 16 de março de 2019
Utopia, pois que seja...
Para um comunista utópico, lucro é a capacidade de produzir em função da comunidade.
É trocar a acumulação, por uma classe, pela distribuição, pelo todo.
O lucro não fica apenas nas mãos de alguns. O lucro é social, comum e justo.
Obviamente, que a economia terá de sofrer uma verdadeira revolução: é insustentável continuar com uma política de exploração desenfreada, incluindo os recursos naturais.
É claro que isso tornaria insustentável haver boys a receber salários e bónus pornográficos, quando se limitam a gerir empresas sem concorrência e sem riscos, como é o caso da distribuição de água na Figueira e de electricidade, no País.
Não é verdade, que todos se queixam do preço da água na Figueira, e do preço da electricidade, no País?
Na sociedade ideal, aquela em que gostaria de viver, passar algo de privado a público, queria dizer que deixariam de lucrar apenas alguns, para passarmos todos a lucrar.
Apenas isso. Isto é utopia?.. Pois que seja. Mas, um dia, não sei quando, há-de ser realidade.
É trocar a acumulação, por uma classe, pela distribuição, pelo todo.
O lucro não fica apenas nas mãos de alguns. O lucro é social, comum e justo.
Obviamente, que a economia terá de sofrer uma verdadeira revolução: é insustentável continuar com uma política de exploração desenfreada, incluindo os recursos naturais.
É claro que isso tornaria insustentável haver boys a receber salários e bónus pornográficos, quando se limitam a gerir empresas sem concorrência e sem riscos, como é o caso da distribuição de água na Figueira e de electricidade, no País.
Não é verdade, que todos se queixam do preço da água na Figueira, e do preço da electricidade, no País?
Na sociedade ideal, aquela em que gostaria de viver, passar algo de privado a público, queria dizer que deixariam de lucrar apenas alguns, para passarmos todos a lucrar.
Apenas isso. Isto é utopia?.. Pois que seja. Mas, um dia, não sei quando, há-de ser realidade.
sexta-feira, 15 de março de 2019
Obras do Cabedelo envoltas em polémica
Imagem Diário de Coimbra. Para ler melhor clicar na imagem |
Imagem via Diário as Beiras |
“Discussão pública viciada”
Acerca das alterações, Carlos Tenreiro e Miguel Babo entendem que “a lei está a ser mudada em função da obra que já se iniciou, onde a discussão pública que agora decorre está viciada e o resultado já está estabelecido, não passando a discussão pública de uma mera formalidade que levará, inevitavelmente, ao resultado que a câmara e a APA necessitam para cobrir uma obra com as ilegalidades denunciadas”. Os dois autarcas, atuando à margem do PSD, que este ano lhes retirou a confiança política, adiantam que apresentarão, na próxima reunião de câmara, uma “proposta para suspensão imediata da obra, com base nas referidas ilegalidades”.
“É lamentável”
Por seu lado, o movimento SOS Cabedelo, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, afirmou que “já não espanta mais uma ilegalidade, a juntar à da transposição sedimentar sem o estudo de viabilidade”. Acerca das referidas obras, frisou que não compreende como é possível que elas continuem “sem a conformidade legal com o plano em vigor” e se faça a consulta pública com os trabalhos em curso. “É um desrespeito pela participação pública. É antidemocrático. É lamentável”, rematou.
“Obras não vão contra o POOC”
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a vereadora Ana Carvalho afirmou que “o PP só abrangia a praia propriamente dita, e a praia acaba na duna”. E afirmou: “O que nós vamos fazer é aumentar a praia e criar parques de estacionamento novos”. A autarca do executivo camarário afiançou, ainda, que “a APA quer que o PP abranja a nova praia, porque é uma área portuária, que, no fundo, vai deixar de ser”. Ana Carvalho reduziu as alterações em curso a “uma pequena alteração ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)”, garantindo que “não é todo o programa, é só uma planta”. Ou seja, elucidou: “As obras que estamos a fazer não vão contra o POOC; o POOC, simplesmente, não as abrangia. Era omisso”. Assim sendo, afiançou, as alterações ao PP não vão fazer parar as obras nem alterar o projeto. “Temos a aprovação da APA e da administração do porto”, concluiu."
Texto Jot’Alves, via Diário as Beiras
A Figueira ficou mais pobre: morreu o Capitão Guerra, um dos figueirenses que tentou salvar da sucata o último de todos os navios bacalhoeiros da Figueira da Foz (o "José Cação", antigo "Sotto Mayor")
Imagem Diário as Beiras |
Na altura, comprar o Palácio de Maiorca, o Convento de Seiça e fazer o Caríbe foram as prioridades...
"O dr. António Cação ofereceu o navio à Câmara Municipal e não foi aceite tão preciosa oferta. Que belo seria podermos ver hoje o navio José Cação instalado numa abertura feita na Morraceira, junto à Ponte dos Arcos. Ílhavo tem um belo museu, o navio Santo André e tem o casco do Santa Maria Manuela, o qual pensam aparelhar para pôr a navegar. E o que tem a Figueira que honre os seus filhos?" - palavras de Manuel Luís Pata.
Estávamos em 1998 na Figueira da Foz.
Santana Lopes tinha tomado posse de presidente da Câmara Municipal há poucos meses.
Com o apoio do Centro de Estudos do Mar - CEMAR, uma comissão de cidadãos (constituída por Manuel Luís Pata - que, então, estava a publicar os seus livros sobre a Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau, e já era associado do CEMAR - e pelos últimos Capitães figueirenses desse navio: o Capitão Marques Guerra e o Capitão Abreu da Silva) desenvolveu esforços para tentar salvar da destruição e da sucata o último de todos os navios bacalhoeiros da Figueira da Foz (o "José Cação", antigo "Sotto Mayor").
Com o declínio das pescas portuguesas, fruto em grande parte da adesão à União Europeia, após o falhanço da tentativa levada a cabo nos anos de 1998 e 1999 de transformar este navio em museu - a Câmara da Figueira presidida então por Santana Lopes não apoiou a iniciativa da sociedade civil - o “José Cação” acabou na sucata por volta de 2002-2003.
Recordo, um pequeno excerto de uma interessante crónica de Manuel Luís Pata, publicada no jornal O Figueirense, em 2.11.207.
"A pesca do bacalhau foi a indústria que mais contribuiu para o desenvolvimento da Figueira da Foz. Nas campanhas de 1913/14 foi este o porto que mais navios enviou à Terra Nova (15 navios), ou seja, quase metade de toda a frota nacional. Hoje o que resta? Nada de nada!”
Foi assim que as coisas se passaram, mas tudo poderia ter sido diferente. Recordo as palavras do vereador então responsável, Miguel Almeida de seu nome: “esta proposta (a oferta do navio que o dr. António Cação fez em devido tempo à Câmara Municipal da Figueira da Foz, presidida na altura por Santana Lopes) foi o pior que nos podia ter acontecido”.
Como disse na altura Manuel Luís Pata, “nem toda a gente entende que na construção do futuro é necessário guardar a memória”.
E, assim, o “José Cação” foi para a sucata. Como sublinhou Álvaro Abreu da Silva, o seu último Capitão, "foi e levou com ele, nos ferros retorcidos em que se tornou, a memória das águas que sulcou e dos homens que na sua amurada se debruçaram para vislumbrar os oceanos”.
A utilidade de um blogue...
Passado...
Sou do tempo em que se guardava no papel.
Desapareceu tudo.
Tanta coisa que me apaixonou que ficou perdida...
Nos últimos 13 anos, este blogue é um cemitério que recorda as paixões, inquietações e irritações, que me foram acontecendo...
Sou do tempo em que se guardava no papel.
Desapareceu tudo.
Tanta coisa que me apaixonou que ficou perdida...
Nos últimos 13 anos, este blogue é um cemitério que recorda as paixões, inquietações e irritações, que me foram acontecendo...
quinta-feira, 14 de março de 2019
Isto vale o que vale, mais com certos personagens vale mais...
[Imagem "Leap into the Void" by Yves Klein] |
«"Em
Março de 2018, ex primeiro ministro entrou no ISCSP a ganhar cerca de
€1.200. Em Novembro, o contrato sofreu uma adenda e passou para cerca de
€2.000". Saiu logo a brigada da direita radical de plantão às redes
em defesa do homem que antes de abandonar o cargo lamentou publicamente
não ter conseguido baixar os custos do trabalho. "Entrou a tempo parcial a ganhar 1200. Passou a tempo completo a ganhar 2000.
*Mais um escândalo".
Escândalo era se tivesse sido, por exemplo, com os estivadores, toda a vida a tempo parcial a trabalharem a tempo completo, os madraços. Dias inteiros no cais encostados aos contentores e à sombra dos guindastes a queimar cigarros e a falar de futebol.
*Mais um escândalo".
Escândalo era se tivesse sido, por exemplo, com os estivadores, toda a vida a tempo parcial a trabalharem a tempo completo, os madraços. Dias inteiros no cais encostados aos contentores e à sombra dos guindastes a queimar cigarros e a falar de futebol.
Justiça é
passar de tempo parcial a "tempo completo" alguém que durante quase
cinco anos nos andou a dizer que não tinha um modelo de baixos salários
para o país enquanto indirectamente baixava os salários por via de
sobretaxas, eliminação de subsídios de férias e Natal, aumento da carga
horária, diminuição dos dias de férias e eliminação de feriados.
Justiça é
passar de tempo parcial a "tempo completo" alguém que durante quase
cinco anos nos andou a dizer que não tinha um modelo de precariedade
para o país enquanto assinava contratos de formação profissional com
a McDonald's, aumentava o tempo de duração da contratação a prazo,
aliviava as fiscalizações da inspecção do trabalho, punha os organismos
do Estado a subcontratar por intermédio de empresas de trabalho
temporário.
Justiça é uma
universidade pública contratar alguém que durante quase cinco anos nos
andou a badalar a excelência do ensino privado e o mérito, o mérito de
ser contratado por um presidente militante do partido, uma coincidência
de certeza, longe de mim levantar suspeitas ou calúnias, esclareço já.
Justiça é o
ensino público, do Estado, pago com o dinheiro dos contribuintes,
contratar para docente pela experiência adquirida alguém que durante
quase cinco anos andou a denegrir o Novas Oportunidades que certificava
competências pela experiência adquirida.
Justiça é o
ensino público, do Estado, pago com o dinheiro dos contribuintes,
contratar para docente alguém que durante quase cinco anos andou a
resmorder quem vivia na sombra do Estado, não saía da zona de conforto,
os professores que podiam muito bem deixar de ser piegas, fazerem-se à
vida, não faltava trabalho nos PALOP's.
Isto vale o que vale mas com determinados personagens vale mais, muito mais.»
Lídio Lopes, presidente da concelhia do PSD, 1 Outubro de 2010, no DIÁRIO AS BEIRAS...
Entrevista a Lídio Lopes: “Duarte Silva não reunia condições para se recandidatar”
Foto Pedro Agostinho Cruz
Por que é que o PSD perdeu as eleições autárquicas para o PS?
Houve um conjunto de circunstâncias que condicionou o mandato. Desde logo, o tempo que o eng. Duarte Silva demorou a decidir se seria ou não candidato, mas também a sua determinada vontade em ser ele a constituir a equipa que iria levar a votos.
Nos dois mandatos de Duarte Silva não foram cometidos erros que possam ter contribuído para os resultados?
Cada caso é um caso… Por exemplo, em relação ao Parque Desportivo de Buarcos, se fosse eu a decidir, não o fazia.Mas não se opôs…
Não me opus… Dou as minhas opiniões em privado.
Quem decidiu que Duarte Silva era o candidato?
A dra. Manuela Ferreira Leite.
Concordou com a escolha?
Não tive espaço de decisão para concordar ou não. Havia uma estratégia do partido que dizia que todos os autarcas em funções seriam candidatos se reunissem as necessárias condições.
E Duarte Silva reunia condições para se recandidatar ao terceiro mandato?
É evidente que não, porque perdeu as eleições.
Foi o resultado previsível?
Havia um enorme descontentamento em relação à gestão das opções pessoais do eng. Duarte Silva. E esse descontentamento acabou por verificar-se através da própria criação do Movimento Figueira 100%. De lembrar que o eng. Daniel Santos era o coordenador do Conselho de Opinião do PSD.
Sentiu-se frustrado por não ter sido o candidato, como pretendia?
Nunca disse publicamente que queria ser candidato.
Ficou magoado (com Duarte Silva) por não ter sido convidado a integrar a lista à câmara?
Fiquei a pensar que, de facto, em política, algumas das decisões que se tomam, a frieza e o afastamento do reconhecimento obriga a algumas decisões. Na altura, fiquei a pensar no percurso que me permiti conduzir, condicionando a minha vida pessoal, para atingir determinados objetivos. Se calhar, não terá sido o melhor percurso, porque é público que eu me candidatei em 2007 (à concelhia) para defender a figura do eng. Duarte Silva.
Sente que o seu trabalho não foi reconhecido?
Sinto que o eng. Duarte Silva sentiu-se muito condicionado para me poder integrar na sua lista.
Quem o condicionou?
Não foi com certeza o trabalho que eu desenvolvi na câmara. Terá sido outra circunstância que o eng. Duarte Silva, se assim entender, dirá.
Vai recandidatar-se à concelhia?
Não sei. Ainda é cedo para tomar essa decisão.
Reconhece que o legado financeiro que o PSD deixou na câmara hipotecou o desenvolvimento do concelho, a curto, médio prazo?
Acho que não, porque se eu olhar para o país encontro muitos outros casos semelhantes. E também consigo encontrar muitas câmaras que, não tendo o desenvolvimento que a Figueira da Foz teve, têm igual dificuldade financeira. (…) Considero a situação financeira da câmara muito preocupante, tal como a do país.
O PSD vai viabilizar a aprovação do orçamento da câmara para 2011?
Mais importante que o orçamento vai ser o programa de saneamento financeiro.
Quem vai apoiar nas eleições à liderança da Distrital de Coimbra do PSD?
A minha vontade, não obstante a minha opinião, vai ter de resultar de um denominador comum muito bem apurado entre aqueles que eu entendo que devem pronunciar-se (na concelhia) sobre o assunto.
Lídio Lopes no Dez & 10... (II)
... a fazer o caminho de acesso à Liga (de Bombeiros)...
... foi “um homem de partido” e agora é “um homem de liberdade de opinião”.“Posso estar em condições de poder apoiar quem quer que seja”. Está “disponível para ouvir e apoiar uma candidatura do PS”.
Se Carlos Monteiro vier a ser candidato do PS à câmara, Lídio Lopes não rejeitou a possibilidade de apoiá-lo. Acerca da vereação do PSD, o antigo líder local daquele partido frisou que não deposita grande esperança no candidato que os social-democratas vierem a apresentar em 2021. A não ser que fosse um como Santana Lopes, que resolvia o diferendo entre os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo e a Concelhia rapidamente, pode ler-se hoje na edição do DIÁRIO AS BEIRAS.
A caminho de dias loucos!..
"O Rali de Portugal, que vai passar pela Região Centro e terá retorno
económico estimado em 155 milhões de euros, a experiência gastronómica
na Região de Coimbra, a Festa do Queijo Serra da Estrela em Oliveira do
Hospital ou as apostas da Pampilhosa da Serra para atrair mais
visitantes são alguns dos destaques no especial sobre o primeiro dia da
Bolsa de Turismo de Lisboa".
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
quarta-feira, 13 de março de 2019
Não mexe!
"Perante a forte possibilidade de a Comissão Organizadora da Queima das Fitas não contar com a Figueira da Foz no seu programa de festas para 2019, veio o gabinete da presidência do município garantir estar disponível para trabalhar em formas alternativas de manter a ligação aos estudantes.
Ora, disponibilidade para trabalhar em formas alternativas significa, como todos sabemos, “não nos aborreçam mais com este assunto”. São ótimas notícias! A melhor decisão, por vezes, é não decidir, não reagir, não mexer, deixar estar. Quando se voltar a envolver os estudantes de Coimbra, que seja fora da época de festas, de forma séria e pensada, sem comboiadas e com valor acrescentado. Para os estudantes e para o concelho."
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Ora, disponibilidade para trabalhar em formas alternativas significa, como todos sabemos, “não nos aborreçam mais com este assunto”. São ótimas notícias! A melhor decisão, por vezes, é não decidir, não reagir, não mexer, deixar estar. Quando se voltar a envolver os estudantes de Coimbra, que seja fora da época de festas, de forma séria e pensada, sem comboiadas e com valor acrescentado. Para os estudantes e para o concelho."
Via DIÁRIO AS BEIRAS
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