quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A importância das árvores

Imagem sacada daqui
Não quero ser tolerado, pois tenho ousadia suficiente para saber que, muitas  vezes, infelizmente, tenho razão.
Ao longo da vida, é frequente ver muita gente abdicar de ser ela própria.
Muitas vezes, abdicam de o ser para corresponder às expectativas dos outros.
Há muito que deixei de ser assim. O momento em que decidi "ser eu" foi um momento de revelação, verdade e maturidade.
Em todos estes anos que já levo de vida, nunca tomei um antidepressivo.
Não escondo nem tenho medo de se ser o que sou. Umas vezes, tenho razão. Outras,  nem tanto. Nunca exigi medalhas por ter razão. Também nunca me escondi se não a tiver.
Ficar zangado, como neste caso, é o motor para continuar a resistir sem antidepressivos.
Afinal, o que é importante é tentar contribuir melhorar um pouco a vida de todos e de cada um de nós.


O que nos vai valendo, é haver fotos como esta, que nos recorda a Figueira dos anos 60 do século passado. Vejam a diferença. Não sou saudosista, mas ai que saudades, ai, ai!..

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Na ponta da língua - 6ª. crónica

Primeiro de Janeiro (parte 1)

"Para o ano deveremos ter a ambição de chegar ainda mais longe. 
Pela parte que me toca, abandonarei o veículo para lá do Cabo Mondego."

Pedro Silva, hoje no DIÁRIO AS BEIRAS

Tudo vai ficar no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus...

Leslie derrubou Nuno Osório
"A câmara deverá preencher a vaga de comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz (BMFF) até ao fim do mês. A notícia foi avançada pelo presidente da autarquia, João Ataíde, na reunião de câmara, na passada segunda-feira, quando foi indagado sobre o assunto pelo vereador do PSD Ricardo Silva, segundo avançou o autarca da oposição. 
Desde que o comandante Nuno Osório se demitiu, no dia 17 de outubro de 2018, na sequência da tempestade “Leslie”, os BMFF são comandados a título interino por Jorge Piedade, o segundo mais graduado na hierarquia da corporação. Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS entretanto apurou, o próximo comandante poderá ser oriundo da Função Pública, requisitado da GNR ou aceder ao cargo através de concurso. Em qualquer um dos casos, será um profissional com formação superior na área da Protecção Civil."

A importância do facebook...

A Figueira, já tem dependentes do sistema que chegam, pelo menos, para encher o pequeno auditório do CAE.
São eles os caça contestatários ao estado a que isto chegou, a versão figueirinhas dos caça-fantasmas.
A Figueira tem sido isto nos últimos 40 e tal anos. Primeiro, até 1997, com o PS no poder. Depois com o PSD. E, agora, desde 2009, de novo com o PS.
Quem andou atento deu conta disso. Agora, o facebook tornou isso mais visível: uns, os que se consideram os donos disto tudo, mostram tiques de ditadores; os outros, querem mostrar serviço, servi-los e tentar servir-se...

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

BASTAVA QUERER...

"O ano da esperança?!". Via DIÁRIO AS AS BEIRAS
"... não posso deixar de dizer que este ano vai ser diferente de outros. Não sei se melhor… diferente sim, pois será um ano de muitas mudanças. Marca-o as eleições legislativas e as eleições europeias, estas são diferenciadoras de 2019. Teremos novos partidos, partidos partidos, passo o pleonasmo, movimentos de cidadãos; enfim, os sistemas políticos democráticos estão genericamente em apuros…

Depois virão as greves, em ano eleitoral todos tentam fazer valer as suas reivindicações. E lá fora sublinho com curiosidade, o desfecho do Brexit, sobre este ninguém se aventura a adiantar o que irá acontecer; e no Brasil, ainda em modo de “caixa de surpresas”, temendo o tamanho do desastre que Bolsonaro será. E nós, por cá, na Figueira da Foz, ano especial, ano de esperança, ou tudo permanecerá igual?"

Afinal o Pepa tem tanto poder quanto o Papa... Só não tinha era tantos sportinguistas que acreditavam nisso!..

E tanto que a minha geração gozou com Américo Thomaz *...

*
"... É uma terra [Manteigas]bem interessante, porque estando numa cova está a mais de 700 metros de altitude..."

"Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos."

"A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance"

"Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...."

"Pedi desculpa ao Sr. Eng.º Machado Vaz por fazer essa rectificação. Mas não havia razão para o fazer porque, na realidade, o Sr. Eng.º Machado Vaz referiu-se à altura do início do funcionamento dessa barragem e eu referi-me, afinal, à data da inauguração oficial. Ambas as datas estavam certas. E eu peço, agora, desculpa de ter pedido desculpa da outra vez ao Sr. Eng.º machado Vaz."

"Eu prolongo no tempo esse anseio de V. Ex.ª e permito-me dizer que o meu anseio é maior ainda. Ele consiste em que, mesmo para além da morte, nós possamos viver eternamente na terra portuguesa, porque se nós, para além da morte vivermos sempre sobre a terra portuguesa, isso significa que portugal será eterno, como eterno é o sono da morte."

"O Sr. Prof. Oliveira Salazar, ao longo de mais de trinta anos, é uma vida inteiramente sacrificada em proveito do país, e desconhecendo completamente todos os prazeres da vida, é um homem excepcional que não aparece, infelizmente, ao menos, uma vez em cada século, mas aparece raramente ao longo de todos os séculos."

Aconteça o o que acontecer, na Figueira há-de continuar a ser sempre carnaval...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
... já se sente o espírito, a energia e a alegria do carnaval

Não há nada mais comovente que a tristeza partilhável...



"... para a posteridade um grande momento de televisão da autoria de Daniel Oliveira. O efeito de dramatização foi conseguido numa mistura perfeita de ethos e logos onde o Daniel falou em nome das vítimas dos crimes do criminoso. Falou como um verdadeiro jornalista, daí o poder da sua intervenção. E que faz um verdadeiro jornalista? Usa a sua credibilidade para transmitir os factos e só os factos – sendo que também pertence ao domínio factual repudiar o que é ameaçador e abjecto e emocionar-se na defesa do que mais importa, assim tendo criado um pathos de natureza e alcance cívico. Pode-se carimbar como corajosa a sua intervenção, pois sim, mas para mim foi outra coisa congénere: foi bela.
Todavia, atribuo ao Luís Pedro Nunes o maior mérito no trio. É que o Pedro Marques Lopes esteve igual a si próprio, exemplar na muralha da cidade a combater em nome da decência e da liberdade. Não veio dele surpresa alguma. Veio foi do bronco, o qual provou que só é bronco quando quer. O Nunes apresentou um raciocínio que foi ao cerne da questão com precisão cirúrgica: o Machado é alguém completamente desqualificado para representar num espaço mediático generalista e sem enquadramento biográfico rigoroso qualquer ideia, donde tinha sido convidado exclusivamente pelo seu currículo criminoso. Tudo o resto que se dissesse sobre a questão, especialmente as manobras para confundir e perverter a discussão ao agitar a liberdade de expressão e ao atacar quem se tinha indignado, não passava da cumplicidade com a intenção de promover a figura ou o ganho de a ter utilizado comercialmente.
Impressiona nele a complexidade da análise por não ter comprometido a sua eficácia; pelo contrário, enriqueceu-a."


Via Aspirina B

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Adelaide Sofia e Banda do Alqueidão

O estado a que isto chegou ao vivo, em directo, a cores e sem filtros...


De parque verde a retail park... (II)

"A proliferação de superfícies comerciais é para abastecer os visitantes de fim de semana na Figueira..."
Imagem via Diário de Coimbra
Nota de rodapé.
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..

Sociedade Filarmónica Quiaense: 150 anos de existência e uma bela prenda de anos

A Sociedade Filarmónica Quiaense assinalou ontem o 150.º aniversário com uma sessão solene.
Todavia, o  programa comemorativo prolonga-se até maio.
A “prenda” de anos foi revelada pelo presidente da direção, Augusto Marques, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A Casa do Povo de Quiaios, na qual a banda está integrada, fez, na passada sexta-feira, a escritura de dois imóveis contíguos às instalações, onde será enfim construída a sala de ensaios da filarmónica. Aquele é um velho desiderato da filarmónica, que ensaia num espaço exíguo e afastado da “casa-mãe”.
Segundo Augusto Marques, os dois prédios adquiridos “visam, exactamente, dar resposta a esse velho anseio da Sociedade Filarmónica Quiaense”.

As más políticas combatem-se com melhores políticas. Tudo o resto é péssima política... (II)

Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, hoje no DIÁRIO AS BEIRAS.
"Tive a oportunidade de festejar a passagem do velho para o novo ano nas margens do rio Elba...
Em Dresden não deixei de pensar na Figueira da Foz, e de como lhe restaurar a esperança do futuro, sendo que, para isso, é necessário uma reunificação: de vontades, de desígnio, de forças orientadas de forma comum. Mas para isso é necessário substituir gabinetes (por ex. o da propaganda pelo da estratégia), eliminar vícios (por ex. os da inércia e dos compadrios), estimular a intervenção cívica (por ex. através da desburocratização), e combater qualquer forma de corrupção. Será em 2019?
"

Tão simples como isto:

"Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos."

Camões

As más políticas combatem-se com melhores políticas. Tudo o resto é péssima política...

Para ver melhor, clicar na imagem. Via Luís Pena