"A Câmara da Figueira da Foz esclareceu hoje não ser compatível “a manutenção de cerca de uma dezena de árvores” com o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos.
“A compatibilização paisagística é quase total, promovendo-se a plantação de mais de 230 árvores em toda a área. Ainda assim, não é compatível, em situações pontuais, a manutenção de cerca de uma dezena de árvores”, refere a autarquia, em comunicado.
Os motivos para esta incompatibilidade são a sua situação fitossanitária e “casos excecionais de localização”, não tendo as árvores condições para permanecerem no local, acrescenta.
Este esclarecimento da Câmara da Figueira da Foz surge na sequência de protestos contra o abate previsto de 16 árvores – faias, plátanos e outras espécies – localizadas em dois espaços ajardinados em frente à estação dos CTT e do mercado municipal da vila de Buarcos, e que foram marcadas com cruzes vermelhas.
A autarquia refere que o comunicado hoje emitido, no qual dá a conhecer a sua “posição final”, surge “após reunião com a equipa técnica que, superiormente, coordena e supervisiona a obra em causa”, e “apreciação e análise das alegações por parte das várias forças partidárias, do movimento Parque Verde e de um grupo de moradores que, espontaneamente, se organizou para manifestar o apoio à obra de Buarcos”.
A Câmara da Figueira da Foz explica que o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos “assenta, desde sempre, em critérios de compatibilização urbana e simbólica relativamente às preexistências mais significativas”.
Segundo a autarquia, “a manutenção e reforço de toda a estrutura verde existente serviu de base aos critérios de organização espacial, nomeadamente a valorização do Jardim Dr. Fernando Traqueia e de todas as áreas verdes” que o envolvem.
“Sendo um projeto que assenta num princípio de valorização e aumento dos espaços pedonais e verdes, invertendo totalmente o rácio atual de áreas automóveis versus áreas verdes e pedonais, oferece-se aos últimos uma área de 70% do total intervencionado, quando era de 30%”, refere.
A autarquia considera que “é de louvar o empenho e atenção da população para esta obra, no sentido de evitar situações pontuais não previstas em projeto, relativamente ao coberto vegetal da zona”, e garante que, juntamente com a equipa projetista, continuará “a fazer a conveniente monitorização da obra, assegurando o mínimo de abates necessários”.
“Embora se verifiquem apelos no sentido de confortar uma posição mais radical, em benefício de alegados problemas de qualidade do ar e saúde, consideramos que o justo equilíbrio entre as duas propostas será o mais consentâneo com a atualidade”, sublinha.
No entanto, “verificados os alegados malefícios, não se deixará de ponderar a necessária intervenção”, assegura.
Por agora, a autarquia está convicta de que “a preservação possível da mancha arbórea é digna de respeito, sem embargo do futuro, com espaço verde consolidado, apelar a outros ajustamentos”.
Via Notícias de Coimbra.
Nota de rodapé.
Nesta Figueira, nada acontece por acaso...
Na reunião camarária de 16 de janeiro do corrente, conforme se pode ler na acta 2/2018, "o Vereador Ricardo Silva indagou sobre a veracidade das exigências do Chefe de Gabinete, Nuno Matos, em relação à atribuição de um iPhone 8, de um computador Mac, topo de gama e de uma viatura, que está a ser usada nas deslocações da sua residência para a autarquia. ----------------------------------------------------
O Presidente respondeu que em relação às telecomunicações, foi-lhe distribuído um telemóvel assim como é distribuído aos colaboradores do Gabinete da Presidência. Em relação ao automóvel, esclareceu que o mesmo está adstrito ao Gabinete da Presidência, para deslocações de ordem funcional. -------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se já havia viatura adstrita ao Gabinete, tendo o Presidente respondido que sim. ------------------------------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se também era usado para deslocações para casa. ---------------------------------------------------------------------------
O Presidente respondeu que o veículo é utilizado estritamente no exercício de funções, nomeadamente se tiver de se deslocar fora de horas."
“A compatibilização paisagística é quase total, promovendo-se a plantação de mais de 230 árvores em toda a área. Ainda assim, não é compatível, em situações pontuais, a manutenção de cerca de uma dezena de árvores”, refere a autarquia, em comunicado.
Os motivos para esta incompatibilidade são a sua situação fitossanitária e “casos excecionais de localização”, não tendo as árvores condições para permanecerem no local, acrescenta.
Este esclarecimento da Câmara da Figueira da Foz surge na sequência de protestos contra o abate previsto de 16 árvores – faias, plátanos e outras espécies – localizadas em dois espaços ajardinados em frente à estação dos CTT e do mercado municipal da vila de Buarcos, e que foram marcadas com cruzes vermelhas.
A autarquia refere que o comunicado hoje emitido, no qual dá a conhecer a sua “posição final”, surge “após reunião com a equipa técnica que, superiormente, coordena e supervisiona a obra em causa”, e “apreciação e análise das alegações por parte das várias forças partidárias, do movimento Parque Verde e de um grupo de moradores que, espontaneamente, se organizou para manifestar o apoio à obra de Buarcos”.
A Câmara da Figueira da Foz explica que o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos “assenta, desde sempre, em critérios de compatibilização urbana e simbólica relativamente às preexistências mais significativas”.
Segundo a autarquia, “a manutenção e reforço de toda a estrutura verde existente serviu de base aos critérios de organização espacial, nomeadamente a valorização do Jardim Dr. Fernando Traqueia e de todas as áreas verdes” que o envolvem.
“Sendo um projeto que assenta num princípio de valorização e aumento dos espaços pedonais e verdes, invertendo totalmente o rácio atual de áreas automóveis versus áreas verdes e pedonais, oferece-se aos últimos uma área de 70% do total intervencionado, quando era de 30%”, refere.
A autarquia considera que “é de louvar o empenho e atenção da população para esta obra, no sentido de evitar situações pontuais não previstas em projeto, relativamente ao coberto vegetal da zona”, e garante que, juntamente com a equipa projetista, continuará “a fazer a conveniente monitorização da obra, assegurando o mínimo de abates necessários”.
“Embora se verifiquem apelos no sentido de confortar uma posição mais radical, em benefício de alegados problemas de qualidade do ar e saúde, consideramos que o justo equilíbrio entre as duas propostas será o mais consentâneo com a atualidade”, sublinha.
No entanto, “verificados os alegados malefícios, não se deixará de ponderar a necessária intervenção”, assegura.
Por agora, a autarquia está convicta de que “a preservação possível da mancha arbórea é digna de respeito, sem embargo do futuro, com espaço verde consolidado, apelar a outros ajustamentos”.
Via Notícias de Coimbra.
Nota de rodapé.
Nesta Figueira, nada acontece por acaso...
Na reunião camarária de 16 de janeiro do corrente, conforme se pode ler na acta 2/2018, "o Vereador Ricardo Silva indagou sobre a veracidade das exigências do Chefe de Gabinete, Nuno Matos, em relação à atribuição de um iPhone 8, de um computador Mac, topo de gama e de uma viatura, que está a ser usada nas deslocações da sua residência para a autarquia. ----------------------------------------------------
O Presidente respondeu que em relação às telecomunicações, foi-lhe distribuído um telemóvel assim como é distribuído aos colaboradores do Gabinete da Presidência. Em relação ao automóvel, esclareceu que o mesmo está adstrito ao Gabinete da Presidência, para deslocações de ordem funcional. -------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se já havia viatura adstrita ao Gabinete, tendo o Presidente respondido que sim. ------------------------------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se também era usado para deslocações para casa. ---------------------------------------------------------------------------
O Presidente respondeu que o veículo é utilizado estritamente no exercício de funções, nomeadamente se tiver de se deslocar fora de horas."