"Não percebo...os hospitais dão lucro...os bancos dão prejuízo !!!!!!Não deveria ser ao contrário ??????????"
- Teotónio Cavaco Do Norte .
Este comentário no facebook, veio na sequência da postagem ontem publicada neste blogue, "Sabem quem percebe de gestão na Figueira, uma aldeia onde a miséria dá lucro? Os Albinos, claro..."
quinta-feira, 5 de abril de 2018
quarta-feira, 4 de abril de 2018
A propósito do fim da garraida da Queima das Fitas...
O senhor João Armando Gonçalves, ex-autarca, em crónica que hoje publica no jornal As Beiras, mostra-se preocupado por "os estudantes terem agora decidido terminar com a garraiada da Queima das Fitas."
Não sei explicar bem porquê, mas neste assunto estou optimista.
Acredito que os políticos figueirenses, mais uma vez, vão passar no teste e ainda nos vã supreender.
Perante esta decisão legítima a que os estudantes chegaram, "após discussões apaixonadas, um referendo, e uma rocambolesca ratificação pelo Conselho de Veteranos, haverá quem concorde e discorde dessa decisão."
Para João Armando Gonçalves, "a questão que se põe, do ponto de vista da Figueira, é: E agora? Vamos simplesmente “deixar cair”? Vamos perder a oportunidade de chamar essas centenas de homens a mulheres à cidade e fazê-los “enamorar” por ela? Ou seremos capazes de ter uma atitude pró-ativa propondo alternativas à Comissão que organiza o evento, e afirmando-nos como parceiros? É que a irreverência e boa disposição desses jovens fazem-nos falta. Nem que seja por um dia."
Repito: não estou tão apreensivo como João Armando Gonçalves, pois acredito na criatividade do executivo municipal...
Antevejo, até, uma saída em ombros do "mayor". Na Figueira, tudo é surpreendente. Do nada surgem ideias que se impõem pela sua genialidade e simplicidade.
E tudo isto vai acontecer no bojo de um silêncio que só nos eleva!
Senhor João Armando Gonçalves, vai ver que os políticos figueirenses ainda nos vão surpreender!..
Seja como eu, optimista, e acredite que as ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes.
Não sei explicar bem porquê, mas neste assunto estou optimista.
Acredito que os políticos figueirenses, mais uma vez, vão passar no teste e ainda nos vã supreender.
Perante esta decisão legítima a que os estudantes chegaram, "após discussões apaixonadas, um referendo, e uma rocambolesca ratificação pelo Conselho de Veteranos, haverá quem concorde e discorde dessa decisão."
Para João Armando Gonçalves, "a questão que se põe, do ponto de vista da Figueira, é: E agora? Vamos simplesmente “deixar cair”? Vamos perder a oportunidade de chamar essas centenas de homens a mulheres à cidade e fazê-los “enamorar” por ela? Ou seremos capazes de ter uma atitude pró-ativa propondo alternativas à Comissão que organiza o evento, e afirmando-nos como parceiros? É que a irreverência e boa disposição desses jovens fazem-nos falta. Nem que seja por um dia."
Repito: não estou tão apreensivo como João Armando Gonçalves, pois acredito na criatividade do executivo municipal...
Antevejo, até, uma saída em ombros do "mayor". Na Figueira, tudo é surpreendente. Do nada surgem ideias que se impõem pela sua genialidade e simplicidade.
E tudo isto vai acontecer no bojo de um silêncio que só nos eleva!
Senhor João Armando Gonçalves, vai ver que os políticos figueirenses ainda nos vão surpreender!..
Seja como eu, optimista, e acredite que as ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes.
A sul do quinto molhe a erosão continua a ser uma constante...
Praia da Cova. Sul do quinto molhe. Foto sacada daqui. |
Ministro do Ambiente defende a “engenharia natural” como forma de manter as praias, rejeitando a construção de novos esporões.
A praia de Alvor vai alargar 30 metros, beneficiando de uma recarga artificial de 250 mil metros cúbicos de areia. A obra, no valor de cerca de dois milhões de euros, foi nesta terça-feira adjudicada, pelo ministro do Ambiente, no município de Portimão. O objectivo é que a zona nascente desta praia fique com a dimensão que tinha na década de 1960, quando o Algarve ainda não tinha a carga dos empreendimentos construídos à beira-mar, nem os milhões de turistas que todos os anos visitam a região.
Via jornal Público
Este país precisa de reformas...
Justiça: todo o arguido apanhado a declarar "Estou de consciência tranquila" é imediata e sumariamente considerado culpado, sem possibilidade de recurso dessa decisão...
Sabem quem percebe de gestão na Figueira, numa aldeia onde a miséria dá lucro? Os Albinos, claro...
Foto sacada daqui |
Na Câmara, temos o Presidente João Albino.
No Hospital, temos o Presidente do Conselho de Administração, José
Albino.
Para além do nome, estas personalidades, têm mais coisas em comum, por
exemplo: ambos são politicamente híbridos (já foram de direita, do centro e
agora são entusiastas socialistas).
Neste momento, ambos os Albinos, estão em grande destaque.
O João, ganhou pela terceira vez a Câmara.
O José, desde que entrou na carreira da Administração Hospitalar, tem
estado sempre em cargos de nomeação política, quer com governos de esquerda, do
centro ou de direita, porque, tal como o João, ele também é bom gestor.
A prova disso, são os resultados financeiros positivos do Hospital da Figueira, que ontem foram noticiados.
Como os resultados foram obtidos, porém, pouco importa (para alguns).
Considerando, que a empresa privada de saúde Sanfil é a principal
prestadora de serviços de saúde do Hospital da Figueira, talvez o nome mais
correcto para a unidade hospitalar do nosso concelho, seja o de Hospital Sanfil
Figueira.
O Hospital da Figueira contrata a esta empresa profissionais de saúde
(mão de obra escrava) que prestam cuidados de qualidade duvidosa, mas fica mais
barato do que investir nos profissionais de carreira.
Se o Hospital da Figueira teve um lucro de duzentos mil euros, qual foi
o lucro que a Sanfil obteve com os serviços prestado ao Hospital da Figueira?
Que custos tangíveis e intangíveis tiveram os doentes do SNS, para a
obtenção deste lucro?
O SNS não foi criado apenas como universal e gratuito para todos, mas
também para garantir o acesso de todos aos cuidados de saúde com qualidade.
O alegado lucro, não é apenas uma
“facada” no SNS, mas também é uma fraude moral.
Os lucros são obtidos à custa do sacrifício dos doentes e a
desvalorização da qualidade dos cuidados de saúde do prestador. Os lucros são
obtidos à custa da falta de investimento nos bons profissionais de carreira do
quadro, cada vez mais reduzido, desmotivado e envelhecido, optando-se pela
contratação de mão de obra barata às Sanfins deste país.
O anterior Presidente do Conselho de Administração, Pedro Afonso, a quem
se deve, também, este lucro, deixou o nosso hospital para integrar a nova
Administração dos CHUC, onde esteve apenas uns meses, pois o verdadeiro prémio
chegou agora - passou a ser administrador do Hospital privado Idealmed.
Desde as grandes obras da nova urgência e do pavilhão das consultas
externas, que o hospital não investe na requalificação de estruturas e
equipamentos. O bloco operatório, há anos que está obsoleto e degradado (os
cirurgiões fazem milagres) e a construção de um novo é uma promessa sempre
adiada, bem como a criação de um pequeno bloco para pequena cirurgia de
ambulatório.
A TAC são mais as vezes que está avariada do que a funcionar.
Quando estive internado, tive de fazer uma TAC e levaram-me de
ambulância à Clínica da Lapa (Sanfil, pois claro...).
Nem vale a pena falar em taxas moderadoras: de taxas têm o nome e de moderadoras não têm nada.
Mas, tanto há para dizer sobre o lucro...
O Hospital da Figueira, vai sobrevivendo graças aos bons profissionais
da "casa", que se preocupam verdadeiramente com o bem estar dos
doentes, e não com resultados financeiros ou com uma tabela de números em
Excel.
Este Albino já devia ter saído em Dezembro de 2017 (está em regime de
substituição).
Com esta "linda" bandeira do lucro, está aberta a porta da
continuidade dos Albinos na Figueira.
Nota de rodapé: a continuidade dos Albinos, garante lucro ao Hospital,
às empresas privadas de saúde e às funerárias...
Perdem-se é clientes para as mercearias da Figueira.
É a economia de mercado a funcionar!
Via ANC
terça-feira, 3 de abril de 2018
A propósito de taxas: este Governo e o respeito pelo Serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito...
Sem mais palavras, vejamos os actuais valores das taxas desmoralizadoras...
Consultas
Serviço Custo
Consulta medicina geral e família ou outra consulta médica que não a de especialidade 4,5 €
Consulta de especialidade 7 €
Consulta de enfermagem ou de outros profissionais de saúde (no centro de saúde e unidades de saúde familiares) 3,5 €
Consulta de enfermagem ou de outros profissionais de saúde (no hospital) 4,5 €
Consulta no domicílio 9 €
Consulta médica sem a presença do utente 2,5 €
Atendimento em urgência
Serviço (*) Custo
Serviço de urgência polivalente 18 €
Serviço de urgência médico-cirúrgica 16 €
Serviço de urgência básica 14 €
(*) A estes valores acrescem as taxas moderadoras dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica.
No entanto, em cada atendimento de urgência, o utente pagará, no máximo, 40 euros.
Exames complementares de diagnóstico e terapêutica
Os valores das taxas moderadoras por exames complementares de diagnóstico e terapêutica variam em função do custo que o SNS atribui a cada procedimento. Por exemplo, uma análise clínica ou um tratamento de reabilitação ao qual foi atribuído um preço de 6,2 euros implicará o pagamento de uma taxa moderadora de 1,4 euros. No máximo, cada exame complementar de diagnóstico e terapêutica pode custar 40 euros. Consulte a tabela de preços do SNS de taxas moderadoras relativas aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica.
O que acontece se não pagar?
As taxas moderadoras devem ser pagas no momento da prestação do serviço. No entanto, se o utente não puder pagar nessa ocasião – porque o seu estado de saúde não o permite ou porque não dispõe de meios de pagamento – é-lhe entregue um recibo com o valor da despesa para pagar no prazo de 10 dias. Se não efetuar o pagamento até à data-limite, terá de pagar uma coima, além da dívida. A penalização corresponderá, no mínimo, a cinco vezes as taxas moderadoras em falta, sendo que nunca poderá ser inferior a 30 euros ou superior a cinco vezes o valor mínimo da coima.
Em matéria de taxas moderadoras, temos mais um sinal de ideologia anti-Estado deste Governo da Geringonça.
Mais do mesmo, portanto.
Nada mais fácil do que ir aos números que estão em vigor a partir de Outubro de 2017 (Diário da República, 1.ª série — N.º 195 — 10 de outubro de 2017), num país que tem inscrito na sua Constituição o outrora consensual serviço nacional de saúde tendencialmente gratuito e que tem no governo um Partido Socialista, com o apoio explícito de um Partido Comunista e de um Bloco de Esquerda.
Os Verdes não contam...
O caso pessoal que tornei público hoje, não é um caso isolado demonstrativo da destruição premeditada que o SNS está a ser alvo.
Neste momento, já está nos cuidados intermédios...
Consultas
Serviço Custo
Consulta medicina geral e família ou outra consulta médica que não a de especialidade 4,5 €
Consulta de especialidade 7 €
Consulta de enfermagem ou de outros profissionais de saúde (no centro de saúde e unidades de saúde familiares) 3,5 €
Consulta de enfermagem ou de outros profissionais de saúde (no hospital) 4,5 €
Consulta no domicílio 9 €
Consulta médica sem a presença do utente 2,5 €
Atendimento em urgência
Serviço (*) Custo
Serviço de urgência polivalente 18 €
Serviço de urgência médico-cirúrgica 16 €
Serviço de urgência básica 14 €
(*) A estes valores acrescem as taxas moderadoras dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica.
No entanto, em cada atendimento de urgência, o utente pagará, no máximo, 40 euros.
Exames complementares de diagnóstico e terapêutica
Os valores das taxas moderadoras por exames complementares de diagnóstico e terapêutica variam em função do custo que o SNS atribui a cada procedimento. Por exemplo, uma análise clínica ou um tratamento de reabilitação ao qual foi atribuído um preço de 6,2 euros implicará o pagamento de uma taxa moderadora de 1,4 euros. No máximo, cada exame complementar de diagnóstico e terapêutica pode custar 40 euros. Consulte a tabela de preços do SNS de taxas moderadoras relativas aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica.
O que acontece se não pagar?
As taxas moderadoras devem ser pagas no momento da prestação do serviço. No entanto, se o utente não puder pagar nessa ocasião – porque o seu estado de saúde não o permite ou porque não dispõe de meios de pagamento – é-lhe entregue um recibo com o valor da despesa para pagar no prazo de 10 dias. Se não efetuar o pagamento até à data-limite, terá de pagar uma coima, além da dívida. A penalização corresponderá, no mínimo, a cinco vezes as taxas moderadoras em falta, sendo que nunca poderá ser inferior a 30 euros ou superior a cinco vezes o valor mínimo da coima.
Em matéria de taxas moderadoras, temos mais um sinal de ideologia anti-Estado deste Governo da Geringonça.
Mais do mesmo, portanto.
Nada mais fácil do que ir aos números que estão em vigor a partir de Outubro de 2017 (Diário da República, 1.ª série — N.º 195 — 10 de outubro de 2017), num país que tem inscrito na sua Constituição o outrora consensual serviço nacional de saúde tendencialmente gratuito e que tem no governo um Partido Socialista, com o apoio explícito de um Partido Comunista e de um Bloco de Esquerda.
Os Verdes não contam...
O caso pessoal que tornei público hoje, não é um caso isolado demonstrativo da destruição premeditada que o SNS está a ser alvo.
Neste momento, já está nos cuidados intermédios...
Paulo Simões, cirurgião geral, apresentou a sua tese de doutoramento Evolução das Lógicas Institucionais no Campo da Saúde em Portugal. Trata-se de mais um contributo que servirá para continuar a confirmar (note-se: continuar a confirmar) os malefícios provocados pelo predomínio do empresarialês aliado à erosão organizada dos serviços públicos por parte de um bloco político que se apropriou do Estado para o esvaziar em proveito de interesses privados cuja sede de lucro é incompatível com o interesse do público.
Não é possível, portanto, duvidar da competência da empresa de demolições PS-PSD-CDS, gente que festejou, mais ou menos explicitamente, a troika.
A Geringonça, no máximo, permitirá adiar ou disfarçar esta e outras realidades que correspondem a retrocessos civilizacionais em direcção a uma sociedade em que livres são apenas os mercados, mas não as pessoas, ou seja, o mexilhão.
O PS, mal se apanhe com maioria absoluta ou com aliados mais queridos, aumentará a potência e a velocidade do camartelo, sempre e ainda com o apoio das instituições mundiais e europeias que clamam por “reformas estruturais”, o eufemismo que se refere à necessidade de ajudar os privados e as multinacionais a pagar menos e de reduzir o Estado social a quase nada.
138,30 EUROS de taxas moderadoras!... Estamos a bater no fundo e não vai sobrar nada...
"O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa."
Eduardo Galeano
Hoje, ficámos a saber que "o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) fechou as contas de 2017 com saldo positivo de 200 mil euros, sendo o único do país nesta situação face ao ano anterior, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) publicados pelo “DN”.
«Os resultados do HDFF resultaram de um esforço conjunto de todos seus profissionais, na medida em contribuíram para a execução do contrato-programa de 2017, no qual se baseia cerca de 95 por cento do financiamento total deste hospital, ao mesmo tempo que houve a preocupação de uma gestão rigorosa, quer do lado da receita, quer do lado da despesa, traduzido pelo custo operacional de tratamento por doente-padrão, no qual o HDFF se apresenta na melhor posição do seu grupo», declarou ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente do conselho de administração, José Albino Silva.
Ao contrário do que a comunicação social parece concluir, parece-me que os resultados deste ranking são desastrosos para as nossas vidas e, em especial, para o acesso à saúde dos utentes desta unidade hospitalar.
E porquê, figueirenses?.. E porquê?...
Antes do mais, porque este Governo prossegue o objectivo assassino do centrão político: ou somos desportistas radicais, ou não nos vão permitir sobreviver acima dos projectos deles para este país.
O desmantelamento do SNS prossegue.
Aproveito a oportunidade para agradecer o Exmº. Senhor presidente do conselho de administração, José Albino Silva, a forma empenhada como se dedicou a este trabalho (sim, que isto deve dar um trabalho louco...) que não é visível do lado de cá...
Dizer-lhe, também, que no internamento que se seguiu a uma clonoscopia relaizada no passada 13 de Novembro, fui muito bem tratado pelos serviços que superiormente dirige.
Confesso que me diverti imenso durante esses 4 dias de internamento que se seguiram, em que tive o prazer de conhecer de perto o sentido da amizade, da entrega do companheirismo, da cumplicidade e de um empenho que me foi muito grato sentir por parte de todo o pessoal que trabalha nas Especialidades Médicas.
A todos e a todas que me fizeram sentir o seu sorriso amigo, o meu muito obrigado e a certeza que iremos continuar.
Em Maio lá estarei a dar mais um contributo para o sucesso económico do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Sem mais, este figueirense que se está a tornar perito em sustentabilidade hospitalar - todos temos de dar o nosso contributo para sustentar políticos, ex-políticos vagabundos e gestores públicos - apresenta os mais cordiais cumprimentos a quem dirige o Hospital Distrital da Figueira da Foz, um dos braços mais bem armados e eficientes do Serviço Nacional de Saúde a que temos direito.
Eduardo Galeano
Hoje, ficámos a saber que "o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) fechou as contas de 2017 com saldo positivo de 200 mil euros, sendo o único do país nesta situação face ao ano anterior, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) publicados pelo “DN”.
«Os resultados do HDFF resultaram de um esforço conjunto de todos seus profissionais, na medida em contribuíram para a execução do contrato-programa de 2017, no qual se baseia cerca de 95 por cento do financiamento total deste hospital, ao mesmo tempo que houve a preocupação de uma gestão rigorosa, quer do lado da receita, quer do lado da despesa, traduzido pelo custo operacional de tratamento por doente-padrão, no qual o HDFF se apresenta na melhor posição do seu grupo», declarou ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente do conselho de administração, José Albino Silva.
Ao contrário do que a comunicação social parece concluir, parece-me que os resultados deste ranking são desastrosos para as nossas vidas e, em especial, para o acesso à saúde dos utentes desta unidade hospitalar.
E porquê, figueirenses?.. E porquê?...
Antes do mais, porque este Governo prossegue o objectivo assassino do centrão político: ou somos desportistas radicais, ou não nos vão permitir sobreviver acima dos projectos deles para este país.
O desmantelamento do SNS prossegue.
Aproveito a oportunidade para agradecer o Exmº. Senhor presidente do conselho de administração, José Albino Silva, a forma empenhada como se dedicou a este trabalho (sim, que isto deve dar um trabalho louco...) que não é visível do lado de cá...
Dizer-lhe, também, que no internamento que se seguiu a uma clonoscopia relaizada no passada 13 de Novembro, fui muito bem tratado pelos serviços que superiormente dirige.
Confesso que me diverti imenso durante esses 4 dias de internamento que se seguiram, em que tive o prazer de conhecer de perto o sentido da amizade, da entrega do companheirismo, da cumplicidade e de um empenho que me foi muito grato sentir por parte de todo o pessoal que trabalha nas Especialidades Médicas.
A todos e a todas que me fizeram sentir o seu sorriso amigo, o meu muito obrigado e a certeza que iremos continuar.
Em Maio lá estarei a dar mais um contributo para o sucesso económico do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Sem mais, este figueirense que se está a tornar perito em sustentabilidade hospitalar - todos temos de dar o nosso contributo para sustentar políticos, ex-políticos vagabundos e gestores públicos - apresenta os mais cordiais cumprimentos a quem dirige o Hospital Distrital da Figueira da Foz, um dos braços mais bem armados e eficientes do Serviço Nacional de Saúde a que temos direito.
Tal como nos romances de Alexandre Dumas, na Figueira há vilões, mentiras, traições, suspense, faltas de carácter... Palpita-me, porém, que não haverá casamentos felizes, pois não viverão felizes para sempre...
"De Alexandre Dumas, um dos maiores cronistas da história de França, dizem que o êxito dos seus livros se devia ao facto de serem publicados, capítulo a capítulo, num jornal. Conseguia assim o escritor tratar cada tema em capítulos com princípio meio e fi m, deixando o leitor à espera de novo capítulo. Nunca conseguiria tal feito, mas confesso que pela terceira vez a tentar concluir o que venho escrevendo desde há 3 semanas sobre a Figueira, me fez lembrar esta particularidade de tão ilustre escritor.
É que com 1400 carateres a tarefa torna-se árdua quando há tanto por dizer… mas tentando concluir estas crónicas, falei da cidade de comércio, da cidade de indústria, da cidade portuária e faltam então algumas notas da cidade de vocação turística, da cidade estival, da cidade hospitaleira que recebe bem quem a visita, quem permanece e até quem nela se estabelece. É sobre essa última que vos deixo uma pista e convido a fazer uma refl exão: ao abrir o Anuário do Turismo Português de 1965/66, existia uma Comissão Municipal de Turismo dirigida pelo Vereador Severo Biscaia, e sobre o número de hotéis da época verifi quei, excluindo Lisboa, que tínhamos 9 hotéis em funcionamento na Figueira, 8 no Porto e no Funchal, 6 em Coimbra, 2 em Leiria e 1 em Aveiro. E hoje quantos existem nessas cidades? E por cá? O que nos sucedeu? Recordando Joaquim Gil, a cegueira dos políticos locais continua, por isso autorizem mais supermercados … e são 5 horas na torre do relógio!"
"O Sonho - crónicas da cidade (conclusão)", por Isabel Maranha Cardoso, economista, via jornal AS BEIRAS.
É que com 1400 carateres a tarefa torna-se árdua quando há tanto por dizer… mas tentando concluir estas crónicas, falei da cidade de comércio, da cidade de indústria, da cidade portuária e faltam então algumas notas da cidade de vocação turística, da cidade estival, da cidade hospitaleira que recebe bem quem a visita, quem permanece e até quem nela se estabelece. É sobre essa última que vos deixo uma pista e convido a fazer uma refl exão: ao abrir o Anuário do Turismo Português de 1965/66, existia uma Comissão Municipal de Turismo dirigida pelo Vereador Severo Biscaia, e sobre o número de hotéis da época verifi quei, excluindo Lisboa, que tínhamos 9 hotéis em funcionamento na Figueira, 8 no Porto e no Funchal, 6 em Coimbra, 2 em Leiria e 1 em Aveiro. E hoje quantos existem nessas cidades? E por cá? O que nos sucedeu? Recordando Joaquim Gil, a cegueira dos políticos locais continua, por isso autorizem mais supermercados … e são 5 horas na torre do relógio!"
"O Sonho - crónicas da cidade (conclusão)", por Isabel Maranha Cardoso, economista, via jornal AS BEIRAS.
Diz o roto ao nu...
PSD acusa governo de “fracasso da política cultural“.
Que saudades dos velhos tempos do passismo, quando a cultura prosperava.
Via Aventar
Que saudades dos velhos tempos do passismo, quando a cultura prosperava.
Via Aventar
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Poetas...
E outras, menos amorosas: "O uísque é o melhor amigo do homem, ele é o cachorro engarrafado” ou “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”...
Vinícius de Moares um personagem excessivo, vibrante, em permanente estado de exaltação. Segundo Carlos Drummond de Andrade, «Vinícius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural».
Quem é que gosta de pressões, correrias, tarefas a cumprir?
"Ai que prazer, Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não o fazer"...
O Poeta sabia do que falava. Como o compreendo-o bem.
Na Figueira, cá vamos andando... (aparentemente em democracia, mas comprovadamente sem qualidade...)...
Teotónio Cavaco, hoje na sua crónica publicada no jornal AS Beiras:
"Parece-me, pois, lícito perguntar: o que foi feito, nos últimos 10 anos na Figueira, para atrair população (jovem)? E para aqui fixar residentes? E para garantir um envelhecimento ativo? Números…"
O actual desenvolvimento da Figueira está intrinsecamente ligado à qualidade dos governantes que teve e da respectiva governação.
Foi a falta de qualidade dos seus políticos que determinou, em grande medida, a falta de qualidade da democracia e o consequente definhamento político, social e económico.
A actividade política é, mais do que importante, fundamental, e tem consequências na vida de todos os figueirenses.
Por isso, dos políticos espera-se níveis de rigor e exigência comportamental com critérios e amplitudes mais rígidas das exigíveis aos outros cidadãos.
De igual modo, por razões óbvias, se espera dos juízes, em áreas muito especificas do quotidiano, normas de conduta e exigência comportamental elevadas.
Dos políticos, espera-se visão, conhecimento e capacidade de trabalho em prol da pólis.
Deveria partir dos políticos, a audácia com competência, o sonho, a confiança, o exemplo de trabalho e dedicação, entrega e rigor.
Que servissem e não se servissem, que estivessem nos cargos de forma ética e fossem frugais as suas posições relativamente a interesses e benefícios para eles próprios, familiares ou para amigos.
Aos políticos, a todos eles, exige-se que sejam incorruptíveis, consequentemente imunes a influências ou benefícios materiais ou de estatuto.
A qualidade da gestão democrática na Figueira, passa pela independência dos políticos relativamente a domínios que não sejam o estrito cumprimento da defesa dos interesses do povo e do concelho.
Consequentemente do desenvolvimento e coesão económica e social.
Não há outro princípio de liderança que funcione que não assente na liderança pelo exemplo.
Na Figueira, nos últimos tempos o sistema está cheio de favores, amiguismos e interdependências.
A meu ver, é aos políticos a quem mais se tem de exigir.
E por uma razão simples: por serem isso mesmos - políticos.
São eles que, em periodos eleitorais, fazem promessas ao povo. São eles que, em periodos eleitorais, imploram o voto ao povo. São eles, por conseguinte, que deveriam defender os interesses do povo.
Uma democracia de qualidade passa, acima de tudo, por novos modelos de comportamento, ética e transparência no modo como os políticos actuam.
Há muito para melhorar e evoluir na democracia figueirense.
"Parece-me, pois, lícito perguntar: o que foi feito, nos últimos 10 anos na Figueira, para atrair população (jovem)? E para aqui fixar residentes? E para garantir um envelhecimento ativo? Números…"
O actual desenvolvimento da Figueira está intrinsecamente ligado à qualidade dos governantes que teve e da respectiva governação.
Foi a falta de qualidade dos seus políticos que determinou, em grande medida, a falta de qualidade da democracia e o consequente definhamento político, social e económico.
A actividade política é, mais do que importante, fundamental, e tem consequências na vida de todos os figueirenses.
Por isso, dos políticos espera-se níveis de rigor e exigência comportamental com critérios e amplitudes mais rígidas das exigíveis aos outros cidadãos.
De igual modo, por razões óbvias, se espera dos juízes, em áreas muito especificas do quotidiano, normas de conduta e exigência comportamental elevadas.
Dos políticos, espera-se visão, conhecimento e capacidade de trabalho em prol da pólis.
Deveria partir dos políticos, a audácia com competência, o sonho, a confiança, o exemplo de trabalho e dedicação, entrega e rigor.
Que servissem e não se servissem, que estivessem nos cargos de forma ética e fossem frugais as suas posições relativamente a interesses e benefícios para eles próprios, familiares ou para amigos.
Aos políticos, a todos eles, exige-se que sejam incorruptíveis, consequentemente imunes a influências ou benefícios materiais ou de estatuto.
A qualidade da gestão democrática na Figueira, passa pela independência dos políticos relativamente a domínios que não sejam o estrito cumprimento da defesa dos interesses do povo e do concelho.
Consequentemente do desenvolvimento e coesão económica e social.
Não há outro princípio de liderança que funcione que não assente na liderança pelo exemplo.
Na Figueira, nos últimos tempos o sistema está cheio de favores, amiguismos e interdependências.
A meu ver, é aos políticos a quem mais se tem de exigir.
E por uma razão simples: por serem isso mesmos - políticos.
São eles que, em periodos eleitorais, fazem promessas ao povo. São eles que, em periodos eleitorais, imploram o voto ao povo. São eles, por conseguinte, que deveriam defender os interesses do povo.
Uma democracia de qualidade passa, acima de tudo, por novos modelos de comportamento, ética e transparência no modo como os políticos actuam.
Há muito para melhorar e evoluir na democracia figueirense.
Martin Luther King
«Nós não somos o que gostaríamos de ser.
Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas, graças a Deus,
Não somos mais quem nós éramos».
1º. de abril
As mentiras do 1º. de abril, são como as crianças: apesar de ingénuas, ainda bem que o futuro não depende delas...
domingo, 1 de abril de 2018
O teleférico não vai ficar na gaveta...
Está encontrada a solução para o transporte da areia que está a mais na Figueira e a menos na outra margem...
Ao longo dos anos, foram disparates em cima de disparates que se cometeram na orla marítima figueirense. Recordo este post de março de 2009.
Tudo começou a 15 de Maio de 1959, com o concurso público para arrematação da empreitada das obras exteriores do porto da Figueira da Foz.
“Entre o progresso e a decapitação da beleza natural”, decidiu-se pelo progresso.
Ao longo dos anos, foram disparates em cima de disparates que se cometeram na orla marítima figueirense. Recordo este post de março de 2009.
Tudo começou a 15 de Maio de 1959, com o concurso público para arrematação da empreitada das obras exteriores do porto da Figueira da Foz.
“Entre o progresso e a decapitação da beleza natural”, decidiu-se pelo progresso.
O porto fluvial foi a aposta. Com a “construção dos molhes de protecção da barra”, veio a “melhoria da segurança no acesso às zonas portuárias" e o “aumento, embora gradual, na movimentação de mercadorias”.Mas em “contrapartida, a outrora praia vê-se transformada, ao longo dos anos Setenta, num depósito gigante de areia.”Surgiu o dilema: “Turismo ou desenvolvimento comercial”.E o vencedor foi “o elo mais forte”. Morreu “o que havia feito sobreviver a cidade após o declínio comercial de finais do século XIX. De Rainha das praias transformaram-na em Praia da Claridade. De Praia da Claridade, num amontoado inestético de areia."
Finalmente, temos luz ao fundo do túnel... O teleférico.
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