Esta iniciativa contou com a presença do responsável máximo do Grande Oriente Lusitano - Grão Mestre Fernando Lima.
Ti Ataíde parece gostar muito das organizações secretas, e segundo António José Vilela, autor do livro "Segredos da Maçonaria Portuguesa", afirma na página número 211, do referido livro, que o ex-Juiz Desembargador e Presidente da Câmara Municipal da Figueira pertence à maçonaria regular
(GLLP/GLRP - Grande Loja Legal de Portugal - Grande Loja Regular de Portugal).
Neste mesmo livro, o autor faz referência a muitos outros nomes, que pairam na politica figueirense e, certamente, só por mera coincidência, estão ligados à Câmara e ao PS, como são os caso de José Fernando Correia (ex-adjunto de Ataíde), Hélder Rocha (Presidente da Empresa Municipal Figueira Domus), João Portugal (vereador e Presidente da Concelhia do PS), Rui Carvalho (candidato na lista do PS à Câmara), José Manuel Santos Silva (Técnico do Museu Municipal Dr. Santos Rocha), José Iglesias (ex-vereador e dirigente do PS).
Segundo apurou o ANC, existem muitos mais homens e também mulheres do avental, ligados à Câmara e ao PS da Figueira.
Como recentemente o ANC anunciou, a lista à Câmara do PS, para além da lógica partidária é feita sob a influência e manobra da maçonaria, das duas obediências - GOL e GLLP/GLRP, mais concretamente das Lojas Fernandes Thomas e Brasília.
Mas nem tudo é um mar de rosas. Tal como nos partidos, também nas lojas, existem lutas de poder.
A ascensão meteórica de José Fernandes e de Nuno Gonçalves (Cid), na política figueirense e nas lojas, são motivo de grande mal estar e conflitualidade. Estas duas personalidades, estiveram sempre ligadas à política do concelho de Montemor, mas nesta terra não vingaram, ainda que, o seu edil - Emilio Torrão, segundo o autor António José Vilela, também pertença ao avental.
Fernando Cardoso, Paz Cardoso, Vitor Jorge, Cândido Alves, Joaquim Jerónimo e tantos outros socialistas figueirenses ligados à maçonaria, sentem-se preteridos, ultrapassados e já falam em cisões fortes e numa guerra silenciosa, que pode acabar mal, ou não...
Depende do milho que houver para distribuir...
O que dizer deste poder subterrâneo? Em democracia qual é a sua legitimidade? Quem verdadeiramente manda nas instituições representativas do povo? Qual é a finalidade desta exposição? Qual o propósito de ser promovida pela edilidade? Que interesses lhe estão subjacentes?
Como diz a Teresa Guilherme: "isso agora também não interessa nada."
Venha Outubro e o São Martinho, com castanhas, muita água pé, para não se perder o pé, ou para que o chão não fuja...ao pé.
Conteúdo ANC-CARALHETE NEWS