Tentem fazer qualquer coisa, aprendam a andar, treinem uma dança, aprendam a andar de bicicleta, a caminhar pela praia, algo que vos justifique a vossa existência, que vos dê o direito de vestir a vossa pele.
Aprendam a rir.
Aprendam a votar!
Um dia, no fim - todos temos um fim - será completamente estúpido que tantos tenham sido mortos!
Um dia, no nosso fim - todos temos o nosso fim - será completamente estúpido e injusto, que tenhamos de morrer, enquanto que muitos de vós, sem nada para fazer da vossa vida, continuam a viver!..
Há gajos que só querem é ter tempo para entender a natureza...
sábado, 8 de julho de 2017
Rotundas = circo para o povo...
"Há uns anos atrás construiu-se uma das primeiras rotundas da freguesia de Alhadas. Serve, e bem, a distribuição de tráfego, uma necessidade estrutural que surgiu com a construção da A17. No início plantaram-se umas oliveiras na rotunda. Muito bem. Paisagem, sentido ecológico, não havia relvados, consumo excessivo de água nem sistemas de rega. “Passou” a crise financeira e em 2017 a Junta de Freguesia (ou a Câmara?) decide investir na rotunda. O objetivo é somente embelezar, um “projeto municipal” de mais de 20 000 euros para “requalificar a rotunda”. Vamos ter direito certamente a uma inauguração com alguma pompa e circunstância. O atual presidente da Junta terá assim “obra para mostrar nas próximas eleições”, se se candidatar. O entusiasmo da Junta de Freguesia pela rotunda contrasta com a falta de investimento no ambiente e na sustentabilidade. As piscinas da freguesia continuam a não ser eficientes. Muita energia gasta, e dinheiro dos contribuintes, por falta de iniciativa local. A colocação de painéis solares térmicos, algo que muitos de nós temos em nossas casas, iria poupar dezenas de milhares de euros à Junta. Mas, nada foi feito. As piscinas, e muitos equipamentos camarários, continuam a zero em termos de investimento na eficiência energética. Conclui-se que a “consciência ecológica” local é algo que ainda não existe. No mesmo plano observa-se que a eficácia dos investimentos retrocede aos anos 90, quando “as obras” (rotundas…) é que prevaleciam."
Rotundas vs painéis solares, uma crónica de João Vaz.
Nota de rodapé.
Poucas cidades portuguesas têm um passado tão pobre como a Figueira da Foz, uma cidade cuja vocação para o turismo de pé descalço, não remonta a A.C., apenas porque então não exisitia.
Os políticos locais, na Figueira, ao longo dos últimos 40 anos, estiveram ao nível dos políticos nacionais: apenas fizeram menos merda, por uma questão de dimensão.
Para um autarca, na Figueira, fazer merda, é uma característica de perfil que auspicia um futuro glorioso na liderança dos destinos da autarquia.
Felizmente, que um autarca local figueirense não tem a capacidade intelectual, nem financeira, para dar cabo da economia de um país, com negociatas tipo BPN, submarinos, PPP rodoviárias, Siresp, ensino privado, saúde, etc..
Um autarca local figueirense, só consegue fazer merda a um nível restrito.
Gasta o dinheiro dos contribuíntes em aleivosiazinhas, disparatezinhos, pequenos insuflares de egozinhos.
Faz parte do Portugal dos Pequeninos da política.
As rotundas são disso exemplo.
Autarca que não tenha construído umas belas rotundas, não pode ser digno dessa função. É uma espécie de mijinha do cão para a posteridade, para um dia poder gabar-se, nem que seja aos netos.
Em 2017, como as rotundas estão todas inventadas, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas, reparem na quantidade delas que anda em obras em Tavarede e em Buarcos/S. Julião!..
A Figueira dos figueirinhas, lembra-me Portugal à micro-escala.
Passado glorioso, presente insidioso, futuro duvidoso.
Os meus parabéns à cidade, sobretudo aos cidadãos que têm sabido escolher tão bem os governantes locais...
Fica o meu obrigado aos néscios, por me obrigarem também a pagar a fantasia em que vivem.
A factura dos carnavais, rotundas e festividades várias, fica pesada para todos os contribuintes...
E, isso, aborrece-me.
Causa-me um desconforto geral.
Todavia, a vida tem de prosseguir.
Como sempre.
ADENDA:
Neste momento, se não falha nenhuma, estão a decorrer obras na Rotunda do Foral Tavarede (aquela que foi construída com a variante de Tavarede), Buarcos, Poço da Vila (as obras estiveram 6 meses paradas), do Limonete (alcatroaram e ainda não meteram as passadeiras) e Alhadas Maiorca na nacional 111!
Valha-nos a Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017!..
Rotundas vs painéis solares, uma crónica de João Vaz.
Nota de rodapé.
Poucas cidades portuguesas têm um passado tão pobre como a Figueira da Foz, uma cidade cuja vocação para o turismo de pé descalço, não remonta a A.C., apenas porque então não exisitia.
Os políticos locais, na Figueira, ao longo dos últimos 40 anos, estiveram ao nível dos políticos nacionais: apenas fizeram menos merda, por uma questão de dimensão.
Para um autarca, na Figueira, fazer merda, é uma característica de perfil que auspicia um futuro glorioso na liderança dos destinos da autarquia.
Felizmente, que um autarca local figueirense não tem a capacidade intelectual, nem financeira, para dar cabo da economia de um país, com negociatas tipo BPN, submarinos, PPP rodoviárias, Siresp, ensino privado, saúde, etc..
Um autarca local figueirense, só consegue fazer merda a um nível restrito.
Gasta o dinheiro dos contribuíntes em aleivosiazinhas, disparatezinhos, pequenos insuflares de egozinhos.
Faz parte do Portugal dos Pequeninos da política.
As rotundas são disso exemplo.
Autarca que não tenha construído umas belas rotundas, não pode ser digno dessa função. É uma espécie de mijinha do cão para a posteridade, para um dia poder gabar-se, nem que seja aos netos.
Em 2017, como as rotundas estão todas inventadas, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas, reparem na quantidade delas que anda em obras em Tavarede e em Buarcos/S. Julião!..
A Figueira dos figueirinhas, lembra-me Portugal à micro-escala.
Passado glorioso, presente insidioso, futuro duvidoso.
Os meus parabéns à cidade, sobretudo aos cidadãos que têm sabido escolher tão bem os governantes locais...
Fica o meu obrigado aos néscios, por me obrigarem também a pagar a fantasia em que vivem.
A factura dos carnavais, rotundas e festividades várias, fica pesada para todos os contribuintes...
E, isso, aborrece-me.
Causa-me um desconforto geral.
Todavia, a vida tem de prosseguir.
Como sempre.
ADENDA:
Neste momento, se não falha nenhuma, estão a decorrer obras na Rotunda do Foral Tavarede (aquela que foi construída com a variante de Tavarede), Buarcos, Poço da Vila (as obras estiveram 6 meses paradas), do Limonete (alcatroaram e ainda não meteram as passadeiras) e Alhadas Maiorca na nacional 111!
Valha-nos a Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017!..
É PRIMOS, QUANDO RESOLVEM DESLIGAR DO TIO?..
Na Figueira, não era preciso muito para sorrirmos.
Era necessário estarmos predispostos a isso.
Podemos não conseguir mudar o mundo, mas podíamos, com facilidade, fazer algo por uma Figueira melhor...
E, a imaginação, é um caminho sedutor, fácil e bem eficaz...
Pensem.
Era necessário estarmos predispostos a isso.
Podemos não conseguir mudar o mundo, mas podíamos, com facilidade, fazer algo por uma Figueira melhor...
E, a imaginação, é um caminho sedutor, fácil e bem eficaz...
Pensem.
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Se isto não é planeamento, expliquem-me o que é planeamento?..
Foto Olímpia Paixão. Mais aqui e aqui. |
No mesmo dia, está maquinaria pesada a acaltroar uma das principais avenidas da Figueira da Foz, a Avenida Gaspar de Lemos, nas Abadias, com uma via encerrada ao trânsito, a meio da tarde, do primeiro dos três dias do Sunset, com dezenas de milhar de pessoas na cidade!..
É inacreditável o que eles conseguem fazer.
Só posso estar perfeitamente seduzido com tanta competência e coordenção dos serviços camarários que superintendem na matéria!..
“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos... (III)
Como não existem questões inconvenientes, numa sociedade que se quer e deseja democrática, e a democracia, muitas vezes, significa depositar o poder nas mãos de uma maioria incompetente, sobre a matéria tratada aqui e aqui, deixo, com a frontalidade habitual, 2 perguntas:
1. O que é que impediu a integração do arquitecto João Sebastião Ataíde Goulão directamente como colaborador da equipa de Paulo Trincão?
2. Assim, avençado da câmara, não poderá ficar a sensação que, no futuro, isto poderá servir para justificar uma putativa entrada para o quadro do município?
Nota de rodapé.
A meu ver, o cientista podia ter contratado o sobrinho do presidente e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde, e isso seria mas confortável para todos.
Ponto final. Parágrafo.
Depois, admiram-se das pessoas não confiarem nos políticos!..
Pudera: alguns, têm saído melhor que a encomenda...
1. O que é que impediu a integração do arquitecto João Sebastião Ataíde Goulão directamente como colaborador da equipa de Paulo Trincão?
2. Assim, avençado da câmara, não poderá ficar a sensação que, no futuro, isto poderá servir para justificar uma putativa entrada para o quadro do município?
Nota de rodapé.
A meu ver, o cientista podia ter contratado o sobrinho do presidente e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde, e isso seria mas confortável para todos.
Ponto final. Parágrafo.
Depois, admiram-se das pessoas não confiarem nos políticos!..
Pudera: alguns, têm saído melhor que a encomenda...
quinta-feira, 6 de julho de 2017
A verdade
Cito o jornal AS Beiras.
"O cientista Paulo Trincão coordena a equipa que está a elaborar a candidatura que a câmara vai apresentar à Unesco para a classificação do geoparque jurássico do Cabo Mondego como património mundial. Em declarações a este jornal, adiantou que aquele organismo das Nações Unidas já elogiou, em público, o processo da Figueira da Foz.
A representação da Unesco em Portugal só pode sugerir duas candidaturas por ano.
Neste momento, no entanto, há pelo menos três: Figueira da Foz, Região Oeste e Viana do Castelo. A primeira avaliação deverá ser feita no início de 2018. Paulo Trincão, contudo, sossegou os figueirenses: “Estamos à frente das outras candidaturas”. Por outro lado, acrescentou aquele responsável, “a autarquia assumiu a candidatura como um desígnio”. Portanto, sublinhou: “Estamos a trabalhar para fazermos um geoparque”. Ou seja, mesmo que, na remota hipótese da Unesco não aprovar a candidatura, afiançou o cientista, “a Figueira da Foz já tem um geoparque”. “Há 100 anos que o monumento natural do Cabo Mondego é um geoparque de grande referência para académicos de todo o mundo”, enfatizou Paulo Trincão.
Por seu lado, o Prego de Ouro, atribuído em 2016, é mais um importante elemento para convencer a Unesco.
Estudo único no país
Paulo Trincão pediu seis especialistas em regime de avença, mas a Câmara da Figueira da Foz só disponibilizou verbas para dois. Os restantes 12 elementos da equipa são quadros da autarquia. Um dos avençados é o arquiteto João Sebastião Ataíde Goulão, autor de uma tese de mestrado sobre o edificado do Cabo Mondego, que concluiu com 19 valores. Ao que se sabe, aquele é o único estudo sobre o tema, que o autor entretanto ofereceu ao município figueirense. Aquele avençado é sobrinho do presidente da câmara, João Ataíde, e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde. O contrato tem duração de um ano, auferindo 900 euros por mês. “O Sebastião Goulão foi-me sugerido pela minha colega Helena Henriques e só pus uma condição: ver
a tese e conhecê-lo. Gostei muito da tese e do seu autor. Sem a sua contratação, o processo sofreria um atraso de, pelo menos, seis meses”, declarou Paulo Trincão, garantindo que os laços familiares do contratado não influenciaram a decisão.
Contrato controverso
Quem assinou o despacho foi o vice-presidente da câmara, António Tavares, porque o avençado é familiar do presidente. A proposta partiu da vereadora Ana Carvalho. “As pessoas não podem estar impedidas por terem laços familiares. Não ficam diminuídas por causa disso, mas devia evitar-se, porque, geralmente, estas situações trazem adversidades por parte da opinião pública”, declarou António Tavares. Contactado pelo Diário As Beiras, o gabinete de João Ataíde respondeu que o presidente, “quando lhe foi colocada a questão, demonstrou o máximo de reservas”. No entanto, acrescentou: “Desde que a equipa entendesse que a sua contratação era imprescindível e indispensável, não seriam as reservas do Sr. presidente que iriam por em causa o mérito do contratado, pelo que, nesses termos, nada teria a opor”.
Nota de rodapé.
“Na roça com os tachos”, é uma série em exibição na Figueira há 40 anos...
Na Figueira, lida-se com muita dificuldade e muito mal com a verdade.
A acreditar na caixa de comentários deste blogue, só existem duas maneiras de dizer toda a verdade.
1. Anonimamente.
2. Postumamente.
Mais de 11 anos decorridos, posso afirmar que este é um blogue, que é verdadeiramente um blogue.
11 anos decorridos resiste.
Já assisti, falando apenas na Figueira, ao nascimento, à agonia e à morte de muitos blogues. Isso, pode querer dizer que os promotores desses blogues tinham poucas coisas e pouca coragem para as dizer.
Por aqui há sempre - e cada vez mais - verdades para dizer e coragem para escrever.
Quanto mais não seja, para tentar contrariar a Figueira das convenções e dos arranjinhos.
Odeio convenções. Odeio arranjinhos. Aborrecem-me.
"O cientista Paulo Trincão coordena a equipa que está a elaborar a candidatura que a câmara vai apresentar à Unesco para a classificação do geoparque jurássico do Cabo Mondego como património mundial. Em declarações a este jornal, adiantou que aquele organismo das Nações Unidas já elogiou, em público, o processo da Figueira da Foz.
A representação da Unesco em Portugal só pode sugerir duas candidaturas por ano.
Neste momento, no entanto, há pelo menos três: Figueira da Foz, Região Oeste e Viana do Castelo. A primeira avaliação deverá ser feita no início de 2018. Paulo Trincão, contudo, sossegou os figueirenses: “Estamos à frente das outras candidaturas”. Por outro lado, acrescentou aquele responsável, “a autarquia assumiu a candidatura como um desígnio”. Portanto, sublinhou: “Estamos a trabalhar para fazermos um geoparque”. Ou seja, mesmo que, na remota hipótese da Unesco não aprovar a candidatura, afiançou o cientista, “a Figueira da Foz já tem um geoparque”. “Há 100 anos que o monumento natural do Cabo Mondego é um geoparque de grande referência para académicos de todo o mundo”, enfatizou Paulo Trincão.
Por seu lado, o Prego de Ouro, atribuído em 2016, é mais um importante elemento para convencer a Unesco.
Estudo único no país
Paulo Trincão pediu seis especialistas em regime de avença, mas a Câmara da Figueira da Foz só disponibilizou verbas para dois. Os restantes 12 elementos da equipa são quadros da autarquia. Um dos avençados é o arquiteto João Sebastião Ataíde Goulão, autor de uma tese de mestrado sobre o edificado do Cabo Mondego, que concluiu com 19 valores. Ao que se sabe, aquele é o único estudo sobre o tema, que o autor entretanto ofereceu ao município figueirense. Aquele avençado é sobrinho do presidente da câmara, João Ataíde, e filho da chefe de divisão do Departamento de Urbanismo da autarquia, Maria Manuel Ataíde. O contrato tem duração de um ano, auferindo 900 euros por mês. “O Sebastião Goulão foi-me sugerido pela minha colega Helena Henriques e só pus uma condição: ver
a tese e conhecê-lo. Gostei muito da tese e do seu autor. Sem a sua contratação, o processo sofreria um atraso de, pelo menos, seis meses”, declarou Paulo Trincão, garantindo que os laços familiares do contratado não influenciaram a decisão.
Contrato controverso
Quem assinou o despacho foi o vice-presidente da câmara, António Tavares, porque o avençado é familiar do presidente. A proposta partiu da vereadora Ana Carvalho. “As pessoas não podem estar impedidas por terem laços familiares. Não ficam diminuídas por causa disso, mas devia evitar-se, porque, geralmente, estas situações trazem adversidades por parte da opinião pública”, declarou António Tavares. Contactado pelo Diário As Beiras, o gabinete de João Ataíde respondeu que o presidente, “quando lhe foi colocada a questão, demonstrou o máximo de reservas”. No entanto, acrescentou: “Desde que a equipa entendesse que a sua contratação era imprescindível e indispensável, não seriam as reservas do Sr. presidente que iriam por em causa o mérito do contratado, pelo que, nesses termos, nada teria a opor”.
Nota de rodapé.
“Na roça com os tachos”, é uma série em exibição na Figueira há 40 anos...
Na Figueira, lida-se com muita dificuldade e muito mal com a verdade.
A acreditar na caixa de comentários deste blogue, só existem duas maneiras de dizer toda a verdade.
1. Anonimamente.
2. Postumamente.
Mais de 11 anos decorridos, posso afirmar que este é um blogue, que é verdadeiramente um blogue.
11 anos decorridos resiste.
Já assisti, falando apenas na Figueira, ao nascimento, à agonia e à morte de muitos blogues. Isso, pode querer dizer que os promotores desses blogues tinham poucas coisas e pouca coragem para as dizer.
Por aqui há sempre - e cada vez mais - verdades para dizer e coragem para escrever.
Quanto mais não seja, para tentar contrariar a Figueira das convenções e dos arranjinhos.
Odeio convenções. Odeio arranjinhos. Aborrecem-me.
quarta-feira, 5 de julho de 2017
O futuro, para a salvação de algumas almas, continua assegurado...
"Parece que o regime que acabou em abril de setenta e quatro… não se finou totalmente. Pressente-se que, caso os militares de abril não tivessem um problema corporativo para resolver, muito provavelmente os protagonistas, a coberto de outra orientação, seriam os mesmos que ora conhecemos. O que ocorre é que o modo como se vivia antes da democracia era imposto de cima para baixo à força pelos protegidos do regime. Hoje, com os tais mesmos “espertos”, os métodos são porém bastante mais sofisticados e exigem-lhes a sagacidade para se constituírem, eles próprios, como “o regime”. À força da argumentação elaborada e sedutora juntam as promessas que arrastam as multidões que aliás só se dão contam quando o céu lhes cai em cima e ainda assim difi cilmente gritam que o rei vai nu. O incêndio que devastou Pedrogão, arrastando consigo dezenas de mortos e de feridos, criando a falência de inúmeras famílias, já teve tantas versões quantos os comentadores, técnicos e políticos que sobre ele botaram palavra, arremessando responsabilidades entre si (e não só). O inclassificável roubo de material de guerra de uma unidade militar parece não ter responsáveis à vista e, segundo “eles”, não é assim tão grave como isso (!). Os atrasos na Justiça e na resposta da Administração ou das concessionárias de serviços públicos são, apesar do Simplex, uma constante da nossa vida. O rei vai mesmo nu. Ninguém vê?"
Os espertos, uma cónica publicada no jornal AS BEIRAS, com assinatura de Daniel Santos.
Nota de rodapé.
Se um cigarro encurta a vida em 2 minutos.
Se uma garrafa de álcool encurta a vida em 4 minutos.
Se um dia de trabalho encurta a vida em 8 horas.
Se a vida está cara como sabemos que está.
Quem é que lhe pode fazer face com as reformas que temos?
Daí, como diria Oscar Wilde, que "a fidelidade seja para a vida afectiva o que a coerência é para a vida intelectual - a simples constatação de um logro!"
Os momentos de descontração, como por exemplo o proporiconado pela leitura desta crónica, são-nos imprescindíveis. O lazer é essencial para o nosso equilíbrio interior. Aproveitêmo-los e disfrutemos da nossa melhor saúde!
E não tenham receio de confessar uma certa preguiça!
Faz-nos bem...
E, sobretudo, irrita os que se governam à nossa custa!
Os espertos, uma cónica publicada no jornal AS BEIRAS, com assinatura de Daniel Santos.
Nota de rodapé.
Se um cigarro encurta a vida em 2 minutos.
Se uma garrafa de álcool encurta a vida em 4 minutos.
Se um dia de trabalho encurta a vida em 8 horas.
Se a vida está cara como sabemos que está.
Quem é que lhe pode fazer face com as reformas que temos?
Daí, como diria Oscar Wilde, que "a fidelidade seja para a vida afectiva o que a coerência é para a vida intelectual - a simples constatação de um logro!"
Os momentos de descontração, como por exemplo o proporiconado pela leitura desta crónica, são-nos imprescindíveis. O lazer é essencial para o nosso equilíbrio interior. Aproveitêmo-los e disfrutemos da nossa melhor saúde!
E não tenham receio de confessar uma certa preguiça!
Faz-nos bem...
E, sobretudo, irrita os que se governam à nossa custa!
“Na roça com os tachos”, uma série em exibição na Figueira há 40 anos... (II)
«No meu país não acontece nada.» (Ruy Belo)
CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS NA ÁREA DA ARQUITECTURA - MODALIDADE DE AVENÇA
AJUSTE DIRECTO Nº. 832/17
Para conseguir ver melhor, basta clicar em cima da imagem |
Quem alguma vez se tenha debruçado sobre a etologia do intelectual béu-béu figueirense, vulgo guarda-portão, sabe que lema inspira a intervenção pública deste tipo de animal: forte com os fracos e fraco com os fortes.
Esta fauna, sempre necessária à oligarquia do momento, é tão velha como o mundo e define-se pela aplicação sofistica e mercenária que dá à sua mioleira. As suas cabecinhas pensadoras, registam e estão sempre prontas a apontar os crimes dos pequenos e a silenciar ou desculpar os dos grandes.
Embora formado num niilismo moral muito prático e rentável, o béu-béu não gosta que lhe lembrem o seu cinismo. É fácil vender a “alma”; difícil é admitir que se a vendeu.
Daí que o intelectual béu-béu deteste quem lhe lembre a humanidade e o direito dos fracos.
Daí, que as mais encarniçadas acusações a Robin Hood tivessem vindo de antigos “companheiros de luta”, de trânsfugas ao ideal de justiça que na juventude os levara à floresta de Nottingham.
Só esse mecanismo de auto-defesa (que de intelectual, em rigor, pouco tem) explica a inaudita sanha que os béu-béus costumam reservar para quem aponte o dedo ao seu dono.
Entendem eles - e bem - que a crítica ao dono é extensível ao jeco.
Por aqui, a ideologia não deixa de ser muito linda, seja à esquerda (leia-se PS...), seja à direita (leia-se PSD...). Porém, quando começa mais uma sessão do programa, velho de 40 anos, “na roça com os tachos”, aí é que o caldo entorna mesmo.
Fico à espera dos próximos capítulos...
Por aqui, a ideologia não deixa de ser muito linda, seja à esquerda (leia-se PS...), seja à direita (leia-se PSD...). Porém, quando começa mais uma sessão do programa, velho de 40 anos, “na roça com os tachos”, aí é que o caldo entorna mesmo.
Fico à espera dos próximos capítulos...
terça-feira, 4 de julho de 2017
João Saltão, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e S.Julião pelo PSD
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