quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Pelos vistos a problemática da unificação (e não fusão) das Colectividades da Cova e Gala, volta a ser um tema a ganhar actualidade...

Ontem, esteve em grande destaque no jornal AS BEIRAS, a freguesia de S. Pedro e, em especial, o seu presidente.
Miguel Almeida, candidato a presidente de câmara e vereador Somos Figueira, no facebook também esteve atento ao assunto...
Como covagalense e sócio destas colectividades lamento que um assunto destes, já tenha sido politizado pelos políticos de S. Pedro e figueirenses, sem os verdadeiros interessados - os sócios das 3 colectividades - terem sido ouvidos... 
Miguel Almeida, tem um azar dos diabos na Cova e Gala: onde se mete, estraga... Lembro o caso da Vila de S. Pedro.

O tema, foram as três coletividades da freguesia de São Pedro. Segundo o presidente da junta, estão a fazer a segunda tentativa de fusão, no espaço de 20 anos. 
Desta vez, no entanto, o presidente da junta,  acredita que a união vai mesmo avançar. “Vamos tentar que agora as coisas corram bem. As mentalidades também já são outras. Há um enorme empenhamento por parte dos dirigentes das coletividades”, declarou o autarca ao jornal As Beiras.
“Foi sempre uma preocupação da junta unir as coletividades, e desde a primeira hora que temos trabalhado nesse sentido”, garantiu o presidente. No entanto, ressalvou, neste processo, “a junta apenas deu o pontapé de saída e assumiu-se como mediador”, remetendo o mérito para os dirigentes das coletividades. O presidente da junta prevê que o processo de união das associações possa ficar concluído até abril do próximo ano.
A fusão das três numa única colectividade, contudo, não vai levar ao encerramento de instalações. Pelo menos, numa primeira fase. “As estruturas físicas deverão ser mantidas, cada uma com as suas valências. Mais tarde, veremos como as coisas vão funcionar”, adiantou o autarca de São Pedro. A terceira reunião do grupo de trabalho que tem entre mãos o dossiê está a agendada para a primeira quinzena de janeiro.

Sobre este tema poderia escrever muito. Mas, como já o fiz em 16 de junho de 2006, se quiserem saber algo sobre a "história" desta telenovela da unificação (e não fusão) cliquem aqui.
Muita tinta ainda vai correr em 2017. Para já, sublinhe-se, os políticos estão atentos... E pelo tratamento que está a ser dado pelos políticos a este assunto, ficaram patentes alguns dos problemas básicos que a democracia que temos na Figueira não conseguiu resolver.
Um deles, é a própria  classe política, que não tem estado ao serviço do povo, mas das máquinas partidárias.
No fundo, não é de admirar. Esta gente, deficientemente seleccionada, constitui uma classe política indiferenciada.
Portanto, dado o processo ter recomeçado ao contrário, é aconselhável os covagalenses e os sócios destas colectividades estarem atento aos sinais que já vão sendo alguns...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Tradição é tradição...

A "Figueira da Foz antes do plantio de betão"...

Eis uma visão da Figueira, cidade amena, agradável e bela, ainda composta de regulares edifícios.
Os olhos, com esta visão aérea, de um só golpe, têm vista do casario, do mar, da praia, da avenida marginal, de uma harmonia e elegância raras.
Nota-se a integração natural das construções ainda em sintonia com a paisagem, o que deveria tornar imensamente agradável o passearmo-nos por uma cidade onde a beleza e bom gosto estão patentes na foto que saquei daqui.
Esta, é uma foto para que apetece olhar por muitos minutos, tal a beleza que nos recorda.
Esta Figueira, que existiu e foi destruída pelo homem, se fosse uma mulher, dir-lhe-ia que aquela elegante harmonia de discretamente se mostrar lhe ficava lindamente. 
Agora, apetece-me  semicerrar os olhos.  E recordar. E recordar. E recordar...
E, ao regressar a finais de 2016, lamentar! Lamentar! E lamentar...

E que tal fazê-los desaparecer?...

"Edifícios da APFF podem vir a ter outros fins", admitiu o presidente do conselho de administração da Administração do Porto da Figueira da Foz, João Pedro Braga da Cruz, ao jornal AS BEIRAS...
Recorde-se: foram construídos no início da década de 90 e, desde então, constituem uma barreira visual entre o Bairro Novo e a zona ribeirinha... 

Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (XIV)

para ler melhor, clicar na imagem

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Um país de humoristas...

Cristas ofereceu “soro da verdade” a Costa, que por sua vez retribuiu com um "retrovisor"!..
Bruno Nogueira, no seu novo programa Mata-bicho.
“O soro da verdade da Cristas dava jeito era no CDS, para sabermos o que é que aconteceu aos submarinos.” 
E já agora, para se saber, finalmente, quem é o tal de Jacinto Leite Capelo Rego.

"Lapalissada"...

... é olhar para esta foto (sacada daqui) e dar conta que a zona ribeirinha da Figueira já fervilhou de gente e de vida... Esta foto deve ser da década de 60 do século passado. 

O futebol é mesmo um jogo complexo e muito complicado, mas irracional, boçal e giro...

Boa notícia sobre a Figueira da Foz!..


Madjer, foi oficialmente apresentado como Padrinho do ambicioso projecto que será levado a cabo pela Câmara Municipal da Figueira da Foz. 

No "berço do futebol de praia" irá nascer o primeiro centro de alto rendimento de desportos de areia.
Utilidade, terá alguma?.. Já se joga na praia depois do por do sol!
Pronto: à falta de melhor, dediquemo-nos ao futebol de praia.
Para mim, vai ser um prazer, quando andar já de bengala, estar sentado num daqueles bares da praia a vê-los e vê-las evoluir no prometido (em 2016, a menos de um ano da realização de eleições autárquicas) centro de alto rendimento para desportos na areia!

Mulher do presidente da Câmara de Gaia aumentada 390% em cinco anos...

Eduardo Vítor Rodrigues foi co-fundador da Sol Maior,
 em 2007, antes de ganhar a câmara de Gaia
"Elisa Costa é assistente social na Sol Maior, uma IPSS de que o marido é co-fundador. Na direcção desta IPSS tem assento o chefe de gabinete e a sua irmã, adjunta do presidente da autarquia. Há uma denúncia no DIAP sobre estas ligações."

Em tempo.
Lá diz o velho ditado: quem parte e reparte e não fica com a melhor parte...
Era ser como eu: tolo e sem arte!

O défice certo

Embora haja necessidade de acreditar em algo, não acreditem no Pai Natal...

"Tenho para mim que uma das melhores formas de anularmos algo é desvirtuarmos-lhe a sua essência, ou seja, a sua natureza, âmago, núcleo, origem.
No mundo moderno, civilizado, tecnológico e, portanto, tendencialmente materialista que vimos construindo desde há cerca de 250 anos, as áreas política, económica, social e mesmo cultural estão criteriosamente separadas da espiritualidade, pelo que, mesmo em países tradicionalmente cristãos, a essência do Natal é desaromatizada, substituindo-se o nuclear pelo acessório, Jesus Cristo pelo Pai Natal."
Excerto de uma crónica de Teotónio Cavaco, ontem publicada no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
Sabe-se hoje que Jesus existiu. Era um judeu na forma de viver e de rezar, não nasceu a 25 de Dezembro, era visto como profeta, foi condenado à morte pelo procurador romano e morreu, com forte probabilidade, a 7 de Abril do ano 30. 
Estes são dados de uma  investigação recente.
Sabe-se hoje que a Coca-Cola não inventou o Pai Natal. É verdade que a marca de refrigerantes começou a usar a imagem do Pai Natal nos seus anúncios natalícios a partir de 1931 e que ajudou a mediatizar a sua imagem. Contudo, as imagens do Pai Natal vestido de vermelho começaram a surgir logo no início do século XX. 
Estes também são dados de uma  investigação recente.
Isto para demonstrar que a ordem dos fatores não é sempre arbitrária e pode alterar o resultado final...
Por exemplo: uma coisa, é dormir com Maria José. Outra coisa, é dormir com José Maria...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Porque a vida não é um filme...

Na vida, tudo que temos de certo, é o incerto. 
A vida - incluindo a minha - não se desenvolve de uma forma clara e directa. Muito menos previsível. 
Somos, todos os dias, confrontados com decisões que temos de tomar... 
Optar, além de ter de escolher é, também, excluir algo.
Deixar para trás, também uma parte de nós.
E sem podermos recuar no tempo e emendar!
A  nossa vida não é um filme: isso é que a torna interessante...

José Pracana

1946 - 2016

E se começassem a penalizar tanto chico espertismo?..

E de repente dei de caras com esta boa foto!..

Foto sacada daqui

Para mim, uma boa foto, tal como um bom livro, ou um bom texto, tem de me inquietar, para depois me desinquietar - isto é, é aquilo que acaba por me obrigar a fazer alguma coisa.  
Para mim, uma boa foto, tal como um bom livro, ou um bom texto, desperta-me, causa-me cócegas, belisca-me,  obriga-me a levantar do sofá - isto é, obriga-me a fazer alguma coisa.
Fazer alguma coisa. Não apenas pensar.
Fazer alguma coisa, também pode ser escrever - isto é, atirar qualquer coisa contundente à consciência de certa gentinha...
Esta não é a praça que lá está, com os cheiros e as casas que lá estão - a que lá está, é outra praça e tem outros cheiros e outras casas...
Mais palavras para quê?

domingo, 25 de dezembro de 2016

Continua o espírito de Natal...

Em certas alturas do ano - e não tem de acontecer forçosamente no Natal - há um lado de mim que pode fazer lembrar Jesus Cristo...
Mas, depois, confronto-me sempre com a necessidade de voltar a ser Homem...
Se o vinho tinto não fosse a melhor bebida do mundo, Jesus Cristo teria transformado água em coca-cola...

Um presidente português: Marcelo bebe ginjinha no Barreiro em "tradição única" no país...

Só um presidente que conhece bem Portugal, é que sabe que por cá uma piada, para ser piada mesmo, tem de acontecer ao vivo.
Na véspera de Natal de 2016, Marcelo inaugurou o roteiro da pinga...
Ontem, esteve na ginginha.
Tem muito trabalho pela frente o presidente de praticamente todos os portugueses: à sua espera tem o abafado, a jeropiga, o vinho do Porto, o vinho da Madeira, o moscatel, o licor Beirão, a água pé, o bagaço, o medronho, a poncha, o tinto, o rosé, o branco, etc.,
Nos intervalos, por motivos óbvios, convém passar pela água das Pedras, Vimeiro, Luso, Penacova, Fonte Nova, Termas da Amieira, Carvalhelhos, Castelo, Vidago, Termas da Curia, etc.
Marcelo conhece bem Portugal e os portugueses.
A tradição já  não é o que era: reparem bem na foto...
Quem está com o copo na mão para beber a tal ginginha do Barreiro, e salvar a tal "tradição única" no país?
Pois é, os mais jovens limitam-se a rir...

A tradição é, também, a ilusão da permanência. 
Marcelo, como português  e conhecedor do Portugal profundo, está a esforçar-se para manter as tradições...
Noblesse oblige!