Diário de Coimbra |
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A minha praia de areias douradas continua a ter um pôr do sol lindo...
Como as praias já não têm vigilância de nadador-salvador, é aconselhado que, em caso de dúvida relativamente ao estado do mar, os banhistas não arrisquem e não vão a banhos.
Portanto, neste verão quase de S. Martinho, aproveitem as praias, mas apenas para uma passeata calma!..
Dizia Claude Chabrol: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!" (II)
"Ana Paula Vitorino anunciou, ontem, um investimento “imediato” de 180 mil euros para uma intervenção na restinga, para melhorar as condições de navegabilidade na barra, tendo em vista o próximo inverno.
Quanto às restantes recomendações do Grupo de Trabalho sobre a Segurança e Navegabilidade da Barra do Porto da Figueira da Foz, cujo relatório considerou “realista” e “exequível”, a ministra do Mar ressalvou que as soluções têm de ser “tecnicamente sólidas”.
A governante não reconheceu uma relação entre o prolongamento do molhe norte, concluído em 2011, e os acidentes com 11 vítimas mortais registados até 2015.
No entanto, admitiu que possam vir a ser realizados estudos “para ver se é ou não necessário fazer uma ou outra correcção”.
Por outro lado, adiantou, o relatório propõe acções de formação para os mestres de embarcações de pesca sobre a abordagem à barra."
- Via AS BEIRAS. Mais ou menos o mesmo pode ser lido no Diário de Coimbra.
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes e vão acompanhar-nos em 2017 e anos seguintes...
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996.
Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
A obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… Assim obrigando, portanto, a que as embarcações pequenas fiquem expostas, lateralmente, às vagas da ondulação marítima dominante (que, aqui, na enseada de Buarcos, é de noroeste [NW, c. 315º]… Expostas, de través, numa extensão longuíssima… a sul de uma costa arenosa (areia acumulada…) e com fundos baixos… Expostas, obliquamente, enquanto demandam a barra, não aprofundável, que se situa em cima das lajes de pedra em cujo extremo norte está o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego.
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
A obra do aumento dos tais 400 metros do prolongamento do molhe norte , foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os terríveis resultados não se fizeram esperar: tenham consciência deles clicando aqui.
A barra da Figueira não pode continuar a ser um cemitério.
Está assim, por vontade dos homens...
Desculpem qualquer coisinha, especialmente este, não ser um espaço estúpido, nem para estúpidos...
A terminar esta postagem, cito Teotónio Cavaco, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS.
"Na história da Humanidade, nunca esteve (com tamanha facilidade) ao alcance de tantos tanta informação (a maior parte de qualidade); de acordo com Aristóteles, o Homem é um “animal político”, precisamente porque possui a linguagem (fundamento da comunicação entre os seres humanos e a capacidade de julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado).
Neste sentido, cada um de nós tem a responsabilidade de conhecer, de estudar, de aferir a palavra política, assim contribuindo para o combate aos vícios, tão velhos, afinal…"
Quanto às restantes recomendações do Grupo de Trabalho sobre a Segurança e Navegabilidade da Barra do Porto da Figueira da Foz, cujo relatório considerou “realista” e “exequível”, a ministra do Mar ressalvou que as soluções têm de ser “tecnicamente sólidas”.
A governante não reconheceu uma relação entre o prolongamento do molhe norte, concluído em 2011, e os acidentes com 11 vítimas mortais registados até 2015.
No entanto, admitiu que possam vir a ser realizados estudos “para ver se é ou não necessário fazer uma ou outra correcção”.
Por outro lado, adiantou, o relatório propõe acções de formação para os mestres de embarcações de pesca sobre a abordagem à barra."
- Via AS BEIRAS. Mais ou menos o mesmo pode ser lido no Diário de Coimbra.
As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes e vão acompanhar-nos em 2017 e anos seguintes...
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996.
Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
A obra do aumento de quatrocentos (400) metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz (e com a alteração da sua orientação, de oés-sudoeste [WSW, c.247º] para sudoeste [SW, c.225º]), criou um novo e muito diferente enfiamento da linha de entrada e saída das embarcações, que deixou de ser de oeste [W, 270º], ou oés-sudoeste [WSW, c.247º], e passou a ser de su-sudoeste [SSW, c.202º], e muito mais longa do que era antes… Assim obrigando, portanto, a que as embarcações pequenas fiquem expostas, lateralmente, às vagas da ondulação marítima dominante (que, aqui, na enseada de Buarcos, é de noroeste [NW, c. 315º]… Expostas, de través, numa extensão longuíssima… a sul de uma costa arenosa (areia acumulada…) e com fundos baixos… Expostas, obliquamente, enquanto demandam a barra, não aprofundável, que se situa em cima das lajes de pedra em cujo extremo norte está o Forte de Santa Catarina, na Foz do Mondego.
Uma situação impossível para os barcos pequenos, os de pesca e recreio.
A obra do aumento dos tais 400 metros do prolongamento do molhe norte , foi exigida, anunciada, e aprovada, em 2006, 2007 e 2008; teve início neste último ano; realizou-se ao longo de 2009; e ficou pronta em 2010 — e, por isso, logo a partir desse ano começou a alterar as condições da deriva sedimentar, e com o tempo acumulou as areias, ao longo dos anos (até começarem mesmo a contornar a cabeça do molhe norte…), e esse acrescido assoreamento das areias levou, concomitantemente, ao consequente alteamento das vagas nessa zona.
Um assoreamento que, como era previsível, se avolumou mais e mais, ao longo dos anos. Os terríveis resultados não se fizeram esperar: tenham consciência deles clicando aqui.
A barra da Figueira não pode continuar a ser um cemitério.
Está assim, por vontade dos homens...
Desculpem qualquer coisinha, especialmente este, não ser um espaço estúpido, nem para estúpidos...
A terminar esta postagem, cito Teotónio Cavaco, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS.
"Na história da Humanidade, nunca esteve (com tamanha facilidade) ao alcance de tantos tanta informação (a maior parte de qualidade); de acordo com Aristóteles, o Homem é um “animal político”, precisamente porque possui a linguagem (fundamento da comunicação entre os seres humanos e a capacidade de julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado).
Neste sentido, cada um de nós tem a responsabilidade de conhecer, de estudar, de aferir a palavra política, assim contribuindo para o combate aos vícios, tão velhos, afinal…"
Dizia Claude Chabrol: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!"
Este, não é um espaço estúpido, nem para estúpidos...
Este espaço tem muitos defeitos, mas nunca contratou estúpidos, para escreverem coisas estúpidas, para pessoas estúpidas lerem e partilharem, contribuindo assim para que coisas estúpidas tenham muitas visualizações estúpidas, tendo como alvo os estúpidos que compram publicidade em espaços estúpidos, por estes terem visualizações muitas estúpidas, para que o espaço público permaneça estúpido e obtenha dinheiro para pagar ao estúpido, para ele continuar a produzir coisas estúpidas, para o espaço público continuar a ser estúpido - e assim sucessivamente...
Até o Trump foi confirmado candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA - portanto, pode ganhar, ou pode perder!..
Perceberam?..
Claro que sim: vocês não são estúpidos.
Este espaço tem muitos defeitos, mas nunca contratou estúpidos, para escreverem coisas estúpidas, para pessoas estúpidas lerem e partilharem, contribuindo assim para que coisas estúpidas tenham muitas visualizações estúpidas, tendo como alvo os estúpidos que compram publicidade em espaços estúpidos, por estes terem visualizações muitas estúpidas, para que o espaço público permaneça estúpido e obtenha dinheiro para pagar ao estúpido, para ele continuar a produzir coisas estúpidas, para o espaço público continuar a ser estúpido - e assim sucessivamente...
Até o Trump foi confirmado candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA - portanto, pode ganhar, ou pode perder!..
Perceberam?..
Claro que sim: vocês não são estúpidos.
No espaço de dois quilómetros, percebe-se que algo de errado se passa na administração local...
"A forma como a autarquia encara este espaço urbano continua a ser pouco humana e árida, sem gosto nem funcionalidade. Uma administração local que aqui na Figueira parece degradada por anos de compadrios, sem capacidade para ver o óbvio."
De Tavarede a Caceira – erros, uma crónica de João Vaz, publicada no sábado no jornal AS BEIRAS.
A ler na íntegra. Aqui.
De Tavarede a Caceira – erros, uma crónica de João Vaz, publicada no sábado no jornal AS BEIRAS.
A ler na íntegra. Aqui.
domingo, 30 de outubro de 2016
A propósito da visita da Sagres à Figueira...
No facebook do Pedro Cruz, li esta frase, que só poderia ser proferida pelo olhar de um fotógrafo.
"É impressão minha ou a comunidade virtual está minada de fotos natalícias do navio mais bonito do mundo?!!!.."
A beleza é um conceito composto e profundo, que é capaz de nos surpreender se estivermos atentos.
A simplicidade total, é uma outra forma de ver a beleza.
Ter a capacidade de ver o que é simples. Procurar o belo sem delongas e enfeites.
Porém, não podemos nunca confundir o belo com o bonitinho!
Este último é passageiro... O belo permanece intocável! Como é o caso da foto abaixo, sacada daqui.
Fotografar a Sagres, tornou-se vulgar. Todavia, esta foto do Pedro Agostinho Cruz, deixa ver algo de diferente e especial.
O que não é fácil, pois este é um navio famoso, já fotografado por milhares de pessoas em todo o mundo, que só um fotógrafo talentoso consegue, de um ângulo diferente, olhar para ele e obter uma fotografia especial!
É esta a transformação da realidade que se pede ao fotógrafo: interpretar e tornar o real mais aprazível!
E aqui, na minha opinião, foi plenamente conseguido.
É nisto que está a arte do fotógrafo: na transformação da vulgaridade em algo único, lindo, belo e tocante, porque autêntico.
Isso, penso eu, está patente nesta foto, que é um quadro notável, sobretudo, por uma naturalidade que, parecendo fácil, é difícil de conseguir.
Só um fotógrafo perspicaz e atento conseguiria uma foto como esta que transmite, sobretudo, tranquilidade.
Como escreveu um dia o Fernando Campos, "a fotografia, como a pintura, é “a arte” de - como dizia Brassaï, o grande fotógrafo francês de origem húngara – “dirigir o olhar”.
É mesmo isso que faz o Pedro. Dirige-nos o olhar. Nas suas fotos do quotidiano, ele encaminha-nos sabiamente o olhar para aqueles segmentos da realidade em que nós, distraídos pelo rumor do mundo, nem sequer reparamos.
Uma imagem pode valer pela sua beleza abstractamente considerada, mas vale decisivamente pela mensagem que nos transmite.
A foto que faz a diferença, não é a que mostra o bonitinho, é a que nos faz pensar.
Mas, para isso, é precisa competência, conhecimento, arte, paciência, muito esforço e, sobretudo, é exigido trabalho, muito trabalho ao fotógrafo.
"É impressão minha ou a comunidade virtual está minada de fotos natalícias do navio mais bonito do mundo?!!!.."
A beleza é um conceito composto e profundo, que é capaz de nos surpreender se estivermos atentos.
A simplicidade total, é uma outra forma de ver a beleza.
Ter a capacidade de ver o que é simples. Procurar o belo sem delongas e enfeites.
Porém, não podemos nunca confundir o belo com o bonitinho!
Este último é passageiro... O belo permanece intocável! Como é o caso da foto abaixo, sacada daqui.
Fotografar a Sagres, tornou-se vulgar. Todavia, esta foto do Pedro Agostinho Cruz, deixa ver algo de diferente e especial.
O que não é fácil, pois este é um navio famoso, já fotografado por milhares de pessoas em todo o mundo, que só um fotógrafo talentoso consegue, de um ângulo diferente, olhar para ele e obter uma fotografia especial!
É esta a transformação da realidade que se pede ao fotógrafo: interpretar e tornar o real mais aprazível!
E aqui, na minha opinião, foi plenamente conseguido.
É nisto que está a arte do fotógrafo: na transformação da vulgaridade em algo único, lindo, belo e tocante, porque autêntico.
Isso, penso eu, está patente nesta foto, que é um quadro notável, sobretudo, por uma naturalidade que, parecendo fácil, é difícil de conseguir.
Só um fotógrafo perspicaz e atento conseguiria uma foto como esta que transmite, sobretudo, tranquilidade.
Como escreveu um dia o Fernando Campos, "a fotografia, como a pintura, é “a arte” de - como dizia Brassaï, o grande fotógrafo francês de origem húngara – “dirigir o olhar”.
É mesmo isso que faz o Pedro. Dirige-nos o olhar. Nas suas fotos do quotidiano, ele encaminha-nos sabiamente o olhar para aqueles segmentos da realidade em que nós, distraídos pelo rumor do mundo, nem sequer reparamos.
Uma imagem pode valer pela sua beleza abstractamente considerada, mas vale decisivamente pela mensagem que nos transmite.
A foto que faz a diferença, não é a que mostra o bonitinho, é a que nos faz pensar.
Mas, para isso, é precisa competência, conhecimento, arte, paciência, muito esforço e, sobretudo, é exigido trabalho, muito trabalho ao fotógrafo.
sábado, 29 de outubro de 2016
O estado da minha cultura...
Caso de sucesso em Portugal, onde esgota sempre as salas por onde passa, a Glenn Miller Orchestra, dirigida pelo Maestro Ray McVay, regressa ao nosso país e vai estar esta noite no CAE.
A Glenn Miller Orchestra continua a encantar nos seus espetáculos com a interpretação de grandes sucessos como “Moonlight Serenade”, “In The Mood”, “Tuxedo Junction” ou “Chattanooga Choo Choo”.
Ray McVay dirige cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta big band que, em duas horas de espectáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.
Só que:
Espectáculo com a Glenn Miller Orchestra
Sábado | 29 de outubro | 21h30 | Entrada: 25,00 e 30,00 euros.
Confesso que tenho um fraquinho por eles, sou um admirador furioso deste tipo de música.
Cheguei a estar perto do CAE.
25 ou 30 euros, por um espectáculo desta categoria no CAE, talvez até nem seja caro. Sobretudo, por se tratar de um bom espectáculo, não é caro.
Mas, pensei: este mês já tive de pagar quase 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E voltei a pensar. A Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E pensei de novo: a Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
Em nome da cultura falida, nesta cidade e neste Portugal, a despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando, venceu...
E só eu sei porque fiquei em casa!
A Glenn Miller Orchestra continua a encantar nos seus espetáculos com a interpretação de grandes sucessos como “Moonlight Serenade”, “In The Mood”, “Tuxedo Junction” ou “Chattanooga Choo Choo”.
Ray McVay dirige cerca de 20 talentosos músicos e cantores nesta big band que, em duas horas de espectáculo, como num estalar de dedos, nos faz recuar até aos anos trinta.
Só que:
Espectáculo com a Glenn Miller Orchestra
Sábado | 29 de outubro | 21h30 | Entrada: 25,00 e 30,00 euros.
Confesso que tenho um fraquinho por eles, sou um admirador furioso deste tipo de música.
Cheguei a estar perto do CAE.
25 ou 30 euros, por um espectáculo desta categoria no CAE, talvez até nem seja caro. Sobretudo, por se tratar de um bom espectáculo, não é caro.
Mas, pensei: este mês já tive de pagar quase 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E voltei a pensar. A Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
E pensei de novo: a Glenn Miller Orchestra ou 300 euros de uma despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando.
Em nome da cultura falida, nesta cidade e neste Portugal, a despesa extraordinária, mais água, mais luz, mais gás, mais telemóvel, mais internt, mais combustível para o carro, mais a comida e um ou outro banho, só de vez em quando, venceu...
E só eu sei porque fiquei em casa!
Jobs for the boys. Nem nisso são originais!..
Um dos aspectos mais negativos e que em muito tem contribuído para a má imagem dos partidos são os chamados “boys”. A crítica nem sempre é justa, todos os partidos têm milhares de jovens a militar nas suas fileiras, desde o PCP ao CDS , os partidos vivem em grande medida da generosidade destes militantes. Mas a verdade é que tanto nas autarquias como nos gabinetes governamentais, assistimos a uma vaga de oportunismo inaceitável.
Há algumas décadas, os assessores e adjuntos dos governantes eram técnicos seniores da Administração Pública de mérito reconhecido, a esmagadora maioria deles, incluindo chefes de gabinetes, eram escolhidos entre alguns dos melhores quadros dos serviços público. De há alguns anos generalizou-se a pouca vergonha, os gabinetes governamentais estão cheios de inúteis amigos dos membros dos governos, muitos deles sem grandes qualificações, sem experiência e alguns com um QI entre o burro e o idiota.
Em nome da escolha por confiança política os governantes usam os dinheiros públicos para empregar ou dar currículo a amigos. Nesta corrida encontramos de tudo um pouco, desde colegas repetentes das universidades, a filhos de ex-governantes recém-licenciados e em busca de promoção. Na hora de ser necessário produzir a regra é o recurso a escritórios de advogados.
Mas parece que o patamar da decadência continua cada vez mais baixo e agora temos assessores do primeiro-ministro e chefes de gabinete de secretários de Estado tão idiotas que chegam ao ponto de declararem ter cursos que não concluirão, a estupidez é tanta que um destes idiotas chega ao ponto de dizer que tem duas licenciaturas. Isto vai chegar a um ponto em que um qualquer destes palermas ainda vai declarar ter residência habitual na Lua, só para receber ajudas de deslocação.
Não é aceitável que haja tanta gente a dar o seu melhor e depois venham dois imbecis dar força a um Passos Coelho só porque pensaram que ninguém iria reparar nas suas falsas declarações. Ao que parece já se demitiram, esperemos agora que António Costa faça agora o que deve fazer, comunicar as situações ao MP para que sejam acusados dos crimes que cometeram e que os obrigue a indemnizar o Estado pelos vencimentos que andaram a receber de forma indevida. É para que estes e outros aprendam a lição.
Espero igualmente que o Partido Socialista tenha respeito pelos seus simpatizantes, eleitores e militantes e faça o que deve fazer nestas circunstâncias, se estes boys forem seus militantes, devem ser iniciados processos disciplinares com vista à sua expulsão, partidos dignos e com a história do PS não podem ter aldrabões nas suas fileiras.
Boys imbecis...
Há algumas décadas, os assessores e adjuntos dos governantes eram técnicos seniores da Administração Pública de mérito reconhecido, a esmagadora maioria deles, incluindo chefes de gabinetes, eram escolhidos entre alguns dos melhores quadros dos serviços público. De há alguns anos generalizou-se a pouca vergonha, os gabinetes governamentais estão cheios de inúteis amigos dos membros dos governos, muitos deles sem grandes qualificações, sem experiência e alguns com um QI entre o burro e o idiota.
Em nome da escolha por confiança política os governantes usam os dinheiros públicos para empregar ou dar currículo a amigos. Nesta corrida encontramos de tudo um pouco, desde colegas repetentes das universidades, a filhos de ex-governantes recém-licenciados e em busca de promoção. Na hora de ser necessário produzir a regra é o recurso a escritórios de advogados.
Mas parece que o patamar da decadência continua cada vez mais baixo e agora temos assessores do primeiro-ministro e chefes de gabinete de secretários de Estado tão idiotas que chegam ao ponto de declararem ter cursos que não concluirão, a estupidez é tanta que um destes idiotas chega ao ponto de dizer que tem duas licenciaturas. Isto vai chegar a um ponto em que um qualquer destes palermas ainda vai declarar ter residência habitual na Lua, só para receber ajudas de deslocação.
Não é aceitável que haja tanta gente a dar o seu melhor e depois venham dois imbecis dar força a um Passos Coelho só porque pensaram que ninguém iria reparar nas suas falsas declarações. Ao que parece já se demitiram, esperemos agora que António Costa faça agora o que deve fazer, comunicar as situações ao MP para que sejam acusados dos crimes que cometeram e que os obrigue a indemnizar o Estado pelos vencimentos que andaram a receber de forma indevida. É para que estes e outros aprendam a lição.
Espero igualmente que o Partido Socialista tenha respeito pelos seus simpatizantes, eleitores e militantes e faça o que deve fazer nestas circunstâncias, se estes boys forem seus militantes, devem ser iniciados processos disciplinares com vista à sua expulsão, partidos dignos e com a história do PS não podem ter aldrabões nas suas fileiras.
Boys imbecis...
Desfile de "Múmias, Bruxas e outros seres fantasmagóricos" ...
A Figueira não é uma cidade natural - pode ser necessário repeti-lo muitas vezes para que acreditemos nisso, mas é incontornável.
Cada vez tenho mais a certeza disso...
Cada vez tenho mais a certeza disso...
O preocupante não é nem o ruído dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caracter, dos sem ética, mas sim o silêncio dos outros!
Mais um "doutor da mula ruça", (vox pop)...
"Chefe de gabinete inventou dois cursos e o ministro da Educação segurou-o".
Em tempo.
Karma is a bitch (do Facebook de Nuno Felix)
"Chefe de gabinete inventou dois cursos e o ministro da Educação segurou-o".
Em tempo.
Karma is a bitch (do Facebook de Nuno Felix)
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Jerónimo de Sousa, hoje na Figueira da Foz...
“O PCP e a Situação Nacional” é o tema da sessão pública promovida pelo PCP que tem lugar esta sexta-feira, 28 de outubro, pelas 21h30 no Auditório Municipal do “Sítio das Artes” (antiga Univ. Internacional).
A sessão contará com a presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Via Figueira TV
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