quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Tudo muda...

GPS precisa-se... (objectivo: para ver se os políticos conseguem traçar um destino à Figueira...)


Com a devida vénia ao Fernando Campos

Para mais tarde recordar...

#RepealThe19th.
Não é ser saudosista... 
É, apenas, para ter a memória futura suficiente para não esquecer...
Divirtam-se!

Deambular pela beira mar...

foto C.S.
Gosto da beira mar, sobretudo fora da chamada “época alta”.
Para quem não “vive” o mar, as imagens parecem sempre iguais.
Mas, eu, garanto que não!
Para quem o conhece bem, o mar é sempre diferente...
E, também, sempre imprevisível!

Gosta-se dele... Pronto.
Esta é a explicação, e a razão, porque a gente do mar raramente consegue viver longe da sua vista!
Neste deambular, preguiçoso, podemos nem sempre encontrar coisas novas.
Contudo, mesmo que o reencontro seja com o inúmeras vezes já visto, não deixa de ser um prazer revisitado, mas diferente.
Olhar e deambular por esta beira mar é sempre um outro e novo olhar.

Deambular por esta beira mar, como aconteceu ontem de manhã, foi passear pelo gosto do passeio e pelo prazer da companhia!
Ver as mesmas coisas através de ângulos diferentes, continua a ser um programa aliciante, a que me proponho sempre que a ocasião surgir...
E vai surgir... Apenas pelo gosto de deambular por ali, por aquela beira mar, sem destino, apreciando as belezas do local – que, ontem de manhã, eram muitas...

Este é o tempo de aproveitar a bonomia de um tempo, já outonal, a despedir-se dos tons lindos do verão (verão faz lembra profusão de cores...) que, entretanto, feneceu...
A linha do horizonte faz lembrar um abraço entre o céu e o mar – uma reunião irrepetível de todos os dias naquele local.
Deixo-vos com uma pincelada fotográfica do prazer, suave e demorado, que vivi na caminhada desta manhã até ao farol do molhe sul.  

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Já alguém pensou na travessia do Mondego em bicicleta?..

Duas rodas, uma crónica de DanielSantos, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.

“O Plano Estratégico da Figueira da Foz inclui a promoção da utilização da bicicleta, designadamente a eléctrica, enquanto modo de transporte suave e sustentável no concelho, visando conciliar a resolução dos problemas de mobilidade com a redução da emissão de gases com efeito de estufa.
Nada que escape às intervenções previstas nas três áreas abrangidas pelas áreas de reconversão urbanística (ARU’s) nos centros históricos da Figueira e de Buarcos e na zona do Cabedelo.
Independentemente da utilização de modos de deslocação não poluentes, é hoje visível por todo o concelho a utilização de veículos de duas rodas (bicicletas, aceleras, motos). A sua difusão dever-se-á certamente a razões de natureza económica, mas também à maior mobilidade e à facilidade de estacionamento.
O utilizador depara-se porém com dois obstáculos: um é o que decorre da irregularidade dos pavimentos, nuns casos por falta de manutenção, noutros pela proliferação da reposição de pavimento sobre os ramais de ligações às redes públicas de infraestruturas; o outro tem a ver com a proliferação de veículos poluentes por falta ou por deficiente inspecção, obrigando a respirar a fumarada que produzem os que se lhes apresentam à sua frente.
Se a primeira situação é claramente da responsabilidade da autarquia, a segunda, não o sendo directamente, não pode escapar à sua atenção, devendo tomar iniciativas em ordem à preservação de boas condições ambientais.”

Em tempo.
A travessia de bicicleta, pela ponte Edgar Cardoso, para quem mora na margem esquerda do Mondego, constitui um obstáculo de monta (e não é pela subida, é pelo perigo que o trânsito representa...).
Neste momento, a única maneira que vejo de se poder ultrapassar este problema, seria a travessia de barco que contemplasse a possibilidade do utente desse transporte, que o desejasse, poder levar a sua bicicleta no barco para efectuar as suas voltas na cidade...
É que tenho conhecimento que, recentemente, houve um investidor que andou a tentar implementar esse serviço e não conseguiu, tanta foi a burocracia e os obstáculos.

Para admiração dos ímpios, em maio Fátima continua a fazer milagres!..

"Em Maio de 2017, a Figueira da Foz deverá registar uma taxa de ocupação hoteleira próxima dos 100 por cento..."
Se fosse hoteleiro na Figueira, ia já comprar uma velinha e pô-la a Nossa Senhora de Fátima.
Podia ser, também, por minha intercessão...

OUTRA MARGEM

Foto António Agostinho
O Mondego tem duas margens. 
Direita e esquerda.
Esta, a que se vê ao fundo, é OUTRA MARGEM

Será que os citadinos sabem o que existe nesta OUTRA MARGEM
Eis o mistério, envolvente e desconhecido, de não se saber o que existe para lá da ponte, nesta OUTRA MARGEM  do rio e da vida.

Para que serve esta OUTRA MARGEM?
Se olharmos para a foto começa por colocar desafios. 
Questiona...

Quando conseguirem perceber a independência desta OUTRA MARGEM, perceberão todo o resto. 
Enquanto morar nesta OUTRA MARGEM a esperança de que há uma possibilidade de ser possível viver numa Aldeia, num Concelho e num País melhor do que isto que temos, vai continuar por aqui.
Quando perder totalmente essa esperança, OUTRA MARGEM mete o teclado no saco... 

O pensador é mais do que aquele que pensa: é aquele que assume o que pensa, que expõe o que pensa, que trabalha o que pensa e que consegue viver com o que pensa.
Se assim o entenderem, pensem!..

Andam a contar-nos histórias da carochinha e nós a deixarmo-nos embalar...

Os alemães são muito trabalhadores, muito rigorosos, muito honestos, mas no fundo, é isto: "DEUTSCHE BANK FOI FAVORECIDO PELO BCE NOS TESTES DE STRESS".
O banco alemão Deutsche Bank foi favorecido pelo Banco Central Europeu (BCE) nas provas de resistência realizadas este verão à banca europeia, revela esta segunda-feira o jornal britânico Financial Times (FT).
O jornal destaca que o Deutsche Bank recebeu um tratamento especial do BCE, uma vez que conseguiu incluir nos seus resultados uma operação que não estava fechada no final do ano passado.
Em causa está a inclusão das mais valias resultantes da venda da participação que o Deutsche Bank detém na entidade chinesa Hua Xia nos resultados dos testes de ‘stress’ do Deutsche Bank, ainda que o negócio não estivesse concluído no final de 2015 – a data limite para incluir estas transacções nas provas de resistência.
O Deutsche Bank terá beneficiado 4 mil milhões de dólares com a venda, mas como a operação não foi fechada – algo que o Deutsche Bank acredita que vai acontecer este ano – não deveria ter sido incluída nos resultados dos testes de stress.
Abreviando:  "Banco ou Governo, nesta União são todos iguais. O Deutsche Bank é o mais igual de todos."

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Mostrar sensibilidade pela Igualdade, é uma obrigação. Ser solidário deveria ser um dever para os políticos. Infelizmente na Figueira, parece que a Igualdade vive para o faz de conta...

Quando, há cerca de dois anos e meio, me endereçou o convite e posterior nomeação (aprovada por unanimidade) para Conselheiro Local para a Igualdade (CLI) senti um orgulho enorme e um dever de responsabilidade para com todo o município. Senti que o trabalho iria ser longo e moroso, mas que os resultados iriam começar a aparecer. E começaram, um dos exemplos é a comemoração do Dia Municipal para a Igualdade (24 de Outubro) ter sido aprovado em reunião de Câmara, por nossa iniciativa.
No entanto a continuada falta de comunicação entre o município e os CLI's leva-me a escrever-lhe estas linhas: o município marca reuniões para a criação do Plano Municipal para a Igualdade sem nos consultar (sabendo que desempenhamos um cargo não remunerado e, necessariamente tem de ser articulado com as nossas profissões), decide festejar o Dia Municipal para a Igualdade sem nos consultar, nem perguntar se temos algum tipo de iniciativa. Pior, candidata-se a um prémio (Viver em Igualdade) promovido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) sem sequer nos dar conta do mesmo, nem nos perguntar quais as iniciativas que fomos desenvolvendo, para tentar ganhar o mesmo.
Sinto, muito sinceramente, que foram ultrapassados todos os limites do que deve ser considerada a boa vivência institucional e assim, não me resta outra solução senão apresentar, por este meio, a minha demissão do cargo supra citado.
Espero, que esta tomada de posição da minha parte sirva de alerta e, futuramente, não se repitam os erros de acima citei e que a Igualdade deixe de ser uma utopia badalada para debitar frases feitas, mas passe a ser uma realidade que sirva de estandarte a este concelho.
Os meus mais sinceros cumprimentos

Diogo Serôdio

Recordar faz parte da viagem...

"Só estranho que uma maioria relativa tenha fechado a porta agora que é maioria absoluta, ou melhor, até entendo, mas as razões são as piores… ou até absurdas como na última sessão camarária à porta fechada."

Joaquim Gil, em vida, foi advogado em Coimbra e o último director do semanário «O Figueirense».

Nasceu a 10 de Outubro de 1813...

...portanto, nesse ano, neste dia, Giuseppe Verdi, compositor italiano, tinha um dia.

Ouviram este video?.. 
Ouviram simplesmente?
Ouçam, agora, o silêncio. 
A ausência de som. 
Ouçam o silêncio. 
Apreciem. 
É um bem escasso a que temos que dar valor! 
Ouçam apenas!

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A morte de uma pessoa já teria sido uma tragédia. A de cinco não pode ser uma estatística...

Esta notícia foi sacada da edição de sábado passado do jornal AS BEIRAS.
Recorda que passou um ano.
Mais anos vão passar, mas  esta tragédia vai resistir à passagem do tempo na memória dos figueirenses...

Um texto que talvez seja oportuno ler hoje...

Resistir à uberização do mundo...
"A empresa Uber, ao transformar particulares que possuem um veículo em motoristas ocasionais sem estatuto, não se limitou a suscitar a reacção dos táxis profissionais: o seu nome simboliza agora a ligação entre novas tecnologias e precarização. O êxito dos gigantes de Silicon Valley faz-se acompanhar por uma vaga de desregulamentações. E se os dirigentes políticos recuperassem o controlo?"

Miguel Figueira na RTP

É uma entrevista de Maria João Seixas a Miguel Figueira. 
Nesta conversa, em tom informal, o entrevistado fala do seu percurso pessoal e profissional. 
Dos prémios, da obra em Montemor-o-Velho... Da escada rolante até ao Castelo, para facilitar a locomoção da população envelhecida, e do centro de alto rendimento. 
Da sua casa...
E, também, do Cabedelo e da sua onda
Para ver, clicar aqui.

Se é assim...

... se o cliente tem sempre razão, fique o senhor ministro a saber que faço parte daqueles milhões de clientes que só desejam pagar a electricidade, a água e gás que realmente consomem, e não a  enormidade violenta de taxas e taxinhas que aparecem nas facturas...

A moda...

A moda, para quem eventualmente não saiba, é o exemplo do passageiro, do efémero. 
No fundo, é sujeitar ao uso do gosto do momento, a forma de viver e de estar.
Usa-se, deixa-se de usar. Eventualmente, uns anos mais tarde, poderá voltar a usar-se. 
Há modas imbecis e idiotas, outras com bom gosto, aliás como tudo na vida. 
Sobre moda, apenas tenho a dizer que lhe resisto com uma certa facilidade. 
Uso o que gosto, independentemente da corrente do momento.
A moda, no fundo, não passa de uma epidemia provocada. 

domingo, 9 de outubro de 2016

Este meu mar, em outubro...

Foto António Agostinho
Estamos a 9 de outubro. Mas, apesar do dia ter amanhecido cinzento, acredito que neste domingo o sol ainda vai aparecer com um sorriso lindo, a lembrar que o  "verão" está a querer prolongar-se pelo outono dentro. 
De dia, ainda tem sido possível andar em t shirt...
Porém, ao passear pela praia e ao olhar o mar, vejo que já é outono.
A ondulação está diferente e o areal tem outra cor.
O sol já não sobe tão alto... 
Está como eu: mais preguiçoso, acorda mais tarde e também se despede de nós, em cada dia que vai passando, mais cedo...
Certamente já repararam que os dias têm 2 horas a menos de sol... Esta diminuição tem sido lenta, mas inexorável. 
Depois de setembro, que foi o mês de transição, em outubro afloraram em todo o seu esplendor as cores do outono, e os entardeceres precoces.
Contudo, em 2016, em outubro ainda se têm sentido os calores de Verão... Aproveitemo-los enquanto podemos...
Dia a dia, todos os dias que pudermos... 
Cada dia das nossas vidas é decisivo. 
Um dia, é tudo o que temos hoje, domingo, para viver... E nunca sabemos quando é o único por viver. 

Um doido que não oferece perigo

«(...) como se tratam as pessoas que se conhecem há muito: como um doido que não oferece perigo» (Agustina Bessa-Luís, A Ronda da Noite, pág. 246).