quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Cristalino...
Depois de ver e ouvir esta entrevista reforcei uma ideia que tenho há muito.
Devemos viver a ser nós mesmos. É assim que poderemos chegar aos outros...
O cerco a Passos Coelho
"Uma coisa é evidente, começa o cerco a Passos Coelho e como o PSD tem algumas semelhanças com as práticas do império romano na fase da sua decadência, não podemos colocar de lado a hipótese de o candidato a eliminar Passos na liderança seja um dos seus apoiantes mais militantes, é o caso, por exemplo, do autarca que Marcelo acabou de elogiar em Cascais, Carlos Carreiras, o coordenador autárquico do PSD que acaba de ver o PSD de Lisboa dar uma facada em Passos Coelho."
Via Jumento
Via Jumento
Continuação da série em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida...
Recuemos a 1999: Miguel Almeida, então o
super vereador de Pedro Santana Lopes semeou por todo o concelho
paragens de autocarro.
Decorridos 21 anos, no ano da graça de 2016, umas já não existem, outras encontram-se no estado - de que a foto é apenas um exemplo - que pode ser visto e comprovado no concelho profundo...
Em 2016, quem gere os destinos do município fala, da boca para fora, em mobilidade e transportes públicos... Mas, como andam todos, e todos os dias, de rabo tremido nos carros da câmara, pagos por todos nós, ou não se lembram, ou desconhecem, que há jovens e pessoas idosas que, muitas vezes em dias de chuva e frio, o único meio de transporte que têm para se deslocar para as escolas e outros destinos na cidade é só o autocarro.
Como se nota, o dinheiro dos impostos não é distribuído por todo concelho, como seria justo, mas, sim, nas chamadas “obras do regime e de fachada”, na sede de concelho, mas oneram em despesa corrente as gerações futuras de todo o concelho e não só da sede o concelho.
Decorridos 21 anos, no ano da graça de 2016, umas já não existem, outras encontram-se no estado - de que a foto é apenas um exemplo - que pode ser visto e comprovado no concelho profundo...
Em 2016, quem gere os destinos do município fala, da boca para fora, em mobilidade e transportes públicos... Mas, como andam todos, e todos os dias, de rabo tremido nos carros da câmara, pagos por todos nós, ou não se lembram, ou desconhecem, que há jovens e pessoas idosas que, muitas vezes em dias de chuva e frio, o único meio de transporte que têm para se deslocar para as escolas e outros destinos na cidade é só o autocarro.
Como se nota, o dinheiro dos impostos não é distribuído por todo concelho, como seria justo, mas, sim, nas chamadas “obras do regime e de fachada”, na sede de concelho, mas oneram em despesa corrente as gerações futuras de todo o concelho e não só da sede o concelho.
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Por esta e por outras, é que a sucessiva consagração do PS + PSD no topo da escolha dos figueirenses, constituiu a consagração da sodomização de todo um concelho...
Daniel Santos, hoje nas BEIRAS.
"Em 2009, na Figueira, o grupo de cidadãos que ousou protagonizar uma candidatura pela sua terra e contra comportamentos partidários só encontrou obstáculos no seu caminho: ameaças veladas a candidatos, expulsões dos seus partidos, exigência na recolha de milhares de assinaturas e, sobretudo, a preocupação do financiamento da campanha eleitoral.
Por via da lei de financiamento dos partidos, que apenas contempla os que se encontram representados na Assembleia da República, o Estado gasta anualmente à volta de 15 milhões de euros. Será então justo não atribuir um tratamento equivalente aos grupos independentes que se proponham candidatar-se às autarquias, logo que legitimada a candidatura pela recolha de assinaturas?"
Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.
"Em 2009, na Figueira, o grupo de cidadãos que ousou protagonizar uma candidatura pela sua terra e contra comportamentos partidários só encontrou obstáculos no seu caminho: ameaças veladas a candidatos, expulsões dos seus partidos, exigência na recolha de milhares de assinaturas e, sobretudo, a preocupação do financiamento da campanha eleitoral.
Por via da lei de financiamento dos partidos, que apenas contempla os que se encontram representados na Assembleia da República, o Estado gasta anualmente à volta de 15 milhões de euros. Será então justo não atribuir um tratamento equivalente aos grupos independentes que se proponham candidatar-se às autarquias, logo que legitimada a candidatura pela recolha de assinaturas?"
Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.
Na Figueira, a neve deve ser como o sexo: nunca se sabe quantos centímetros vai ter ou quanto tempo vai durar...
foto Paulo Dâmaso |
A Figueira da Foz foi um dos 26 municípios portugueses selecionados para a elaboração da Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC).
O estudo, feito por técnicos da autarquia, cuja metodologia foi importada do Reino Unido, identifica cerca de 30 opções de adaptação. Foi recentemente apresentado, na reunião de câmara. As recomendações têm em conta, claro, a exposição do concelho à influência atlântica, designadamente, a subida do nível do mar.
Segundo aquele documento, os “resultados obtidos indicam que os principais impactos climáticos observados no município estão geralmente associados” a eventos climáticos como a ondulação forte, temperaturas elevadas (ondas de calor) e precipitação excessiva (cheias, inundações e deslizamento de vertentes). E também vento forte, gelo, geada e neve!
Nota de rodapé.
Se a memória não me falha, na Figueira, em 50 anos caiu neve 2 vezes na Figueira!..
Uma obra inaugurada recentemente...
Em Junho de 2013, foi concluída uma requalificação profunda!..
E em Maio de 2016, isto!..
Já anda em reparações!..
Ai se na Figueira houvesse oposição?..
E em Maio de 2016, isto!..
Já anda em reparações!..
Ai se na Figueira houvesse oposição?..
Job for the boys na Figueira...
PS, PSD e CDS/PP, a nível do poder central, são os partidos que, após a democracia, implementaram essa prática que é conhecida por "jobs for the boys"...
Em 1995, António Guterres, acabado de tomar posse como primeiro-ministro, prometia que ia acabar com os "jobs for the boys", ou seja, que a utilização dos dinheiros públicos ia deixar de obedecer a critérios partidários. Mais de 20 anos depois, um estudo, cuja análise começa em 1995, revela precisamente que as nomeações para os lugares, nas administração pública nacional e local, são influenciadas pelos partidos políticos.
Muitos de nós recordamos o que se passou nos 12 de anos de poder PSD, na Figueira, no que à colocação de “boys” disse respeito.
Apeado que foi o PSD do "pote" camarário, cheguei a admitir que as coisas melhorassem com o presidente Ataíde e que viesse a ser adoptada uma prática mais transparente.
Porém, tive sempre as minhas dúvidas sobre essa possibilidade, porque imagino o poder e as exigências da máquina partidária e do "amiguimismo".
Também aqui, este executivo perdeu uma boa oportunidade de iniciar uma nova prática e demonstrar que vinha para implementar critérios diferentes.
Como os exemplos, que podem ser conferidos na totalidade aqui e aqui, demonstram, é mais do mesmo...
Em 1995, António Guterres, acabado de tomar posse como primeiro-ministro, prometia que ia acabar com os "jobs for the boys", ou seja, que a utilização dos dinheiros públicos ia deixar de obedecer a critérios partidários. Mais de 20 anos depois, um estudo, cuja análise começa em 1995, revela precisamente que as nomeações para os lugares, nas administração pública nacional e local, são influenciadas pelos partidos políticos.
Muitos de nós recordamos o que se passou nos 12 de anos de poder PSD, na Figueira, no que à colocação de “boys” disse respeito.
Apeado que foi o PSD do "pote" camarário, cheguei a admitir que as coisas melhorassem com o presidente Ataíde e que viesse a ser adoptada uma prática mais transparente.
Porém, tive sempre as minhas dúvidas sobre essa possibilidade, porque imagino o poder e as exigências da máquina partidária e do "amiguimismo".
Também aqui, este executivo perdeu uma boa oportunidade de iniciar uma nova prática e demonstrar que vinha para implementar critérios diferentes.
Como os exemplos, que podem ser conferidos na totalidade aqui e aqui, demonstram, é mais do mesmo...
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Em directo: está um cargueiro à deriva no estuário do Mondego...
O PS quer que os contraceptivos sejam distribuídos nos estabelecimentos de ensino...
Nota de rodapé.
Cotas:
Parem...
Escutem...
Olhem...
Se não:
PUM!
Não sejam analfabetos!..
Sintético...
Depois da natação ter conseguido
umas tantas piscinas,a vela e o ténis beneficiarem da requalificação
da envolvente do Forte de Santa Catarina, temos agora um campo
sintético para o futebol...
E nós, vamos continuar no
lado de lá abandonados à nossa sorte?
Ao nosso lado nunca chegou a
reabilitação, nem a atenção, nem a vontade.
Naquele lado nem
direito temos à luz.
Sobre o campo sintético - “Esta
obra é, acima de tudo, o cumprimento do dever de uma autarquia de
dotar a sede de concelho de equipamentos que promovam o desporto, e
os seus praticantes, de uma forma digna”, disse João Ataíde.
O debate entre Hillary Clinton e Donald Trump...
Será que após uma madrugada de terror, é ainda possível um happy end?..
Nota de rodapé.
"Isto não é sobre Trump ou Hillary.
Eles ficarão bem, seja qual for o resultado das eleições.
Isto é sobre todos nós".
Troikas e troikistas sempre contaram com João Proença... (II)
Jornal Público: Relações laborais
nas empresas estão em “profundo desequilíbrio”...
Maria da Paz Campos Lima, investigadora
na Universidade de Copenhaga, diz que o equilíbrio nas relações
laborais depende da reposição na lei do princípio do tratamento
mais favorável do trabalhador. “É imperioso reverter as medidas
com incidência na negociação colectiva tomadas no período da
troika"
Nota de rodapé.
O dinheiro
Um dia destes, numa mera e despretensiosa conversa de café com dois empresários, a propósito da Liberdade que não existe na Figueira, veio à baila a necessidade que toda a gente tem de dinheiro para viver...
Ninguém é totalmente independente.
A questão, porém, nem é honesta, se for colocada nestes termos.
Todos somos dependentes de alguém ou de alguma coisa.
E, acho eu, ainda bem...
Não temos, portanto, um problema de independência, porque não existe um problema de independência.
Temos, sim, segundo eles, um problema de dinheiro. Ou melhor, de falta de dinheiro.
Poderíamos, porém, ter todo o dinheiro que quiséssemos, que continuaríamos a ser dependentes de alguém ou de alguma coisa.
Temos é um problema de falta de Liberdade.
O problema não é termos perdido, por termos perdido a Liberdade, por termos pouco dinheiro.
O problema foi termos perdido a Liberdade, para outros, perante os quais não nos comportamos como iguais.
Por isso, a questão do dinheiro parece-me de relativa pouca importância...
Tendo saúde, é possível viver com pouco dinheiro, ser velho, gordo e barrigudo e feliz ao mesmo tempo!..
Ninguém é totalmente independente.
A questão, porém, nem é honesta, se for colocada nestes termos.
Todos somos dependentes de alguém ou de alguma coisa.
E, acho eu, ainda bem...
Não temos, portanto, um problema de independência, porque não existe um problema de independência.
Temos, sim, segundo eles, um problema de dinheiro. Ou melhor, de falta de dinheiro.
Poderíamos, porém, ter todo o dinheiro que quiséssemos, que continuaríamos a ser dependentes de alguém ou de alguma coisa.
Temos é um problema de falta de Liberdade.
O problema não é termos perdido, por termos perdido a Liberdade, por termos pouco dinheiro.
O problema foi termos perdido a Liberdade, para outros, perante os quais não nos comportamos como iguais.
Por isso, a questão do dinheiro parece-me de relativa pouca importância...
Tendo saúde, é possível viver com pouco dinheiro, ser velho, gordo e barrigudo e feliz ao mesmo tempo!..
A actualidade dos meus escritos...
Não tenho muitos, mas tenho amigos.
Conhecidos é que tenho muitos.
Tenho amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho amigos que não pensam como eu, porque querem.
Como é normal em democracia, isso é tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
Alguns, tal como eu o fiz, disseram e escreveram sobre o anterior executivo camarário o que entenderam e quiseram.
Alguns, tal como eu o faço, dizem e escrevem sobre o actual executivo camarário o que entendem e querem.
Por mim, tudo bem. Quando as pessoas são livres, é assim que acontece.
Essa diversidade de opiniões é a essência da democracia.
A tolerância, que me orgulho de ter, permite-me encarar a situação sem qualquer melindre, muito menos de ordem pessoal.
Mais: estou permanentemente disponível para falar dessas divergências de opinião com os meus amigos.
Tenham tido eles no passado, ou no presente, opinião próxima da minha, ou opinião antagónica.
Por isso, estou perfeitamente à vontade em continuar em exprimir livremente a minha opinião, sem receio de que essa postura melindre os meus verdadeiros amigos, tivessem eles no passado pensado como eu pensava e, agora, pensem, ou não, como eu penso.
No passado, pensei, disse e escrevi o que entendi sobre o anterior executivo camarário.
No presente e no futuro, penso, digo e escrevo, o que entendo sobre o actual executivo.
Vou continuar igual: a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
AH!.. E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?...
Pois… Paciência…
P.S. -
Porque é que os amigos haveriam todos de pensar como eu?.., foi publicado a 27 de Setembro de 2011.
Antes que alguém tire conclusões apressadas, fica um esclarecimento que, aliás, foi feito há 5 anos: este texto, nada teve a ver com o António Tavares, na altura penso que ainda meu amigo.
Como ele sabe, aliás.
Eu sempre percebi os que se passam para o lado do poder. "As promessas quebram-se porque o prometido era de vidro..."
Conhecidos é que tenho muitos.
Tenho amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho amigos que não pensam como eu, porque querem.
Como é normal em democracia, isso é tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
Alguns, tal como eu o fiz, disseram e escreveram sobre o anterior executivo camarário o que entenderam e quiseram.
Alguns, tal como eu o faço, dizem e escrevem sobre o actual executivo camarário o que entendem e querem.
Por mim, tudo bem. Quando as pessoas são livres, é assim que acontece.
Essa diversidade de opiniões é a essência da democracia.
A tolerância, que me orgulho de ter, permite-me encarar a situação sem qualquer melindre, muito menos de ordem pessoal.
Mais: estou permanentemente disponível para falar dessas divergências de opinião com os meus amigos.
Tenham tido eles no passado, ou no presente, opinião próxima da minha, ou opinião antagónica.
Por isso, estou perfeitamente à vontade em continuar em exprimir livremente a minha opinião, sem receio de que essa postura melindre os meus verdadeiros amigos, tivessem eles no passado pensado como eu pensava e, agora, pensem, ou não, como eu penso.
No passado, pensei, disse e escrevi o que entendi sobre o anterior executivo camarário.
No presente e no futuro, penso, digo e escrevo, o que entendo sobre o actual executivo.
Vou continuar igual: a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
AH!.. E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?...
Pois… Paciência…
P.S. -
Porque é que os amigos haveriam todos de pensar como eu?.., foi publicado a 27 de Setembro de 2011.
Antes que alguém tire conclusões apressadas, fica um esclarecimento que, aliás, foi feito há 5 anos: este texto, nada teve a ver com o António Tavares, na altura penso que ainda meu amigo.
Como ele sabe, aliás.
Eu sempre percebi os que se passam para o lado do poder. "As promessas quebram-se porque o prometido era de vidro..."
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