42 anos depois chegámos aqui.
Ao Correio da Manhã, depois de termos deixado morrer a Capital, o Diário de Lisboa e o Diário Popular.
Continuamos a viver numa rede intrincada de cunhas e rodriguinhos em todos os centros que decidem as nossas vidas.
Temos uma população que norteia as suas acções cada vez mais em prol do culto da imagem e do individualismo.
É incrível como o espírito de Abril se foi perdendo no decorrer dos últimos 42 anos...
Mas, "há sempre alguém que resiste" - ainda há lugar para a esperança.
Viva o 25 de Abril, apesar de ter sido uma porta que se abriu para o sonho e para a liberdade tão mal utilizada pela maioria do povo português!..