"...existem na Figueira da Foz problemas estruturais de espaços mal concebidos. A escolha dos materiais (pedra das escadas escorregadia, madeira com limos), a configuração (arestas vivas, vãos largos sem corrimão) e o pensamento do projectista/dono da obra não estão alinhados com as necessidades da população.
Quem anda a pé pela cidade facilmente se apercebe da ausência de políticas proativas de mobilidade.
Apesar de alguns esforços - pintura da sinalização vertical; passadeiras elevadas (mas pouco) - está ainda quase tudo por fazer. O rol de inconformidades com o DL 163/2006 (acessibilidades) é muito extenso. Contudo, mesmo em obras recentes (margem do rio/Forte/ passeios) continua a CMFF a não obedecer às regras básicas da mobilidade."
Via O Ambiente na Figueira da Foz
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
A Naval, dez anos depois da aventura da subida à primeira divisão...
Associação Naval 1º. de Maio, uma longa vida difícil, mas honrada, vítima de um passado recente lamentável.
Um Clube, que andaram a fazer entrar por portas pequenas, para alguém querer parecer muito mais alto do que na realidade era.
Um Clube, que andaram a fazer entrar por portas pequenas, para alguém querer parecer muito mais alto do que na realidade era.
Na Figueira é sempre carnaval: este ano, Saul é o rei e Luísa a rainha...
Depois de no sábado ter sido tornado
público o nome do Rei – o cantor Saul Ricardo – também a
Rainha do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz já é conhecida.
Das oito candidatas, Luísa Marques, de
31 anos, foi a que reuniu o maior número de votos.
A jovem está há vários anos ligada
às escolas de samba e é ensaiadora de um grupo de dança.
A apresentação oficial dos Reis do
Carnaval decorre hoje, pelas 18H00, no Posto de Turismo Municipal, na
avenida 25 de Abril, espera-se, como tem sido habitual, com a
presença do presidente da benemérita autarquia figueirense, que
ano após ano, vai colaborando, com o dinheiros dos nossos impostos,
para a organização do carnaval local.
Como o
executivo figueirense insiste em ser o maior contribuinte líquido -
também com o meu dinheiro – para esta e outras palhaçadas ao
longo do ano, eu, embora sabendo há muito que não vale de nada,
porque tenho esse direito, continuo a manifestar o meu protesto.
É óbvio que me é indiferente que
cada um se divirta como melhor lhe apraz, de acordo com os seus
gostos e necessidades intelecto-culturais, desde que seja com o seu
próprio dinheiro.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Ser hoje de esquerda em Portugal é como ir ao McDonald's... Todos vão: é barato, quase todos gostam, ninguém resiste… Mas, faz mal...
Marcelo Rebelo de Sousa, ontem, durante um evento de contacto com os eleitores no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, realçando a sua experiência política disse que a sua preocupação em "estar próximo", em ouvir as pessoas é garantir que "todos se sintam representados".
Marcelo Rebelo de Sousa frisou que pretende ser um presidente que "estabeleça o diálogo, a tolerância e a ponte entre os portugueses e não um que divida Portugal em dois hemisférios".
Em tempo.
" Marcelo anda tão à esquerda que ainda vai acabar a fumar na cama..."
Segundo Marcelo, "líderes partidários na campanha é que não é bom para ninguém"...
É só "love".
Marcelo Rebelo de Sousa frisou que pretende ser um presidente que "estabeleça o diálogo, a tolerância e a ponte entre os portugueses e não um que divida Portugal em dois hemisférios".
" Marcelo anda tão à esquerda que ainda vai acabar a fumar na cama..."
Segundo Marcelo, "líderes partidários na campanha é que não é bom para ninguém"...
É só "love".
Um retrato do País
Oficialmente, arrancam hoje as duas semanas de campanha eleitoral para a ida às urnas a 24 de Janeiro próximo.
Pelo andar da carruagem, só se os portugueses acordarem, teremos o milagre da não eleição de Marcelo, na primeira volta, no próximo dia 24.
Desde logo, porque na actual corrida a Belém, os grandes partidos estão ausentes e os candidatos reivindicam o seu estatuto de independentes face às máquinas partidárias.
Tudo isto é atípico, mas não de menor importância: o que está em discussão democrática é a eleição do cargo do mais alto magistrado da Nação.
A presente desvalorização da função presidencial, pelos portugueses, pelos maiores partidos e pelos órgãos de informação (a imagem fala por si), tem a ver necessariamente com a incapacidade demonstrada durante anos pelo Presidente Cavaco Silva.
Mas isto não explica tudo.
Pouco assisti dos debates, realizados no decorrer da pré-campanha, entre os candidatos presidenciais. Mas, do pouco que vi, pareceu-me tudo algo confrangedor e pobre.
Basta ter constatado o seguinte: a independência foi apresentada como o milagre que poderá regenerar o sistema.
Por outro lado, a proliferação de debates, sem conteúdo, foi uma desoladora novidade desta pré-campanha.
Até agora não existem - pelo menos, que eu desse por isso - ideias estimulantes, os insultos foram soezes e camuflados e ninguém parece saber o que anda por ali a fazer, à excepção de Marcelo.
O seu objectivo é simples e claro: ser eleito à primeira volta.
Como, no que depender de mim, isso não acontecerá, e como gosto das coisas transparentes e a intervenção cívica assim o exige, decidi-me, em tempo, pela candidatura de Sampaio da Nóvoa.
Resumindo.
Da pré- campanha para as presidenciais de 24 de janeiro de 2016, pouco se aproveitou.
Infelizmente, é um retrato fidelíssimo do país.
Pelo andar da carruagem, só se os portugueses acordarem, teremos o milagre da não eleição de Marcelo, na primeira volta, no próximo dia 24.
Desde logo, porque na actual corrida a Belém, os grandes partidos estão ausentes e os candidatos reivindicam o seu estatuto de independentes face às máquinas partidárias.
Tudo isto é atípico, mas não de menor importância: o que está em discussão democrática é a eleição do cargo do mais alto magistrado da Nação.
A presente desvalorização da função presidencial, pelos portugueses, pelos maiores partidos e pelos órgãos de informação (a imagem fala por si), tem a ver necessariamente com a incapacidade demonstrada durante anos pelo Presidente Cavaco Silva.
Mas isto não explica tudo.
Pouco assisti dos debates, realizados no decorrer da pré-campanha, entre os candidatos presidenciais. Mas, do pouco que vi, pareceu-me tudo algo confrangedor e pobre.
Basta ter constatado o seguinte: a independência foi apresentada como o milagre que poderá regenerar o sistema.
Por outro lado, a proliferação de debates, sem conteúdo, foi uma desoladora novidade desta pré-campanha.
Até agora não existem - pelo menos, que eu desse por isso - ideias estimulantes, os insultos foram soezes e camuflados e ninguém parece saber o que anda por ali a fazer, à excepção de Marcelo.
O seu objectivo é simples e claro: ser eleito à primeira volta.
Como, no que depender de mim, isso não acontecerá, e como gosto das coisas transparentes e a intervenção cívica assim o exige, decidi-me, em tempo, pela candidatura de Sampaio da Nóvoa.
Resumindo.
Da pré- campanha para as presidenciais de 24 de janeiro de 2016, pouco se aproveitou.
Infelizmente, é um retrato fidelíssimo do país.
Antes do amanhecer...
Só ontem, foi possível ao núcleo duro da família, comemorar o meu aniversário.
Como somos uma família pobre, tivemos de esticar o possível.
A todos - eles sabem quem são - que me proporcionaram uma noite feliz, fica o meu obrigado.
Como somos uma família pobre, tivemos de esticar o possível.
A todos - eles sabem quem são - que me proporcionaram uma noite feliz, fica o meu obrigado.
sábado, 9 de janeiro de 2016
Dunas a sul da Cova estão a ser destruídas pelo mar...
Tarde de hoje. Foto de António Agostinho. Mais fotos aqui.
Fica o alerta
O texto, é a transcrição da crónica do Engº. João Vaz, hoje publicada no diário AS BEIRAS.
O relato fala por si.
Não é necessário acrescentar mais nada.
Fica uma palavra de solidariedade para o Eng. João Vaz e família, fica o alerta e fica o voto de rápidas melhoras ao sinistrado.
Leiam.
"06.01.2016.
Escadas da esplanada Silva Guimarães, ligação entre o Grande Hotel e o Casino.
Dia de chuva, piso molhado, a pedra da escada parece “gelo” escorregadio.
Não há piso antiderrapante.
Não há contraste no focinho dos degraus.
O corrimão abrange só meio vão de escadas.
Não há respeito pelas normas de acessibilidades (quem fez o projecto? Quem aceitou a obra?).
Há centenas de pedaços de vidro partido, espalhados pelos degraus, cinco dias depois da festa.
O “guião parece ter sido escrito” para que os acidentes viessem a ocorrer.
O ex-professor de educação física, ainda em boa forma física para os seus 77 anos, desce as escadas.
O corrimão termina e deixa de poder apoiar-se.
Desviasse dos vidros, escorrega e cai.
Traumatismo craniano, laceração na zona da nuca, perfuração do tímpano, perda auditiva e choque.
Ambulância, ida às Urgências; horas de observação; TAC e transporte para os HUC em Coimbra, onde está internado nos Cuidados Intensivos.
Há familiares e amigos preocupados.
O Decreto Lei 163/2006 define as normas de acessibilidade a que o espaço público deve obedecer. Contudo, é o instrumento legal menos respeitado no país.
Câmaras e juntas ignoram o direito dos cidadãos a um espaço público seguro e acessível a todos.
Entretanto, são vários os acidentes graves que esta falta de cumprimento provoca.
Aconteceu ao meu pai, poderia ter acontecido a qualquer um de nós."
O relato fala por si.
Não é necessário acrescentar mais nada.
Fica uma palavra de solidariedade para o Eng. João Vaz e família, fica o alerta e fica o voto de rápidas melhoras ao sinistrado.
Leiam.
"06.01.2016.
Escadas da esplanada Silva Guimarães, ligação entre o Grande Hotel e o Casino.
Dia de chuva, piso molhado, a pedra da escada parece “gelo” escorregadio.
Não há piso antiderrapante.
Não há contraste no focinho dos degraus.
O corrimão abrange só meio vão de escadas.
Não há respeito pelas normas de acessibilidades (quem fez o projecto? Quem aceitou a obra?).
Há centenas de pedaços de vidro partido, espalhados pelos degraus, cinco dias depois da festa.
O “guião parece ter sido escrito” para que os acidentes viessem a ocorrer.
O ex-professor de educação física, ainda em boa forma física para os seus 77 anos, desce as escadas.
O corrimão termina e deixa de poder apoiar-se.
Desviasse dos vidros, escorrega e cai.
Traumatismo craniano, laceração na zona da nuca, perfuração do tímpano, perda auditiva e choque.
Ambulância, ida às Urgências; horas de observação; TAC e transporte para os HUC em Coimbra, onde está internado nos Cuidados Intensivos.
Há familiares e amigos preocupados.
O Decreto Lei 163/2006 define as normas de acessibilidade a que o espaço público deve obedecer. Contudo, é o instrumento legal menos respeitado no país.
Câmaras e juntas ignoram o direito dos cidadãos a um espaço público seguro e acessível a todos.
Entretanto, são vários os acidentes graves que esta falta de cumprimento provoca.
Aconteceu ao meu pai, poderia ter acontecido a qualquer um de nós."
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Já que as presidenciais não estão a motivar quase ninguém...
"Governo reduz TSU das empresas para compensar aumento do salário mínimo"...
Se bem me lembro, no tempo do Governo PáF, chamava-se a isto, "descapitalização da Segurança Social, emprego subsidiado, o trabalhador a cobrir a mais-valia do patrão empresário, salário mínimo subvencionado, a Concertação Social como uma espécie de Câmara Alta do Parlamento".
E, agora, como chamar-lhe?..
Em tempo.
Presumo que a Segurança Social, neste momento, já não deve saber o que fazer a tanto dinheiro...
E, agora, como chamar-lhe?..
Em tempo.
Presumo que a Segurança Social, neste momento, já não deve saber o que fazer a tanto dinheiro...
O futebol é tão injusto...
Não podiam manter o homem, ao menos, até ao Carnaval?..
Melhor seria, se passasse por cá a Páscoa!..
Temos uma politica local bem definida para a orla costeira ...
REQUALIFICAÇÃO/VALORIZAÇÃO FRENTE DE MAR E PRAIA – FIGUEIRA/BUARCOS
"Foi ontem assinado o contrato de empreitada que vai dar início a esta requalificação. A obra terá um custo de cerca de €2.000.000,00 (dois milhões de euros) em que o Turismo de Portugal financia 75%."
Em tempo.
O meu Amigo Manuel Luís Pata, farta-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 12 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira". Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
"Foi ontem assinado o contrato de empreitada que vai dar início a esta requalificação. A obra terá um custo de cerca de €2.000.000,00 (dois milhões de euros) em que o Turismo de Portugal financia 75%."
Em tempo.
O meu Amigo Manuel Luís Pata, farta-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 12 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira". Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
Ainda há políticos em Portugal...
António Guterres não pretende apoiar qualquer candidato às eleições presidenciais de dia 24 "antes de o Partido Socialista se pronunciar"...
Em tempo.
Afinal, em Portugal ainda há políticos....
Guterres mostra que quem sabe nunca esquece...
O partido pode estar descansado.
"Escolho o candidato que o PS apoiar", garantiu Guterres.
Em tempo.
Afinal, em Portugal ainda há políticos....
Guterres mostra que quem sabe nunca esquece...
O partido pode estar descansado.
"Escolho o candidato que o PS apoiar", garantiu Guterres.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
A propósito da Festa de S. Pedro de 1968, fica uma recordação de um grande covagalense: António Fernandes Camarão Júnior
Segundo João Pereira Mano, a Festa de S. Pedro da Cova e Gala, foi trazida de Ílhavo pelos habitantes que fundaram a Cova
e, mais ou menos 40 depois, a Gala.
Os habitantes da Cova e da Gala, em
1968, dedicavam-se ainda em grande número à faina da pesca longínqua ao
bacalhau nos bancos da Terra Nova e Gronelândia.
Daí, como se pode ver no cartaz que obtive via o meu Amigo Zé Lima, nesse ano de 68, a Festa ter-se realizado nos dias 13, 14 e 15 de Janeiro, em
vez de, como agora, realizar-se em finais de Junho – o dia do Santo Padroeiro da Cova e Gala,
como todos sabemos, acontece a 29 do mês 6 do ano.
Como, nos dias de hoje, a pesca do
bacalhau deixou de ser uma actividade relevante para os pescadores
covagalenses, a Festa realiza-se em Junho no dia do Santo Padreiro
(a 29. Não sendo domingo, a procissão tem lugar no domingo
próximo).
Se a memória não me atraiçoa, nesta Festa de 1968, o Mordomo foi o Senhor António Camarão.
Então com 16 anos de idade, fui um dos ajudantes do Senhor António Camarão, em representação do meu Pai, que não pode prestar a sua colaboração por estar numa viagem ao Cabo Branco a bordo do Praia de Cascais, cujo capitão era o covagalense Luís Viana.
Então com 16 anos de idade, fui um dos ajudantes do Senhor António Camarão, em representação do meu Pai, que não pode prestar a sua colaboração por estar numa viagem ao Cabo Branco a bordo do Praia de Cascais, cujo capitão era o covagalense Luís Viana.
Lembro-me do esforço que teve de ser feito pela Comissão de Festas desse ano, que para arranjar o dinheiro necessário para o programa apresentado, teve de calcorrear várias Terras do nosso concelho (Buarcos, Vila Verde, Lares, Lavos, Alqueidão, Costa de Lavos, Leirosa).
De todos os que, nesse ano, constituíam a equipa que muito teve de trabalhar para realizar a Festa, lembro esse Homem extraordinário e líder nato que se chamava António Camarão, e de quem recolhi vários ensinamentos que me foram úteis ao longo da minha vida.
Para o Senhor António Fernandes Camarão Júnior, uma personalidade rara na defesa da honestidade de processos e rigor com que se deve utilizar o dinheiro do Povo, com quem me cruzei ao longo da vida, fica uma palavra de saudade, o meu reconhecimento e a minha homenagem.
Dele, ficou na minha memória uma imagem que me acompanhou ao longo da vida, uma pessoa fraterna, exigente e honesta, um companheiro de estrada e de viagem cujo exemplo nunca esqueci.
Honra à sua memória.
Dele, ficou na minha memória uma imagem que me acompanhou ao longo da vida, uma pessoa fraterna, exigente e honesta, um companheiro de estrada e de viagem cujo exemplo nunca esqueci.
Honra à sua memória.
E é, assim, que lá se vai Belém...
Quem disse que “ela não tem
programa”?..
Se for Presidente da República, a
candidata Maria de Belém quer levar os chefes de Estado estrangeiros
que visitem Portugal a almoçarem em lares de terceira idade, para
iniciar “práticas diferentes” na política e tomar conhecimento
dos diferentes sectores!..
Isto, é o que se chama uma campanha com
“muita parra e pouca uva”...
Por mim falo: até ao momento, ainda não assisti a nenhum debate desta campanha presidencial..
Estive tentado a não perder o debate do século (...de Marcelo com Tino de Rans), mas desisti...Portanto, não é de admirar que na maioria dos debates a audiência fique muito aquém das homilias dominicais de Marcelo Rebelo de Sousa, que sempre apoiou a realização do maior numero de debates possível, porque ele sabia que o excesso desmotiva muita gente, o que só o beneficiava...
Assim, as suas contradições e mentiras passam praticamente despercebidas.
Bom, não é que isto seja assim um filme por aí além, mas é engraçado...
![]() |
| para ver melhor a imagem, clicar em cima |
1. Fernando Gonçalves, presidente da Sociedade Boa União Alhadense, acusou, na reunião de câmara, o vereador António Tavares de não ter cumprido com o que se comprometera. Segundo o dirigente da Filarmónica das Alhadas, o titular do pelouro das colectividades prometeu-lhe um subsídio de cinco mil euros para obras na sede, mas acabou por disponibilizar apenas metade. Mediante a garantia do vereador, que Fernando Gonçalves afirma ter obtido em diversas ocasiões, foram iniciadas as obras. E agora? “Quem está a fazer a obra, terá de esperar para poder receber a totalidade”, disse o presidente da SBUA ao jornal AS BEIRAS.
Na reunião de câmara, porém, o dirigente foi mais contundente para António Tavares.
“Sente-se confortável com esta decisão? Pretende continuar neste cargo?”
2. João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, não gostou da forma como Fernando Gonçalves, a quem em 2015 entregou a medalha de mérito cultural, colocou a questão.
“Os termos em que são colocadas as questões são ofensivos. As questões têm regras, formas e tempos. É conveniente ouvir antes de se passar a uma fase ofensiva!”. “Não se pede a demissão de ninguém antes do contraditório".
3. O contraditório foi feito, depois, em tom conciliador, por António Tavares.
“Disse-lhe que se não houvesse muitas candidaturas teria os cinco mil euros. Não estava à espera que aparecessem tantas candidaturas [28]. O processo é muito transparente”, garantiu o vereador Tavares.
“Posso admitir que possa ter existido um excesso de confiança da minha parte, mas não foi para o prejudicar. Se quiser que faça como Egas Moniz, eu ponho a corda ao pescoço e vou justificar esta situação perante a sua direcção”.
Concluindo.
As obras – substituição das janelas de madeira por outras de alumínio – custam cerca de 10 mil euros.
Miguel Almeida exortou o executivo camarário a encontrar maneira de atribuir mais 2.500 euros à SBUA, para a coletividade poder honrar o compromisso assumido dentro dos prazos combinados.
João Ataíde, porém, não se comprometeu.
“Ainda tenho esperança que a câmara reveja o apoio dado e resolva este problema grave”, espera ainda Fernando Gonçalves, segundo AS BEIRAS.
Nas conversas mantidas com António Tavares, “nunca houve «ses» e sempre foi garantido que as obras podiam avançar”.
Em tempo.
Na Figueira, a animação do Carnaval arranca amanhã.
Nada de novo.
Os sucessivos executivos figueirenses, desde 1976, de inovador têm muito pouco.
“Desisto”, deveria ser o nome da nova música para substituir a "Marcha do Vapor".
Isto diria tudo sobre os políticos figueirenses.
Não correm riscos. Cumprem a história que as "elites locais" esperam deles, com o final que se espera deles, com as personagens estereotipadas que se espera deles.
Novamente, nada de novo, portanto.
Para mim, a única novidade positiva do filme actualmente em exibição na política local figueirense, é que a fita dá para rir muito...
O que neste momento da minha vida dá muito jeito: quem não desconta não merece serviços de saúde gratuitos.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Depois de 3 grandes noites na passagem do ano (por acaso reduzidas a 2...), na Figueira continua o carnaval...
Em tempo.
Mudam os presidentes de câmara, mudam
os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas.
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas.
Não tem que ser subsidiado com
dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar
os buracos das estradas do concelho ou implementar
estruturas desportivas no concelho para a juventude poder
praticar desporto com condições mínimas de segurança e
dignidade...
Não é, não foi e nunca será,
intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação
ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de
escrever e de entender: a meu ver, estas folias, não
devem continuar a ser pagas com dinheiros públicos.
Aqui na Aldeia, como diz o Povo, "quer quer peixe, molha o cu".
O erro pode
ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a
cobrança de impostos e taxas para serviços essenciais (como é
o caso o IMI - na minha opinião, todos os agregados familiares deveriam estar isentos de impostos sobre a sua habitação própria permanente. A Constituição da República Portuguesa consagra o seguinte: Artigo 65.º (Habitação e urbanismo) 1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar - e, por exemplo, a recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu
custo...) e ande há décadas a queimar o pilim em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de
razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.
O senhor professor também gosta de espetar a sua peta...
Homem da televisão, homem da rádio, homem da imprensa escrita, o professor Marcelo esqueceu-se que na era da internet, todos podem facilmente - basta um clique - fazê-lo lembrar das incongruências ditas no passado em relação à opinião manifestada no presente.
Subscrever:
Comentários (Atom)















