Ter isenção e desportivismo para saber reconhecer que, para além do meu Sporting, existem outros clubes grandes que nos proporcionam grandes momentos.
Isto, também pode ser Natal.
Convém que fique devidamente registado e seja celebrado, pois os resistentes ao desporto encarado como um negócio, estão cada vez mais em minoria e encurralados pela ditadura do futebol espectáculo, que tudo devora e consome...
Isto, vai para além da clubite.
Vejam o vídeo até ao fim e não se vão arrepender.
É assim a realidade desportiva, neste caso o futebol, neste final de 2015 - em pleno século XXI - em Cabo Verde, África.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
É isto o Natal
Foi fixe ter sido criança no final dos anos 50 do século passado.
Não havia dinheiro para comprar os brinquedos, pelos que tínhamos de os inventar nós próprios, os putos desse tempo.
Lembro-me do arquinho, do carrinho com rodas de cortiça, do peão, dos campeonatos na areia com a "crica" da cerveja e das laranjadas, dos carrinhos de rolamentos e das trotinetes e da trapeira.
Recordar a vivência num mundo infantil, num período histórico de Portugal, em pleno Estado Novo e, ainda, a mais de 20 anos da Revolução de 25 de abril de 1974, significa reviver memórias e vivências da época dos avós, memórias e vivências relacionadas com a escola, os brinquedos, os jogos, as leituras, mas sobretudo a brincadeira.
Tanto quanto consigo retornar ao meu olhar de criança, no seu contexto e espaço temporal, é recordar a história de uma Cova e Gala dessa época - uma Aldeia com muita areia, sem esgotos, sem água canalizada e sem luz em casa.
Tentar entender o meu universo infantil é retratar uma criança rodeada de amor: pelos meus pais e pelas avós.
Infelizmente, os meus avôs morreram cedo, um - o materno, o meu avô Domingos Marçalo - não cheguei a conhecê-lo; o outro, - o meu avô Manuel Agostinho da Barbeira - casado com a minha avó Carmina, lembro-me sobretudo da noite da sua morte, teria eu na altura 5 ou 6 anos.
Através do tempo, o crescimento de uma criança como eu, ficou marcado pelo que bebi no seio da minha família, onde eram naturais valores como a seriedade, a honra e o compromisso, testemunho aliás natural da cultura de uma Aldeia e de uma época.
Esta crónica do Rui Curado Silva, acabadinha de ler no jornal AS BEIRAS, permitiu-me, por breves momentos, revisitar o meu mundo infantil e recuperar memórias antigas, nesta véspera de Natal de 2015, um Natal diferente dos 61 que já vivi...
Não havia dinheiro para comprar os brinquedos, pelos que tínhamos de os inventar nós próprios, os putos desse tempo.
Lembro-me do arquinho, do carrinho com rodas de cortiça, do peão, dos campeonatos na areia com a "crica" da cerveja e das laranjadas, dos carrinhos de rolamentos e das trotinetes e da trapeira.
Recordar a vivência num mundo infantil, num período histórico de Portugal, em pleno Estado Novo e, ainda, a mais de 20 anos da Revolução de 25 de abril de 1974, significa reviver memórias e vivências da época dos avós, memórias e vivências relacionadas com a escola, os brinquedos, os jogos, as leituras, mas sobretudo a brincadeira.
Tanto quanto consigo retornar ao meu olhar de criança, no seu contexto e espaço temporal, é recordar a história de uma Cova e Gala dessa época - uma Aldeia com muita areia, sem esgotos, sem água canalizada e sem luz em casa.
Tentar entender o meu universo infantil é retratar uma criança rodeada de amor: pelos meus pais e pelas avós.
Infelizmente, os meus avôs morreram cedo, um - o materno, o meu avô Domingos Marçalo - não cheguei a conhecê-lo; o outro, - o meu avô Manuel Agostinho da Barbeira - casado com a minha avó Carmina, lembro-me sobretudo da noite da sua morte, teria eu na altura 5 ou 6 anos.
Através do tempo, o crescimento de uma criança como eu, ficou marcado pelo que bebi no seio da minha família, onde eram naturais valores como a seriedade, a honra e o compromisso, testemunho aliás natural da cultura de uma Aldeia e de uma época.
Esta crónica do Rui Curado Silva, acabadinha de ler no jornal AS BEIRAS, permitiu-me, por breves momentos, revisitar o meu mundo infantil e recuperar memórias antigas, nesta véspera de Natal de 2015, um Natal diferente dos 61 que já vivi...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
A coerência da muleta laranja...
Há, apenas, um mês "Passos avisou Costa que devia demitir-se quando fosse preciso o apoio do PSD e CDS".
Como se viu hoje, as notícias sobre a morte do arco da governação eram manifestamente exageradas.
Foram, igualmente, manifestamente exageradas as notícias que davam como extintos os partidos de protesto...
Aliás, esse "arco do contra" viu-se substancialmente reforçado, com a aderência do CDS, o partido de Paulo Portas, o maior e o mais bem sucedido contorcionista do circo político em Portugal, nos últimos 20 anos.
Pelo que consigo perceber, neste momento, não é propriamente Costa o mais aflito...
Vou citar um que se fosse deputado PSD tinha vontade contra...
Escreveu ele: "ainda bem tenho o PCP para defender os meus interesses."
Como se viu hoje, as notícias sobre a morte do arco da governação eram manifestamente exageradas.
Foram, igualmente, manifestamente exageradas as notícias que davam como extintos os partidos de protesto...
Aliás, esse "arco do contra" viu-se substancialmente reforçado, com a aderência do CDS, o partido de Paulo Portas, o maior e o mais bem sucedido contorcionista do circo político em Portugal, nos últimos 20 anos.
Pelo que consigo perceber, neste momento, não é propriamente Costa o mais aflito...
Vou citar um que se fosse deputado PSD tinha vontade contra...
Escreveu ele: "ainda bem tenho o PCP para defender os meus interesses."
Não sei se estão a ver o risco do ridículo que os portugueses estavam a correr?..
Ainda bem que o tempo parece estar a mudar para o frio, quando falta um dia para a véspera de Natal.
Com o calor que, por esta hora, ontem, ainda levava pessoas à praia do Cabedelo, para que iriam servir as mantas polares, os cachecóis, as luvas e as pantufas que, meio mundo, costuma oferecer na noite de Natal?..
Boas Festas.
Boas Festas.
Iluminação de Natal na Figueira é aquilo que acontece uma vez por ano para lembrar aos figueirenses que a vida podia ser bem pior: ficámos com a diferença entre ter isto e não ter nada...
“Contratualizámos uma coisa e apareceu outra. Foi a diferença entre ter isto e não ter nada” |
Consequente, espera uma redução do preço acordado com a empresa responsável.
“Não estamos satisfeitos com o trabalho que foi prestado, começou um pouco tarde. Não foi um trabalho meritório, longe disso e muito longe do que tinha sido acordado, penitenciamo-nos que não tenha corrido conforme pretendíamos”, disse o autarca.
João Ataíde apontou que houve “violação do contrato” no prazo e na qualidade dos artefactos. E frisou que, caso a autarquia optasse pela denúncia do acordo, a cidade ficaria sem iluminações de Natal. “Contratualizámos uma coisa e apareceu outra. Foi a diferença entre ter isto e não ter nada”.
"Quem acorda para as iluminações de Natal em fim de outubro não pode estar a espera que as empresas tenham material disponível” |
“É a mesma coisa que comprar um bilhete para a Liga dos Campeões na antevéspera do jogo. Ou não vai ou então custa um balúrdio”, afirmou ainda o vereador da oposição, apontando outras falhas, entre elas “iluminações desligadas à noite”.
É isto um país civilizado?..
Em tempo.
1. A namorada de David Duarte, Elodie Almeida, de 25 anos, estava com ele quando surgiram os primeiros sinais. Colocou em palavras escritas aquilo que não conseguiu contar ao Expresso de viva voz. É um testemunho raro. Ler aqui.
2. "O Hospital de São José poupou para o BANIF, para o BES, para o défice, para agradar a Bruxelas e aos mercados. E falhou naquilo que é a razão da sua existência. Morreu um rapaz. Há gente a morrer porque o dinheiro dos nossos impostos é desviado daquilo que seria suposto que esses impostos pagassem. Não me venham com a lengalenga que tem que ser, que se não for assim será ainda pior. Não há pior do que isto. As nossas prioridades enquanto comunidade que vamos deixando de ser estão completamente invertidas. Esta palhaçada tem que acabar e já." - Filipe Tourais
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Um frase que, na boca de Passos, basicamente serve para tudo...
"Não foi possível porque a realidade é o que é" -
Pedro Passos Coelho sobre BANIF em 22 de Dezembro de 2015...
Pedro Passos Coelho sobre BANIF em 22 de Dezembro de 2015...
Estou farto de gente sem VERGONHA na cara!
Confesso que já não me interessa conhecer o número em euros. É-me indiferente. Perdemos MUITO mais do que isso. Acima de tudo, perdemos a DIGNIDADE de um Povo que deixa IMPUNES os responsáveis!
Tudo o que, esta manhã se sabe, sobre o tema:
1) O problema ocorreu por, mais uma, INCOMPETÊNCIA do Banco de Portugal;
2) O problema estava perfeitamente IDENTIFICADO em Março de 2014 e a solução desenhada há UM ano atrás;
3) A anterior Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, em conivência com o anterior Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, decidiu ESCONDER o problema para DEPOIS das Eleições;
4) O Governador do Banco de Portugal foi RECONDUZIDO no cargo, não para continuar o processo de venda do BES (como foi anunciado), que não aconteceu, mas sim para ser CONIVENTE no ENCOBRIMENTO de mais este CRIME;
5) A Administração do Banco (TODOS os seus elementos) foi mantida em funções, NOVE meses de Ordenados e Benefícios ABSURDOS, em troca da ajuda ao ENCOBRIMENTO do CRIME.
Agora, foi preciso, em DOIS dias, inventar uma solução apressada, quando se houvesse um mínimo de coragem, honra e dignidade em algum, qualquer um, dos membros do anterior Governo, da Administração do Banco de Portugal ou da Administração do BANIF, teria havido 12 (DOZE) meses para resolver o problema.
O tema de debate de toda a semana vai ser: “quanto custa o BANIF aos contribuintes?" (nós TODOS). Repito: É-me indiferente! Perdemos MUITO mais do que isso.
Acima de tudo, perdemos a DIGNIDADE de um Povo que deixa IMPUNES os responsáveis!
E, pelo menos a dois deles (Carlos Costa e Maria Luis Albuquerque) vamos continuar a PAGAR os Ordenados e Benefícios para o resto da vida.
Quando ACABARÁ este pesadelo?
Carlos Paz, professor de economia
Já que estamos numa de vídeos, vejam este sobre os que andam a mamar da gamela...
Em tempo.
Recordar 2013.
Carlos Costa garantiu que Banif daria 10% de lucro ao Estado.
Recordar setembro de 2015, é recordar Passos a ver lado bom no cancelamento da venda do Novo Banco.
"Era dinheiro que estava a render"...
Uma pepineira do calendário político, que seria imperdoável deixar sem divulgação
Via Figueira tv, ficam os votos de um santo e feliz natal, aos caros figueirenses, de Sua Excelência o Presidente da Câmara.
Da minha parte, fica a retribuição e o agradecimento Senhor Presidente.
Da minha parte, fica a retribuição e o agradecimento Senhor Presidente.
Obras de requalificação do areal da Figueira previstas para começarem em fevereiro próximo... Depois não digam que não foram avisados.
Ficou a saber-se na reunião de câmara realizada ontem, à porta aberta ao público e à comunicação social, que a requalificação do areal urbano, entre a cidade da Figueira da Foz e a vila de Buarcos deverá começar em fevereiro.
A empreitada, recorde-se, contempla ciclovia, via pedonal, pista de atletismo, reparação dos espaços desportivos e dos passadiços (e construção de outros) e intervenção nas valas.
Como foi tornado publico em abril deste ano, esta é uma versão minimalista do projecto submetido à aprovação prévia da Agência Portuguesa do Ambiente. Este organismo do Estado, recorde-se, “chumbou” o Anel das Artes (anfiteatro redondo) e uma piscina de água salgada. O custo da obra também foi substancialmente reduzido, ficando em 1,9 milhões de euros.
Ana Carvalho previa que as obras de valorização do areal urbano deverão arrancar até ao final do corrente ano.
Entretanto, a vegetação foi crescendo na antepraia, não obstante a contestação de muitos figueirenses. Aliás, até estava previsto ser reforçada, com a “plantação de algumas árvores”.
Para a vereadora, “a vegetação vai permitir que não haja areia nos campos de jogos e na ciclovia”!
Em tempo.
A propósito da praia da Figueira e dos idiotas de Concursos Públicos de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos...
"Infelizmente, todos sabemos que a saudosa «Praia da Claridade», após a construção dos molhes da Barra, passou a ser «Praia da Calamidade».
Muito se tem escrito sobre o areal. Há anos que se vem falando e escrevendo de projectos e mais projectos de obras a implantar nesse extenso areal. Pensamos, até, que já foi gasto bastante dinheiro nalguns desses projectos. Entendemos que, quem assim pensa, não tem ideia do que é o mar e do que ele é capaz.
Ao mesmo tempo pergunto-me se alguma empresa privada arriscaria o seu capital nessas obras; porém, já não temos a mesma opinião sobre as mentalidades administrativas do Estado, porque os dinheiros a gastar são do erário público e ninguém exige responsabilidades pelas enormes asneiras que se têm cometido no nosso degradado país, sendo a Figueira uma das grandes vítimas, porque há asneiras que vão servindo de suporte às novas asneiras."
MANUEL LUÍS PATA, ("um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida") em artigo publicado no jornal A VOZ DA FIGUEIRA em 5 de Março de 1998.
17 anos passados e com o agravamento do problema como entender isto?..
Depois não digam que não foram avisados.
A empreitada, recorde-se, contempla ciclovia, via pedonal, pista de atletismo, reparação dos espaços desportivos e dos passadiços (e construção de outros) e intervenção nas valas.
Como foi tornado publico em abril deste ano, esta é uma versão minimalista do projecto submetido à aprovação prévia da Agência Portuguesa do Ambiente. Este organismo do Estado, recorde-se, “chumbou” o Anel das Artes (anfiteatro redondo) e uma piscina de água salgada. O custo da obra também foi substancialmente reduzido, ficando em 1,9 milhões de euros.
Ana Carvalho previa que as obras de valorização do areal urbano deverão arrancar até ao final do corrente ano.
Entretanto, a vegetação foi crescendo na antepraia, não obstante a contestação de muitos figueirenses. Aliás, até estava previsto ser reforçada, com a “plantação de algumas árvores”.
Para a vereadora, “a vegetação vai permitir que não haja areia nos campos de jogos e na ciclovia”!
Em tempo.
A propósito da praia da Figueira e dos idiotas de Concursos Públicos de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos...
"Infelizmente, todos sabemos que a saudosa «Praia da Claridade», após a construção dos molhes da Barra, passou a ser «Praia da Calamidade».
Muito se tem escrito sobre o areal. Há anos que se vem falando e escrevendo de projectos e mais projectos de obras a implantar nesse extenso areal. Pensamos, até, que já foi gasto bastante dinheiro nalguns desses projectos. Entendemos que, quem assim pensa, não tem ideia do que é o mar e do que ele é capaz.
Ao mesmo tempo pergunto-me se alguma empresa privada arriscaria o seu capital nessas obras; porém, já não temos a mesma opinião sobre as mentalidades administrativas do Estado, porque os dinheiros a gastar são do erário público e ninguém exige responsabilidades pelas enormes asneiras que se têm cometido no nosso degradado país, sendo a Figueira uma das grandes vítimas, porque há asneiras que vão servindo de suporte às novas asneiras."
MANUEL LUÍS PATA, ("um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida") em artigo publicado no jornal A VOZ DA FIGUEIRA em 5 de Março de 1998.
17 anos passados e com o agravamento do problema como entender isto?..
Depois não digam que não foram avisados.
Depois de enganados, espoliados, lesados, agora fomos o quê: banifados?...
Sabemos que para sermos mais honestos que ele teríamos que nascer duas vezes.
Porém, sempre que nos deparamos com estes actos de terrorismo financeiro, que pelas contas do Diário de Notícias já custou aos contribuintes cerca de 13 mil milhões de euros desde 2007 – 7,3% do PIB, quase um ano de colecta de IVA – surge o denominador comum: Cavaco Silva.
Porém, sempre que nos deparamos com estes actos de terrorismo financeiro, que pelas contas do Diário de Notícias já custou aos contribuintes cerca de 13 mil milhões de euros desde 2007 – 7,3% do PIB, quase um ano de colecta de IVA – surge o denominador comum: Cavaco Silva.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
A pouca vergonha que continuamos a pagar
|
Tudo vai à conta dos portugueses. Sempre se invoca o risco sistémico para nacionalizar erros, danos, prejuízos e desfalques privados, assim se gerando outro risco sistémico: o benefício do infractor. Sempre beneficiando do privilégio bancário da intervenção pública pela circunstância de os bancos terem como credores os depositantes. Mas, claro está, alguém já ganhou ou vai ganhar.
Muitos dos responsáveis desta calamidade passam entre os pingos da chuva. Alguns são reciclados para outras prebendas e pavoneiam-se na praça dos interesses. Continuam a achar-se grandes gestores pagos a preço de ouro. Outros vieram encartados pela política para servirem, promiscuamente, interesses estranhos à actividade. Todos se especializaram em capitalistas de passivos. Triste e degradante miséria, num país em que 20% da população é pobre ou em risco de severa pobreza, e o desemprego atinge transversalmente a esperança de muitas vidas."
Herança de Passos, mas decisão de Costa...
Voltamos a confirmá-lo ainda mais uma vez. Não há dinheiro para baixar impostos, não há dinheiro para repor salários e pensões, não há dinheiro para prestações sociais que garantam dignidade à vida de todos e não há dinheiro para serviços públicos universais de qualidade mas para – ou será porque? – pagar a delinquência banqueira há sempre, muito e do dia para a noite. Já pagámos bancos suficientes para cimentar a certeza de que o problema do sector financeiro não se resolve nem injectando-lhe os milhões que socializam as suas perdas nem com uma regulação que comprovadamente não regula porcaria nenhuma. A nacionalização da banca, que apenas existe na parte relativa aos prejuízos, tem que ser rapidamente alargada também à parte relativa aos lucros e à sua gestão e as actividades especulativas têm que ser proibidas de uma vez por todas. Porém, a opção foi novamente outra.
E venha o próximo banco...
E venha o próximo banco...
A operacionalidade do acesso ao hospital da Figueira, um tema que diz respeito a todos nós e que ainda vai dar muito que noticiar...
A operacionalidade do aceso ao hospital da Figueira, é um tema que diz respeito a todos nós e que a todos deveria preocupar...
Recorde-se: o sistema pago entrou em vigor no início de Novembro de 2013 e colocou, na prática, o hospital dentro de um parque de estacionamento.
A angústia do PS figueirense, na sua condição de anjinho culpado e pecador, no envolvimento da Câmara, via Figueira Parques, no processo do estacionamento pago no Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Gala, faz lembrar a limpeza das casas. Por mais merda que a gente limpe, mais merda aparece...
A 30 de Abril de 2014, na Assembleia Municipal, a coligação Somos Figueira (PSD/CDS-PP/PPM/MPT) apresentou um voto de protesto e revogação da decisão – chumbado pela maioria socialista – apoiando-se num parecer pedido ao serviço municipal de protecção civil que considerou não estarem reunidas “as mínimas condições de segurança” no acesso a viaturas de emergência.
Na oportunidade, Pereira da Costa, também do movimento Somos Figueira, já depois de João Ataíde ter assumido que a empresa municipal está “a perder dinheiro” com a intervenção, considerou que o Presidente da Câmara “já deve estar 50 vezes arrependido” de ter assinado a parceria com o HDFF.
“Foi um mau negócio, perdeu dinheiro, mas deu a entender que estava de acordo. O que a Câmara devia ter dito era que não queria, a posição da Câmara foi absolutamente desastrosa”, afirmou o presidente da bancada PSD na AM.
Na altura, a bancada do PS também avançou com uma moção – esta aprovada – onde, apesar de se manifestar “contra qualquer agravamento de taxas ou custas” associadas ao Serviço Nacional de Saúde, lembra que o parque de estacionamento hospitalar “carecia absolutamente de uma requalificação profunda” e ordenamento.
Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”.
Em janeiro deste ano, perante as críticas, o presidente da Câmara já tinha defendido a aplicação de um tarifário “quase simbólico” no HDFF, que não onerasse as idas dos utentes à unidade de saúde, mas que deve ter agravado os prejuízos para a empresa municipal Figueira Parques.
Na mesma altura o tarifário foi alvo de alterações – embora mantendo o valor hora, superior ao praticado nos parques e vias públicas da cidade – passando a primeira hora a ser gratuita, assim como a maior parte do período nocturno.
Neste momento, partindo do pressuposto que o presidente da AM já deu cumprimento ao deliberado na última reunião daquele órgão autárquico, por iniciativa da deputada municipal Ana Oliveira, a operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital, já deverá estar a ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Recorde-se: o sistema pago entrou em vigor no início de Novembro de 2013 e colocou, na prática, o hospital dentro de um parque de estacionamento.
A angústia do PS figueirense, na sua condição de anjinho culpado e pecador, no envolvimento da Câmara, via Figueira Parques, no processo do estacionamento pago no Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Gala, faz lembrar a limpeza das casas. Por mais merda que a gente limpe, mais merda aparece...
A 30 de Abril de 2014, na Assembleia Municipal, a coligação Somos Figueira (PSD/CDS-PP/PPM/MPT) apresentou um voto de protesto e revogação da decisão – chumbado pela maioria socialista – apoiando-se num parecer pedido ao serviço municipal de protecção civil que considerou não estarem reunidas “as mínimas condições de segurança” no acesso a viaturas de emergência.
Na oportunidade, Pereira da Costa, também do movimento Somos Figueira, já depois de João Ataíde ter assumido que a empresa municipal está “a perder dinheiro” com a intervenção, considerou que o Presidente da Câmara “já deve estar 50 vezes arrependido” de ter assinado a parceria com o HDFF.
“Foi um mau negócio, perdeu dinheiro, mas deu a entender que estava de acordo. O que a Câmara devia ter dito era que não queria, a posição da Câmara foi absolutamente desastrosa”, afirmou o presidente da bancada PSD na AM.
Na altura, a bancada do PS também avançou com uma moção – esta aprovada – onde, apesar de se manifestar “contra qualquer agravamento de taxas ou custas” associadas ao Serviço Nacional de Saúde, lembra que o parque de estacionamento hospitalar “carecia absolutamente de uma requalificação profunda” e ordenamento.
Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”.
Em janeiro deste ano, perante as críticas, o presidente da Câmara já tinha defendido a aplicação de um tarifário “quase simbólico” no HDFF, que não onerasse as idas dos utentes à unidade de saúde, mas que deve ter agravado os prejuízos para a empresa municipal Figueira Parques.
Na mesma altura o tarifário foi alvo de alterações – embora mantendo o valor hora, superior ao praticado nos parques e vias públicas da cidade – passando a primeira hora a ser gratuita, assim como a maior parte do período nocturno.
Neste momento, partindo do pressuposto que o presidente da AM já deu cumprimento ao deliberado na última reunião daquele órgão autárquico, por iniciativa da deputada municipal Ana Oliveira, a operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital, já deverá estar a ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
BANIF
Tanta pressa que o governo de Passos Coelho tinha em vender o NOVO BANCO e é o BANIF que vai primeiro.
O problema vinha de 2013. Falta saber porque é que foi empurrado com a barriga.
Quanto aos danos causados pela TVI, quem é que ganhou com o pânico intencional? Qual foi a fonte da “notícia”?
(Via aventar)
O problema vinha de 2013. Falta saber porque é que foi empurrado com a barriga.
Quanto aos danos causados pela TVI, quem é que ganhou com o pânico intencional? Qual foi a fonte da “notícia”?
(Via aventar)
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