O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Vítor Gonçalves, ou aliás Vítor Gonçalves Loureiro, sobrinho de Dias Loureiro, esse mesmo empresário exemplar que Passos aplaudiu, foi o jornalista escolhido para entrevistar os líderes partidários nas legislativas 2015... Certamente por mero acaso do destino, é também o autor de uma biografia que “reconstitui os últimos cinco anos do percurso do antigo primeiro-ministro” Cavaco Silva e na qual este “responde a todas as dúvidas que ficaram em aberto e lança um olhar sobre o passado e o futuro do país”.
Em tempo. São estes que, nada tendo, anseiam por continuar a viver... São estes que, vítimas do egoísmo dos EUA e da velha Europa, ainda nos procuram! São estes que, pondo em risco as suas vidas e as dos seus filhos, querem estar connosco! São estes, que tememos!.. São estes, que nos envergonham perante os nossos filhos... São estes que nos assustam?..
A tenda está sempre montada e a música vai continuar a ser de merda... Está de volta Fátima Campos Ferreira. Posto isto, a pergunta pertinente a fazer é a seguinte: teríamos um jornalismo de merda se não tivéssemos um público interessado em assuntos de merda? Ou então, numa variação digamos talvez mais assertiva: teríamos um público realmente interessado em assuntos de merda se não tivéssemos um jornalismo de merda?
A longa-metragem “Cinzento e negro”, do realizador Luís Filipe Rocha, foi a grande vencedora do Figueira Film Arte – Festival de Cinema da Figueira da Foz. “Cinzento e negro” é um filme produzido pela Fado Filmes. Conta a história de Maria, uma mulher traída pelo companheiro, David, quando este lhe rouba um saco de dinheiro e foge, refugiando-se na ilha do Pico. Furiosa e determinada a vingar-se, ela propõe a um inspector da Polícia Judiciária, Lucas, perseguir e encontrar o companheiro. Entretanto, David, numa visita à ilha do Faial, apaixona-se por uma faialense, Marina, empregada do mítico bar Peter Café Sport. Maria e Lucas procuram David nos Açores, cruzam-se com Mariana no Faial e os três vão descobrir David na sua casa da montanha, no cimo do Pico. Num confronto final, como numa tragédia grega, Maria e David ajustam as contas que o destino lhes traçou A cerimónia de entrega dos prémios da segunda edição do Figueira Film Art, dirigido por Luís Albuquerque e herdeiro do extinto Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, decorreu na sessão de encerramento realizada na noite de sábado, no Casino Figueira. O júri, liderado por Andrzej Kowalski, classificou "Trama", de Luísa Soares, como a melhor curta documental. Além de Andrzej Kowalski, Pedro Pinto, Paulo Antunes e Sihan Félix integraram também o júri do festival, que começou no passado dia 7. O prémio da melhor curta ficção foi para "A Tua Plateia", de Óscar Faria, tendo sido atribuída uma menção honrosa a Gustavo dos Santos, pela sua obra "Percpção delicada de um raio de luz". "Nerve", subtítulo de Chicolaev (Francisco Freitas), venceu o Figueira Film Art na categoria "videoclip", tendo o júri distinguido "Achievement", de José Castanheira, com uma menção honrosa. "Nómada Existencial", de Nuno Pais, foi escolhida pelo júri como a melhor curta escolas. O troféu da melhor realização foi atribuído, "ex-aequo", a Luís Filipe Rocha e Roly Santos, com as películas "Cinzento e Negro" e "Manos Unidas", respectivamente. O prémio de melhor actor principal coube a Adriano Carvalho, pela sua participação em "Doce Lar", enquanto Joana Bárcia foi considerada a melhor actriz principal, pelo seu papel em "Cinzento e Negro", de Luís Filipe Rocha, também distinguido pelo melhor argumento dos filmes a concurso. Rodrigo Raposo foi premiado pela melhor música original, em "Trama", tendo André Szankowski, em "Cinzento e Negro", sido reconhecido pela melhor fotografia. Pedro Sousa Raposo, com "Trama", teve direito a uma menção honrosa. "Manos Unidas" recebeu o prémio da melhor montagem, área em que a menção honrosa distinguiu "A Campanha do Creoula", de André Valentim Almeida.
Não há nenhum português que não saiba quem negociou, acordou e assinou o memorando com a Troika: PS, PSD e CDS. Mas, Eduardo Catroga, que já tem uma certa idade, deve andar com problemas de memória: numa carta aberta ao líder do PS António Costa, a que o Diário de Notícias teve acesso, Eduardo Catroga diz que "tem de haver limites para a manipulação do passado". E afirma que o PSD foi "sistematicamente ignorado". Eduardo Catroga frisa que foram as três instituições que a compunham a Troika que decidiram iniciar uma ronda de conversas com os partidos políticos de representação parlamentar, assim como com os parceiros sociais e outras entidades da sociedade civil, pelo que o PSD foi naturalmente incluído nesse conjunto de interlocutores. "A conversa não foi uma negociação. Na referida reunião, o PSD transmitiu à troika as linhas gerais da política económico-financeira do seu próprio programa partidário. A troika limitou-se a escutar-nos". Nessa conversa estiveram além de Catroga, Carlos Moedas e Abel Mateus. O economista e antigo ministro das Finanças afirma, agora, que o "PSD foi sistematicamente ignorado" pelo governo de então, e só encontrou "silêncio e opacidade" em torno das negociações com a troika. Daí as quatro cartas que Catroga diz ter escrito, nessa altura, ao ministro Pedro Silva Pereira e foram públicas. Nem vou escrever mais nada. Para verificarem como estes políticos mudam de opinião conforme a oportunidade, vejam o vídeo abaixo. É só comparar entre o que diz agora Catroga, com o que disse na altura, especialmente a partir dos 4 minutos e 39 segundos.
Olho com pena genuína para esta gente: a minha memória está consideravelmente melhor. Ou isso, ou não tenho necessidade de me esquecer de me esquecer.
Via o jornal AS BEIRAS de ontem, ficámos a a saber o seguinte: "O vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou, que vai ser apresentada uma proposta à autarquia para que o nome de Manoel de Oliveira passe a figurar, “de forma digna”, na toponímia da cidade. António Tavares falava na cerimónia de atribuição da medalha da cidade, a título póstumo, pelo município, ao realizador português, que morreu este ano, aos 106 anos. Foi o neto e actor Ricardo Trêpa que recebeu a “bonita e merecida homenagem”. Manoel de Oliveira teria gostado de estar presente, porque a Figueira da Foz, frisou ainda o familiar do homenageado, era uma “cidade que ele estimava imenso” e que “sempre o acarinhou”. O primeiro a falar foi Luís Machado, escritor e amigo do cineasta. Era “inquestionável o afecto” que Manoel de Oliveira sentia pela Praia da Claridade, realçou. Desde os anos 30, quando começou a frequentá-la. Depois, entre o início dos anos 70 e o ano 2002, teve o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz como elo de ligação. Estreou-se neste certame em 1979 e marcaria presença noutras edições, tendo sido distinguido com vários prémios e homenagens. Este evento foi, segundo António Tavares, “o centro do cinema de Portugal”. E realizou-se numa cidade que tem sido “uma zona franca dos grandes vultos da cultura”, tendo feito referência a alguns deles. A atribuição da medalha da cidade não foi deliberada pelo executivo camarário por acaso ou por o realizador ter aceitado ser “padrinho” do festival Figueira Film Art, poucos dias antes de morrer. A cerimónia decorreu no salão nobre da Câmara da Figueira da Foz, a meio da tarde da passada sexta-feira."
Em tempo.
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma outra "homenagem" protagonizada pelo vereador António Tavares. Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão). Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou. A Biblioteca Municipal da Figuiera da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo. Na altuta, o vereador dr. António Tavares achou, peremptório, que “a opção da autarquia, no que a prémios literários respeita, se esgota no figueirense João Gaspar Simões”. Como escritor e cidadão Tavares preferiu o segundo modernismo ou presencismo ao neo-realismo. O dr. Tavares, vereador da cultura, achou-se no direito (que não tinha...) de impor o seu gosto aos figueirenses. Que fique clarinho: nada tenho contra o prémio literário João Gaspar Simões. Continuo é a pensar que se deveria ter aproveitado o centenário do Poeta e escritor para fazer aquilo que deveria ser feito numa homenagem digna desse nome: a recuperação do prémio Joaquim Namorado. Seria um sinal de cultura, de respeito, de civismo, de justiça, de maturidade, de pluralismo, de tolerância, de capacidade de conviver com os seus contraditórios - no fundo uma demonstração de maturidade intelectual e política, compatível com uma cidade como a nossa no que à cultura diz respeito. Uma cidade plural, rica em diversidade, contraditória, sem preconceito, sem psicoses, nem complexos paroquiais. A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor. Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014. Fica o registo e os votos de que Manoel de Oliveira e Joaquim Namorado, em breve, venham a ter os seus nomes na toponímia figueirense. Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
Pela primeira vez, a Câmara da Figueira da Foz vai permitir a participação dos munícipes na elaboração do orçamento do município do próximo ano.
A proposta partiu da bancada da oposição - a coligação Somos Figueira.
O executivo, de maioria absoluta socialista aprovou-a e apresentou o regulamento.
Recorde-se, no entanto, «que o orçamento participativo é um processo já antigo que “consiste na reserva de um montante cujas finalidades são submetidas a um processo de escolha pública, sendo integradas no orçamento municipal…”. Na Figueira, o processo constituiu uma verdadeira novela que terá tido o seu início quando, em outubro de 2008, a oposição de então propôs ao executivo a inclusão no seu orçamento de uma verba para um “orçamento participativo”.
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver.
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar.» (eng. Daniel Santos, no jornal AS BEIRAS) Segundo li no jornal AS BEIRAS, "até ontem, ainda não havia dado entrada nenhuma proposta."
O prazo para os munícipes apresentarem as suas propostas termina no dia 30 deste mês.
Recorde-se que a câmara destinou 100 mil euros ao Orçamento Participativo (OP). Na apresentação de propostas, podem participar todos os munícipes recenseados no concelho.
As candidaturas podem ser apresentadas através da internet, Balcão Único de Atendimento da câmara e respectivas juntas de freguesias. Saliente-se que a votação das propostas finalistas se relaliza via internet, até ao final do corrente ano. Depois de 2016, contudo, a autarquia deverá criar mesas de voto físicas. Os projectos submetidos pelos cidadãos serão analisados por uma comissão técnica, nomeada pelo presidente da câmara. A este grupo criado por João Ataíde compete avaliar as propostas, sob a perspectiva técnica, jurídica e financeira.
Como cidadão, como covagalense e como figueirense, há muito que ando por aqui a alertar para o abandono a que está votada uma pérola turística concelhia de excelência, como é oCabedelo. Nada que não seja já conhecido, no essencial, mas sou daqueles que considera que nunca se perde tempo quando se exercem os deveres de cidadania.
Difícil, utópico? Para começar já me satisfazia com um compromisso público de não participação, directa ou indirecta, dos políticos, dos familiares e dos amigos, em estudos, projectos e empreendimentos, lucrativos, que venham a ter lugar no Cabedelo.
O realizador Manoel de Oliveira é hoje homenageado, a título póstumo, na Figueira. Pelas 18H00, a Câmara atribui-lhe a medalha da cidade, que entrega ao neto e actor Ricardo Trêpa. Pelas 22H00, o Figueira Film Art homenageia o cineasta no Casino Figueira. A cerimónia do festival internacional de cinema, que também conta com a participação do familiar do homenageado, inclui a actuação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. No CAE está patente uma exposição sobre Manoel de Oliveira.
Ontem, por culpa e deficiências próprias deixou Costa dar-lhe um sova em público. Não foi ingenuidade. Ingenuidade é uma palermice, um crer excessivo no que posteriormente nos engana, no fundo uma fraqueza - e Passos Coelho não é ingénuo. A coça que Passos Coelho levou("primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso - inventando um adversário que não o que tinha à frente. E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa."), justifica em parteo penoso caminho que os portugueses percorreram nos últimos 4 anos. A vida, porém, pode sempre alterar-se para onde nós queremos, como queremos e sempre que queremos. Estamos onde estamos porque os portugueses há muito que fizeram essa opção. E não foi por ingenuidade. Ingénuo sou eu, que continuo a acreditar, a sonhar. Por isso, tentar alterar rotas, rumos e escolhas, nunca deixou de ser uma opção na minha vida. Todavia, essa opção só pode funcionar no que depende de mim, portanto, é circunscrita, nunca totalmente livre. Por isso percebo os passos curtos do Passos - e de tantos jotas como ele - disso depende a vida que conseguiu, que lhe tem sugado o corpo e a alma. A vida dos jotas é assim: suga menos os apagados, os preguiçosos, os irresponsáveis, para se alimentar dos oportunistas, dos espertos, dos gulosos, dos ávidos de poder, que respondem e se responsabilizam pela categoria que tão bem representam. A realidade, ontem, ficou à vista de todos: Passos Coelho não sabe mais. Por isso, evitou o debate a quatro. Por isso, fugiu de Ricardo Araújo Pereira. Por isso, levou uma sova no debate com Costa. Sem assessores, sem propaganda eMarias Luz, Pedro Passos Coelho é apenas mais um jota. E, por sinal e ainda por cima, nem é dos melhores...
O debate Passos/Costa terminou neste momento. Houve muita parra e pouca uva. No entanto, a meu ver, Passos perdeu em toda a linha. Agora o espectáculo vai continuar. Segue-se, os comentários, nas mesmas televisões, de uns senhores e senhoras devidamente comprometidos, que “analisarão” o debate como os “representantes” dos clubes nos programas de “debate futebolístico” analisam os jogos. Mais triste e desolador que isto é difícil...
Eleições, debates e protagonistas. Para quem tem memória, recorda muitos. Soares, Cunhal, Freitas, Sá Carneiro, Pintassilgo, Mota Pinto, Eanes, Sampaio, Cavaco, Constâncio, Ferro, Durão. Santana, Sócrates. Este - Coelho, Costa - vai ser mais um. Vai ficar à vista de toda a gente que um só debate não vai ser suficiente. Seriam necessários dois ou três. A Coelho não interessavam? Assim, Coelho não vai ser confrontado com as “trapalhadas” que tem feito nestes últimos 4 anos. Logo aí vai sair beneficiado. Além do mais - e mais importante - não se vão poder abordar diversas questões centrais da política nacional. O assunto é sério. Numa hora e meia não vai ser possível discutir e clarificar as políticas para o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, a justiça, a emigração e a imigração, a demografia, a defesa, a segurança, a Europa, as relações externas… A complexidade dos problemas e a forma da governação para os resolver não vão ser revelados no debate de logo à noite. Portanto, resta estar atento, em especial, às diferenças dos programas e das personalidades dos dois contendores. Espero que, ao menos, o debate mostre - e isso já seria positivo - que Coelho e Coelho são diferentes. Não sei quem ganhará mais votos com o debate de logo à noite. Mas não deviam ser as televisões a condicionar as escolhas políticas dos portugueses. No debate de logo à noite está em jogo mais do que se possa pensar: vai ser testado o poder da ditadura mediática, cavalo em que apostam os líderes populistas.
Gostei, sobretudo, de ver o maior malabarista da política que conheço - o Portas - remetido à versão pobre do traquinas que ser eterno. Portas foi ao tapete. Se estão com dúvidas, cliquem aqui e vejam o debate.
A nudez é comercial. Joana Amaral Dias e Cristina Ferreira sabem-no bem. No entanto, o conjunto de reacções de que tive conhecimento sobre esta fotografia da Joana Amaral Dias estiveram longe de ser positivas. Houve controvérsia nas redes sociais Por mim, nem acho bem, nem acho mal. Joana Amaral Dias é uma mulher inteligente e bonita. A psicóloga, cabeça de lista do "Agir" às legislativas no círculo de Lisboa, sempre gostou de pensar pela sua cabeça e fazer opções por vezes em desacordo com a linha do partido ou tendência – e ela já andou por vários – a que se tinha vinculado. Foi o que sucedeu, uma vez mais. Do que é que nos lembramos, porém, nestes dias em que devíamos estar preocupados com as nossas vidas? Do corpo de uma mulher. Bonita. Grávida. Ex-deputada. Líder do movimento cidadão "Agir". Que saiu da campanha por ter uma gravidez de risco. Nua. Numa capa de revista. Talvez seja campanha eleitoral. Talvez não. Uma imagem, é aquilo que vemos nela. Cada olhar vê uma imagem que é única. Importante, a meu ver, foi o Portugalex ter regressado ontem à Antena1, despido de preconceitos...