terça-feira, 14 de abril de 2015

Eduardo Galeano, escritor uruguaio

Domus: um mundo sem deuses, mas com homens e mulheres...

A crónica publicada hoje no jornal AS BEIRAS pelo vereador António Tavares começa por observar o óbvio.
“A Figueira Domus tem tido alguns azares. Não por culpa dos deuses, como é óbvio, mas dos homens.”
E também das mulheres, já agora, se não se importa senhor vereador...
O cronista – e ao mesmo tempo senhor vereador executivo há cerca de 6 anos – esquece um pormenor: a sua responsabilidade por via da sua participação, certamente importante e decisiva, na escolha dos tais “homens e mulheres” que têm gerido a casa nos últimos cerca de 6 anos. Até porque, como sabemos, “esses homens e essas mulheres” não foram escolhidos propriamente por critérios de competência profissional, como gestores, mas por outros, nomeadamente “as fidelidades” - partidárias e não só...
Esses homens e essas mulheres não foram escolhidos e escolhidas por um executivo de um Partido imaginário e experimentalista: foram lá colocados por um executivo que, tem como um dos rostos de marca precisamente o seu.
E, passados todos estes anos de oposição e de execução, não quero acreditar na ideia que pode ficar a pairar depois de ler, como o sempre o faço, a sua crónica de hoje: a de que a gestão da Figueira Domus ter sido putativamente escolhida por responsáveis camarários que conhecem pouco e mal a realidade da empresa municipal e ainda pior os mecanismos da administração.
Perante o mal, espero que o senhor vereador não se sinta um pouco como Santo Agostinho que, antes da sua conversão ao Cristianismo, dizia: “Procurava donde vinha o mal e não saía nunca dele”.
Acredito que o senhor vereador ainda vai conseguir fazer o que é preciso ser feito pela Domus e pela Figueira: se não para diminuir o mal, pelo menos descobrindo a forma de o não aumentar. 
Registo o parágrafo final da crónica do senhor vereador: “É bom que se alerte e se fale da sua contabilidade sempre que necessário, suscitando reparos, mas também não fica mal, até por respeito ao seu abnegado corpo de funcionários, que se relembre, em substância, o bom desempenho na missão social da empresa”, até porque em qualquer projecto – por mais ousado e empreendedor que se seja - nunca se conclui tudo o que se projecta realizar.
Isto, quando se projecta para, depois, realizar...

aF242


Por falar em antigos presidentes da república de antigos regimes e ditaduras e coiso e tal...

para ler melhor clicar na imagem

O problema não é falta de talento, é a falta de descaramento...

A TSU, novamente. "O Governo vai repor em 2015 o que o povo derrotou em 2012"...

"Esta é mais uma opção ideológica que pretende servir para a reposição de uma proposta que o povo derrotou em 2012. Ao ser faseadamente, o Executivo tenta duas coisas: deixar a sua marca de destruição e trazer consequências gravosas ao nível da sustentabilidade da Segurança Social e redução dos direitos dos trabalhadores" - Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP.

"Custa-me a crer que mexam nestas coisas tão sérias. Em quatro anos não mudaram nada. [O Governo] tentou apenas por duas ou três vezes com medidas totalmente avulsas, que foram depois travadas pelo Tribunal Constitucional (TC)" - Catarina Albergaria, responsável da área de Segurança Social da União Geral de Trabalhadores (UGT).

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Parecendo que não, isto anda tudo relacionado...



Segundo o Correio da Manhã, os "Chineses vão «safar» Aprígio Santos"!..
Portanto, "o «nosso» Aprígio vai conseguir vender património que não lhe foi confiscado como devia, a dívida que lhe corresponde fomos todos nós que a pagámos, e os chineses que lho comprarem ganham o direito a um visto douradíssimo como prémio por terem investido na liberdade de vender deste nosso proeminente empreendedor.
Casa arrombada, caso arrumado, investidores à porta. Um dia destes acordamos todos ricos."
Ora cá está um filme que, tudo assim o indica, vai ter um fim como deve ser.
Todos tivemos oportunidades, mas só alguns tiveram unhas para as agarrar.
Se pudéssemos voltar atrás e compor algumas coisas, como teria sido? 
Ninguém sabe. 
Entretanto, pelas pequenas deixas que vão sendo largadas, tudo se vai compondo...

Não digam que não foram avisados...

"Por quem se governa e para quem se governa"...
A seis meses das eleições, os partidos da coligação começam a revelar as suas prioridades. 
Passos concentra-se nas empresas, Portas nas famílias.

Um pergunta simples e concreta: Marca Figueira: o que é?..

Se, por um lado e por exemplo, quando falamos da Mealhada, sabemos que tem uma grande marca chamada leitão, por outro lado, por exemplo, quando falamos de droga, sabemos que a melhor marca é sempre branca... 
Contudo, quando falamos da Figueira, falamos concretamente de quê em termos de marca? 
Depois de ler, hoje, no jornal AS BEIRAS, a crónica onde Miguel Almeida, volta a referir-se à conferência o "Futuro da Figueira da Foz - os negócios e o território", sem nunca clarificar o essencial - o que é, na realidade, essa coisa chamada Marca Figueira -, o autor termina assim a crónica: “Destas reflexões há uma que considero central: quanto vale a marca Figueira? Será que sabemos? Será que a temos valorizado e potenciado? Há um caminho muito longo a percorrer, sem amadorismos, se não quisermos perder definitivamente o comboio do desenvolvimento.” 
Eu, que limitado me confesso, por isso sublinho: depois de ler com toda a atenção de que fui capaz, a crónica de hoje do vereador Somos Figueira, Miguel Almeida, continuo com a dúvida: Marca Figueira, o que é?.. 
A limitação, admito, pode ser minha. Eu sou povo. E o povo é povo porque não percebe uma série de coisas. E quem lê este espaço, na sua esmagadora maioria, também é o povo. E o povo que me lê sabe que eu estou a falar do real e de concreto: marketing político é outra coisa, como muito bem sabe Miguel Almeida. 
Em épocas de fervor revolucionário, como foi na Figueira a passagem de Santana Lopes, o tempo tem sempre uma dimensão proporcionalmente inversa ao empolgamento dos protagonistas. Quanto mais fervor revolucionário mais o tempo parece escasso. Todos os sonhos parecem realizáveis e as vozes conciliadoras, ou que se atrevam a apelar ao realismo, são silenciadas ou desprezadas. Foi o que aconteceu a partir de 1997 na nossa cidade, até termos chegado à realidade chamada "o colossal buraco das contas da autarquia figueirense".
Esse tempo, porém, passou. 
Todos sabemos que o Algarve, em termos de turismo balnear, é a região no nosso País na qual o turismo tem uma indesmentível importância, com impacto económico-social regional e nacional. 
O desenvolvimento da actividade turística no Algarve é um fenómeno relativamente recente: remonta aos anos sessenta do século passado. 
Anda por aí, também, o começo do declínio da Figueira como estância balnear e turística. Toda a gente, na Figueira, sabe que o Algarve é o mais importante destino turístico português e uma marca enraizada num conjunto de mercados emissores de turistas. 
A marca do Algarve é isto, não é só uma lamentável ideia saloia.
Espero, portanto, que me expliquem, concretamente, como se eu tivesse 5 ou 6 anos, o que é a Marca Figueira...

Coisa antiga

As notícias da política nacional são listas! Listas de candidatos a candidatos a todos os lugares possíveis...

sábado, 11 de abril de 2015

Será que o Paulo Morais também come bolo de boca aberta?..

foto sacada daqui
"... temos uma política onde a mentira tem sido uma marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e, uma vez no poder, esquecem os seus compromisso eleitorais. Nos últimos governos, o exercício da mentira tem sido constante. Durão Barroso anunciou um choque fiscal com descida de impostos, mas, uma vez no governo, aumentou-os. Tal como Sócrates, que também assumira não aumentar a carga fiscal. E o mesmo fez Passos Coelho. Tais comportamentos, demagógicos e populistas, não podem ser tolerados. A ser Presidente, um primeiro-ministro que faça o contrário do que anunciou, violando o seu compromisso com o povo, só pode esperar de mim uma atitude: obviamente, demito-o!"

Figueira Domus: vejam bem quão complicada é a vida dela...

Este texto do Jot´Alves, publicado hoje no jornal  AS BEIRAS, é muito bom e foi escrito com alguma subtileza e deve ser lido com argúcia e alguma dose de cartomancia. O mais natural, porém, é que alguns não o entendam. Mas o jornalista não tem culpa que nem todos tenham cérebros grandes e brilhantes.
Repito: este texto é muito bom. Porém, apenas para quem o entenda...
Eu, com o meu cérebro de amendoim, consegui entender o óbvio: tanto a Figueira, como a DOMUS, são casas desarrumadas! 
Mas, hoje, como é sábado, dia dedicado a outros afazeres, é mais difícil conseguir juntar tudo e fazer com que isto pareça que tem sentido e que tem alguma ligação.
E, agora, vou cortar as unhas dos pés, pois o sábado é o único dia em que tenho disposição para tal e já ando a calçar 44!

A toponímia portuguesa tem cá uma poética...


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Já me diverti mais em funerais...

"Eu revolto-me, logo existo", escreveu um dia Albert Camus.
Folgo em saber que existem alguns que têm estômago para aguentar a falta de civismo, a ignorância, a arrogância, a pobreza de espírito e a futilidade de quem os governa. Seja em Bruxelas, seja em Lisboa, seja na Figueira, seja na Aldeia.
Ainda bem, que não sentem o incómodo de ver, ouvir e ignorar.
Já eu, para meu azar, nasci e cresci sem a bênção da resignação, capacidade que evitaria a náusea que sinto, o asco que me assola, quando olho para essa gente que em Bruxelas, em Lisboa, na Figueira e na Aldeia gere o destino de todos nós.
Para meu azar, sou incapaz de considerar normal que os melhores jovens deste país tenham de sair dele para poderem ter um futuro. Para meu azar, sou completamente inapto para ser cretino ao ponto de aceitar a ditadura da maioria que ouve e defende os fulanos que em Bruxelas, em Lisboa, na Figueira e na Aldeia não sentem o incómodo de ver, ouvir e ignorar.
Continuem, porém, tranquilos, impávidos e serenos. Dispenso solidariedade, pois também eu, como escreveu o Poeta, "não sei por onde vou, só sei que não vou por aí".

A casta, o mérito e o mérito da casta

"O mérito, essa coisa que a casta faz circular de boca em boca na vez da palavra panelinha. Ana Pinho foi escolhida para vogal de uma entidade que gere fundos comunitários apesar da comissão que o Governo criou alegadamente para moralizar as nomeações de dirigentes da Administração Pública ter considerado que lhe faltava experiência. O ministério de Poiares Maduro, que tutela o organismo, argumenta que não foi posta em causa a “idoneidade e a competência da candidata”. Também podiam dizer que não foi posto em causa que a Ana cheira mal dos pés. Ou que mastiga de boca aberta e faz imenso barulho a comer. Há imensas coisas que a CRESAP não disse nem tinha nada que dizer. Mas disse que não tem experiência, nem mesmo como comissária política de nomeação pelo cartão partidário, que a CRESAP não deveria mas contabiliza como “experiência”. É o que a CRESAP disse que conta, não o que não disse. A CRESAP chumbou-a, a seguir o Governo chumbou a CRESAP e a seguir ninguém da CRESAP se demitiu. Eles também estão ali a ganhar experiência para um dia, quem sabe, o mérito da obediência lhes ser reconhecido para fazer chegar a sua vez de serem lançados em voos um pouco mais altos. Com salário a condizer. A "experiência" da casta tem o mérito de saber remunerar-se de acordo com as especificidades próprias blablabla de cada situação."

Via O país do Burro