Para Miguel Sousa Tavares Ricardo Salgado "era o melhor banqueiro português"...
Em tempo.
1. “Sou amigo do Ricardo há muitos anos, para além das relações familiares. E continuo a achar que ele era o melhor banqueiro português”.
2. Tem uma filha casada com um filho de Ricardo Salgado.
3. Numa entrevista dada a JOÃO CÉU E SILVA, em 13 julho de 2008, à pergunta do jornalista: "Em Portugal tudo acaba sem responsável e responsabilidade." Ainda pensa assim?", respondeu:
"Sim e em muitas coisas, basta ver a "Operação Furacão", que dura há três anos, pôs sob suspeita a nata do nosso empresariado e o que é que nós sabemos? Que até agora já se devem ter gasto uns milhões a investigar, uns milhares de páginas a relatar, uns tipos apanhados a fugir ao fisco que foram pagar voluntariamente e o Estado recuperou os dinheiros mas nem sequer o nome deles sabemos. Mesmo que não acabe em acusações em tribunal, deveria ser público que o grande empresário condecorado no 10 de Junho devia um milhão e desviou dinheiro para uma offshore."
domingo, 15 de março de 2015
Aquacultura e pesca
“No ano passado, pela
primeira vez, a captura
de peixe selvagem, em
mar aberto, foi inferior ao peixe
produzido pela aquacultura. Ou
seja, tem havido má gestão dos
mares e das capturas do peixe
selvagem. Além da poluição, a
pesca excessiva dizimou 70%
dos stocks que agora não são
comercialmente viáveis no
Atlântico.”
“A maioria dos consumidores desconhece que o peixe é o único animal selvagem “natural” que é comido a um preço aceitável. As cavalas e sardinhas são dos poucos peixes capturados de forma responsável, a preço módico. Deveríamos proteger melhor os mares da ganância alheia e pensar em reduzir o consumo de espécies ameaçadas.”
Frases da crónica do eng. João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
“A maioria dos consumidores desconhece que o peixe é o único animal selvagem “natural” que é comido a um preço aceitável. As cavalas e sardinhas são dos poucos peixes capturados de forma responsável, a preço módico. Deveríamos proteger melhor os mares da ganância alheia e pensar em reduzir o consumo de espécies ameaçadas.”
Frases da crónica do eng. João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
É desolador: ao estado a que isto chegou!..
Notícias sobre a existência de uma
lista- a chamada "lista VIP" do fisco - cujo cadastro fiscal está
especialmente protegido, vá lá saber-se porquê e para quê, podem
levar a pensar que também a Administração Fiscal se submeteu ao
compadrio que está a tornar a democracia portuguesa, numa democracia
frágil...
Foi aqui que nos conduziu o pior
Governo da curta história da Democracia portuguesa, suspenso pelos
fios do pior Presidente da República da curta história da
Democracia portuguesa.
sábado, 14 de março de 2015
No país do respeitinho...
foto sacada daqui |
O senhor presidente do conselho continua a ser o senhor presidente do conselho.
Eles, são eles. Nós, somos os outros...
E, a nós, respeitinho fica-nos muito bem, é muito lindo, assenta-nos que nem uma luva...
Pobretes, honrados, asseados, mas sempre tontos e alegretes...
Não esqueçam em que país vivemos.
Portanto, caladinhos, respeitinho, não façam ondas, sobretudo evitem perguntas incómodas ou complicadas. Governa e decide quem pode, obedece e faz quem deve.
Continua a ser assim e não podia ser de outra maneira.
Como adorei a entrevista que li hoje no jornal i!..
Para José Gil pensar voltou a ser uma questão de vida ou de morte.
Mas, isso, pelos vistos, deverá ser só para José Gil e mais pra aí uma meia dúzia de idiotas...
Peter Pereira - um fotojornalista
imagem sacada daqui |
O
português e figueirense Peter Pereira recebe este sábado, nos
Estados Unidos, o prémio Fotógrafo do Ano de Nova Inglaterra,
região que inclui seis Estados norte-americanos, da National Press
Photographers Association, organização que representa todos os
fotojornalistas do país.
Para Peter Pereira “o fotojornalismo nasce da ideia de chegar às pessoas numa linguagem
que todos podem entender, criar histórias visuais que chamam a
atenção de uma forma que não pode ser ignorada. Quando recebes um
prémio, isso dá-te uma oportunidade para mostrar às massas
histórias em que tens interesse”.
Nos
últimos 17 anos, além dos prémios da National Press Photographers
Association, recebeu a distinção de fotógrafo do ano da New
England Newspaper & Press Association, por sete vezes, e um
prémio de excelência dos prémios China International Press Photo.
No
campo da fotografia, diz que o fotojornalismo foi sempre a única
opção para si.
“Ao
contrário de outros tipos de fotografia, tem um impacto directo na
forma como olhamos o mundo. É uma linguagem universal, capaz de
atravessar fronteiras. Não tenho dúvidas de que o fotojornalismo
consegue mudar o mundo”.
Representado
pela agência portuguesa “4SEE”, Peter diz que continua ligado ao
país que deixou há quase 40 anos.
“Vivi
nos Estados Unidos a maior parte da minha vida, mas gosto da ligação
que esta agência me dá ao meu país.
Tenho
orgulho de ser português, de promover o país o quanto posso e vou
sempre considerar-me português”.
Peter Pereira tem família na Cova-Gala. Parabéns Peter Pereira.
O povo é sereno: tudo mais ou menos como dantes...
"Sondagem. PSD cai e Passos desce na popularidade". |
Nós não somos a Grécia e daqui a mais umas décadas com a malta dos partidos do actual "arco do poder" seremos quase alemães...
Agora, é tempo de ir até à praia, encher o peito de ar e respirar fundo...
sexta-feira, 13 de março de 2015
No fundo, o que se passa é isto:
"O teu partido é mais podre do que o meu"...
Não interessa, a qualquer das partes, entrar nesta "destruição mútua garantida".
Ambos têm grandes telhados de vidros.
Importa ameaçar, mas não concretizar.
Não interessa, a qualquer das partes, entrar nesta "destruição mútua garantida".
Ambos têm grandes telhados de vidros.
Importa ameaçar, mas não concretizar.
O caso sobre a situação fiscal de Passos Coelho chegou ao fim...
Quer saber porquê? Veja o video abaixo...
Os “esquemas” dos profissionais da política...
para ver melhor, clicar em cima da imagem |
Penso que muita gente saberá que o Município de Lisboa, entre
09.01.2012 e 31.10.2013, pagou durante 670 dias (um ano e 10 meses) a Miguel Almeida 66 000 Euros, para
Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas na
Figueira.
Miguel Almeida deveria andar com
problemas de emprego e o seu partido arranjou-lhe um Contrato de prestação de serviços de assessoria nas áreas de ambiente e energias no gabinete dos vereadores PPD/PSD na Câmara de Lisboa.
Pagou a Câmara de Lisboa, isto é, os
contribuintes.
Mesmo assim, antes a Câmara que a
Misericórdia...
Ninguém gosta muito de falar sobre
estes assuntos.
Desde já um aviso: isto não é nada contra ou em desabono de Miguel Almeida.
A política não pode ser feita só
pelos ricos.
As pessoas têm contas a pagar.
Alguém tem de pagar.
Mas quem?
Os privados?
Isso tem sempre um custo...
Os contribuintes, como foi o caso?
Isso também tem sempre um custo...
Isso também tem sempre um custo...
Como achamos que ninguém deve pagar,
valemo-nos de “esquemas”...
A democracia, qualquer dia, só será acessível aos chamados “profissionais da política”.
Da direita à esquerda.
O sistema profissionalizou-se e exige
dedicação a tempo inteiro – como foi o caso: entre a eleição interna e as autárquicas de outubro de 2013, o político Miguel Almeida passou largo meses "a tempo inteiro" em campanha.
Temos de ser realistas e concretos: como isto funciona, só um político
a tempo inteiro ou um detentor de um emprego público tem condições
de fazer campanha para um cargo político de relevo como é a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Nós, os normais, ou somos ricos, ou
temos pais ricos, ou temos de ir trabalhar todos os dias, ou vamos ao Totta...
Quer queiramos, quer não, estamos
entregues a profissionais da política – Cavaco Silva, Passos
Coelho, António José Seguro, António Costa, Paulo Portas – e
depois limitamo-nos a queixar que os políticos não percebem nada
da vida real. O que é verdade.
Como em tudo na vida, há a excepção
que confirma a regra - os funcionários públicos.
Aqui na Figueira, o Município de Lisboa, entre
09.01.2012 e 31.10.2013, pagou a Miguel Almeida 66 000 Euros, para
Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas de 2013, que se realizaram no dia 29 de setembro.
Nada de mais aceitável, compreensível e
justo. Alguém tinha de o fazer. Isto, é: alguém tinha de pagar.
Antes a Câmara de Lisboa do que a
Misericórdia...
António Costa foi na véspera do último debate à AR para preparar o grupo parlamentar do seu partido – o que aumentou as expectativas de que o PS iria aproveitar para levar Passos Coelho ao tapete. Assisti ao debate. Com o debate a decorrer, enquanto nas galerias alguns jovens invectivavam o primeiro ministro com gritos de "Metes nojo", apenas Catarina Martins e Heloísa Apolónio se esforçaram por manter vivo e incisivo o debate. Ferro Rodrigues, então, fez uma intervenção estranha e quase patética...
Não sei se terá tido alguma coisa a ver com o comportamento do PS no debate a «visita» de António Costa na véspera, mas ontem li no jornal i, que o PS de José Sócrates contratou António Costa após a sua demissão do governo. Segundo o jornal “o PS, liderado por José Sócrates, contratou em 2007 António Costa como «assessor político», quando o socialista saiu do governo para se candidatar às eleições intercalares de Lisboa, para apoiar «a acção governativa» durante a presidência portuguesa da União Europeia. O período de prestação de funções foi de dois meses e meio, no qual Costa terá recebido um total de 12 500 euros, e coincidiu com toda a campanha eleitoral, terminando no dia antes da tomada de posse na Câmara de Lisboa. O líder socialista saiu do executivo a meio de Maio de 2007, para ser o candidato do PS nas intercalares de Lisboa, depois da demissão de Carmona Rodrigues. A candidatura foi aprovada pelos órgãos do partido no dia 15, quatro dias depois António Costa apresentava a sua lista à câmara. Seguiram-se a pré-campanha e a campanha até às eleições de 15 de Julho que António Costa venceu, tomando posse a 1 de Agosto. Durante este curto período eleitoral intenso, o socialista recebeu 5 mil euros mensais, de acordo com uma deliberação da comissão de gestão do partido a que o i teve acesso, e que entrou em vigor a 17 de Maio desse ano. Mas as funções associadas eram de assessoria política no contexto da presidência da União Europeia (no segundo semestre desse ano).”
Percebem porque é que isto funciona assim? Percebem porque é que, por exemplo, o debate da passada quarta-feira na Assembleia da República, quando muitos esperavam que fosse viril, com perguntas incisivas da oposição sobre a questão que tem envolvido o incumprimento fiscal e contributivo de Passos Coelho, foi afinal uma decepção?
Percebem agora porque é que, também, cá pela Figueira, alguns assuntos - que é o que vai acontecer com o caso Figueira DOMUS - são tratados com "paninhos quentes" - como diz o povo, "pondo alguma água na fervura"...
Cá pra mim, devem existir muitos telhados de vidro na democracia portuguesa...
Em todo o Portugal continental e nas ilhas adjacentes...
quinta-feira, 12 de março de 2015
O jornalismo tem responsabilidades específicas
Mesmo depois do 25 de Abril, na
Figueira, ser livre e escrever contra o poder, continua a ser dolo
que leva a avisos...
Pisar o risco da reverência, fez com
que alguns políticos locais tivessem proibido a publicidade nos
jornais que ousaram...
Eu sei bem do que estou a falar, pois
vivi essas situações no jornal Barca Nova.
Creio, aliás, que esta prática
continua a ser seguida praticamente por toda a gente que passa pelas
"cadeiras" do poder.
Em muitas Autarquias, dá-se
publicidade para se publicitar a obra feita e para se fingir que
corre tudo às mil maravilhas.
Esta prática é generalizada, e é
praticada por todas as cores políticas que exercem o poder.
E o nosso concelho não é excepção.
A imprensa regional, devido à sua
dependência e fragilidade, acaba por ser a maior vitima desta
"situação", sendo muitas vezes subserviente ao poder local,
por uma questão de sobrevivência...
Infelizmente a generalidade dos nossos
políticos olham para a imprensa livre e pluralista, com temor e
desconfiança.
Como a sabedoria popular me ensinou,
que quem não deve não teme, isso explica a razão de ser deste
espaço...
A vida difícil dos “boys”: Luís Cacho foi substituído por fax!..
Ao contrário do que, eventualmente,
alguém poderá pensar, tenho uma grande consideração e comiseração pelos “boys”.
Sei que é uma fraqueza mas sou assim: o meu sentimento de solidariedade leva-me a ter estima pelos mais fracos e pelos que mais sofrem...
Sei que é uma fraqueza mas sou assim: o meu sentimento de solidariedade leva-me a ter estima pelos mais fracos e pelos que mais sofrem...
E os chamados “boys” estão nesta
situação - na nossa classe política, são a “ralé”.
Como dei conta aos leitores deste
blogue, o Porto da Figueira da Foz mudou de administração...
A «estória» é o habitual: saem
“boys” do PS e entram “boys” do PSD.
Só que hoje tive conhecimento de
outros pormenores: “O presidente do Porto de Aveiro, José Luís Cacho, foi substituído por fax!..
Isto chocou-me e veio ao encontro com o
que pensava e escrevi aqui: ao contrário do que muita gente pensa,
não é fácil ser "boy". Mais difícil ainda, é manter-se "boy".
Num dia podem estar felizes - eram assessores e amigos de um qualquer Seguro, Costa, Santana, Coelho, Cavaco, Ataíde... - e, no outro, podem estar desempregados e sem amigos no poder.
Aliás, a vida difícil dos "boys" começa antes de o ser...
Tudo tem início quando têm que apostar em que partido e em que políticos desse partido devem apostar. Se apostam no partido errado, «estão feitos ao bife». Se apostarem no partido vencedor nada garante que estão garantidos: o político a quem andaram a escovar e a dar graxa, pode ficar-se por um lugar de deputado na última fila ou vereador sem pelouro...
Os "boys" – e eu conheço alguns - são dos que mais sofrem no chamado “mercado de trabalho político”, dos que mais estão sujeitos à mobilidade: se não souberem mudar de partido no momento certo, a sua longevidade pode ser curta.
Num dia podem estar felizes - eram assessores e amigos de um qualquer Seguro, Costa, Santana, Coelho, Cavaco, Ataíde... - e, no outro, podem estar desempregados e sem amigos no poder.
Aliás, a vida difícil dos "boys" começa antes de o ser...
Tudo tem início quando têm que apostar em que partido e em que políticos desse partido devem apostar. Se apostam no partido errado, «estão feitos ao bife». Se apostarem no partido vencedor nada garante que estão garantidos: o político a quem andaram a escovar e a dar graxa, pode ficar-se por um lugar de deputado na última fila ou vereador sem pelouro...
Os "boys" – e eu conheço alguns - são dos que mais sofrem no chamado “mercado de trabalho político”, dos que mais estão sujeitos à mobilidade: se não souberem mudar de partido no momento certo, a sua longevidade pode ser curta.
Passam horrores com a
precaridade laboral, sofrem de doenças profissionais com destaque
para os bicos-de-papagaio provocados pelos maus tratos a que a coluna
vertebral é forçada, são obrigados a desempenhar funções pouco
dignas como, por exemplo, a de «pitbull» do dono.
Acresce, ainda, que não é verdade que todos sejam privilegiados. Há "boys" de primeira e "boys" de segunda. Se, por um lado, há os que chegam a administrador de institutos ou assessores em Lisboa, por outro, também os há que não passam de humildes assessores de presidentes ou vereadores da província...
Acresce, ainda, que não é verdade que todos sejam privilegiados. Há "boys" de primeira e "boys" de segunda. Se, por um lado, há os que chegam a administrador de institutos ou assessores em Lisboa, por outro, também os há que não passam de humildes assessores de presidentes ou vereadores da província...
A propósito da praia da Figueira e dos idiotas de Concursos Públicos de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos...
para ler melhor clicar na imagem |
Muito se tem escrito sobre o areal. Há anos que se vem falando e escrevendo de projectos e mais projectos de obras a implantar nesse extenso areal. Pensamos, até, que já foi gasto bastante dinheiro nalguns desses projectos. Entendemos que, quem assim pensa, não tem ideia do que é o mar e do que ele é capaz.
Ao mesmo tempo pergunto-me se alguma empresa privada arriscaria o seu capital nessas obras; porém, já não temos a mesma opinião sobre as mentalidades administrativas do Estado, porque os dinheiros a gastar são do erário público e ninguém exige responsabilidades pelas enormes asneiras que se têm cometido no nosso degradado país, sendo a Figueira uma das grandes vítimas, porque há asneiras que vão servindo de suporte às novas asneiras."
MANUEL LUÍS PATA, ("um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida") em artigo publicado no jornal A VOZ DA FIGUEIRA em 5 de Março de 1998.
17 anos passados e com o agravamento do problema como entender isto?..
Erosão Costeira: Relatório Ministerial vai ser apresentado segunda-feira
Sala cheia na sessão pública organizada pelo Bloco de Esquerda
Figueira da Foz, com a participação de Helena Pinto (deputada
do BE), dr. Filipe Duarte Santos (Grupo de Trabalho da Orla
Costeira) e Rui Silva (Investigador).
O tema é preocupante, pois cerca de
25% da zona costeira continental é afectada por intensos fenómenos
de erosão costeira que têm como consequência mais grave o recuo
acentuado da linha de costa. As obras de protecção costeira
realizadas nos últimos 20 anos custaram 196 milhões de euros, mas
houve “picos”: só em três meses (entre janeiro e março de
2014) foram gastos 23 milhões (11,7 % do valor total) na reparação
de estragos dos temporais.
Sobre o financiamento da adaptação
futura da zona costeira portuguesa (protecção, recuo planeado e
acomodação de infraestruturas), o dr. Filipe Duarte Santos recomenda a realização de
estudos "com base em análises comparativas das soluções
encontradas em outros países e considerando a possibilidade da
partilha de responsabilidades de financiamento entre a administração
central, local e entidades privadas".
Por outro lado, defende a gestão
integrada e sustentável da zona costeira, consubstanciada em
políticas públicas que resultem da participação e adesão à
problemática da defesa da costa por parte da administração
central, regional e local, populações, empresas e outros
organismos.
Curiosamente, porém, a Câmara da
Figueira ainda recentemente lançou um Concurso Público de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos onde gastou largos milhares de
euros, praia da Figueira essa, cujas areias são necessárias para
repor as praias do sul!..
Isto é gestão integrada e sustentável da zona costeira entre as diversas entidades públicas?
Por outro lado, que ideia peregrina é essa da municipalização do areal da praia que está na mente dos responsáveis pela autarquia figueirense?
Isto é gestão integrada e sustentável da zona costeira entre as diversas entidades públicas?
Por outro lado, que ideia peregrina é essa da municipalização do areal da praia que está na mente dos responsáveis pela autarquia figueirense?
A assistência, que lotou a sala de
sessões da Junta de Freguesia de S. Pedro, depois de ouvir os
oradores colocou algumas questões (e preocupações) pertinentes
sobre o tema em debate.
O dr. Filipe Duarte Santos considerou
que a melhor solução para a defesa da orla costeira é repor a
praia. No caso da nossa freguesia passa por “transportar” a areia
da praia da Figueira, retida pelo molhe norte – problema que os
400 metros construídos na última intervenção agravaram – para
as praias de S. Pedro.
Por sua vez a deputada do BE Helena
Pinto, defendeu soluções políticas para atenuar o problema. Por
exemplo, considerou que “já chega de barragens”.
Contudo, a grande notícia da noite foi
dada pelo dr. Filipe Duarte Santos: segundo este reputado técnico do
Grupo de Trabalho da Orla Costeira, na próxima segunda feira vai ser
tornado público, em conferência de imprensa, o Relatório
Ministerial sobre o tema “EROSÃO COSTEIRA”.
O comunicado do PSD/Figueira da Foz deixa uma questão política em aberto: que vai a maioria absoluta do PS fazer com o dr. Hugo Rocha?..
A propósito dos últimos
desenvolvimentos ocorridos na Empresa Municipal Figueira Domus, o
PSD/Figueira da Foz tornou público o seguinte comunicado:
"A Comissão Política de Secção
(CPS) do PSD da Figueira da Foz subscreve e concorda com a forma como
os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal da Figueira
abordaram a recente polémica e instabilidade vivida na empresa
municipal Figueira Domus durante a última reunião de Câmara. Os
vereadores do PSD lamentaram toda esta situação e mostraram-se
contra a nomeação do novo administrador delegado, que reflecte uma
escolha pessoal do presidente João Ataíde.
A instabilidade a que
a empresa foi votada desde que o Partido Socialista (PS) assumiu o
poder camarário é inegável, sendo lamentável ter havido quatro
diferentes administrações em cinco anos de mandato autárquico.
Os
sucessivos erros de gestão, as falhas na elaboração de documentos
e imprecisões no esclarecimento de diversas questões acumularam-se
nos últimos tempos, sendo a Figueira Domus a empresa que mais
contribui para o leque de assuntos agendados para discussão nas
reuniões de Câmara e que foram de forma recorrente retirados da
Ordem do Dia.
A CPS não pode também, de forma alguma, concordar
com a política de nomeações de administradores delegados
protagonizada pelo Partido Socialista. Quando o PSD esteve no poder,
embora tenha procedido a nomeações por confiança política,
contudo, o PSD, no passado, abriu concurso público para a nomeação
dos administradores da Figueira Domus. Neste tipo de nomeações
valorizava-se o percurso profissional dos concorrentes na área da
gestão empresarial. O PS decidiu mudar a abordagem à questão,
optando pela nomeação de administradores, pautada por motivações
que não valorizam o currículo dos visados. Não pode a CPS do PSD
concordar com esta forma de gerir a empresa municipal, ainda para
mais, sendo uma empresa que trabalha diariamente na área do apoio
social a centenas de figueirenses.
A CPS opõe-se, assim, à
nomeação do novo administrador, por considerar que o seu currículo
não revela capacidades excepcionais no domínio da gestão quando
comparadas com o perfil de profissionais que já estão ligados à
autarquia e que poderiam desempenhar funções na Figueira
Domus.
Ficou-se também a saber na última reunião da Câmara
Municipal que a administradora demissionária efectuou levantamentos
indevidos de dinheiro para seu proveito próprio, tendo o Presidente
do CA da Figueira Domus, Dr.Hugo Rocha, de acordo com declarações
por si prestadas nessa reunião, admitido que facultou a sua password
pessoal, da respectiva conta bancária, não tendo em conta e
contrariando as regras de segurança mais elementares, permitindo
assim, a movimentação de dinheiros públicos sem qualquer tipo de
controle, o que consideramos LAMENTÁVEL!
A conduta assumida pelo actual
Presidente do CA da Figueira Domus, nesse particular, não só é
extremamente censurável, como evidencia uma postura altamente
negligente e de manifesta irresponsabilidade, demonstrando um
alheamento inaceitável na condução dos destinos dessa empresa,
levando a concluir que não preenche as condições mínimas de
confiança e competência para continuar a ocupar o cargo em questão,
pelo que, já devia ter apresentado a sua demissão, ao mesmo tempo,
que não se compreende qual o motivo que impede o Senhor Presidente
da Câmara Municipal, até hoje, em expor o presente caso junto do
Ministério Público, afim de ser averiguada a existência, ou não,
de comportamentos ilícitos em face dos factos acima referidos."
Em tempo.
A minha vida vale o que vale: para mim
serve e tem momentos bons.
É a que tenho – e de certa maneira
escolhi... - e não faço comparações com as vidas dos outros.
Procurei – é verdade que nem sempre
o consegui - fazer escolhas de trabalho, com base no que me dava gozo
e prazer.
Trabalhar não pode ser uma angústia
permanente, um sacrifício que arrastamos, como se estivéssemos amarrados a uma penitência.
Considero-me, neste campo, uma pessoa
afortunada.
Perdi algumas oportunidades, não fiz
fortuna, mas ganhei experiências de vida que não trocaria por
ordenados milionários.
Creio que, apesar de algumas
dificuldades com que a vida me presenteou, me posso considerar uma
pessoa feliz e realizada.
Dificilmente, por isso, me veria na
pele de certas pessoas que fazem vida profissional andando ao sabor dos humores dos políticos.
Como escreveu o Poeta:
"Não sou nada.
Nunca serei
nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso,
tenho em mim todos os sonhos do mundo."
Isso me basta.quarta-feira, 11 de março de 2015
Vítor Gaspar: o ministro sabia menos do que um empregado bancário?..
O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, enviou as suas respostas por escrito à comissão parlamentar de inquérito ao caso BES/GES, assegurando que só tomou conhecimento das dificuldades financeiras do Grupo Espírito Santo (GES) no final de 2013.
«Ouvi falar de dificuldades financeiras idiossincráticas no GES no final de 2013. Em termos concretos, soube, mais tarde, das implicações da exposição do BES [Banco Espírito Santo] ao GES pela imprensa especializada internacional», lê-se no documento.
Em tempo.
Ainda Gaspar era ministro das Finanças já qualquer empregado bancário sabia que o BES não recorreu ao financiamento porque isso implicava ser total e exaustivamente escrutinado: conta a conta, cêntimo a cêntimo.
«Ouvi falar de dificuldades financeiras idiossincráticas no GES no final de 2013. Em termos concretos, soube, mais tarde, das implicações da exposição do BES [Banco Espírito Santo] ao GES pela imprensa especializada internacional», lê-se no documento.
Em tempo.
Ainda Gaspar era ministro das Finanças já qualquer empregado bancário sabia que o BES não recorreu ao financiamento porque isso implicava ser total e exaustivamente escrutinado: conta a conta, cêntimo a cêntimo.
"Trânsfugas"
Citação da crónica do engenheiro Daniel Santos, publicada hoje nas Beiras.
“Compreendo que aqueles que pretendem dedicar o seu esforço ao progresso e desenvolvimento das suas terras não desejando vincular-se partidariamente, naveguem entre os partidos do poder, sobretudo no que respeita ao poder local. Não é fácil fazê-lo de outra forma. Se é condenável pretender desempenhar cargos políticos por razões meramente hedónicas ou narcisistas, tão ou mais condenável será saltitar entre os partidos por razões de acomodação meramente materialista. Essa é atitude típica dos trânsfugas que se movimentam entre os contrários de modo a dessa atitude tirarem o melhor proveito pessoal. É o que resulta do pensamento citado mas virado ao contrário. Olhemos à nossa volta. Eles andam por aí. Bem juntinhos aos carreiristas acomodados.”
Em tempo.
“Compreendo que aqueles que pretendem dedicar o seu esforço ao progresso e desenvolvimento das suas terras não desejando vincular-se partidariamente, naveguem entre os partidos do poder, sobretudo no que respeita ao poder local. Não é fácil fazê-lo de outra forma. Se é condenável pretender desempenhar cargos políticos por razões meramente hedónicas ou narcisistas, tão ou mais condenável será saltitar entre os partidos por razões de acomodação meramente materialista. Essa é atitude típica dos trânsfugas que se movimentam entre os contrários de modo a dessa atitude tirarem o melhor proveito pessoal. É o que resulta do pensamento citado mas virado ao contrário. Olhemos à nossa volta. Eles andam por aí. Bem juntinhos aos carreiristas acomodados.”
Em tempo.
Imagina que te chamam ortodoxo?
O que farias?
Eu agradeço o elogio.
É que a palavra, de origem grega,
significa precisamente uma pessoa com princípios, correcta, de uma
só cara.
É também verdade que nos tempos que
correm, muitos são os políticos figueirenses com dificuldades na
sua ortodoxia...
Porto da Figueira da Foz mudou de administração...
Luís Leal |
José Luís Cacho cessou funções como
presidente da Administração do Porto de Aveiro e do Porto da
Figueira da Foz na passada segunda-feira.
O sucessor de José Luís Cacho, já
indigitado, é Pedro Braga da Cruz, actual presidente da Assembleia
Municipal de Ovar eleito pelo PSD.
Além de Pedro Braga da Cruz, Olinto Ravara, antigo deputado à Assembleia da República pelo PSD, João Begonha Borges, até ao passado dia 9 do corrente director do Banco Carregosa e Luís Leal, que desempenhou funções como presidente e vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego são os restantes membros do novo conselho de administração do Porto de Aveiro. Recorde-se que Luís Leal foi presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, eleito pelo PSD até 2013. Por ser o vogal proveniente do distrito de Coimbra ficará a trabalhar no porto da Figueira da Foz.
À atenção dos figueirenses
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