sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Espero que gostem...

Outra Margem fez um peeling caseiro!..

O desemprego...

«As estatísticas são como o biquíni: o que revelam, é interessante. Mas o que ocultam, é essencial.»

 - Roberto Campos (1917-2001), economista e ministro brasileiro nos anos 60

"As dúvidas, se as havia, agora já são certezas"...

António Costa: a auto-flagelação e o rotativismo...

A elite local...

Amanhã, 8 de novembro, pelas 16h00, no CAE...

...apresentação do livro “Obra Escrita 1”, de João César Monteiro, com a presença de Vitor Silva Tavares (coordenador da colecção), Margarida Gil e Eduardo de Sousa, em representação da editora Letra Livre.
Esta apresentação será seguida pela exibição do filme “Recordações da Casa Amarela” (1989), Leão de Prata do Festival de Veneza. 
Entrada gratuita. 

Mais pormenores aqui.

Ainda Pires de Lima, porque um momento único e insólito, daqueles que é mesmo preciso ver e ouvir, não vai lá com palavras e descrições...


Presumo que a minha opinião sobre este governo é a da maioria dos portugueses: que é constituído, maioritariamente, por gente desqualificada, impreparada e incompetente. Alguns, parecem-me mesmo destituídos de capacidades intelectuais.
Recuemos e recordemos, para comparar os objectivos acordados no memorando da troika com o que se atingiu após os 3 anos de castigo a que quase todos fomos severamente sujeitos.
Havia um remédio a tomar e deram-nos um dose de cavalo e descuraram parte das medidas complementares.
Ficámos quase em estado vegetativo.
Temos uma economia arrasada, a dívida cresceu e o povo ficou cada vez com mais dificuldades e quase desistimos de ter filhos. Milhares – já li algures, que mais de 300 mil mil - foi para outros países.

Passos Coelho já mostrou a sua raça, quando contrariado: aquela da enxada mostrou o estilo...
Paulo Portas é o que é: a política para ele é um palco e faz de tudo para poder ter um lugar na peça em cartaz. Vende a alma a deus ou ao diabo, diz-se e desdiz-se, efabula, inventa, aumenta, empola, volta atrás, passa ao lado, passeia, diverte-se, vai à boleia, tira partido do que outros fizeram, congemina, conjura, intriga - um verdadeiro artista; um actor. 
Em vez de ter seguido uma carreira no mundo do espectáculo, para desgraça nossa, foi para a política (e o país deixou...)

Mais recentemente, veio o Pires de Lima, um homem de acção e do terreno e um empresário de sucesso.
Porém, desde que foi para o governo, deve ter sido contagiado e começou a estragar a imagem que andou a construir durante tantos anos.
Manipulou números (mas, isso todos têm feito ao longo dos anos...) e ontem protagonizou na Assembleia da República o número que pode ser visto no vídeo. 
Não percebi, ao certo o que aconteceu: fiquei na dúvida se quis, apenas, fazer um número engraçado e perdeu o controle, se estava com os copos,  ou se é mesmo assim,  e não se sabia...

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Na mouche

Pires de Lima...

O ministro da Economia foi hoje o protagonista de um momento insólito no Parlamento. Pires de Lima estava a explicar à oposição as medidas que o Governo tomou para reduzir as taxas no turismo e no sector dos bens e serviços quando decidiu ironizar com António Costa, futuro líder do PS. 
Foi um espectáculo!..

Propaganda para iniciados...

Com aquela cara de quem engoliu um supositório estragado, Mota Soares montou a Vespa e afirmou, com o desplante dos pulhas, que o despedimento de 697 funcionários da Segurança Social é uma oportunidade.

Para ler...

Polvo à luxemburguesa

O «populismo», em Portugal, não se resume a Marinho e Pinto...


Os jornalistas sempre levaram o Marinho e Pinto ao colo. 
Dá um bom boneco e os jornalistas gostam disso. 
Por isso, aparece, tantas vezes, a dizer coisas singelas que toda a gente percebe - Marinho e Pinto diz em público aquilo que toda a gente diz em casa, no café, no restaurante, no cinema, nos transportes públicos, no futebol e no trabalho.  
Por vezes, falou até do que, aparentemente, nem queria saber. Estou a recordar-me, por exemplo, do caso Casa Pia... 
Tal como em França e em Espanha, com Marinho e Pinto o «populismo» parece também estar na rua em Portugal. 
Depois de ler a crónica acima, entendi as preocupações do Rui Curado da Silva, mas, a meu ver, o assunto é mais grave e mais profundo e tem a ver com a qualidade da democracia: que distingue o «populismo» de outras vitórias eleitorais – digamos assim para simplificar - mais ortodoxas
Se o «populismo» é o fenómeno político que caça votos em troca de promessas demagógicas,  falsas e irrealistas, em que sentido não foi a vitória de Passos Coelho em 2011 uma vitória «populista»
E a de Sócrates em 2009?..
E a de Santana Lopes na Figueira em 1997?
E as de Ataíde em 2009 e 2013?
E a da semana passada do PS em S. Pedro?
E a putativa de Costa em 2015?
Entre as palavras e os actos, deveriam valer os actos...

"Arte-Xávega" vai ser debatida em Espinho

No próximo dia 8, sábado, no Centro Multimeios de Espinho, vai ter lugar uma sessão dedicada à pesca portuguesa de cerco e alar para terra, a "Arte-Xávega".
Vai ser projectado o documentário "É de Espinho Viva!", do realizador Ricardo Leite, seguindo-se um debate (com vários intervenientes convidados, e aberto ao público) acerca deste tipo de pesca ancestral que é praticada desde há séculos nas areias das praias de Portugal. Um tipo específico de pesca que, para além de, ainda hoje, no presente, estar vivo e constituir uma realidade económica e social significativa, é também, do ponto de vista da História e da Antropologia, um fascinante e único Património Cultural Marítimo português, europeu, e mundial. Um tipo de pesca praticado antigamente pelos "mais pobres dos pobres" e que, actualmente, se encontra em risco, e que, por isso, mais do que nunca, deve ser salvo, e legado ao Futuro.
A comunidade dos pescadores de "Arte-Xávega" de Espinho, e a respectiva Autarquia, representada pela Vereadora Drª. Leonor Fonseca, têm tido ao longo dos últimos anos uma acção muito importante (juntamente com as suas congéneres de Mira, etc.), no combate pela defesa deste tipo de pesca e deste Património Cultural Marítimo em Portugal.
O CEMAR-Centro de Estudos do Mar (Praia de Mira e Figueira da Foz), correspondendo ao convite recebido, vai ter muito gosto em estar presente e participar neste debate que vai ser realizado em Espinho.

"Memórias das Rádios"


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

«IRS discrimina viúvos, solteiros e divorciados com filhos»...

O que é que esperavam da direita temente a Deus e obediente à Santa Madre Igreja?

Em tempo. 
"O quociente familiar é uma antiga aspiração da direita conservadora, lembra o especialista em IRS Manuel Faustino, que diz que aqueles que mais vão aproveitar dos descontos talvez sejam os que menos precisam deles."

O último medalhado...

"Das Lajes à condecoração: a história de Durão, o mordomo"

Pedro Rodrigues, um jovem que sempre soube "separar o bom do mau, o passado do futuro". Continua...

Conheço a escrita do Pedro Rodrigues
Sou leitor e admirador do seu blogue Os Filhos do Mondego, desde 2010,  um blogue que foi "criado com o intuito de expor textos da sua autoria"
Presumo que não perdi uma postagem. 
Desde o início que gostei da maneira como escreve. Da maneira como se expõe. Da maneira como é capaz de contar a sua verdade... 
"Detesto as pessoas que pregam a originalidade. A falta de originalidade está aí, algures. Todas as grandes ideias já têm patente registada. Todas as outras são o reflexo delas. Gostava de ter descoberto a roda. Pensando bem: quem se lembra do inventor da roda? Que coisa banal. Todos querem ser originais. Ninguém quer ser mais uma gota no oceano. Mas, na verdade, não há oceano sem gotas. Eu não sou original. Sou uma gota. No entanto, não sou igual a ninguém." 
São poucos - ou se calhar nenhum - os escritores de quem li a obra completa - ou pelo menos tudo o que existe publicado... 
Um dia destes vou comprar o livro do Pedro, para poder dizer que li tudo sobre este jovem escritor que já está publicado... 
Depois, tenho de estar atento, pois o Pedro ainda vai publicar muitos livros!...
Talento é talento. Nacional e local - talento é, apenas, talento.
Saramago e Lobo Antunes, goste-se ou não, nossos contemporâneos, são dos poucos escritores em Portugal com voz própria.
Vão ser um dos três ou quatro do seu (nosso) tempo que muito provavelmente ficarão na história da literatura portuguesa. 
O que talvez não suceda com o Pulido Valente - que chegou a ser figura de corpo presente num vomitório denominado "Jornal Nacional" da TVI.
Portanto, não te preocupes que a Aldeia ainda não te reconheça...

Valeu aos figueirenses, às vezes Deus escrever direito por linhas tortas...