quarta-feira, 5 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
É isto...
“Surpreende-me
que haja quem pense que me conhece por fora e por dentro devido ao
que escrevo nas redes sociais.
Até
já recebi mensagens de correio electrónico em que me aconselhavam a
expor-me menos.
Acreditando
eu nas boas intenções de quem o fez, quero deixar uma coisa bem
clara: o que eu escrevo não permite a ninguém entrar dentro dos
meandros da minha alma ou psique, como lhe queiram chamar.
Pela
minha parte, também não tenho a veleidade de achar que conheço a
alma ou psique dos outros.
Mas
há quem consiga tocar-me e
vice-versa.
São
encontros; umas vezes têm continuidade, outras não.
Assim
é a vida.”...
A "influência" do bloguinho...
O executivo da junta de freguesia de S. Pedro saído das intercalares de 19 de outubro p.p., tomou posse em 30 de outubro p.p., quinta-feira.
Até ontem, o assunto tinha passado despercebido à comunicação social figueirense.
Ontem, o bloguinho publicou este texto. Hoje, registo com alegria que o Diário de Coimbra publicou alguma coisa, como podem verificar na imagem...
Espero que a comunicação social figueirense, como aconteceu ao longo dos últimos 20 anos, continue a prestar a devida atenção à freguesia de S. Pedro.
Até ontem, o assunto tinha passado despercebido à comunicação social figueirense.
Ontem, o bloguinho publicou este texto. Hoje, registo com alegria que o Diário de Coimbra publicou alguma coisa, como podem verificar na imagem...
Gosto
– sempre gostei - imenso de escrever, isso é evidente.
Como
dizia Mark Twain, um grande escritor, “truth
is stranger than fiction”, o que traduzindo, dá qualquer coisa como isto: a realidade é muito mais estranha do que a ficção.
A
escrita tem um significado - mas, só se mantiver uma independência
total.
O
que escrevemos, só
tem um significado se nos ajuda a compreender o que é o amor, a
vida, a morte, o mar, a Terra...
Não
é um fim em si.
Não
é necessariamente um compromisso, mas sim o sentimento do enorme
mistério da criatividade da vida.Espero que a comunicação social figueirense, como aconteceu ao longo dos últimos 20 anos, continue a prestar a devida atenção à freguesia de S. Pedro.
As medalhas
Li
no jornal Público e passo a citar:
“Cavaco
Silva não poupou nos adjectivos e Durão Barroso respondeu com
“emoção” à “generosidade” das palavras do chefe de Estado.
E com um assinalável balanço, passados dez anos: “Foi correcta a
decisão que tive que tomar em 2004”. Durão Barroso referia-se
assim ao pedido de demissão de primeiro-ministro que então dirigiu
ao Presidente Jorge Sampaio antes de rumar a Bruxelas.”
Por
variadíssimas razões, entre as quais não está necessariamente o
interesse público, os políticos têm alguma dificuldade em perceber
diferenças elementares entre o que pensam e a realidade.
Não
percebem, ou fingem não perceber que, por exemplo,
os seus desejos quase nunca são a realidade.
Por sua vez, passados
dez anos, Barroso – ou a sua consciência - achou que precisava de
se justificar.
Bastou-lhe
um pretexto, proporcionado por uma única pessoa, para se
auto-elogiar e confundir a realidade com os seus desejos.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Tomada de posse de transição...
Numa Terra jovem, como a nossa, onde o Património artístico e monumental é praticamente inexistente, seria normal, cuidar-se da preservação dos raros vestígios do passado.
Estou a referir-me, concretamente, às Alminhas, uma pequena edificação de 1917.
Por vezes pergunto a mim próprio: o que pensam as pessoas que visitam a nossa freguesia e passam pelo local que a foto mostra...
As eleições foram sempre divertidas - não tanto pelo acto em si, mas por todo o folclore que as rodeia.
Lembro-me das primeiras em Liberdade, em 25 de Abril de 1975, realizadas com o objectivo específico de elaborar uma nova constituição para a República Portuguesa, após a queda do Estado Novo em resultado da revolução de 25 de Abril de 1974. Foi uma festa - fui votar a Lavos, pois a Aldeia ainda não era freguesia e, muito menos, vila.
Depois, durante muitos anos, na Aldeia o local de voto foi a minha antiga escola primária. Finalmente, passou a ser onde agora é: a junta de freguesia de S. Pedro.
A população de S. Pedro é maioritariamente sénior, pelo que requer alguma paciência, tolerância e bonomia, votar. É esta a nossa gente, são estas as “forças-vivas” da Aldeia, pois a juventude prima pela abstenção.
Será por isso que esta porra não corre bem?..
No último ano, a realidade política na Aldeia ultrapassou qualquer filme de ficção que tenha passado numa sala perto de nós.
Os acontecimentos foram-se sucedendo. No passado dia 30 de outubro, quinta-feira, pelas 18 horas, discretamente (decorridos 5 dias, ainda não consegui ler uma linha do evento em lado nenhum...), como convém nestes casos verdadeiramente excepcionais, ocorreu a tomada de posse do novo executivo resultante das eleições intercalares de 19 de outubro passado.
Pelo que me contaram, a coisa decorreu na «sala das sessões da Junta de freguesia de S. Pedro, pelas 18 horas. Estiveram presentes entidades oficiais e oficiosas, Presidente da Câmara e fauna que o rodeia, muitos populares, quase todos afectos da maioria. Numa palavra: num ambiente algo bafiento.»
Continuando.
Depois de um breve interregno, a Aldeia voltou à normalidade: estão de regresso ao poder as velhas e conhecidas caras do poder local.
Portanto, pode aguardar-se tudo, menos a mudança.
Por conseguinte, é fácil de prever a continuação da matéria dada na aula anterior...
Logicamente, os três próximos anos vão ser percorridos em ziguezague - a normalidade desde 1997...
Com esta maioria, lata e abrangente, o centrão voltou à ribalta na Aldeia.
E pronto, pouco mais há a dizer: nas urnas, a malta da Aldeia legitimou, uma vez mais, estes mesmos de sempre...
Portanto, tudo está bem quando (re)começa bem. Como sabemos, (re)começa sempre tudo com a melhor das intenções.
É para o vosso bem, é para o bem comum (que ainda é mais importante do que o vosso bem), é para garantir o bom-nome, é para garantir a garantia.
E tal e coisa... E por aí adiante. Como sempre, desde 1997, disseram-nos que o mais importante foi a freguesia de S. Pedro. E, agora, dado que estamos noutro patamar, a vila de S. Pedro.
E por aí fora, pois, por cá, salvo raríssimas e incomodativas excepções, continuamos adormecidos...
Entretanto, tivemos o 19 de outubro de 2014.
Segundo as estatísticas, a comparência ao acto litúrgico ficou-se por cerca de quarenta por cento.
E, presumo, que mais de quarenta por cento dos que o frequentaram deve ter mais de 50 anos.
Se falarmos da crise de vocações para vivenciar a democracia, os números são de alarme...
Quem ainda duvida do crescente desfasamento da maioria relativamente aos reais problemas da Aldeia, que atente nestes dados...
Na Aldeia, recuámos, pelo menos, vinte anos.
Isto não quer significar, no entanto, que a política na Aldeia seja um compartimento estanque, e que os políticos sejam os culpados de todos os males.
Os políticos são, porventura, a expressão pública máxima da mediocridade que grassa na Aldeia e no país.
Que música se ouve? Que livros se lêem? A que filmes assistimos? Que programas vemos na TV? Qual é o nosso comportamento cívico? Qual o grau de intervenção nos actos eleitorais?
Neste contexto, será razoável esperar milagres?..
Vivemos numa sociedade onde predomina a ânsia do sucesso e do dinheiro - enfim, vivemos numa Aldeia de aparências.
É para isso, e por isso, que se vive.
A grande mudança - a mudança de mentalidades, como vimos na prática há pouco mais de um ano atrás, não acontece de um dia para o outro. Nem de um ano para o outro.
Mais: pelo andar da carruagem, nem nos próximos 20 anos...
A terminar.
S. Pedro, é o exemplo do que não devia acontecer em eleições autárquicas.
Fosse a Aldeia uma democracia, já na
maioridade, e vivesse uma cidadania plena, com direitos e também
assunção de deveres, e tudo isto não teria sido uma perda de tempo.
Assim, do alto da nossa idiossincrasia, o que
interessa é não ofender a obra do regedor do regime...
Mas, a lição não deverá ser de grande utilidade para o PS - o perdedor maior. A mesquinhez do aparelho figueirense não o irá permitir.
Mais do que os erros cometidos, o pior é assistir à sua repetição.
A vergonha da estupidez é muito superior à da ignorância.
Patético...
"Uma ex-jornalista agora assessora de Passos Coelho entra no autocarro que leva a comitiva de jornalistas, irrita-se com o motorista e GRITA: “avance imediatamente porque eu estou a mandar”.
Depois, “Pare já o autocarro e abra a porta imediatamente”. Sempre grosseira, segundo a notícia do Expresso, até chegar mesmo a dizer: “ISTO COM GADO CORRIA MELHOR”.
Não devia ser a jornalistas como Eva Cabral que Passos Coelho se referia quando os apelidou de patéticos e preguiçosos (isso era mais para os que investigam a tecnoforma).
Ainda mais espantoso é que esta senhora, que veio naquele lote que foi do Diário de Notícias para gabinetes ministeriais sem passar pela casa de partida, seja assessora para os assuntos sociais. E que, depois disto, se mantenha no cargo.
Isto não é só um pequeno episódio. É sinal dos tempos de sobranceria, despotismo e impunidade que reina no governo."
Daqui.
Sobre o tema ler, também, esta redacção...
Depois, “Pare já o autocarro e abra a porta imediatamente”. Sempre grosseira, segundo a notícia do Expresso, até chegar mesmo a dizer: “ISTO COM GADO CORRIA MELHOR”.
Não devia ser a jornalistas como Eva Cabral que Passos Coelho se referia quando os apelidou de patéticos e preguiçosos (isso era mais para os que investigam a tecnoforma).
Ainda mais espantoso é que esta senhora, que veio naquele lote que foi do Diário de Notícias para gabinetes ministeriais sem passar pela casa de partida, seja assessora para os assuntos sociais. E que, depois disto, se mantenha no cargo.
Isto não é só um pequeno episódio. É sinal dos tempos de sobranceria, despotismo e impunidade que reina no governo."
Daqui.
Sobre o tema ler, também, esta redacção...
O momento não está para politiquices. No entanto, é bom não esquecer que o que aconteceu tem responsáveis...
Segundo o jornal As Beiras do dia 20 de dezembro de 2006, “o porto comercial da Figueira da Foz ia passar a ser gerido por uma Sociedade Anónima com 100 por cento do capital do seu congénere de Aveiro.”
O anúncio foi então feito pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que esteve de visita à Figueira da Foz.
Miguel Almeida, antigo vereador da situação, hoje vereador Somos Figueira, hoje numa crónica no jornal AS BEIRAS: “Continuo, no entanto, a defender que é preciso haver alguém com assento no conselho de administração do Porto de Aveiro, que administra o da Figueira, e defenda, firme e inequivocamente, os interesses da Figueira da Foz e da região, para que o porto figueirense aumente a sua competitividade e não seja relegado para um plano inferior, em benefício da actividade do porto aveirense.”
Em 2006, depois de ter sido vereador, Miguel Almeida era deputado da bancada PSD na Assembleia da República, eleito por Coimbra!..
Alguém ouviu então a sua voz contra a não inclusão de figueirenses na gestão do porto da Figueira?
O porto da Figueira da Foz saiu em fevereiro de 2009 da alçada directa do Instituto Portuário e de Transportes Marítimos (IPTM).
A partir daí ficou dependente da Administração do Porto de Aveiro (APA).
A passagem de testemunho aconteceu em cerimónia realizada no dia 10 de fevereiro de 2009 e foi presidida pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, membro de um governo PS, presidido pelo eng. Socrates.
O anúncio foi então feito pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que esteve de visita à Figueira da Foz.
Recorde-se: na
terça-feira, dia 19 de dezembro de 2006, a secretária de Estado dos
Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou a autorização da
adjudicação das empreitadas das obras a executar no porto da
Figueira da Foz, respeitantes ao prolongamento do molhe Norte e do
cais comercial, obras orçadas em 25 milhões de euros.
Nessa visita, que serviu para assinalar a ultrapassagem de um milhão de toneladas, aquele membro do Governo explicou as linhas-força das orientações estratégicas para o sector marítimo-portuário que fundamentam a nova Lei dos Portos, a promulgar no ano seguinte.
De acordo com a nova legislação, os portos de maior capacidade operacional irão ser constituídos em sociedades anónimas, participando na gestão dos chamados secundários, pelo que o da Figueira da Foz irá ficar adstrito ao de Aveiro.
Nessa visita, que serviu para assinalar a ultrapassagem de um milhão de toneladas, aquele membro do Governo explicou as linhas-força das orientações estratégicas para o sector marítimo-portuário que fundamentam a nova Lei dos Portos, a promulgar no ano seguinte.
De acordo com a nova legislação, os portos de maior capacidade operacional irão ser constituídos em sociedades anónimas, participando na gestão dos chamados secundários, pelo que o da Figueira da Foz irá ficar adstrito ao de Aveiro.
Os operadores locais não aplaudiram a decisão.
Estas orientações foram contestadas pelo presidente da Comunidade Portuária, dr. Cardoso dos Reis, que mostrou preocupação “pelo modelo proposto, pois Aveiro é concorrente”.
“Não há lugar para bairrismos”, disse o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, na altura, o falecido eng. Duarte Silva. Estas orientações foram contestadas pelo presidente da Comunidade Portuária, dr. Cardoso dos Reis, que mostrou preocupação “pelo modelo proposto, pois Aveiro é concorrente”.
Miguel Almeida, antigo vereador da situação, hoje vereador Somos Figueira, hoje numa crónica no jornal AS BEIRAS: “Continuo, no entanto, a defender que é preciso haver alguém com assento no conselho de administração do Porto de Aveiro, que administra o da Figueira, e defenda, firme e inequivocamente, os interesses da Figueira da Foz e da região, para que o porto figueirense aumente a sua competitividade e não seja relegado para um plano inferior, em benefício da actividade do porto aveirense.”
Em 2006, depois de ter sido vereador, Miguel Almeida era deputado da bancada PSD na Assembleia da República, eleito por Coimbra!..
Alguém ouviu então a sua voz contra a não inclusão de figueirenses na gestão do porto da Figueira?
O porto da Figueira da Foz saiu em fevereiro de 2009 da alçada directa do Instituto Portuário e de Transportes Marítimos (IPTM).
A partir daí ficou dependente da Administração do Porto de Aveiro (APA).
A passagem de testemunho aconteceu em cerimónia realizada no dia 10 de fevereiro de 2009 e foi presidida pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, membro de um governo PS, presidido pelo eng. Socrates.
domingo, 2 de novembro de 2014
A vida é sobretudo espera...
Não sei bem o que seja, mas sei que deveria ter tido vantagens pessoais
se as tivesse tido ao longo da vida...
Até porque, para a maioria, uma coisa são as palavras outra são os actos.
Estou a falar de juízo, seja lá isso o que for...
Ao longo da minha já longa vida, ouvi muitas palavras, mas raramente tenho visto actos...
Resta-me o quê?..
Fingir que acredito e juntar-me aos restantes fingidores?
A porra é que, depois, dou comigo a pensar que a Aldeia, de vez em quando, precisa de homens que não saibam mentir como os outros...
Estou tramado, é o que é...
Desde sempre, tenho encarado a vida como uma oportunidade de poder dizer o que penso e o que sou.
Este, é o único tempo que tenho para a descoberta de mim mesmo.
Estes, são os dias vividos sem rede.
Pode ser angústia, pode ser alegria, pode ser inércia, pode ser luta, pode ser prazer, pode ser sacrifício - é, de certeza, esperança.
E, sobretudo, espera!
Isto é tão simples, que só não percebe quem não quer perceber...
Se não houvesse Constituição, nem Serviço Nacional de Saúde, nem Escola Pública, nem Segurança Social, nem Democracia, então, talvez o Governo conseguisse cumprir o deficit.
A receita de Maria Luís Albuquerque para cumprir o deficit não difere muito da de Salazar.
Culpar o Tribunal Constitucional por fazer respeitar a Constituição, além de atentar contra a Constituição e a separação de poderes, põe em causa o estado de direito e a democracia, algo que Salazar também abominava.
daqui
A receita de Maria Luís Albuquerque para cumprir o deficit não difere muito da de Salazar.
Culpar o Tribunal Constitucional por fazer respeitar a Constituição, além de atentar contra a Constituição e a separação de poderes, põe em causa o estado de direito e a democracia, algo que Salazar também abominava.
daqui
sábado, 1 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Acabou de cair mais um tabu...
"Apostador português já reclamou os 190 milhões"...
Agora, é só esperar mais um pouco e aguardar que Rui Machete se descaia e revele a identidade...
Agora, é só esperar mais um pouco e aguardar que Rui Machete se descaia e revele a identidade...
O caminho...
A grave crise económica, a terrível crise social e a crise
política indesmentível deve ser tudo invenção dos jornalistas...
política indesmentível deve ser tudo invenção dos jornalistas...
EXPOSIÇÃO “RECORDAR CARLOS PAREDES” NO CASINO FIGUEIRA EM NOVEMBRO
»» Concerto com Luísa Amaro rende homenagem ao guitarrista
Actualmente na sede da Sociedade Portuguesa de Autores, a exposição «Recordar Carlos Paredes» estará, a partir de 11 de Novembro, no Casino Figueira, fruto da parceria que, na noite passada, levou ao mesmo espaço o escritor Mário de Carvalho.
Na 9.ª edição do Casino das Letras, a literatura dá lugar à evocação da cultura musical, com esta mostra que, em Lisboa, já está a dar a conhecer ao mundo livros, vinis, fotografias e até a guitarra que acompanhou o virtuoso ao longo da sua carreira.
A maioria dos objectos pertence ao espólio que o guitarrista, falecido a 23 de Julho de 2004, deixou em testamento à Sociedade Portuguesa de Autores.
Agora, na Figueira da Foz, uma década volvida sobre a sua morte, Carlos Paredes, «o homem dos mil dedos», volta a dar o mote para celebrar a guitarra portuguesa, pelas mãos femininas de Luísa Amaro, a primeira mulher a gravar em guitarra portuguesa, autora da «Canção para Carlos Paredes» e companheira do músico nos últimos 20 anos da vida deste.
Via Foz do Mondego Rádio
Em tempo.
Em Lisboa, no Porto e na Figueira, tive a felicidade de ter visto actuar ao vivo diversas vezes Carlos Paredes. Para quem não teve esse privilégio, recordo um mérito nada pequeno: ter feito, quanto a mim, a mais bela banda sonora de sempre, em Portugal, para um filme - a música de Carlos Paredes, nos “Verdes Anos” (1963) de Paulo Rocha.
Actualmente na sede da Sociedade Portuguesa de Autores, a exposição «Recordar Carlos Paredes» estará, a partir de 11 de Novembro, no Casino Figueira, fruto da parceria que, na noite passada, levou ao mesmo espaço o escritor Mário de Carvalho.
Na 9.ª edição do Casino das Letras, a literatura dá lugar à evocação da cultura musical, com esta mostra que, em Lisboa, já está a dar a conhecer ao mundo livros, vinis, fotografias e até a guitarra que acompanhou o virtuoso ao longo da sua carreira.
A maioria dos objectos pertence ao espólio que o guitarrista, falecido a 23 de Julho de 2004, deixou em testamento à Sociedade Portuguesa de Autores.
Agora, na Figueira da Foz, uma década volvida sobre a sua morte, Carlos Paredes, «o homem dos mil dedos», volta a dar o mote para celebrar a guitarra portuguesa, pelas mãos femininas de Luísa Amaro, a primeira mulher a gravar em guitarra portuguesa, autora da «Canção para Carlos Paredes» e companheira do músico nos últimos 20 anos da vida deste.
Via Foz do Mondego Rádio
Em tempo.
Em Lisboa, no Porto e na Figueira, tive a felicidade de ter visto actuar ao vivo diversas vezes Carlos Paredes. Para quem não teve esse privilégio, recordo um mérito nada pequeno: ter feito, quanto a mim, a mais bela banda sonora de sempre, em Portugal, para um filme - a música de Carlos Paredes, nos “Verdes Anos” (1963) de Paulo Rocha.
Recordo
Carlos Paredes como uma das pessoas mais simples que conheci,
pertencente a um conjunto muito restrito de indivíduos com um conjunto
de características que os tornam especiais.
Não gostam de dar entrevistas, não aparecem em festas
sociais, detestam o medíocre e mais importante ainda, são pessoas lúcidas.
Escondem-se,
muitas vezes, por trás da porta do facilitismo e fogem do altruísmo
demagógico. Dão-se com muito pouca gente, porque afinal este país
desagrada-os. Viveriam muito bem num outro país inventado.
Se
existissem mais pessoas assim, talvez conseguíssemos sonhar em Portugal...
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