terça-feira, 28 de outubro de 2014
Devemos menos ao estrangeiro? Temos mais gente a trabalhar? As pessoas têm rendimentos mais elevados? O Serviço Nacional de Saúde funciona melhor? A justiça funciona com menos atrasos? O ano lectivo começa como deve ser, no dia marcado com as aulas e com professores? O sistema financeiro é seguro e os bancos não estão à beira da falência? A sociedade portuguesa é mais justa? A diferença entre muito ricos e muito pobres é menor? Os responsáveis pela falência do BPN, do BPP e do Grupo Espírito Santo foram devidamente investigados, assim como os autores das ruinosas parcerias público-privadas? A maioria das empresas em sectores estratégicos não foram vendidas por tuta-e-meia? A distribuição de rendimentos entre capital e trabalho é mais justa? Os impostos não subiram desmesuradamente? As reformas das pessoas que trabalharam a vida toda não foram cortadas? Somos hoje um país mais democrático e independente?
Em países mais atrasados que o nosso, os responsáveis por delapidar a economia são responsabilizados; aqui dão-se-lhes doutoramentos honoris causa...
Porque isto é "a República dos impunes", é necessário ler o resto deste texto de Nuno Ramos de Almeida.
Cheira-me que, na Figueira, vai nascer uma nova agenda cultural!..
Em tempo.
Não sei se aconteceu com vocês, mas eu, depois de ler a crónica acima, fiquei com vontade de me empanturrar de cultura.
Mas, escolhida a dedo.
Isto, não me acontecia, com tamanha intensidade, desde o início de 1954.
Não sei se aconteceu com vocês, mas eu, depois de ler a crónica acima, fiquei com vontade de me empanturrar de cultura.
Mas, escolhida a dedo.
Isto, não me acontecia, com tamanha intensidade, desde o início de 1954.
“Temos de abrir caminho à água pluvial para que corra para o rio"...
Para quem quer conhecer melhor os problemas de drenagem e escoamento de águas da cidade e perceber porque é que há periodicamente cheias, especialmente «as inundações na baixa da Figueira da Foz que ocorrem devido à situação geográfica da cidade, na foz do rio Mondego», recomendo a leitura deste artigo.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
O poder e os princípios...
Nunca
apoiei expressamente um grande partido.
Ainda
recentemente, nas intercalares na Aldeia, apoiei a CDU.
O
pragmatismo é particularmente cruel para quem apoia os pequenos
partidos.
A
frustração recorrente das vitórias morais, da insuficiência
generalizada, muitas vezes só é ultrapassada graças aos ideais - e
os ideais são as primeiras vítimas da "arte do possível".
Neste
momento, estou a ouvir Paulo Portas na televisão a continuar a abrir
uma porta para a coligação com o PSD de Passos Coelho.
Mais
uma vez, a discussão que está em cima da mesa resume-se a isto: é
preferível ter ministros a ter valores...
As
coligações, como dá para ver ao ouvir Paulo Portas, são sempre
soluções marcadas pela mediocridade do cinismo.
Pode-se
invocar circunstâncias extraordinárias, mas é da fraqueza relativa
das partes envolvidas que elas nascem.
Neste
caso, a continuar, esta coligação nascerá da debilidade do
candidato do PSD e do medo de desaparecimento de cena do CDS nas
próximas eleições.
Nada
de particularmente motivador, portanto.
Contudo,
mesmo
os pequenos partidos existem para conquistar o poder - o poder
possível é certo, mas o poder mesmo assim.
Num
pequeno partido o realismo das limitações permite o exercício do
único idealismo aceitável: o idealismo temperado.
Espero,
por isso, que o PCP continue a honrar os seus compromissos e nunca passe um cheque em branco para ter ministérios.
De mentiras e propaganda estou farto.
De mentiras e propaganda estou farto.
Tudo está bem quando acaba bem...
Dez anos depois de ter chegado à presidência da União Europeia, Durão Barroso diz adeus a Bruxelas com uma pensão vitalícia no valor de cerca de 132 mil euros por ano. O ainda presidente da Comissão Europeia (cargo que deixa a 1 de novembro) regressa assim a Portugal com 11 mil euros por mês da reforma europeia, diz o jornal britânico ‘Daily Mail’.
O dirigente português, de 58 anos, que vai abandonar a liderança da Comissão Europeia a 1 de novembro, vai receber ainda um subsídio de "transição" e "reintegração" que não pode ultrapassar os três anos. Segundo as regras comunitárias, a compensação varia entre 40% a 65% do salário anual do presidente da Comissão Europeia, no caso de Durão Barroso, de cerca de 306 mil euros. Feitas as contas, o subsídio de "transição" vai variar entre 122 mil euros e 200 mil euros por cada ano. No mínimo, Durão Barroso recebe um subsídio no valor de 367 mil euros no total dos três anos. Esta verba é diminuída ou eliminada em função do cargo que venha a desempenhar no futuro. Mas as compensações de Bruxelas não se ficam por aqui. Além da pensão vitalícia e do subsídio, Durão Barroso recebe ainda um salário extra, de 25 mil euros, mais despesas de deslocação.
O ex-primeiro-ministro já disse que o futuro "a Deus pertence. Provavelmente, vou continuar a intervir na vida pública e seguir as questões europeias e internacionais", disse Durão Barroso em entrevista. O ex-presidente da Comissão Europeia deixou, no entanto, uma garantia: "De fora e seguramente está a hipótese de um regresso à vida política activa". Ainda não se sabe qual será o caminho do político português, mas o próprio admite que "não está mal de convites".
Via Correio da Manhã
O dirigente português, de 58 anos, que vai abandonar a liderança da Comissão Europeia a 1 de novembro, vai receber ainda um subsídio de "transição" e "reintegração" que não pode ultrapassar os três anos. Segundo as regras comunitárias, a compensação varia entre 40% a 65% do salário anual do presidente da Comissão Europeia, no caso de Durão Barroso, de cerca de 306 mil euros. Feitas as contas, o subsídio de "transição" vai variar entre 122 mil euros e 200 mil euros por cada ano. No mínimo, Durão Barroso recebe um subsídio no valor de 367 mil euros no total dos três anos. Esta verba é diminuída ou eliminada em função do cargo que venha a desempenhar no futuro. Mas as compensações de Bruxelas não se ficam por aqui. Além da pensão vitalícia e do subsídio, Durão Barroso recebe ainda um salário extra, de 25 mil euros, mais despesas de deslocação.
O ex-primeiro-ministro já disse que o futuro "a Deus pertence. Provavelmente, vou continuar a intervir na vida pública e seguir as questões europeias e internacionais", disse Durão Barroso em entrevista. O ex-presidente da Comissão Europeia deixou, no entanto, uma garantia: "De fora e seguramente está a hipótese de um regresso à vida política activa". Ainda não se sabe qual será o caminho do político português, mas o próprio admite que "não está mal de convites".
Via Correio da Manhã
domingo, 26 de outubro de 2014
Também no futebol, saiam os homens e entrem as máquinas...
Porque hoje é domingo, vou falar de futebol e recordar o que se passou na passada 3ª. feira.
Vou recordar a derrota do Sporting perante o Schalke 04...
O Sporting marcou 2 golos em inferioridade numérica e bateu-se sempre com categoria.
Foi lastimável e lamentável, portanto, perder um jogo daquela maneira.
Numa sociedade de valores e de verdade, seria normal existirem garantias electrónicas - ou mesmo pós desafio (jurídicas, eventualmente...), que pudessem repor a verdade do jogo.
Foi uma tremenda injustiça que a melhor equipa tenha saído com uma derrota imerecida!
Quanto a mim é a hora: saiam os homens e entrem as máquinas!
É preciso denunciar a corrupção.
«Foi a máfia russa no seu melhor».
Mesmo que os resultados sejam inexpressivos, há que tentar acabar com a impunidade...
Contudo, apesar de tudo, os sportinguistas sabem reconhecer o mérito...
Vou recordar a derrota do Sporting perante o Schalke 04...
O Sporting marcou 2 golos em inferioridade numérica e bateu-se sempre com categoria.
Foi lastimável e lamentável, portanto, perder um jogo daquela maneira.
Numa sociedade de valores e de verdade, seria normal existirem garantias electrónicas - ou mesmo pós desafio (jurídicas, eventualmente...), que pudessem repor a verdade do jogo.
Foi uma tremenda injustiça que a melhor equipa tenha saído com uma derrota imerecida!
Quanto a mim é a hora: saiam os homens e entrem as máquinas!
É preciso denunciar a corrupção.
«Foi a máfia russa no seu melhor».
Mesmo que os resultados sejam inexpressivos, há que tentar acabar com a impunidade...
Contudo, apesar de tudo, os sportinguistas sabem reconhecer o mérito...
O sonho lindo...
"A união ouropeia", constituiu uma agradável surpresa ao abrir o computador nesta magnífica manhã domingueira de verão de S. Martinho um pouco antecipado.
Espero que cliquem aqui, para ler a postagem de Fernando Campos na integra.
Entretanto fica um cheirinho, para abrir o apetite.
"É cada vez mais evidente que a “união europeia” foi um sonho lindo que acabou. Isto parece bastante óbvio, excepto talvez para alguma classe política e empresarial portuguesa (as do arco-do-poder); curiosamente as mesmas que em 1961 também “não se aperceberam” do fim inexorável da era colonial. Na realidade, para a classe dirigente nacional, a união europeia nunca passou de uma nova “árvore das patacas” que substituiria a colonial." Depois de ler, pensei em: chorar (mas, não há nada mais triste que chorar com razão...); rir (mas, não conheço nada mais alegre que rir ao ponto de chorar...); na morte (... mas, todos sabemos, que o mais apropriado para um cadáver é um caixão...).
Entretanto, aconteceu-me uma urgência e, por motivos mais que óbvios, tenho que abreviar (nada é mais urgente que a vontade que, neste momento, me está assolar - ir passear...).
Bom domingo e não esqueçam...
"O sonho lindo do oásis de paz, cooperação e livre circulação revelou-se um pesadelo: um novo triunfo dos porcos cuja narrativa da inevitabilidade repete ad nauseam (para consolo das almas cínicas ou resignadas) que haverá sempre uns mais iguais que outros e mainada."
"É cada vez mais evidente que a “união europeia” foi um sonho lindo que acabou. Isto parece bastante óbvio, excepto talvez para alguma classe política e empresarial portuguesa (as do arco-do-poder); curiosamente as mesmas que em 1961 também “não se aperceberam” do fim inexorável da era colonial. Na realidade, para a classe dirigente nacional, a união europeia nunca passou de uma nova “árvore das patacas” que substituiria a colonial." Depois de ler, pensei em: chorar (mas, não há nada mais triste que chorar com razão...); rir (mas, não conheço nada mais alegre que rir ao ponto de chorar...); na morte (... mas, todos sabemos, que o mais apropriado para um cadáver é um caixão...).
Entretanto, aconteceu-me uma urgência e, por motivos mais que óbvios, tenho que abreviar (nada é mais urgente que a vontade que, neste momento, me está assolar - ir passear...).
Bom domingo e não esqueçam...
"O sonho lindo do oásis de paz, cooperação e livre circulação revelou-se um pesadelo: um novo triunfo dos porcos cuja narrativa da inevitabilidade repete ad nauseam (para consolo das almas cínicas ou resignadas) que haverá sempre uns mais iguais que outros e mainada."
sábado, 25 de outubro de 2014
Um tema cheio de actualidade
Em tempo.
Esta crónica, oportuna e actual, do eng. João Vaz, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, fez-me lembrar o que se passa, desde que tenho memória, na Avenida 12 de Julho, na Gala, um belo exemplo da falta de respeito pelos limites de velocidade, como podem comprovar neste post que publicámos em 17 de novembro de 2008.
O senhor presidente da Câmara, dr. João Ataíde, na campanha para as autárquicas de 2013, foi alertado para o problema por um morador, na sessão que então se realizou no Clube Mocidade Covense.
Prometeu fazer alguma coisa.
Já passou mais de um ano. Entretanto, já mudámos de presidente de junta, e nada aconteceu: a velocidade e as ultrapassagem continuam a ser uma constante na Avenida 12 de Julho, o que coloca, sobretudo, em risco peões e ciclistas.
Os semáforos, que em consequência de uma tempestade, estiveram inactivos vários meses, estão reparados, mas, como pode ser facilmente comprovado, se muitos cumprem e respeitam, muitos continuam a não ligar...
O actual presidente da junta, saído das intercalares de 19 do corrente, também morador na Avenida 12 de julho conhece muito bem a gravidade deste problema.
Esta crónica, oportuna e actual, do eng. João Vaz, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, fez-me lembrar o que se passa, desde que tenho memória, na Avenida 12 de Julho, na Gala, um belo exemplo da falta de respeito pelos limites de velocidade, como podem comprovar neste post que publicámos em 17 de novembro de 2008.
O senhor presidente da Câmara, dr. João Ataíde, na campanha para as autárquicas de 2013, foi alertado para o problema por um morador, na sessão que então se realizou no Clube Mocidade Covense.
Prometeu fazer alguma coisa.
Já passou mais de um ano. Entretanto, já mudámos de presidente de junta, e nada aconteceu: a velocidade e as ultrapassagem continuam a ser uma constante na Avenida 12 de Julho, o que coloca, sobretudo, em risco peões e ciclistas.
Os semáforos, que em consequência de uma tempestade, estiveram inactivos vários meses, estão reparados, mas, como pode ser facilmente comprovado, se muitos cumprem e respeitam, muitos continuam a não ligar...
O actual presidente da junta, saído das intercalares de 19 do corrente, também morador na Avenida 12 de julho conhece muito bem a gravidade deste problema.
Miradouro do cabo Mondego
Um espaço deslumbrante ganho pela Figueira recentemente e onde se provou que para fazer obra não é preciso muito dinheiro...
Ver fotos aqui.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Silêncios
“ Manuel
Valls, primeiro-ministro de Hollande, gostaria de remover a palavra «socialista» do nome do partido. Valls assume-se como um «pragmático», ou seja, como alguém que quer arrumar a casa com
os espíritos mais «moderados». O PS francês,
compreensivelmente, entrou em apoplexia. E o português?
Ainda
não há reacções. Aliás, não haver reacção parece ser a nova
filosofia da era costista.
Depois das chuvas que devoraram Lisboa, o edil foi lesto a declarar «não haver solução» para o caos. E no Parlamento, em plena discussão sobre a dívida pública, foi a vez de Vieira da Silva afirmar que «não há respostas simples» para lidar com a dita, motivo pelo qual não ofereceu nenhuma.
Se a coisa continua neste tom, o PS português ainda acaba por adoptar novo nome. «Partido Silencioso» seria uma hipótese: é mais fiel ao novo espírito do clube e não implica mudança de sigla.”
Depois das chuvas que devoraram Lisboa, o edil foi lesto a declarar «não haver solução» para o caos. E no Parlamento, em plena discussão sobre a dívida pública, foi a vez de Vieira da Silva afirmar que «não há respostas simples» para lidar com a dita, motivo pelo qual não ofereceu nenhuma.
Se a coisa continua neste tom, o PS português ainda acaba por adoptar novo nome. «Partido Silencioso» seria uma hipótese: é mais fiel ao novo espírito do clube e não implica mudança de sigla.”
Será
que todo este silêncio não é para permitir a pausa adequada a
reanalisar e a elaborar a síntese, não sendo, apenas, uma
simples ausência de sentido?..
Vamos
ser optimistas e pensar que estão apenas a preparar a palavra que há-de ser dita...
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