A Casa de Nossa Senhora do Rosário assinalou, na passada sexta-feira, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, inaugurando uma exposição fotográfica que traduz vários olhares sobre este drama social.
A exposição pode ser visitada até dia 24 de outubro a partir das 16h30.
Segundo informou Ana Mendes, técnica de Acção Social, pretende-se que a mostra fotográfica percorra vários espaços do concelho, estando a decorrer conversações com possíveis interessados em receber a exposição com imagens de Gonçalo Cadilhe, Mauro Correia, Pedro Antunes, João Ferreira, Ricardo Lima, Paulo Gonçalves, Marco Braga, Helena Roso, Emília Epifânio, Pedro Agostinho Cruz e Nuno Ricardo Marques.
A exposição na Casa de Nossa Senhora do Rosário é ainda complementada com trabalhos de vídeo-reportagem, testemunhos e photovoice.
A inauguração contou com a actuação de Tânia Pereira (voz) e André Pleno (piano).
Na foto Figueira na Hora, Pedro Agostinho Cruz e Pilar Moreira, presidente da Casa de Nossa Senhora do Rosário.
sábado, 18 de outubro de 2014
Na Aldeia... (XXXVII)
Esta semana, tirando a chuva, está a correr bem, mas termina com um teste muito importante.
Amanhã. Domingo.
Amanhã. Domingo.
Populismos...
Esta crónica do eng. João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, foi hoje publicada nas BEIRAS.
Já que o tema é "Populismo", trago à colação uma crónica de Manuel Maria Carrilho, publicada no Expresso de 25/10/2003.
«As teorias da conspiração são um eloquente exemplo de populismo.»
Passo a citar:
"A BENGALA. SEMPRE achei intrigante a facilidade com que se brande a palavra «populismo» como uma acusação.
Afinal, trata-se de um termo que remete para uma das mais autênticas tradições revolucionárias do século XIX, sintetizando então as melhores esperanças da humanidade em grandes mudanças sociais e políticas. Termo que só começou a ter um sentido pejorativo quando entre as elites e o povo, entre as vanguardas e as massas, se insinuaram o iluminismo natural de uns (das elites e das vanguardas, claro) e a perspectiva da inevitável manipulação de outros (do povo e das massas, evidentemente).
Mas, mais do que intrigante, o que sempre senti como incómodo foi que o uso pejorativo deste termo dominasse com tanta frequência e inconsciência a linguagem, e a acção, de alguma esquerda, seja política ou jornalística. Como se fosse possível haver democracia sem povo...
Penso que ganharemos muito quando se conseguir falar dos problemas do nosso tempo sem o apoio da frágil bengala deste tão ambíguo termo. Para não dizer mesmo que a obrigação talvez seja a de lhe dar um outro conteúdo, mais afirmativo, à altura das suas origens históricas e que aposte mais na efectiva capacidade de transformação das coisas do que não se gosta do que, afinal, na sua vã e desconfiada diabolização.
O ARGUMENTO. Enquanto isto não acontece, não é mau compreender que, no sentido que vem sendo mais utilizado - e nos últimos dias isso tem ocorrido com frequência - tanto há populismo à direita como à esquerda, e que nesta sua acepção mais comum ele corresponde à utilização do que na gíria argumentativa se designa como o argumento «ad populum».
Este argumento consiste sempre, seja qual for a sua forma concreta, no recurso emocional a sentimentos considerados básicos, primários, com o objectivo de suscitar adesões e caucionar conclusões que nenhum raciocínio ponderado sustenta e que nenhuma prova acompanha.
Ou seja, à falta de evidências concretas e de bases racionais, vai-se pelo apelo afectivo e pela vereda imaginária: e é aqui, na sua raiz, que o chamado populismo se encontra com o espírito demagógico e com os tiques da intolerância.
É por isso que as teorias da conspiração - que aludem mas não mostram, insinuam mas não provam - são, em geral, um eloquente exemplo deste populismo, com consequências políticas tanto mais devastadoras quanto menos consciência se tenha deste seu potencial. Como nos últimos dias se tem podido observar com nitidez, às vezes há bem mais populismo em quem o denuncia do que nos que são visados pela denúncia. E quando assim é, a confusão só pode aumentar."
Já que o tema é "Populismo", trago à colação uma crónica de Manuel Maria Carrilho, publicada no Expresso de 25/10/2003.
«As teorias da conspiração são um eloquente exemplo de populismo.»
Passo a citar:
"A BENGALA. SEMPRE achei intrigante a facilidade com que se brande a palavra «populismo» como uma acusação.
Afinal, trata-se de um termo que remete para uma das mais autênticas tradições revolucionárias do século XIX, sintetizando então as melhores esperanças da humanidade em grandes mudanças sociais e políticas. Termo que só começou a ter um sentido pejorativo quando entre as elites e o povo, entre as vanguardas e as massas, se insinuaram o iluminismo natural de uns (das elites e das vanguardas, claro) e a perspectiva da inevitável manipulação de outros (do povo e das massas, evidentemente).
Mas, mais do que intrigante, o que sempre senti como incómodo foi que o uso pejorativo deste termo dominasse com tanta frequência e inconsciência a linguagem, e a acção, de alguma esquerda, seja política ou jornalística. Como se fosse possível haver democracia sem povo...
Penso que ganharemos muito quando se conseguir falar dos problemas do nosso tempo sem o apoio da frágil bengala deste tão ambíguo termo. Para não dizer mesmo que a obrigação talvez seja a de lhe dar um outro conteúdo, mais afirmativo, à altura das suas origens históricas e que aposte mais na efectiva capacidade de transformação das coisas do que não se gosta do que, afinal, na sua vã e desconfiada diabolização.
O ARGUMENTO. Enquanto isto não acontece, não é mau compreender que, no sentido que vem sendo mais utilizado - e nos últimos dias isso tem ocorrido com frequência - tanto há populismo à direita como à esquerda, e que nesta sua acepção mais comum ele corresponde à utilização do que na gíria argumentativa se designa como o argumento «ad populum».
Este argumento consiste sempre, seja qual for a sua forma concreta, no recurso emocional a sentimentos considerados básicos, primários, com o objectivo de suscitar adesões e caucionar conclusões que nenhum raciocínio ponderado sustenta e que nenhuma prova acompanha.
Ou seja, à falta de evidências concretas e de bases racionais, vai-se pelo apelo afectivo e pela vereda imaginária: e é aqui, na sua raiz, que o chamado populismo se encontra com o espírito demagógico e com os tiques da intolerância.
É por isso que as teorias da conspiração - que aludem mas não mostram, insinuam mas não provam - são, em geral, um eloquente exemplo deste populismo, com consequências políticas tanto mais devastadoras quanto menos consciência se tenha deste seu potencial. Como nos últimos dias se tem podido observar com nitidez, às vezes há bem mais populismo em quem o denuncia do que nos que são visados pela denúncia. E quando assim é, a confusão só pode aumentar."
A importância do saco de plástico...
Num país cheio de problemas estruturais, a grande reforma para 2015 é a taxação do saco de plástico!..
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Em cima da hora...
Neste momento está a decorrer um debate sobre as eleições intercalares na freguesia de S. Pedro na Foz do Mondego Rádio.
Está em debate o problema da erosão costeira na freguesia. Já usaram da palavra António Salgueiro, João Bertier e neste momento está a falar a Manuela Ramos.
Recordo a posição de um anterior presidente da junta da minha Terra, Carlos Simão, que faz parte da lista e é o mentor da lista de António Salgueiro, em novembro de 2011:
"Erosão costeira na margem sul: "autarcas (excepto Carlos Simão) e populares daquela margem apontam o dedo ao prolongamento do molhe norte..."
Está em debate o problema da erosão costeira na freguesia. Já usaram da palavra António Salgueiro, João Bertier e neste momento está a falar a Manuela Ramos.
Recordo a posição de um anterior presidente da junta da minha Terra, Carlos Simão, que faz parte da lista e é o mentor da lista de António Salgueiro, em novembro de 2011:
"Erosão costeira na margem sul: "autarcas (excepto Carlos Simão) e populares daquela margem apontam o dedo ao prolongamento do molhe norte..."
AS BEIRAS, dia 07-11-2011, página 5 |
Por favor não me fecundem... OK?...
Domingo, em São Pedro, vamos todos votar...
"SINTO-ME MUITO HONRADA POR TER SIDO CONVIDADA PARA ENCABEÇAR A LISTA DA CDU" |
O PSD, após muitos anos sem apresentar lista própria, está de novo a concorrer com o seu símbolo a São Pedro.
Em anos anteriores, apoiava a LISP, cujos elementos, agora, concorrem, na sua esmagadora maioria, na lista do PS.
Isto, é a política na Aldeia, a viver um dos seu piores momentos.
É a política da ambição pelo poder sem limites, sem convicções, sem credibilidade e sem seriedade.
Têm a palavra os eleitores da freguesia de São Pedro.
Eu, já decidi como vou votar nas eleições intercalares do próximo domingo.
Vou votar contra esta ideia de falsa mudança, para tudo continuar na mesma.
Vou votar contra o anúncio de "tempos novos" precocemente envelhecidos.
Vou votar contra a demagogia populista.
Vou votar contra a mediocridade instalada.
Vou votar pela Cova e Gala, a minha Terra.
Vou votar por uma maioria de exigência e de responsabilidade. Absolutamente responsável.
Nestas eleições, vou votar CDU.
Na Aldeia …(XXXVI)
O
célebre guião, este guião, esta coisita, não é um ponto de
partida para a Aldeia.
A
ser qualquer coisa – o que pessoalmente duvido - é um ponto de
chegada, é o fim da linha, é o epílogo que arrasa as últimas aparências que ainda restavam sobre este grupo que a Aldeia,
tragicamente, elegeu em tempos.
É
a prova documental e provada de que o PS Figueira não sabe o que
está fazer e nem imagina para onde quer que a Aldeia vá a partir do
próximo domingo.
Nota de Imprensa do Executivo da junta de Freguesia de Buarcos sobre o encerramento do Centro de Saúde de nas tardes de sábado, aos domingos e feriados
A Junta de Freguesia de Buarcos opõe-se veementemente à decisão da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) de encerrar o Centro de Saúde de Buarcos nas tardes de sábado, aos domingos e feriados. Esta tomada de posição por parte da ARSC, dada a conhecer na passada semana pela comunicação social, é contrária à política de proximidade que o executivo desta junta tem promovido, defende e irá continuar a adotar. Mais uma vez este Governo demonstra a sua vontade em centralizar serviços sem conhecer a realidade da freguesia e da cidade e sem pensar no bem estar da população. Encerrar um serviço de saúde de proximidade, como é o Centro de Saúde de Buarcos, sem aferir da real oferta de transportes públicos no concelho e sem tomar em consideração a realidade demográfica das freguesias que esta unidade de saúde serve, não faz sentido e este órgão autárquico está liminarmente contra qualquer diminuição do horário de funcionamento daquela valência da freguesia.
Recorde-se ainda que quer a Assembleia de Freguesia quer a Assembleia Municipal já tinham manifestado, unanimemente, a sua oposição à redução do horário do Centro de Saúde. Os deputados eleitos pelo círculo de Coimbra, João Portugal e Mário Ruivo, indignados com a decisão da ARSC, já questionaram o Ministério da Saúde quanto às melhorias concretas que os utentes do centro de Saúde de Buarcos terão com estas mudanças e à existência de um estudo que avalie o impacto na população com menor capacidade de mobilidade.
A Junta de Freguesia vai continuar a lutar pelos interesses da população, procurando, junto das entidades competentes - Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, ARSC e Ministério da Saúde -, reverter a decisão.
Recorde-se ainda que quer a Assembleia de Freguesia quer a Assembleia Municipal já tinham manifestado, unanimemente, a sua oposição à redução do horário do Centro de Saúde. Os deputados eleitos pelo círculo de Coimbra, João Portugal e Mário Ruivo, indignados com a decisão da ARSC, já questionaram o Ministério da Saúde quanto às melhorias concretas que os utentes do centro de Saúde de Buarcos terão com estas mudanças e à existência de um estudo que avalie o impacto na população com menor capacidade de mobilidade.
A Junta de Freguesia vai continuar a lutar pelos interesses da população, procurando, junto das entidades competentes - Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, ARSC e Ministério da Saúde -, reverter a decisão.
A coisa, por aqui, "está preta", mas a memória não pode significar "caco"...
Se a nossa passagem pela vida não acabasse – isto é, se fossemos imortais e não existisse contagem de tempo, não teria a idade que já tenho e não teria o conhecimento inerente ao processo de envelhecimento.
Mas, os dias sucederam-se às noites.
Para quem vive a vida, sem ser apenas como um perpétuo instinto de sobrevivência e prazer pessoal, e foi tendo experiências difíceis e complicadas, mas enriquecedoras, aceita com naturalidade as rugas e os cabelos brancos, sem a doce apatia de ter a ignorância distribuída pelo corpo todo.
Atrevo-me, por isso, a ter a ousadia de solicitar que leiam, com atenção, a crónica abaixo de António Augusto Menano, publicada no jornal AS BEIRAS.
Depois de lerem perceberão porquê...
Mas, os dias sucederam-se às noites.
Para quem vive a vida, sem ser apenas como um perpétuo instinto de sobrevivência e prazer pessoal, e foi tendo experiências difíceis e complicadas, mas enriquecedoras, aceita com naturalidade as rugas e os cabelos brancos, sem a doce apatia de ter a ignorância distribuída pelo corpo todo.
Atrevo-me, por isso, a ter a ousadia de solicitar que leiam, com atenção, a crónica abaixo de António Augusto Menano, publicada no jornal AS BEIRAS.
Depois de lerem perceberão porquê...
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Na Aldeia... (XXXV)
Errar é humano.
Aliás, gente sem chefe é, apenas, um miserável rebanho de carneiros. Domingo, pouco depois das 20 horas, vão perceber porquê...
Entretanto, posso adiantar que, para gáudio da "direita" figueirense, vossas excelências deram protagonismo a uma borrasca aldeã, tipicamente "shakespeareana", no PS.
Alguns PS´s figueirenses - quase todos - ainda há um ano abominavam efusivamente vossas excelências.
Recordo - e as palavras não são minhas, mas do vereador Somos Figueira Miguel Almeida.
"Muitos daqueles que nas últimas autárquicas integraram a Lista Independente de São Pedro (LISP), fazem agora parte da lista do PS e foram extraordinariamente elogiados pela concelhia socialista, certamente num acesso de amnésia e incoerência. O Partido Socialista vem agora elogiar gente e parte de um passado que nunca apoiou e que criticou de forma aguerrida e contundente, tanto quando a LISP foi poder, como na campanha para as autárquicas de 2013, há menos de um ano. Frise-se «há menos de um ano»."
Eu, digo que é por uma simples razão, também ela muito "shakespeareana": calculismo.
Ataíde integrou e absorveu, ao ritmo dele - e contra a sofreguidão de muita gente que ainda não percebeu o que se passa na Figueira -, o passado, ainda recente do PS, no seu presente.
Portugal - o João, registe-se - dificilmente conseguirá travar a rápida ultrapassagem deste presente do PS figueirense.
Mas, como é óbvio, também Ataíde, que ainda para mais não é um mito, não vai conseguir transformar em melhor o que não presta - esta lista que o PS apresenta às intercalares de S. Pedro no próximo domingo.
Aliás, gente sem chefe é, apenas, um miserável rebanho de carneiros. Domingo, pouco depois das 20 horas, vão perceber porquê...
Entretanto, posso adiantar que, para gáudio da "direita" figueirense, vossas excelências deram protagonismo a uma borrasca aldeã, tipicamente "shakespeareana", no PS.
Alguns PS´s figueirenses - quase todos - ainda há um ano abominavam efusivamente vossas excelências.
Recordo - e as palavras não são minhas, mas do vereador Somos Figueira Miguel Almeida.
"Muitos daqueles que nas últimas autárquicas integraram a Lista Independente de São Pedro (LISP), fazem agora parte da lista do PS e foram extraordinariamente elogiados pela concelhia socialista, certamente num acesso de amnésia e incoerência. O Partido Socialista vem agora elogiar gente e parte de um passado que nunca apoiou e que criticou de forma aguerrida e contundente, tanto quando a LISP foi poder, como na campanha para as autárquicas de 2013, há menos de um ano. Frise-se «há menos de um ano»."
Eu, digo que é por uma simples razão, também ela muito "shakespeareana": calculismo.
Ataíde integrou e absorveu, ao ritmo dele - e contra a sofreguidão de muita gente que ainda não percebeu o que se passa na Figueira -, o passado, ainda recente do PS, no seu presente.
Portugal - o João, registe-se - dificilmente conseguirá travar a rápida ultrapassagem deste presente do PS figueirense.
Mas, como é óbvio, também Ataíde, que ainda para mais não é um mito, não vai conseguir transformar em melhor o que não presta - esta lista que o PS apresenta às intercalares de S. Pedro no próximo domingo.
O aumento do nível do mar
Foto de António Agostinho Praia da Cova, hoje cerca das 9 da manhã. |
Crónica do investigador Rui Curado da Silva, publicada no jornal AS BEIRAS.
Para quem gosta de ler...
"Porque o BES teve de falir".
Nota: o BES era muito mais do que uma instituição financeira, era um grande grupo económico; no caso do BPN, o governo socialista salvou o grupo económico tanto quanto pode; no caso do BES vai "arder" tudo.
Nota: o BES era muito mais do que uma instituição financeira, era um grande grupo económico; no caso do BPN, o governo socialista salvou o grupo económico tanto quanto pode; no caso do BES vai "arder" tudo.
IV ENCONTRO DE REALIDADES
A propósito da realização do IV Encontro de Realidades a ocorrer no Auditório Municipal no próximo dia 18, sábado, entre as 15h30 e as 18h00, por iniciativa da psicóloga Fátima Pereira, podem ler esta crónica do eng. Daniel Santos publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
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