domingo, 11 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
A terapia da escrita não é a vida real, mas a vida real na política é uma fantasia...
“Quando
saímos do país e visitamos o resto da “Europa civilizada”, de
imediato sentimos uma diferença: as
estradas estão pintadas, as passadeiras são visíveis, os peões
estão protegidos.
Os
portugueses já estão habituados ao desleixo na manutenção da via
pública e em particular da sinalização das
ruas e estradas, e por isso poucos são os que protestam.
A
Divisão de Trânsito contribui para o cenário: a sua ação é
quase invisível.
Tirando
algumas lombas e meia dúzia de vias bem sinalizadas, o panorama
geral é mau. A notícia de uma
pessoa que faleceu num acidente rodoviário, em Brenha, há poucos
dias, deveria comover-nos. Tratasse de
alguém que faleceu, supostamente, devido à incúria e falta de
atenção dos outros, sejam as autoridades ou
os condutores.
Muitos
eleitores esperam (?) que o atual executivo tenha capacidade para
corrigir várias insuficiências em
matéria rodoviária. A prevenção dos acidentes também se faz com
coisas simples: pintura das rodovias, passadeiras
marcadas e elevadas, ilhas de atravessamento, cruzamentos bem
sinalizados, passeios mais largos
e protegidos do estacionamento abusivo, etc.
Falta
informação: onde ocorre a maioria dos acidentes e porquê? E os
atropelamentos?
Que
medidas estão programadas para evitar acidentes? Existe um Plano
Municipal de Prevenção Rodoviária? Quais os objetivos locais em
matéria de redução da sinistralidade?
Quantos
quilómetros de rodovia estão em mau estado, e por isso são
perigosos, e quantos quilómetros nunca viram
a tinta que demarca o eixo de via?”
Em tempo.
O título é da responsabilidade do autor deste blogue.
O texto da crónica é do engenheiro João Vaz,
consultor
de ambiente e sustentabilidade, e foi publicado hoje no jornal AS BEIRAS.
Espero
que o vereador do pelouro do Trânsito, Carlos Monteiro, não pense
que o eng. João Vaz, com esta crónica, ou eu com este título, lhe está a denegrir a imagem!
“Chumbo do Constitucional será perturbador”...
Em entrevista ao Expresso, Pedro Passos Coelho volta a pressionar os juízes...
Admite subir impostos para segurar a última tranche do FMI (€900 milhões).
Afinal, a direita só sabe governar com o dinheiro dos outros!..
Admite subir impostos para segurar a última tranche do FMI (€900 milhões).
Afinal, a direita só sabe governar com o dinheiro dos outros!..
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Não tenho paciência para a estratégia da cobardia do anonimato...
Esta gente é a prova de que há liberdade individual, de que a sua «opção» é mesmo uma escolha...
Por isso, “tenho pena que a cobardia na Figueira seja quem tanto opina!..
Sei bem que a liberdade de expressão não deve ser limitada de ânimo leve...
Contudo, é sempre triste e confrangedor ver que a inteligência, o rigor e a decência têm por vezes de ceder perante essa liberdade última que é a de publicar o que a cobardia bolça.”
Por isso, “tenho pena que a cobardia na Figueira seja quem tanto opina!..
Sei bem que a liberdade de expressão não deve ser limitada de ânimo leve...
Contudo, é sempre triste e confrangedor ver que a inteligência, o rigor e a decência têm por vezes de ceder perante essa liberdade última que é a de publicar o que a cobardia bolça.”
"A democracia local não morde"
“As
redes sociais (blogues, facebook, youtube, twitter, daily motion,
etc.) com todas as suas virtudes e perversidades ofereceram
capacidade de expressão às populações afastadas dos grandes
centros. Especialmente os blogues, instrumento que requer textos mais
elaborados, trouxeram para a discussão política indivíduos
interessados e interessantes outrora excluídos.
O
facebook é mais propício à banalidade e à propagação de
populismos sem grande fundamento. A nível local ainda
estamos a aprender a trabalhar com estas ferramentas, ainda há muita
ingenuidade e exageros.
Mas
é preciso ter em mente que é melhor participar num sistema aberto
em que os munícipes se podem exprimir
livremente, mesmo quando se escrevem prosas injustas ou de que não
gostamos, do que viver num meio
onde os munícipes não têm opinião sobre nada.
Por
isso, resultam despropositados os amuos e reacções sanguíneas,
muito ofendidas, de cima para baixo, de quem em democracia por
inerência das suas funções está saudavelmente exposto à crítica.
Entre a produção local, costumo ler o Pedro Silva, o Fernando
Campos e seus rabiscos acutilantes, o débito atento do António
Agostinho, as notícias digitais do Figueira na Hora e até a voz de
direita entusiasta do Carlos Romeira.
Nem
sempre gosto do que leio, por vezes não gosto nada. Nesses momentos,
tento enfiar a ofençazinha na gaveta (eu sei que não é fácil) e
contra-argumentar, que é aquilo que realmente vale na discussão
política.”
Rui Curado da Silva, investigador, hoje no jornal AS BEIRAS.
A Figueira é uma terra de artistas.
Tem,
há muito, poetas, romancistas, políticos... E tem, agora, “blogues,
facebook, youtube, twitter, daily motion, etc.”
Mas,
eu, confesso, gosto é de poetas, que como sabemos são uns
fingidores.
E
em especial dos políticos que têm qualquer coisa de poeta...
Recordo,a
propósito: “foi com António Menano à frente dos Serviços Culturais da Câmara Municipal da Figueira da Foz (no final do consulado de Aguiar de Carvalho), que o Museu Santos Rocha conheceu os seus melhores tempos, no que diz respeito à atenção às artes (e a artistas vivos).”
Passados
muitos anos, a Figueira tem de novo um político à frente da Cultura figueirense, também escritor e poeta. Como
sabemos já escreveu mais do que um livro: “é um homem das letras, com várias peças de teatro, ensaios e livros editados. Em 2013, concorreu com um romance inédito ao prémio literário Leya, o maior prémio literário da lusofonia, com um prémio monetário de 100 mil euros. Concorreram 491 romances, provindos de 14 países – esta foi a edição mais concorrida e internacional de todas, com romances oriundos da Alemanha, Angola, Brasil, Espanha, E.U.A, França, Guiné-Bissau, Itália, Luxemburgo, Macau, Moçambique, Portugal, Reino Unido e Suécia. O Júri do concurso incluiu gente tão distinta como Manuel Alegre, Nuno Júdice, Pepetela, o Reitor do Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, ou uma professora universitária da Universidade de São Paulo, Rita Chaves, entre outros.
No
decorrer da minha vida, conheci muita gente que andou a escrever
livros, que foram publicados na editora O Livro Que Há-de Sair.
O que, desta vez, não deverá ser o caso... Aliás,
sobre essse aspecto estou confiante: um sentimento de
perseguição eterna, pode ser estímulo para dar origem a mais um excelente livro; ao contrário do sentimento de consagração literária
efémera, que é o que impera nos dias que passam, que publica umas
croniquetas semanais, por vezes um pouco desenxabidas.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Que merda... E este povo só se mobiliza pelo Benfica!..
"Uma mulher debilitada, com cancro, teve alta do Hospital Joaquim Urbano, no Porto, mesmo sem ter uma casa para onde ir. Passou uma tarde nas escadas de uma igreja, onde não viu o céu, até a Segurança Social lhe arranjar um quarto. O inferno em que vive está agora escondido numa pensão."
Em tempo.
Da longa série Milagres do Ajustamento que vai a votos no dia 25.
Em tempo.
Da longa série Milagres do Ajustamento que vai a votos no dia 25.
A qualidade deste blogue também pode ver-se pelo simples facto de não escrever os nomes que me ocorrem chamar a alguns políticos desta Figueira...
"...em Portugal, o poder tanto é exercido por mentirosos que afirmam uma coisa e praticam o seu contrário como por “irrevogáveis” num dia para reforço da sua posição no seguinte.
A estas atitudes também não escapam os políticos locais quando prometem ou criticam nos seus programas, nos seus escritos enquanto jornalistas ou escritores e nas posições, se oposicionistas, e alteram os seus comportamentos quando no exercício do poder.
A recente polémica acerca do parque de estacionamento do hospital é disso um exemplo. Como se compreende que o principal partido nacional de oposição critique as atitudes do Governo e as pratique a nível local? Sim, porque, pelos vistos, a câmara já começa a recuar, tal e qual como faz o Governo.
Humildade, precisa-se! Quando se erra ou não se consegue cumprir o prometido, pede-se desculpa, justificando. Uns e outros contribuem assim para a emanação das atitudes populistas que parecem não ter consequências imediatas, porque, segundo Pinheiro de Azevedo, o povo continua a ser sereno. Demais!"
A estas atitudes também não escapam os políticos locais quando prometem ou criticam nos seus programas, nos seus escritos enquanto jornalistas ou escritores e nas posições, se oposicionistas, e alteram os seus comportamentos quando no exercício do poder.
A recente polémica acerca do parque de estacionamento do hospital é disso um exemplo. Como se compreende que o principal partido nacional de oposição critique as atitudes do Governo e as pratique a nível local? Sim, porque, pelos vistos, a câmara já começa a recuar, tal e qual como faz o Governo.
Humildade, precisa-se! Quando se erra ou não se consegue cumprir o prometido, pede-se desculpa, justificando. Uns e outros contribuem assim para a emanação das atitudes populistas que parecem não ter consequências imediatas, porque, segundo Pinheiro de Azevedo, o povo continua a ser sereno. Demais!"
Daniel Santos, engenheiro civil hoje no jornal AS BEIRAS
E pronto...
"Portugal foi eliminado do Festival da Eurovisão"!..
O que é que um figueirense pode comentar?..
Para conseguir elogiar esta música em público era preciso ter aquele tipo de confiança necessária ao heterossexual para comentar a beleza masculina alheia: ou estamos muito seguros de nós, ou caímos no ridículo.
E como eu não estou nada seguro de mim, nunca consegui fazê-lo...
No rescaldo, registo que se existem pessoas sem sorte a Suzy deve ser uma delas.
Depois de lhe terem roubado a mala em Copenhaga, obrigam-na agora a regressar a Portugal...
O que é que um figueirense pode comentar?..
Para conseguir elogiar esta música em público era preciso ter aquele tipo de confiança necessária ao heterossexual para comentar a beleza masculina alheia: ou estamos muito seguros de nós, ou caímos no ridículo.
E como eu não estou nada seguro de mim, nunca consegui fazê-lo...
No rescaldo, registo que se existem pessoas sem sorte a Suzy deve ser uma delas.
Depois de lhe terem roubado a mala em Copenhaga, obrigam-na agora a regressar a Portugal...
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