segunda-feira, 5 de maio de 2014

A "tralha" ainda se vai juntar toda para continuar a mandar nisto...

"Muitas vozes tentam baralhar o eleitorado e trazer para a discussão pública demasiadas questões políticas internas e que não se enquadram com o propósito das eleições europeias. As legislativas terão o seu tempo e devemos unir esforços para preparar o pós-troika. A austeridade não vai desaparecer e é certo que terá de ser implementado um plano para o crescimento. Contudo, não basta falar dele com superficialidade, apenas com intuito eleitoralista. O próximo Governo português, independentemente da sua tendência partidária, terá de honrar compromissos e cumprir orientações internacionais, tal como hoje acontece. É, por isso, desejável que o debate seja sereno e bem esclarecido, pois muitas das divergências frequentemente anunciadas pela oposição não são assim tão grandes."

Miguel Almeida, vereador Somos Figueira no jornal As Beiras

"Portugal, um País de Pessoas Felizes"...

"Sobre estados de alma, como finanças, não perco tempo."

domingo, 4 de maio de 2014

Mesmo a terminar o dia da mãe...

"Há três anos ouvi Passos Coelho tecer loas à "mãe troika", mulher de grandes virtudes que o iria ajudar a cumprir os seus objectivos.
Hoje Passos Coelho traiu a mãe celebrando a sua hipotética expulsão de Portugal.
Os tipos sem carácter  renegam  as mães  com a mesma  facilidade com que se servem delas, para alcançar os seus objectivos.
Podiam era escolher outro dia para as trair."

O ser humano pode ser demasiado estranho... Mas, será possível encontrar prazer na verborreia ensaguentada?..


Paulo Rangel: "felizmente os sacrifícios vão acabar a partir do dia 17 de Maio, e para além de acabarem, têm como resultado o facto de Portugal estar hoje, depois deste sacrifício enorme, deste esforço enorme, numa situação francamente melhor". 

Um exemplo de sucesso?...


Portugal é "um exemplo" na Europa, disse o ministro Poiares Maduro!..
Saberá V. Exa. o que é um exemplo?..
Pode ser  "um modelo em ponto pequeno"!..
Tenhamos confiança, porém...
O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos, como veremos no próximo dia 25...

Jornalismo



Nos meus mais gratificantes tempos de prática, lá pelos finais dos anos 70 e década de 80 do século passado, o Zé Martins, o Director e Mestre, ensinava aos então novatos, que jornalismo era encontrar boas e belas histórias e saber contá-las. Podiam ser peças curtas, sintéticas e enxutas e, mesmo assim, caber lá dentro uma grande história de vida. Como esta, que descobri por mero acaso, do tempo da esferográfica BIC, a tal da "escrita fina e escrita normal"... 
Lembram-se?..

Contradições...


Bom domingo

sábado, 3 de maio de 2014

Vamos continuar a esperar que o vento acalme e a janela não caia?..

Temos de ser justos e reconhecer o óbvio...
Houve eficiência no cumprimento da missão.
Troika deixa Portugal com uma taxa de emprego ao nível dos anos 80.
«Os números falam por si: a taxa de emprego voltou aos níveis dos anos 1980, perto de 827 mil pessoas estão desempregadas, meio milhão das quais há mais de 12 meses, cerca de 140 mil jovens procuram trabalho e a população activa reduziu significativamente, nomeadamente pela via da emigração.»

Alfredo Cunha e Adelino Gomes hoje na Figueira

Alfredo Cunha tinha 20 anos e era fotógrafo no Século há três. Adelino Gomes tinha 29 e estava proibido pelo regime de trabalhar para a Rádio Renascença. Passaram o dia 25 de Abril de 1974 ao lado um do outro, na rua, sem se conhecerem.
A história dos vencedores do 25 de Abril é contada desde 1974, mas a dos derrotados – que chegaram ao Terreiro do Paço para defender o regime – só agora começa a ser revelada, 40 anos depois e pela primeira vez com ambição.
No livro Os Rapazes dos Tanques, de Alfredo Cunha (fotografia) e Adelino Gomes (texto), os dois jorrnalistas revelam algumas das histórias destes oficiais, furriéis, cabos e soldados, os homens do “outro lado”. "É um acto de justiça”, diz o jornalista. 
Os dois trabalham há anos sobre a revolução, mas só se conheceram em 1990, na redacção do PÚBLICO, onde ficaram amigos. Este é terceiro livro que fazem juntos.
Alfredo Cunha e Adelino Gomes vêm ao Museu Municipal da nossa cidade, hoje, dia 3 de maio, pelas 21h30, para apresentar o livro. 

Futebol, outras “coisas do Diabo” e os "ingénuos" que deviam ter ido para escuteiros ...

“O árbitro português dirigiu com mestria um dos jogos do ano, Bayern-Real Madrid, na passada 3.ª feira...
Em Portugal, Pedro Proença foi violentamente agredido num centro comercial por um adepto do Benfica. Poucos o admiram publicamente. Porquê?..
Durão Barroso, Presidente da Comissão - União Europeia; António Guterres, desde 2005 é Alto Comissário para os Refugiados; Jorge Sampaio nomeado Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações. Podemos concordar ou discordar das políticas e das pessoas, mas devemos que aceitar o seu mérito. ..
São poucas as figuras que a generalidade dos portugueses admira. O Portugal contemporâneo prefere teorias da conspiração, ingratidão e azia, sempre latente em quem é incapaz de gerar uma ideia própria, uma solução e uma alternativa coerente.”
João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade hoje no jornal AS Beiras.

“No passado domingo o mundo da bola foi surpreendido, outra vez, por mais uma provocação racista ignóbil ocorrida num campo de futebol.
Foi em Espanha durante o jogo Villarreal/Barcelona que um descerebrado adepto local atirou uma banana a Dani Alves quando este se preparava para marcar um canto.
Dani Alves respondeu de forma exemplar apanhando a banana, descascando-a e comendo-a e declarou no final do jogo que seu pai sempre o aconselhara a comer bananas com vista ao fortalecimento muscular...
Apetece-me dizer que, como o macaco, também gosto de bananas!!”
Joaquim Gil, advogado hoje no jornal AS BEIRAS.

Em tempo. 
De uma entrevista de Durão Barroso, em 18.11.2007 no Diário de Notícias:
«Houve informações que me foram dadas, a mim e a outros, que não corresponderam à verdade. Tive documentos na minha frente dizendo que o Iraque tinha armas de destruição maciça. Isso não correspondeu à verdade». 
E mais à frente: «Portugal, ao dizer que sim ao seu aliado norte-americano, não perdeu espaço com isso, nem tem que estar arrependidoEu fui, depois dessas decisões, convidado a ser Presidente da Comissão Europeia, e tive o consenso de todos os países europeus.» 
Só para avivar a memória: segundo números oficiais fornecidos pelos ministérios iraquianos do Interior, Defesa e Saúde, só no mês de Outubro morreram 840 iraquianos. Mais de metade eram civis. 
Mas, o que é isso comparado com o facto de Durão Barroso ter podido concretizar o seu sonho de Presidente?
Só um portuga contemporâneo que prefere teorias da conspiração, ingratidão e azia, se lembraria de recordar o óbvio: "Durão Barroso devia ter-se demitido da Comissão Europeia."
"O representante português em Bruxelas ficará na história como alguém que, não exercendo os seus poderes, não denunciou a gravíssima situação a que se chegou, tirando as respectivas consequências políticas."
Isso é merecedor da admiração dos portugueses?

sexta-feira, 2 de maio de 2014

E depois vieram os cravos...

“... os meus ouvidos foram macerados pelas palavras de um jovem de 22anos, de Cascais, afirmando nunca ter existido fascismo em Portugal, dando como provas o quase nulo número de mortos pelo regime e a perseguição feita pelo professor de Santa Comba Dão a Rolão Preto, esse sim, fascista. A lavagem, a lambidela, o quadro cor-de-rosa completam-se com a manha de referir toneladas de ouro que o salazarismo deixou nos cofres. Só faltou referir ele ser um criador de galinhas e de coelhos (é verdade, não se trata de gozo), ao que consta pagando do seu bolso as despesas com os bichos.
Desconheço se Salazar era, também, protector de viúvas e órfãos. Seu causador era-o, aos milhares, com a guerra colonial, os assassinados pela PIDE, os ceifados pela falta de assistência e má alimentação.
Essa pequena falange de saudosos da mordaça e da canga não serão abundantes.
Mas foi desta massa que cresceram os partidos de extrema – direita na Europa.”
António Augusto Menano, escritor, hoje no jornal AS BEIRAS.

Merecidamente...

Voto de louvor (para ler melhor, clicar em cima da imagem):

O Grupo Desportivo Cova-Gala há muito que merece outras condições de trabalho para poder continuar a cumprir a importante missão que tem levado a cabo nos últimos 36 anos em prol da juventude local.

Paulo Portas: «12ª avaliação da troika concluída e superada»...

Só com este governo é que cabe ao avaliado o papel da avaliação, situação que não ocorre desde a vinda da troika, mas apenas quando esta achou que as coisas não estariam a correr bem e achou que o melhor seria entregar ao seu representante em Portugal, o então ministro das Finanças Vítor Gaspar, a tarefa suja de mentir sobre o que foi combinado nos bastidores. Desde então que o ritual é sempre o mesmo, a troika parte em segredo e de forma tranquila e quando os três funcionários estrangeiros já estão longe o governo convoca uma conferência de imprensa onde quase tudo o que é dito são meias mentiras e o mais importante fica por dizer...
Para continuar a ler, clicar aqui.

DIA 28 VÃO SER REVELADOS ALGUNS DOS SILÊNCIOS DESTE MURAL, em "Estórias Esquecidas".

A inauguração da Exposição de Fotografia: Mural de Mário Belém - CAE será no dia 28 de Maio, pelas 18.30, na Sala Afonso Cruz, no CAE - Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.

Estacionamento vai continuar a ser pago no Parque do HDFF. A maioria PS assim o votou... (II)

Recorde-se: o sistema pago entrou em vigor no início de Novembro do ano passado e colocou, na prática, o hospital dentro de um  parque de estacionamento.
A angústia do PS figueirense, na sua condição de anjinho culpado e pecador, no envolvimento da Câmara, via Figueira Parques, no processo do estacionamento pago no Parque de Estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Gala, faz lembrar a limpeza das casas...
Por mais merda que a gente limpe, mais merda aparece...
Na Assembleia Municipal realizada no último dia de Abril de 2014, Luís Ribeiro, deputado municipal do PS, alegou que o Governo não avançou com a obra “por completa falta de capacidade financeira ou de vontade para tal” e que a empresa municipal, ao fazê-lo, defendeu “o bem e o interesse público”!..