quarta-feira, 26 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
Para mais tarde recordar
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| foto Paulo Pimenta |
Um blogger acima das possibilidades...
Em tempo.
Pouco tenho a dizer. Apenas, como sempre, aquilo que penso... E estou a pensar nos políticos em geral.
Que está a chegar ao limite da dignidade a capacidade de ser
um moço de recados alheios.
Que se está a prescindir da própria consciência e dignidade
para conseguir ser, não eleito do povo, mas mandarete teórico de alguns
milhares de militantes partidários controlados pela máquina partidária.
Que se está a agravar aquilo que vejo há
muito estar a acontecer: as minorias partidárias falseiam o resultado das eleições, impedindo o contacto do eleito com os eleitores (que
não são, claro, as bases partidárias).
Que está a crescer entre o povo o sentimento de que os eleitos não são seus representantes.
Que cada vez percebo melhor, por que se recusam os partidos a
dialogar entre si: querem o poder todo.
QUEM É IGUAL A QUEM? OU A RESISTÊNCIA HERÓICA DAS MULHERES DA COVA/GALA
Adelino Tavares da Silva, o autor deste inédito, foi meu Amigo e um grande
jornalista deste País, tendo chegado a ser Director do extinto «O Século», a
seguir ao 25 de Abril de 1974.
Quando morreu pertencia ao quadro de jornalistas
do também já extinto «O Diário».
Adelino Tavares da Silva tinha raízes
familiares no nosso concelho, pois o seu Pai – o Comandante Rainho – era da
Gala.
Como dizia Adelino Tavares da Silva, «é a contar estórias que a gente se entende».
Tinha tomado conhecimento deste evento há uns dias numa conversa onde dei conta do entusiasmo com os que os trabalhos estão a decorrer.
Francisco Sanchez, é o Encenador.
Portanto, no dia 5 de abril todos ao CLUBE MOCIDADE COVENSE!
Este "é um problema estritamente da administração do Hospital?..
| foto António Agostinho |
Solicitado pela bancada do Movimento Somos Figueira, o
parecer da Protecção Civil sobre o novo parque de estacionamento do Hospital
Distrital da Figueira da Foz já foi entregue ao executivo, mas os vereadores da
oposição só foram informados há minutos, no decorrer da própria reunião, pelo
que o assunto só será discutido numa próxima reunião. Ainda assim, numa breve
apreciação, João Ataíde, presidente da autarquia, admitiu que o relatório da
Protecção Civil "levanta algumas questões e não é favorável à solução ali
implementada", havendo "melhorias a efectuar na sequência das
críticas". O edil sublinha, no entanto, que este "é um problema
estritamente da administração do Hospital". (Via Foz Do Mondego Rádio)
Deixemos as flores e voltemos às demolições
| Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho sacada daqui |
Ontem no Porto começou a ser demolida uma antiga fábrica que era um foco de
tráfico e consumo de droga.
De acordo com a autarquia, o processo de tomada de posse
administrativa do terreno, com “cerca de 130 metros de comprimento por 95 de
largura”, foi iniciado “apenas 2 semanas” depois de Rui Moreira ter sido
empossado presidente da Câmara, tendo em conta “problema social gravíssimo” do
espaço.
As demolições começaram, segunda-feira, porque terminaram na sexta-feira “os trâmites
legais e o prazo dado em edital para que os proprietários tomassem medidas”,
justifica o site do município portuense.
Pela Figueira é o que sabemos.
António Tavares, vereador PS, no poder há quase 5 anos.
“... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e degrande fluxo de turistas e locais..."
A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...
Das flores
“Obviamente,
queriam-me calado. Conheço-lhes os dotes censórios quando tinham poder para tal
e deles fui vítima, sem rebuço nem decoro. Incomodam-se com a poesia, com a
simples poesia ou com a descrição de factos, de meros factos. Vitupério!
Gritam as bruxas.
Preferem o silêncio e a omissão e rejubilam no ruído cáustico das suas macabras
danças.”
(António Tavares, vereador PS,
no jornal AS BEIRAS)
Em tempo.
Aos cinquenta e tal anos,
será que o vereador queria, finalmente, ter
encontrado alguém carinhoso, atencioso, que lhe faça as vontadinhas todas e
que, mesmo passados 5 anos, continue a oferecer-te flores?..
Não será, talvez, ingenuidade a mais?
Como escreveu Mao Tse Tung: “deixai
que cem flores desabrochem e que floresçam as discussões”.
Entre as cem flores, algumas sempre resistem
ao tempo e à secura. Entre as begónias e gladíolos, pode ser que permaneça alguma rara.
Por exemplo, uma gardénia ou uma centáurea...
segunda-feira, 24 de março de 2014
O programa de empobrecimento está a ser um êxito!..
Com uma invejável determinação e coragem o Governo tem
conseguido transformar milhões de portugueses em pobres, os chamados novos pobres, pelo que o nosso índice de
felicidade tem vindo a subir sustentada e estruturalmente.
O país está melhor! «Quase dois milhões de pessoas em risco de pobreza. 10,9% da população em privação material severa», são resultados estimulantes...
É verdade que existe uma pequena minoria que tem sido discriminada, mas...
“Autarquia assume gestão do complexo desportivo do Estádio Municipal José Bento Pessoa”, uma questão que interessa a todos os Clubes do nosso Concelho que vai ser discutida e votada amanhã em reunião de Câmara
Texto hoje publicado no jornal AS BEIRAS:
“A Câmara da Figueira da Foz chamou a si a gestão do Estádio
Municipal José Bento Pessoa, que era gerido há várias décadas pela Naval 1.º de
Maio, no âmbito de um protocolo assinado com o clube. A denúncia do acordo acontece
na sequência da expiração da validade do documento, no dia 14 de fevereiro último.
Deste modo, a autarquia evita pagar indemnizações ao coletivo navalista.
Todavia, o novo regulamento da utilização do complexo desportivo
não agrada a ninguém, incluído a Naval.
Por sua vez, o Ginásio Clube Figueirense, que recuperou a
secção de futebol ao abrigo de um protocolo com a empresa privada Academia 94,
manifestou o seu descontentamento através de carta enviada ao executivo
camarário, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso.
Na extensa missiva, o Ginásio alude a “anos e anos de sistemáticos
incumprimentos e violações flagrantes do protocolo de concessão das instalações
desportivas do estádio municipal”. Mais à frente acrescenta que o novo regulamento
viola alguns princípios que regem a gestão pública, advogando a sua “clara
nulidade”.
A direção ginasista invoca a “violação dos princípios da igualdade
e da livre concorrência” e critica a “atribuição de uma condição preferencial a
uma entidade [Naval]”.
Por outro lado, adverte que, “caso a salvaguarda dos
referidos princípios não seja assegurada pelo regulamento”, recorrerá aos meios
legais a seu dispor.
O peso da história
A proposta de regulamento do executivo municipal que vai
amanhã a votos na reunião de câmara dá preferência à Naval na utilização dos
campos sintéticos. A autarquia baseia-se no histórico dos clubes e associações que
utilizam ou pretendam utilizar o equipamento desportivo, o que coloca os
navalistas no topo da lista de utilizadores.
Recorde-se que o protocolo celebrado entre a autarquia e a
Naval que vigorava desde 2009 foi alterado em 2011.
Entre outras cláusulas, previa um apoio mensal de 10 mil
euros para a secção de formação do clube e em caso de denúncia unilateral do documento
pela autarquia esta teria de pagar as obras realizada pela Naval no estádio municipal
desde 1989.
Este segundo artigo caiu com a revisão do documento e o apoio
desceu para 7.500 euros.
O pagamento da água, eletricidade e gás pela câmara também
foi anulado, passando a despesa para a Naval.
Porém, como a autarquia nunca pagou os 7.500 euros e os
contadores mantiveram-se em seu nome, o clube remetia a fatura dos três
serviços para a autarquia. De resto, neste encontro de contas, a Naval é
credora.
Impedido de utilizar
os sintéticos
A Naval exige ao Grupo Desportivo da Chã uma verba mensal pelo consumo de água, eletricidade
e gás. Como ainda não houve acordo, este clube amador de Tavarede que utiliza
os campos de treinos do estádio municipal há mais de 30 anos está impedido de
utilizar os relvados sintéticos, desde há duas semanas. Fátima Trigo, presidente
do GDC, afiança que, sem o apoio da câmara, as verbas agora exigidas pela Naval
(300 euros por mês) “são incomportáveis”. Por outro lado, exige igualdade de condições
na utilização dos equipamentos municipais.
A União Desportiva da Gândara tem o seu próprio campo com
relva artificial, o primeiro dos dois de que o concelho dispõe. O clube não necessita,
portanto, do estádio municipal. Contudo, o presidente, Antonino Oliveira, mostra-se
“solidário com os clubes que contestam o direito de preferência” que a autarquia
concede à Naval. O dirigente gandarês aproveita para exortar a câmara a
municipalizar o campo de Bom Sucesso, “para poder servir os clubes do norte do
concelho”.
O executivo municipal recusou-se a falar sobre o assunto antes
da reunião de câmara de amanhã. E, apesar das tentativas, não foi possível
recolher declarações da Naval 1.º de Maio.”
“louvor e simplificação de José Penicheiro”
Zé Penicheiro faleceu no passado dia 15.
Na altura Fernando Campos escreveu o seguinte:
E como o prometido é devido cá está o "depoimento que foi um pouco para além da ditirâmbica palermice circunstancial" do Fernando Campos
(pode ser lido na íntegra, clicando aqui).
Termina assim.
“Quando o conheci, em 1981, trabalhei com ele em
publicidade. Aprendi imenso (a relevância do seu contributo para a linguagem
desta arte de comunicação dava para escrever um tratado, um capítulo à parte na
sua vasta obra criativa (só semelhante ao de outro figueirense, Cândido Costa
Pinto. Este até com obra teórica publicada sobre o assunto, embora nunca tenha
exercido actividade na região). Mas em 84 (ou 85), quando trabalhei para ele -
na impressão serigráfica dos seus trabalhos – já ele se dedicava finalmente, em
exclusivo, à sua paixão de toda a vida, a pintura. Tinha mais de sessenta anos.
Numa idade em que a maior parte dos homens calça as pantufas
e se senta ao borralho a olhar para ontem, Penicheiro preparava-se para começar
outra vida. Criativa. E para consumar a sua obra – uma obra que teria, contudo,
um carácter sempre reminiscente, também a olhar para ontem, numa espécie de
interminável “Amarcord”.
Todavia, ao contrário de Fellini, não existe em Penicheiro o
conflito, o pormenor, o improviso, a blasfémia, o humor (ou o sarcasmo), a
revolta, a gargalhada, a obscenidade, a subversão, o grito.
Não há rostos, nem olhares, nem expressões na sua obra. Nem
se vêem das mãos as linhas da vida, ou as unhas negras e as calosidades. Apenas
vultos. Os homens, de chapéu; as mulheres, de lenço na cabeça, sempre curvada.
Tudo sob um manto intrincado de manchas opacas, numa densa bruma esquartejada
de harmoniosas decomposições tonais atenuadas. E uma indelével impressão de
nostálgica e solene mansidão resignada.
Penicheiro não pinta o que vê, pinta o que viu. Ou melhor, a
impressão com que ficou.
Foi esta visão sentimental, silenciosa e velada pela
distância do tempo que talvez tenha tranquilizado os novos (e até os velhos)
burgueses. A-do-ra-ram. Penicheiro tornou-se mesmo o artista mais premiado e
homenageado pelos “clubes de
serviço”. Arrematavam tudo, em alegres e
selectas jantaradas. À peça ou à molhada.
A consagração popular veio depois, naturalmente. O povo,
como é sabido, aplaude sempre os vencedores.
Porém, a coroa de glória de Zé Penicheiro, a verdadeira
consagração, surgiu já quase no fim da sua vida (e carreira, que os artistas
trabalham sempre até ao fim), em 2004: a encomenda de um mural monumental pela
Universidade de Aveiro, para comemoração dos seus trinta anos.
Nada mal. Para um homem que se tinha feito a si próprio, que
se gabava de nunca ter ido à escola e de toda-a-vida ter nutrido um sincero
desprezo pelo conhecimento académico.”
domingo, 23 de março de 2014
Pedro Agostinho Cruz, um fotógrafo na Gala Figueira Tv (II)
III Gala Figueira Tv/ Fotógrafo Freelancer 2013, PEDRO AGOSTINHO CRUZ: “estou
satisfeito por reunir quase 75 % dos votos na categoria para a qual fui
nomeado. Obrigado a vocês!
Sei o que quero! Quero estar entre os melhores, e isto
(ainda) não é aquilo que quero.
Obrigado pelo reconhecimento público do meu trabalho.”
Meu caro Pedro:
Quase 75%, já é alguma coisa...
Parabéns "puto". Ficaste a saber como vai ser a tua vida: para conseguires estar entre os melhores, vais ter de de ser mesmo muito melhor.
Isso, vai dar-te muito trabalho...
Talvez melhor do que ninguém conheço a dimensão do teu sonho e, sobretudo, graças aos teus Pais, o que tens
lutado por ele.
És um grande profissional, um grande trabalhador, um talento
já reconhecido.
Com a tua idade e na Figueira, "sem Pais ricos" (mas uns ricos Pais...) acredita, isso é quase um milagre ter acontecido...
Todavia, nunca te esqueças que estás em Portugal e na
Figueira.
Em Portugal e na Figueira, quando havia dinheiro e trabalho, não havia tempo
para ter filhos (a natalidade desceu com a melhoria das condições de vida - mas os teus pais fabricaram dois...); agora, quando não há dinheiro nem trabalho, não há condições para ter filhos (e temos cada
vez mais cortes em tudo – até nos abonos).
Resumindo e concluindo: os filhos dos portugueses e dos figueirenses foram,
portanto, um luxo dispensável.
Onde quer o palerma do teu tio chegar com isto, estás porventura a pensar com os teus botões?..
É simples: continua a trabalhar com o profissionalismo, a dedicação, a
humildade e o talento que tens.
Porém, nunca te esqueças, que estás em Portugal e na Figueira, onde até os filhos foram um luxo dispensável...
“Puto”, a terminar, um grande abraço.
Ah, desta vez não te safas, tens de pagar qualquer coisa...
Um cafezinho serve. Vale?..
O que é que eu iria fazer com 45% de votos?..
Não ganhei nem perdi... Fiquei na mesma!
Hoje, já é outro
dia.
Logo mais, levantar e almoço...
Ao contrário do que muita gente pensa, sou um gajo fácil de
contentar e um democrata de mão cheia...
sábado, 22 de março de 2014
A verdade incomoda...
E um blogue que fale
a verdade deixa de ser blogue político...
Porque poucos votam
nele.
Cada um (os que ao longo de quase 40 anos têm votado nos partidos do “arco do poder”), tem o Gaspar que merece...
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Óscar Gaspar,
o Gaspar do PS
|
“Começa a ser
evidente que o país tem um problema com os Gaspar, depois de nos termos livrado
mais ou menos do Gaspar do Passos Coelho, eis que agora temos de aturar o
Gaspar do Seguro, o primeiro cortou a torto e a direito nos funcionários
públicos, o segundo diz que gostaria de repor o que ganhavam mas não será
possível. Isto é, o Gaspar do Seguro acabou por dar razão ao Gaspar do Passos
Coelho.”
Vitupério, prosápia, alarde ou presunção?..
“O poder, todos os poderes são natural e inelutavelmente o
alvo da crítica, pelo que fazem (mal) pelo que não fazem (bem) e pelo que
deixam de fazer.
Arriscaria dizer que a crítica seria afinal um factor também de
construção, estímulo e desafio ao (bom) desempenho do poder. Só a critica com
este sentido me importa, ressalve-se.
Mas o que por regra se constata é que o poder, todos os poderes,
até o poderzito local (cujos titulares se acham grandes, enormes até) convivem mal
com a crítica.
E quando a máquina da propaganda oficial não chega há que
explorar outras vias aptas a abafar a crítica.
Não me surpreendeu por isso que os “escribas oficiais do
reino” se desdobrassem por aí, digo, por aqui em escritos de louvor ao
exercício autárquico. Surpresa nenhuma pois tratando-se de assessorias
remuneradas – essa praga que alastra, sem controlo, do poder central ao local –
elas assim assessoram.
O que já me surpreendeu foi ler por aí, digo, por aqui textos
de “ministros do reino” de louvor a obra própria, de inventariação de eventos
que embora destinados ao público parecem ser do desconhecimento público (e da
ausência de público!) e por isso carecem de publicitação mesmo que à posteriori.
E lá vem o auto elogio, nós fizemos isto, aquilo e
aqueloutro e a conclusão isto é que é cultura, isto é que é poesia… isto é que é
o nosso fado, acrescento eu. Pois é, elogio em boca própria é vitupério!”
Joaquim Gil, advogado, hoje no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Esta elite intelectual que ascendeu ao poder na urbe nos
últimos 5 anos, já deu para perceber, é um magnifico exercício de análise de prosápia aplicada.
Moralmente, considera-se uma elite.
Superior, está bom de ver, pois os valores que se atribui a si própria, são os da cultura, da probidade, da tolerância, da competência, da honestidade e da solidariedade.
Superior, está bom de ver, pois os valores que se atribui a si própria, são os da cultura, da probidade, da tolerância, da competência, da honestidade e da solidariedade.
Em síntese: a cultura do bem corre-lhe nas veias.
Mas, como diz o nosso povo, presunção e água benta, cada um toma
a que quer.
Contudo, como água benta, porém, não rima com carnaval, ficamos recentemente melhor esclarecidos.
Parafraseando Idalécio Cação:
“Tanto que fazer / e nós aqui sentados.”
Contudo, como água benta, porém, não rima com carnaval, ficamos recentemente melhor esclarecidos.
Parafraseando Idalécio Cação:
“Tanto que fazer / e nós aqui sentados.”
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