sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Rui Machete, um ministro em grande forma...
Rui Machete não se lembra das razões que levaram o governo de Cavaco Silva, em 1987, a votar vergonhosamente nas Nacões Unidas contra a libertação incondicional de Nelson Mandela.
«Penso que nesse caso não estava em causa a figura de Mandela, haveria razões de Estado que neste momento não posso precisar. (...) Não sei dizer quais as razões que presidiram a esse voto» - disse...
Se estivessem caladinhos não fariam melhor figura?..
«Penso que nesse caso não estava em causa a figura de Mandela, haveria razões de Estado que neste momento não posso precisar. (...) Não sei dizer quais as razões que presidiram a esse voto» - disse...
Se estivessem caladinhos não fariam melhor figura?..
Traquinas, benjamins e infantis do Grupo Desportivo Cova-Gala vão jogar em breve em relvado sintético
Para que tal seja possível - espera-se que a partir da jornada que se realiza nos próximos dias 14 e 15 do corrente - está em curso o processo de homologação do recinto junto da Associação de Futebol de Coimbra e vai ser assinado em breve um protocolo de utilização entre a Junta de Freguesia de S. Pedro e o Grupo Desportivo Cova-Gala.
Lamento
Como português, resta-me lamentar que a família, o povo sul-africano, todos os
que lutaram no mundo pela emancipação dos povos tutelados e oprimidos, não
tenham sido poupados, na circunstância, a uma mensagem de condolências assinado
por Aníbal Cavaco Silva.
Hoje, ao recordarmos
essa figura maior de generosidade, carácter e desapego do poder, não podemos
deixar de lembrar outra bem menor que, em tempos, alinhou ao lado de outros de má memória e considerou Mandela, um terrorista.
Mandela, 1918/2013
Tinha a sabedoria da paz.
Preferiu a reconciliação ao ódio e
devolveu a África do Sul à comunidade internacional.
Esteve apenas cinco anos
no poder efectivo, mas promoveu o perdão e conseguiu unir um país ferido por
décadas de apartheid.
"Morrer é apenas não ser visto", escreveu um dia
Fernando Pessoa.
Quanto ao resto, fica cá tudo.
Lembrar Mandela, é
lembrar o melhor que há em nós.
Até sempre, Madiba.quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Não é um post sobre protecção de coelhos...
É apenas mais uma prova de que vivemos momentos, digamos assim, únicos, neste nosso Portugal.
Mad in Cova-Gala
PEDRO, UM FILHO DO MONDEGO
Vive na fronteira que separa as ciências das letras mas acredita que serão as ciências a pagar-lhe as contas. Tem 26 anos e é estudante de Engenharia Civil. Divide-se entre a Figueira da Foz, de onde é natural, e Coimbra, onde estuda. Pedro Rodrigues escreve e sonha, um dia, viver só da escrita. É autor do blogue Os Filhos do Mondego e conta já com quase 300 mil visualizações. O seu primeiro livro está disponível no mundo digital e o segundo já tem alicerces.
No País do “desenrascanço”...
"Eu não tenciono colocar o meu lugar à disposição no
curto prazo. Tenciono, antes pelo contrário, apresentar a minha recandidatura à
liderança do PSD dentro de muito pouco tempo", declarou ontem Pedro PassosCoelho.
Pedro Passos Coelho é o português típico: “o político desenrascado”, que quer continuara
a ser eleito pelos “portugueses desenrascados”.
Os portugueses sempre tiveram de se desenrascar - e muito...
Ser pobre, ter fome, ter carências de toda a ordem e, ainda por cima, continuar analfabeto político, exige muito “engenho e arte”...
Quantas vezes não temos ouvido elogios, nos
últimos tempos, às capacidades de sacrifício dos
portugueses?..
Tem sido com "os políticos desenrascados", eleitos pelos "portugueses desenrascados" que, nos últimos cerca de 40 anos, bem nos temos lixado...
Banca ameaça de novo taxar utilizadores do multibanco...
A utilização gratuita do multibanco pode ter os dias
contados. Bruxelas vai limitar as taxas aplicadas a comerciantes e a banca está
a tentar arranjar alternativas.
Para Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa
de Bancos (APB), a solução tem de passar por uma nova taxa a aplicar ao
consumidor. Uma ideia que acabou por não avançar na primeira vez que surgiu, em
1994.
É preciso muita falta
de vergonha e ter memória curta por parte dos banqueiros!..
Com a implementação das máquinas de multibanco, milhares de empregados
bancários foram despedidos, lembram-se?
Aliás, a intenção da aplicação destas máquinas, foi a
desculpa de que obviariam custos operativos na distribuição (entrega) do nosso
dinheiro...
Nesse tempo, foi-lhes vantajosa a ideia das máquinas.
Agora, os “mamões", lamentam-se!..
O habitual...
Não tarda nada – se nos mantivermos impávidos e serenos, como é habitual... -
e estaremos a pagar ainda mais por facilitamos a vida aos bancos para nos
entregarem o dinheiro que é nosso!..
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Problemática da arte xávega hoje em discussão em Lisboa
foto sacada daqui |
A comissão mista para o acompanhamento da arte xávega reúne-se,
hoje, em Lisboa.
Esta reunião, para José Vieira, presidente da Associação Portuguesa de Xávega,
com sede na Praia de Mira, tem na
apreciação do relatório preliminar como o ponto mais importante da agenda. Entre outras propostas, o dirigente vai tentar focar a questão
importantíssima de não serem englobados nas quotas gerais, pois na sua opinião “esta
problemática está mais do que explicada.”
Este é um ponto vital para a xávega, pois se não for
rapidamente aplicada, poderá representar
a morte imediata desta secular arte de
pesca.
A venda directa ao
público é outra reivindicação da associação.
A este respeito, José Vieira defende que “os compradores (intermediários) continuam
a pagar um valor irrisório pelo peixe, o que torna injusta a remuneração do
trabalho dos pescadores”. No fundo, os armadores desta arte piscatória ancestral
reclamam da Comissão Europeia, via Governo português, um regime de excepção, o
que não tem sido fácil de fazer entender aos decisores de Bruxelas, pois estes, concentrados na gestão dos stocks de peixe,
têm-se mostrado poucos sensíveis às reclamações dos pescadores de arte xávega.
Para Raul Almeida, presidente da Câmara de Mira, “se Bruxelas não tiver em conta as especificidades
da arte xávega, a comunidade piscatória da Praia de Mira , a maior do litoral
Centro, será severamente afetada”, o que, em última análise, seria uma questão grave, pois “se a arte xávega
acabasse, teríamos um grave problema social”.
Maçães (II)
«Governo está cheio de tontos do género.»
«Estamos a falar de um lunático [Bruno Maçães] e estes lunáticos têm preponderância no Governo. É esta gente que tem como único objetivo, nestes dois anos e tal, ser o bom aluno da Alemanha (nem sequer é da Europa, é da Alemanha), julgando, se calhar, que ganhamos alguma coisa com isso. (...) Não consigo entender como é que um país pobre da periferia vai defender os mesmos pontos de vista da Alemanha»
- Constança Cunha e Sá
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
“Câmara de Águeda investe dinheiro dos parcómetros na animação de Natal”... *
Os que se safam sempre...
"A Martifer tornou pública a sua intenção de criar 1000 postos de trabalho nos Estaleiros de Viana do Castelo. Modéstia a deles. Lembro-me de um que para aí andou que prometeu 150 mil novos empregos. Também me lembro dos 130 milhões que, porque os senhores do anterior Governo o classificaram segredo de Estado, nunca cheguei a saber se foram ou não doados aos manos Martifer para fazerem o favor ao país de explorarem as pirites alentejanas. Mas disto que se lê aqui lembro-me bem. José Sócrates pôs-nos a pagar aos mesmos irmãos os 50% de desconto que ofereciam na aquisição das suas bombas de calor. Entretanto, os manos têm mais de 300 milhões em dívidas às costas. Mas estes manos são daqueles que pouco se importam se é o PS ou o PSD que está no poder. Eles safam-se sempre. São empreendedores e, como tal, estão sempre a empreender. Agora, dizem eles, vão criar 1000 empregos na construção naval, embora saibam tanto de construção naval como eu de financiamentos partidários. Sei o que toda a gente sabe, que há quem receba dez para montar um negócio na condição de, mal receba o dinheiro, transferir 5 para o partido A e/ou para o partido B. Mais que isto não sei, mas também não sou polícia."
Filipe Tourais, no facebook
Maçães..
"Leio pelos jornais que um membro do Governo de Passos Coelho, chamado Maçães, foi à Grécia envergonhar o nosso país...
A imprensa grega não tem razão ao chamar "alemão" a Maçães. Os alemães não se confundem com o seu Governo conjuntural, como os portugueses não podem ficar ostracizados pelo trágico episódio desta coligação. O seu problema foi diagnosticado por La Boétie, no século XVI: só há tirania porque há demasiada gente pronta à "servidão voluntária". Este Governo é um equívoco dos "lugares naturais". Os lacaios passaram do anexo para o palácio. Importa devolvê-los ao seu lugar, antes que a pilhagem seja irreversível."
VIRIATO SOROMENHO-MARQUES
A imprensa grega não tem razão ao chamar "alemão" a Maçães. Os alemães não se confundem com o seu Governo conjuntural, como os portugueses não podem ficar ostracizados pelo trágico episódio desta coligação. O seu problema foi diagnosticado por La Boétie, no século XVI: só há tirania porque há demasiada gente pronta à "servidão voluntária". Este Governo é um equívoco dos "lugares naturais". Os lacaios passaram do anexo para o palácio. Importa devolvê-los ao seu lugar, antes que a pilhagem seja irreversível."
VIRIATO SOROMENHO-MARQUES
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