quarta-feira, 27 de novembro de 2013
«Uns dedicam-se às exportações e outros a manifestarem-se»...
... disse Portas, o irrevogável - e aldrabão - na televisão.
À conversa com Louzã Henriques
A Biblioteca Municipal, amanhã, a partir das 21H30, é palco de uma conversa com Louzã Henriques sobre Álvaro Cunhal.
A entrada é livre.
Esta economia prejudica gravemente a saúde ...
Durão Barroso sobre a pobreza:
- “Vamos ser honestos: hoje, a
situação é pior”.
Portugal, de 1867 a 2013
"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência
de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso,
e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das
nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma
rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela
intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas
vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do
ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo
dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre,
de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena
enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores
ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o
privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se,
destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as
indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos,
ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos
cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da
vaidade."
Eça de Queiroz, in Distrito de Évora (1867)
“Mais de cem anos depois do seu desaparecimento, mantém-se actual a
análise mordaz tantas vezes citada que Eça de Queirós fez acerca da política
nacional e do comportamento dos políticos.
Ali
elabora, com a ironia que o caracteriza, sobre as motivações que conduzem à
luta política.
Vem
esta referência a propósito das anunciadas candidaturas à estrutura local do
partido que detém o poder absoluto no município da Figueira.
Certamente
que se encontrarão garantidos os direitos de cada um dos candidatos (não opino
sobre isso), mas o facto é que ambos os protagonistas desempenham funções na
Câmara Municipal,
prosseguindo
certamente tendências diferentes, quem sabe se até antagónicas.
Não
é a primeira vez que situação equivalente ocorre na Figueira da Foz. Se para os
partidos, o resultado foi indiferente, o facto é que o concelho perdeu sempre, pelas
graves consequências que
ocorreram na governação da Câmara.
Uma
coisa é a luta política dentro dos partidos, outra será a administração
municipal.
Ao
presidente, na qualidade de mais alto responsável pelas más consequências que poderão
advir de eventuais divisões, competirá evitar que a ciência de governar se constitua
como “uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela
paixão, pela inveja, pela intriga, pela
vaidade, pela frivolidade e pelo interesse”, como, naquele artigo, refere o
Eça.
Separem-se
as águas: Ao partido o que é do partido. À governação municipal o que interessa
aos munícipes.”
Daniel Santos, in As
Beiras (27.11.2013)
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Polémica no CAE (os factos - via Rui Beja...)
"Queria, antes de mais, dar os parabéns ao Pedro Silva, é um craque a inventar argumentos!
Factos: a autarquia resolveu o protocolo com a Corpo de Hoje e a Ana Borges - esta é uma verdadeira associação "unipessoal"... - recusou-se a abandonar a Quinta das Olaias. Os funcionários da autarquia tentaram mudar as fechaduras de um imóvel municipal, apenas isso. A verdade é só uma: a Ana Borges recusa-se a abandonar um imóvel municipal, ou seja, barricou-se na Quinta das Olaias... As pessoas civilizadas discutem estes assuntos em tribunal, a Ana Borges optou por vitimizar-se e encerrar-se na Quinta das Olaias...
Segundo facto: a autarquia podia denunciar o protocolo a todo o momento, a menção a 60 dias de prazo é inaudita. A retirada da área do teatro à Corpo de Hoje para a dar a outrem é simplesmente falsa e caluniosa; a alegação de que esta decisão é ilegítima porque foi tomada numa reunião de Câmara fechada ao público é, simplesmente, uma tonteria: se a decisão tivesse sido tomada numa reunião pública, mas sem intervenção do público, isso mudava alguma coisa?! A oposição não está sempre presente, e as decisões das reuniões de Câmara não são sempre públicas?! Último ponto: A Ana Borges sabia da decisão da maioria há muito tempo, ou seja, não teve apenas 5 dias para sair da Quinta das Olaias... Mas, neste caso, a Ana Borges não alega que tem pouco tempo para sair da Quinta; a artista recusa-se, pura e simplesmente, a sair de um edifício público!"
Rui Beja, disse...
Factos: a autarquia resolveu o protocolo com a Corpo de Hoje e a Ana Borges - esta é uma verdadeira associação "unipessoal"... - recusou-se a abandonar a Quinta das Olaias. Os funcionários da autarquia tentaram mudar as fechaduras de um imóvel municipal, apenas isso. A verdade é só uma: a Ana Borges recusa-se a abandonar um imóvel municipal, ou seja, barricou-se na Quinta das Olaias... As pessoas civilizadas discutem estes assuntos em tribunal, a Ana Borges optou por vitimizar-se e encerrar-se na Quinta das Olaias...
Segundo facto: a autarquia podia denunciar o protocolo a todo o momento, a menção a 60 dias de prazo é inaudita. A retirada da área do teatro à Corpo de Hoje para a dar a outrem é simplesmente falsa e caluniosa; a alegação de que esta decisão é ilegítima porque foi tomada numa reunião de Câmara fechada ao público é, simplesmente, uma tonteria: se a decisão tivesse sido tomada numa reunião pública, mas sem intervenção do público, isso mudava alguma coisa?! A oposição não está sempre presente, e as decisões das reuniões de Câmara não são sempre públicas?! Último ponto: A Ana Borges sabia da decisão da maioria há muito tempo, ou seja, não teve apenas 5 dias para sair da Quinta das Olaias... Mas, neste caso, a Ana Borges não alega que tem pouco tempo para sair da Quinta; a artista recusa-se, pura e simplesmente, a sair de um edifício público!"
Rui Beja, disse...
Orçamento do Estado para 2014 foi aprovado com um voto contra do CDS...
Um grupo de deputados que se fez eleger com base na mentira, na demagogia e na manipulação,votou a favor de um OE que condena Portugal e os portugueses a uma miséria nunca conhecida depois do 25 de Abril.
Por ser verdade e para que conste...
Por ser verdade e para que conste...
Na Praia de Mira foi apreendido carapau com a medida legal
A um mês do Natal, tomei
conhecimento, via internet, de
uma queixa - ao mesmo tempo um lamento, um pedido, uma exigência - dos pescadores portugueses da Pesca dita
"Arte-Xávega".
O caso aconteceu, desta vez, na Praia de Mira com a companha
do "Senhor dos Aflitos".
Os pescadores, depois da árdua labuta de mais um dia de
trabalho, no meio do mar, em pleno Inverno, em Novembro, a um mês do Natal,
viram depois o produto desse seu trabalho - uns míseros carapaus, desta vez, sem sequer serem carapaus de
tamanho inferior às dimensões mínimas legais!.. - ser-lhes apreendido, por não ter sido objecto de qualquer
licitação, pelos compradores habituais, quando posto à venda na lota…
Esta é a mensagem da Associação Portuguesa de Arte-Xávega:
HOJE NA PRAIA DE MIRA HOUVE UMA APREENSÃO DE CARAPAU . ISTO
PORQUE O DONO ESTAVA A VENDER SEM TER PASSADO PEIXE À LOTA . POIS QUANDO PÔS O
PEIXE À VENDA NÃO HAVIA NINGUÉM PARA O COMPRAR . ERA CARAPAU GRANDE. ISTO MAIS
UMA VEZ REFORÇA O NOSSO PEDIDO PARA UM REGIME DE EXCEPÇÃO PARA A ARTE-XAVEGA .
PEÇO A TODOS QUE FALEM TODOS DE UMA VOZ NESTE ASSUNTO . OBRIGADO . JOSÉ VIEIRA
Esta mensagem chegou-me através de um mail da associação científica
privada sem fins lucrativos (dotada de estatuto de utilidade pública) - CEMAR-Centro de Estudos do Mar (Praia de Mira - Figueira da Foz). Tal como também nos
compete, aqui reproduzimos, divulgamos e amplificamos,
este apelo e este lamento. E aqui secundamos esta exortação: a de que falemos
todos, com uma só voz, para salvar estes Pescadores Portugueses, conseguindo
para eles a EXCEPÇÃO LEGISLATIVA, que há muito merecem, por todas as razões
(razões jurídico-políticas, eco-ambientais, económicas e sociais, culturais e
identitárias).
Recorde-se, que já decorreu quase meio ano (07.06.2013) que
foi aprovada na Assembleia da República Portuguesa uma "Recomendação"
política no sentido de salvar a "Arte-Xávega" - deliberação essa aprovada por unanimidade,
por todos os grupos parlamentares de todos os partidos políticos.
Numa altura em que já se afigura muito próxima a conclusão
do "Relatório", entretanto em preparação na Comissão Técnica de Acompanhamento,
criada e em funcionamento, na Direcção-Geral de Recursos Marítimos do
Ministério da Agricultura e do Mar (um "Relatório", espera-se, para
fazer recomendações técnicas ao Governo que venham a servir para salvar esta
actividade ancestral e moribunda, e não para a matar de vez...), constata-se que ainda não existe nenhuma
alteração legal promulgada - formal, explícita e definitiva - que reconheça e
legitime, perante as entidades fiscalizadoras locais e regionais (que,
portanto, têm que continuar a reger-se pelas leis antigas vigentes), a EXTREMA
ESPECIFICIDADE e a EXTREMA EXCEPCIONALIDADE deste tipo de Pesca e de
Pescadores...
Entretanto, como foi o caso de que demos conta acima, este
sector, continua na mesma situação de vulnerabilidade, perante legislações
desajustadas (que os ignoram), e perante intermediários especulativos e grandes
interesses comerciais (que sempre os exploram e asfixiam), e perante
fiscalizações às vezes desleixadas e ignorantes (que às vezes os perseguem
arbitrariamente), em que se encontravam outrora os Pescadores "(…) numa
sociedade subdesenvolvida, corporativa e feudal (na Sicília da primeira metade
do século XX) (…)", como acerca deles escreveu o CEMAR, em Novembro de 2012.
O Presidente, o seu Governo e a realidade
O Presidente: "A competitividade de Portugal não se encontra nos salários baixos".
O primeiro-ministro: "O Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o país"
O vice, ou lá o que é: "Não acreditamos num modelo de salários baixos"
Gravura de Buarcos
Por gentileza do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís
de Albuquerque - CEMAR (Figueira da Foz - Praia de Mira) publica-se a gravura
de Buarcos (Foz do Mondego).
Data das primeiras décadas do século XVII, poucos anos depois das gravuras de Lisboa, de Belém e Cascais, de
Coimbra, e de Braga, antes incluídas em "Civitatis Orbis Terrarum", é
uma das mais antigas imagens de iconografia urbana, impressa, de Portugal
inteiro.
Nesta gravura vê-se claramente que a fortaleza marítima de
Buarcos, então, 1638 (ou alguns anos antes disso), ainda estava em construção.
Em 1996, no âmbito dos Encontros do Mar 96 - "a maior
realização cultural desde sempre levada a cabo na Figueira da Foz" - nas
palavras de José Pires de Azevedo -, um exemplar original desta gravura
seiscentista, que havia sido para esse fim adquirido por Alfredo Pinheiro
Marques na Alemanha, foi apresentado ao público numa exposição organizada na
Figueira da Foz, e foi publicado, em facsimile, na edição do CEMAR.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
25 de novembro
"Evocar, neste ano de 2013, a efeméride do 25 Novembro 1975 é
uma ideia (iniciativa?!) que só pode sair da cabeça de um militar qualquer, dos
múltiplos que disputam ter sido os chefes, os salvadores da Pátria. Alguém que
ainda considere a efeméride, na situação actual de indigência e tutela
estrangeira, digna de celebração. De aplauso, em suma.
E se alguém, militar ou civil, deve compreender que
reivindicar nesta precisa contingência nacional a conspiração vitoriosa e o
golpe contra-revolucionário do 25 Novembro 1975, estabelece assim um laço de
Causa a Efeito.CAUSA: 25 Novembro 1975. EFEITO: 2011-14 (Tutela estrangeira;Indigência nacional)...
Responsáveis máximos pelo 25 Novembro - tais como Vasco Lourenço, Mário Soares e outros - aparecem agora como radicais esquerdistas, apelando à indignação, à revolta e até à violência. Francamente: não dá para a acreditar na nova demagogia desses velhos conspiradores, amigos, aliados e servidores fieis do imperialismo capitalista. Trata-se de uma provocação ? Poupem-nos. Ninguém pode - nem deve - levar-vos a sério."
João Varela Gomes, um mito da luta oposicionista contra a ditadura.
Acho que cheguei àquele ponto da vida em que não dá para se acreditar em ninguém...
Expresso, no passado dia 20:
"Eanes falta à homenagem mas Manuela Eanes vai.Manuela Eanes e os dois filhos vão assistir à homenagem ao ex-Presidente da República, organizada por um grupo da sociedade civil. O general António Ramalho Eanes disse ao Expresso que não estará presente porque entende que tudo o que fez foi cumprir o seu "dever de cidadão e militar".
Público, no passado dia 22:
"António Ramalho Eanes vai, afinal, estar presente na homenagem que, na próxima segunda-feira, 25 de Novembro, lhe vai ser feita no auditório da antiga FIL, em Lisboa."
"Eanes falta à homenagem mas Manuela Eanes vai.Manuela Eanes e os dois filhos vão assistir à homenagem ao ex-Presidente da República, organizada por um grupo da sociedade civil. O general António Ramalho Eanes disse ao Expresso que não estará presente porque entende que tudo o que fez foi cumprir o seu "dever de cidadão e militar".
Público, no passado dia 22:
"António Ramalho Eanes vai, afinal, estar presente na homenagem que, na próxima segunda-feira, 25 de Novembro, lhe vai ser feita no auditório da antiga FIL, em Lisboa."
Portugal "de vento pela popa"...
Da geração "à rasca", vamos evoluir para a geração "rasca": "são os chamados “nem-nem”. Jovens entre os 15 e os 34 anos que não têm emprego, não estudam, nem estão em formação. De 2008 para cá, há mais 92 mil nesta situação."
Os que duvidamos e os cépticos...
«Sabemos hoje que as normas e critérios morais podem mudar de um dia para o outro e que tudo o que resta é o mero hábito de exaltar e sustentar alguma coisa. Muito mais de fiar serão os que duvidam e os cépticos, não porque o cepticismo seja uma coisa boa, ou a dúvida, saudável, mas porque estão habituados a examinar as coisas e a formar a sua própria opinião. Mas os melhores de todos são os que têm uma única certeza: que aconteça o que acontecer, enquanto vivermos, teremos de viver, tendo-nos por companheiros a nós próprios».
HANNAH ARENDT, Responsabilidade e Juízo (Dom Quixote)
domingo, 24 de novembro de 2013
O segundo mandato do dr. João Ataíde começou mal: em pouco mais de um mês já gastou vários créditos...
foto sacada daqui |
João Ataíde, o independente reeleito numa lista do PS, tomou posse em 19 do mês passado.
Na tomada de posse, o presidente da Câmara da Figueira da Foz
afirmou ter como intenção, nos próximos
quatro anos, “prosseguir a consolidação financeira, manter a eficiência, rapidez e transparência dos serviços municipais, intervir no espaço público e nos equipamentos, melhorar a qualidade de vida no concelho e incrementar o desenvolvimento”.
Em pouco mais de um
mês, porém, já deu três tiros importantes no porta aviões: uma das duas reuniões mensais passou a ser realizada à porta
fechada; o caso do estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz; e, agora (mais uma, recorde-se...), polémica no CAE que envolve directamente o seu vereador de confiança – o dr.
António Tavares.
Tenho acompanhado a actual polémica no CAE, via internet e pelos jornais.
Das pessoas envolvidas, apenas conheci o dr. António Tavares, com quem convivi antes
de ser vereador a tempo inteiro.
Depois deste introito, destaco dois comentário de Pedro Silva (que não
conheço de lado nenhum), pois apontam factos concrectos. Quem quiser ler todos os restantes
comentários, apenas tem de clicar aqui:
1 - “Há por aqui pessoas que ou não sabem o significado de
"barricar" ou estão muito mal informadas. A Ana Borges, perante uma
situação que considerou ilegal, chamou a polícia quando dois funcionários, com
ordem da CM, se preparavam para mudar as fechaduras, estando ela em casa. Com a
chegada da PSP, e com a Ana Borges no exterior da casa, os funcionários,
confrontados com a possibilidade de estarem a cometer um acto ilícito, foram-se
embora.
Voltaram mais tarde, desta vez acompanhados pela PSP, e
mudaram e soldaram a fechadura do portão de acesso à casa, sempre com a Ana
Borges no exterior da casa.
Isto são factos. Não porque ouvi dizer, mas porque, ao
contrário do Rui Beja, estive lá e vi. A não ser que o significado de barricar
tenha entretanto mudado, os factos que vi com os meus olhos não correspondem ao
acto de barricar. Portanto, Rui Beja, as informações que o chefe lhe indicou
são (mais uma vez) falsas.”
2 - “A CMFF poderia ter
denunciado o protocolo com a corpodehoje até 60 dias antes da sua renovação
automática a 21 de Setembro. Se não o fez foi porque não tinha motivos para
tal, o que eu interpreto com "satisfação pelo trabalho realizado até
então". Facto: as eleições autárquicas realizaram-se a 29 de Setembro.
Facto: dias depois das eleições foram retiradas áreas artísticas à corpodehoje
(leiam o comentário do Ricardo Lima e ficam a saber em que mãos caiu o Teatro).
Facto: a denúncia do protocolo foi votada por unanimidade numa reunião de
câmara à porta fechada. Facto: foram dados 5 dias (cinco!!!) à Ana Borges para
sair da casa. Facto: foi vedado o seu acesso ao CAE e ao seu gabinete.
O modus operandi é de
muito baixo nível. É vergonhoso e desumano. O mal, esse, já está feito, e não
há tribunal que o corrija.”
Posto isto, aguardam-se factos por parte da outra parte envolvida - a Câmara Municipal da Figueira da Foz, via vereador dr. António Tavares.
Ou se será que vamos ficar, outra vez, pela terra de ninguém, que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver?..
Ou se será que vamos ficar, outra vez, pela terra de ninguém, que é aquela zona da vida figueirense onde se refugiam aqueles que querem sobreviver?..
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