quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Alfredo Paredes
"O Funeral do nosso grande guitarrista Alfredo Paredes irá realizar-se no próximo dia 15 de Novembro, Sexta-Feira, na Igreja da Misericórdia em Buarcos, pelas 15 horas."
Mar e fados
A eterna demagogia de Santana Lopes
«Não tenho a vocação de
Marcelo para fabricar candidatos», escreve Pedro Santana Lopes em artigo de opinião hoje publicado no jornal Negócios.
Mas, o que vale a coerência de Pedro Santana Lopes?..
Como já estamos carecas de
saber, nada...
No mesmo artigo, o antigo
presidente da câmara da Figueira da Foz, indica Manuel Braga da Cruz como a pessoa
indicada para correr a Belém...
A ironia da questão em torno da transparência figueirense
No passado dia 24 de Outubro de 2013, na reunião de Câmara
realizada nessa manhã, os figueirenses ficaram a saber que “foi aprovada a proposta para realização de
reuniões de Câmara às primeira e terceira segunda-feiras de cada mês. Como novidade, a primeira reunião de Câmara
ficará vedada à presença de público e imprensa.
Nesse
dia, ficámos também a saber
que a primeira reunião não terá transmissão via internet, só a segunda."
Há coisas que acontecem
na Figueira que, pelo menos para mim, são estupidamente irónicas.
Pelo menos, é assim que eu apenas as quero ver.
Passados seis dias, no dia 30 do mesmo mês de Outubro de 2013, aparece na imprensa o seguinte: “O município da Figueira
da Foz é o melhor classificado num 'ranking' de transparência municipal onde a
média das 308 câmaras é de apenas 33 pontos num máximo de 100, revelou hoje a
Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC).”
Não acham isto, no mínimo, estupidamente irónico?..
Eu, confesso que achei...
Ontem, ao fim da tarde, em conversa com um figueirense, meu
Amigo de há longos anos - e dos mais informados e atentos que conheço, disse-me ele, a propósito das reuniões à porta fechada: “isto é
engraçado, no momento em que a Figueira apareceu como a cidade mais
transparente, o presidente da câmara quis a primeira reunião à porta fechada!..”
E, logo de seguida, surge a dúvida: “já não me recordo bem, primeiro foi a decisão
da reunião da câmara, ou primeiro foi a notícia da transparência?..”
Como vimos acima - e pode ser comprovado através dos links: a reunião da câmara foi a 24 de outubro e
a notícia surgiu a 30 do mesmo mês.
Confusão desfeita, hoje ao ler As Beiras – outra coincidência
irónica –, deparo-me com uma oportuna crónica assinada pelo Rui Curado da
Silva.
Dado o seu manifesto interesse e oportunidade, não resisto a citá-la.
Dado o seu manifesto interesse e oportunidade, não resisto a citá-la.
Rui Curado da Silva |
Justamente por ler essas atas, reforcei a convicção que
durante a última década deveria ter havido muito mais transparência na política
do município. E essa forma de transparência é bem mais importante do que a
transparência da página internet.
Em nome da verdadeira transparência porque não criamos uma
comissão de inquérito interpartidária para analisar ao detalhe quem ganhou e
quem perdeu nos negócios do Vale do Galante ou do Foz Village? Vamos ouvir
pessoas, analisar documentos, identificar para onde fluiu o dinheiro (no caso
do Galante um milhão de euros não se esconde debaixo de um tapete). As
personagens envolvidas estão mais ricas ou mais pobres? Fugiram ou continuam
por cá? Isto é que seria transparência a sério.
Como é que o cantor Mico da Câmara Pereira passa pela
Figueira deixando um rasto de dívidas atrás de si? Houve algum responsável
político a dar-lhe cobertura? E as campanhas partidárias milionárias que se
praticam na Figueira são financiadas por quem e com que intenções?
Há negócios brilhantes na Figueira que dão muito mais lucro
do que o esperado ou trata-se apenas de enriquecimento ilícito?”Ora confessem lá: depois de terem lido este texto do Rui Curado da Silva, não acham a transparência, na Figueira, uma "coisa" muito irónica?..
O "May be man"
Existe o "Yes man". Todos sabem quem é e o mal que causa. Mas existe o May be man. E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Pronto, não se amofinem comigo, preferem que fale da Bárbara e do Carrilho? Eu falo...
Um gajo esfalfa-se para tentar centrar a atenção dos
figueirenses na sua cidade e de repente recebe destas: “OH CAMARADA E SE
FALASSES DA BÁRBARA E DO CARRILHO?...”
Pronto, este blogue não é propriamente uma publicação de
textos a pedido, mas como até estou bem disposto e o problema está resolvido, uma vez sem exemplo, para demonstrar também as minhas putativas potencialidades como
cronista mundano, lá vai...
Carrilho tem há 12 anos uma mulher que qualquer um gostaria
de ter.
Há 12 anos que olhamos para o Manuel Maria e para a Bárbara
e interrogamo-nos: como foi possível?...O que viu ela nele?
Há 12 anos que estas
interrogações de 99% dos portugueses, Homens com dor de cotovelo e roídos de inveja, têm contribuído para uma coisa difícil, diria
mesmo, praticamente impossível: inflacionar ainda mais o enorme ego de Manuel Maria Carrilho.
Este pormenor, que em princípio deveria pertencer à esfera
da sua vida privada, mas que, por opção
dos dois, sempre foi pública, marcou as sua vidas: Manuel Maria Carrilho, que até poderia ter chegado a primeiro-ministro deste país, era o marido da Bárbara Guimarães.
Daí, penso eu, que a rejeição de que, pelos vistos foi alvo, tornou-se, para
ele, penosa, insuportável e inaceitável.
Foi uma parte de si –
talvez a melhor, mas, certamente, a mais bonita - que se evaporou.
Porventura, está aí a explicação para a aparente loucura em que o professor Carrilho,
eminente pensador e filósofo, pareceu
viver nos últimos tempos.
Amor, ódio, frustração, ou incapacidade para lidar com a
realidade?...
Tudo isso e, porventura, um
Carrilho tomado pela ira do coitadinho, do rejeitado, do homem que perdeu
a sua “mais que tudo”.
Entretanto, passou tempo...
Carrilho já deve estar, neste momento, arrependido de muita
coisa que fez e disse no último mês.
Porventura, já deve estar a ter mais raiva de si próprio, do
que a raiva que tem da Bárbara.
Entretanto, a Bárbara, uma deslumbrante mulher de quarenta e poucos anos, vai ultrapassar tudo isto, recompor-se e vai continuar e ser uma Mulher desejada...
O folhetim segue
dentro de momentos...
Portanto, a culpa foi da Nossa Senhora...
Paulo Portas, já em 27/02/2013, tinha
previsto: a culpa do naufrágio do Prestige não foi dos homens.
Alguma dúvida sobre a competência de Portas como advinho?..
“Situação perigosa em qualquer circunstância e em qualquer lugar...”
“Os
resultados eleitorais na Figueira conduziram a uma solução de governo em que a
maioria absoluta, isto é, o poder de tudo decidir, se encontra concentrado num
partido que representa pouco mais de 20 por cento dos eleitores inscritos!”
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Figueira: uma cidade extraordinária e única!..
Esta manhã, coisa muito rara na minha pessoa, deu-me para a
cusquice. Comprei a edição impressa do jornal As Beiras e li a crónica de opinião de Mafalda Azenha, advogada.
O título era sugestivo: “A mais, a melhor, acima”.
Depois, veio o melhor, a crónica propriamente dita, que convido a ler...
Há uns meses a Figueira recebeu o prémio de município com a
melhor programação cultural. Recentemente, ouvimos que a câmara foi distinguida
como a mais transparente pela sua página da internet.
Esta semana ficámos a saber que a Figueira está entre os
seis destinos portugueses na lista dos 100 mais valiosos do mundo. A isto ainda
temos que aliar o que ficámos a saber a propósito das comemorações do 47.º
aniversário do Porto da Figueira da Foz, ou seja, que este tem tido um desempenho num movimento
em contraciclo, com um crescimento acima das previsões e do próprio crescimento
da economia.
Mas ainda há mais. É que a esta informação junta-se uma
outra em que ficamos a saber: o Porto tem capacidade para receber navios de
cruzeiro, de 500 a 600 pessoas, e que estão a ser envidados esforços com demais
entidades para que essa vertente turística possa vir a ser uma realidade na Figueira.
O que quer isto tudo dizer?
Que apesar do muito que pode e deve ser diferente e que
ainda está por fazer, há sinais que nos devem deixar otimstas. A questão é
saber trabalhar estes factos para os transformar em marcas da Figueira,
conjugando os que tem sentido conjugar, como a distinção de destino valioso com
a capacidade para receber cruzeiros, por exemplo. É bom perceber que temos
potencialidades.”
Não sei o que pensam depois de ler esta prosa.
Eu, logo que terminei esta leitura, não sei porquê, a Figueira
lembrou-me uma anã: comeu, comeu, comeu,
mas não cresceu!..
Pensei: que cidade tão sacana...
Uma coisa aprendi hoje, que espero não esquecer tão cedo.
Ter mais cuidado com as leituras matinais.
Por este andar não é preciso morrer para saber se a alma
sobrevive ou não. Um dia destes vomito-a sanita abaixo...
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
A tradição é: em Dia de S. Martinho, assa as castanhas e bebe o vinho...
Hoje é Dia de S. Martinho.
A tradição é comer castanhas e beber vinho novo.
Mas, há uma lenda sobre este dia 11 de Novembro, Dia de S.Martinho.
Diz que certo dia, um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal quando encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu uma ao mendigo, de repente o frio parou e o tempo aqueceu...
Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.
A tradição é comer castanhas e beber vinho novo.
Mas, há uma lenda sobre este dia 11 de Novembro, Dia de S.Martinho.
Diz que certo dia, um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal quando encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu uma ao mendigo, de repente o frio parou e o tempo aqueceu...
Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.
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