“Ao estado a que chegou, o Ministério da Educação pode bem
fechar portas e fazer-se substituir, com vantagem para todos, por um mero
serviço burocrático de distribuição de professores, o que, aliás, todos os anos
faz com notória incompetência. Quanto ao resto, e como hoje ficou provado, já
nem para marcar exames serve.”
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Modéstia à parte, a minha homenagem...
Será que percebi bem?.. A RTP só veio por causa de Santana?..
Ipsis verbis
Citando um grande pensador português, Agostinho Silva,
aqueles que “nada entenderam do passado, nada podem sonhar para o futuro”.
Em tempo.
Miguel Almeida, ontem, na apresentação pública da sua candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Egoismo
"Egoismo não é viver como nós desejamos, é exigir aos
outros que vivam como nós desejamos. E o altruísmo é permitir aos outros viver
como lhes aprouver, sem se imiscuir nas suas escolhas. O egoismo visa
constantemente criar à sua volta uma uniformidade total. O altruísmo considera
que uma diversidade infinita é uma maravilha: aceita-a, aprova-a e nela se
compraz. Não é egoísta aquele que pensa por si. Quem não pensa por si, não
pensa, pura e simplesmente."
Oscar Wilde
domingo, 16 de junho de 2013
Eu gostava de estar optimista com o futuro da Figueira...
Só a possibilidade de, em setembro próximo, poder abrir-se uma janela de oportunidade, que trouxesse ar novo e fresco a esta
nossa Figueira, seria positivo e um bom sinal.
Estamos a pouco mais de três meses de eleições autárquicas e
nada que aponte nesse sentido vislumbro no horizonte...
Razoável, já seria,
ao menos, que quem vier a ser escolhido
pelos cidadãos, cumprisse com o
que vai prometer na campanha eleitoral.
Razoável, já seria, ao menos, que, no
tempo que decorre até 29 de setembro p.f., fosse estabelecido de forma clara e
transparente (e depois fosse cumprido)
um compromisso claro com os figueirenses.
Desde a minha juventude, de forma sentida e
profunda, tento mover-me dentro dos princípios
de uma cultura democrática. Esta foi sempre a minha maneira de estar na
vida. Por isso, nunca consegui militar por muito tempo em núcleos de interesses de grupo e
pessoais.
Tenho respeito por
mim próprio e pelos outros.
Evidentemente, sempre na base de uma cultura de verdade e honestidade na acção. Daí, não suportar
tentativas de embuste como o SOMOS FIGUEIRA.
Gosto de conviver, mas não sou de convívio fácil. Para mim, o
convívio tem de assentar a partir da
igualdade na dignidade e na liberdade, na tolerância, no respeito
por cada vida humana.
A vida tem de ser
vivida com dignidade. É isso que nos distingue da barbárie.
Por isso, nunca suportei que apontem, com uma mesquinhez tacanha, baterias aos mais fracos da população, com um discurso moralista à
Estado Novo.
Não sejamos hipócritas: as verdadeiras fraudes, as verdadeiras fugas ao fisco, a dos
grandes grupos profissionais e empresariais, continuam por aí… Intocáveis.
Mas, foquemo-nos na actualidade.
De há dois anos a esta parte, estamos a assistir e somos
vítimas, do núcleo duro que tomou em mão
a gestão política do nosso País (de que as figuras visíveis são o primeiro-ministro e o ministro das finanças), que declarou uma guerra de destruição maciça
à economia, ao trabalho e à dignidade da nossa vida.
Só alguém com uma cultura de base muito pouco democrática,
para não dizer mesmo anti-democrática, pode compreender, aceitar, pactuar e
colaborar com este plano de desvalorização do trabalho e perseguição aos mais
vulneráveis, mantendo intocáveis os grandes interesses e as excepções aos
cortes.
Qualquer cumplicidade pontual, estratégica, ou de
oportunidade, com o núcleo Passos
–Gaspar, jamais será por mim percebida,
aceite e muito menos apoiada.
Já agora e para terminar: aderir, no momento presente, a um partido, no caso o PS, que pode muito
bem, num futuro relativamente próximo, vir
a coligar-se com este CDS, que já leva dois anos de cumplicidade com esta tragédia
económica e social, por exemplo, para mim, é um atentado irremediável à consciência cívica de quem o faça ou venha
a fazer.
A não ser que, cultos, argutos e inteligentes como são, já tenham visto aquilo
que eu, pobre e tacanho mortal, ainda
não consegui perceber neste PS de Seguro:
que a cultura de base deste "novo rumo" é um caminho de
reabilitação para a tal democracia de qualidade.
sábado, 15 de junho de 2013
Tenham um bom fim de semana
"a agricultura parece que está viva" |
"ESCLARECIMENTO|
O direito à greve para mim é sagrado, mas os trabalhadores deviam ter o cuidado de não prejudicar ninguém com as suas greves, optando, por exemplo, por fazer greve nos dias de folga ou nas férias - estabelecidos os serviços mínimos em todos os sectores porque ao fim de semana também quero ir à bica e passear no Colombo. Os professores, por exemplo, por que não esperam que termine o ano lectivo, para exercer o seu direito? Não vêem que estão a dar maus exemplos àqueles que têm o sagrado dever de educar?
O direito de manifestação é garantido, mas por que não se manifestam também nas suas casas? A Constituição não diz que é obrigatório o direito de manifestação ser cumprido no meio da rua, pois não? E o perigo dos ultravioletas? E o risco de ficar debaixo de um carro?
O direito de expressão para mim é inalienável, mas não é forçoso que seja sempre exercido em português. Há outras línguas, caramba! Por que não se exprimem em aramaico ou sumério? Com respeito, claro.
E assim sucessivamente. Mé."
Retirado daqui
Todos acabamos por ser vítimas de esteriótipos
As Górgonas são figuras mitológicas, terríveis, com
serpentes enredadas na cabeleira.
Fiz esta associação
por causa da imagem diabólica e perversa que querem passar de mim.
Permitam que responda.
Quando queremos identificar uma pessoa, difícil de detalhar
e compreender, a melhor maneira é encontrar uma definição que simplifique as
coisas.
Começou há muito tempo...
Primeiro, era «sempre do contra».
A certa altura passou
a achar-se que «eu era perverso».
As pessoas dadas ao epigrama, aos aforismos, que não são
exactamente maneiras convencionais de ver as pessoas e o mundo, são tidas por
perversas.
Perversidade no fim de contas é o que não é convencional.
Então, a civilização é uma perversidade!
A pureza verdadeira é o homem das cavernas.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Che Guevara
Festejemos a data de nascimento do CHE - 14-06-1928.
Um Homem com um enorme coração, que apenas queria mais justiça no mundo.
A sua morte veio dar mais vida e força à sua mensagem.
A sua morte veio dar mais vida e força à sua mensagem.
Hasta Siempre!..
Pedro Santana Lopes
"... onde vi, até hoje, o ministro da Educação ser mais assertivo foi com um seu ex-colega de Governo que estava de saída."
Daqui
Daqui
Muito bem: eles que limpem a própria merda…
“O PS, a CDU e o Bloco de Esquerda recusaram fazer parte das
comissões instaladoras das freguesias que viram o território alterado no âmbito
da reorganização administrativa. O executivo da Junta de Buarcos também não se
faz representar.
A decisão foi anunciada na conferência de líderes da
Assembleia Municipal (AM) da Figueira da Foz. Esta posição da esquerda
transfere o ónus político para os autores da proposta conjunta aprovada pela
assembleia em outubro último, que se saldou pela eliminação de quatro
freguesias (S. Julião, Brenha, Santana e Boda do Campo) e alterações
geográficas noutras quatro.”
Via AS BEIRAS
A vida continua
Nenhum dia é igual ao outro.
As pessoas continuam a surpreender-me.
Contudo, hoje estou particularmente bem disposto.
Contudo, hoje estou particularmente bem disposto.
Sinto-me cada vez mais paciente.
Com as pessoas.
Com a Figueira.
Com a minha Aldeia.
Até com o estado do tempo neste mês de junho.
Não consigo é arranjar
paciência para esta classe política do mais do mesmo.
Continua a inércia. A receita é sempre a mesma.
Em todos os partidos. Da direita à esquerda.
A malta, nota-se, anda desmotivada.
E, os escassos que se
manifestam, fora das capelinhas
partidárias, não têm efeito absolutamente nenhum: andam a pregar no deserto.
Pior: ainda têm de gramar com o sorriso cínico e jocoso da
classe política e "mordidelas" dos “cães de fila”.
Tenho pena por
constatar que o sentimento vigente é de que não há nada a fazer.
Não se vislumbra uma luz ao fundo do túnel.
Os políticos não são
todos iguais, mas quando é que a justiça
chama a contas os responsáveis do estado
em que nos encontramos?
Como entender, que haja pessoas sem possibilidades financeiras, até para enterrar um familiar?
Como entender, que a
comunicação social dê tempo de antena
àqueles que nunca tiveram dificuldades na vida e ainda dão palpites sobre como
sobreviver neste país?
Estou farto destes gajos todos. Já nem consigo ver
televisão e ouvir rádio.
E cada vez tenho
menos paciência para olhar para os jornais.
Gostavas de ter o Gaspar em presidente da câmara?..
Se assim o quiseres, vota
PSD + CDS nas próximas autárquicas.
Se não queres, é fácil: não votes nestes partidos.
Nas próximas autárquicas, a 29 de Setembro, não vou votar em
Gaspar para presidente da Câmara.
Mas, isso sou eu. Cada um é que sabe da sua vidinha…
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Cabras na cidade?.. Credo!.. Cimento, cimento, cimento…cimento...
Num texto magnífico, hoje publicado no jornal AS Beiras, que
eu li na edição papel e vou tentar trazer aqui um resumo tanto quanto possível fiel, fiando-me na minha
memória, Rui Curado da Silva lembra “que nos anos 60 do século passado a Figueira
teve o privilégio de ter o aquitecto Alberto Pessoa e o paisagista Ribeiro
Telles a pensar a cidade”.
Imaginaram “2 corredores verdes a acompanhar 2 pequenos
cursos de água com origem na Serra. Um, atravessava as Abadias, terminando no rio; o
outro, corria até ao mar, atravessando o Vale da Ponte do Galante”.
No mesmo texto que estou a tentar resumir de memória, Rui Curado
da Silva ressaltava que “os espaços verdes, em que a natureza trabalha por sua
conta, são naturais e comuns em cidades alemães e na Europa do norte”.
Aqui na Figueira, ao que parece, outro dia foi um escândalo,
para certas pessoas, ver cabras a pastar
nas Abadias!..
“Curiosamente – continuando a citar de memória Rui Curado da Silva – houve quem
se escandelizasse com as cabras, mas aprovou a urbanização e o hotel que
assassinaram o corredor verde do Galante”.
Em tempo.
Polémicas à parte,
quando é que a nova e moderna
unidade hoteleira de quatro estrelas, com vistas para o mar e com a praia no
outro lado da rua entra em funcionamento?
Com cerca de cinco dezenas de metros de altura, o edifício
impõe-se à paisagem urbana da marginal oceânica, pelas dimensões e pela
arquitectura.
A estalagem de 4 estrelas está mesmo a fazer falta, pois com
a desmesurada procura que por aí anda, carradas de hóspedes (hoje, chama-se
cliente a este tipo de freguesia…) poderão ser devidamente albergados e
deliciar-se com a panorâmica sobre a marginal da cidade, a cavalo em 50 andares – que
deve ser formidável, não nego,
pelo menos enquanto não há mamarrachos iguais a empecê-la.
O mais será uma
questão de gosto urbanístico. Ou de falta dele.
E se te olhasses ao espelho?..
Passos critica troika por dar “espectáculo público” com divergências internas...
Em dia de Santo António
Ó Santo António, meu velho,
Sei que gostas de animais
Pede lá ao coelho
Que não nos roube mais
Anda daí bailar
Nesta noite de folia
Ma não queiras p'ra teu par
O marido da Maria
És um santo popular
Tens fama de casamenteiro
Serás capaz de casar
O Portas trampolineiro?
Já não posso mais rimar
Estou muito mal disposto
Avistei ali o Gaspar
Vem aí mais um imposto...
Daqui
Sei que gostas de animais
Pede lá ao coelho
Que não nos roube mais
Anda daí bailar
Nesta noite de folia
Ma não queiras p'ra teu par
O marido da Maria
És um santo popular
Tens fama de casamenteiro
Serás capaz de casar
O Portas trampolineiro?
Já não posso mais rimar
Estou muito mal disposto
Avistei ali o Gaspar
Vem aí mais um imposto...
Daqui
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