quinta-feira, 16 de maio de 2013
Tranquilidade
foto Pedro Agostinho Cruz |
Todas as manhãs, sempre que posso, vou caminhar - para perder peso e tristezas.
Em relação ao primeiro objectivo tenho conseguido sair
vitorioso.
Vou até ao “Salva-Vidas”, passo pelo Mercado, praias da Cova
e do Hospital, campo de futebol e Cabedelo.
Depois, volto para trás.
A minha maior
aspiração foi sempre a normalidade que nos dá a tranquilidade.
Neste momento, apesar
dos apesares, a vida ainda pode ser um rio tranquilo.
É por isso mesmo que começo o dia, todos os dias que posso, com o mar, o vento e a luz do mar.
Degradação
Explicar a crise às criancinhas foi uma coisa, apesar de já
então, “questionado sobre como explicaria o desemprego às crianças, ter-se remetido ao silêncio”...
Agora, explicar o
Excel, deu para “gargalhar”, apesar da comprovada falta de jeito de Gaspar para
arrancar sequer um sorriso aos
portugueses...
A economia portuguesa já não anda – “arrasta-se”…
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Benfica, aprende…
Limpinho, limpinho, limpinho, a vida é mesmo assim e esta foi a
“sétima derrota consecutiva em finais para o Benfica”…
Face a mais esta desgraça, o Presidente da República quer é começar a
discutir o pós-Troika.
Até vai reunir o conselho de Estado. E o Governo também já está
avisado que só entra em Belém se for para discutir o que o país tem de fazer no
pós-Troika.
Mas não é preciso tanta
pressa, pois não vai ser complicado discutir o que o país tem de fazer no
pós-Troika.
É tudo o que Cavaco fez quando foi primeiro-ministro, mas ao
contrário.
Benfica, aprende com o Cavaco…
A SUSPENSÃO DO JUÍZO
Hoje, por definição, é mais um dia glorioso de suspensão absoluta do juízo (cada vez mais me parece que é todos os dias e a todos os níveis). Começou ontem com umas ridículas transmissões em massa a partir de Amesterdão. Agora é impossível sintonizar qualquer canal de televisão português até, pelo menos, o fim de semana. Aliás, a segunda mulher que mais grita em Portugal, depois de Ana Gomes, a D. Júlia Pinheiro, não se cansou de exibir a referida suspensão, manhã fora, na SIC. Infelizmente a ventania não a levou como está aparentemente a levar autoctónes felicíssimos da vida a caminho da Holanda. Mas, enfim, cada um tem o que merece e talvez sejamos uma "riqueza" de país a avaliar pela azáfama palonça no aeroporto e nas ruas de Amesterdão (os residentes devem julgar que há uma mostra simiesca, de borla, à solta). Constou entretanto que nem sequer a Nossa Senhora de Fátima nos falhou. País de sortudos, afinal, apesar deste PIB.
Via Portugal dos Pequeninos
Via Portugal dos Pequeninos
A dívida figueirense
foto daqui |
A Figueira, em 2013, tem muitos problemas.
Contudo, o primeiro e mais importante problema vem de trás, principalmente,
a partir de 1997, quando Santana Lopes ganhou as autárquicas desse ano.
Desde aí, “habituámo-nos
a viver acima das nossas capacidades”.
Uma autarquia é como
uma família: obtém dinheiro (receitas) e
com esse dinheiro compra coisas e presta serviços (despesas).
Se a autarquia gasta
mais do que o dinheiro que obtém, está a
“viver acima das suas possibilidades”.
Foi assim na Figueira entre 1993 e 2009. Daí, termos chegado
aos tais cerca de 100 milhões de euros de défice.
O actual executivo, desde que tomou posse, procurou inverter a tendência que vinha dos anteriores
3 mandatos autárquicos…
Diga-se, porém, que com alguns erros de percurso, a meu ver, principalmente,
em algumas opções na maneira como foi gasto o pouco dinheiro
disponível.
Quanto à dívida herdada, a Câmara da Figueira é como
qualquer empresa: quanto mais capital tiver disponível, mais aumenta a sua
capacidade competitiva. Todas as empresas dependem de capitais alheios no
montante máximo que as suas receitas suportam. Se não procederem assim, não
maximizam a sua capacidade competitiva e acabam “engolidas” pela concorrência.
O que torna a dívida pública “excessiva”, é a receita que a Câmara da Figueira consegue
(que corresponde à facturação de uma empresa) e a capacidade negocial para obter financiamento a juros mais ou menos favoráveis.
Como se verifica, pelo que actualmente se passa com a gestão
realizada pelo governo de Portugal, também na Figueira, gerir as finanças, com o único objetivo de redução da dívida, está a ser um erro.
Só existe
desenvolvimento com uma dívida pública baixa, onde há importantes recursos naturais. Reduzir
a dívida pública, custe o que custar, é
estrangular o desenvolvimento .
Aliás, acontece o mesmo, em qualquer empresa, no mundo competitivo em que estamos inseridos.
Claro que interessa
como foi aplicado o dinheiro que se pediu emprestado. Aliás, esse, a meu ver, de 1997 até 2009, é que foi o cerne da
questão na Figueira.
Mas, como sabemos, uma Câmara, tal como um País, uma empresa, ou uma família, podem ser bem ou mal geridos...
Homem da política, homem da vitória, Pedro Santana Lopes
assumiu em 1997 um novo desafio: gerir à sua maneira, durante 4 anos, o cargo de Presidente da Câmara da Figueira da
Foz.
Depois de 4 anos, quis deixar a ideia que tinha virado o nosso concelho do avesso. Vejamos a imagem que “passou” à posteriori, com bons
resultados, diga-se.
“O ensino ganhou mais qualidade. Novas escolas e salas de
aula construídas e recuperadas. O trânsito ganhou mais segurança. Estradas
asfaltadas, ruas pavimentadas, iluminadas e urbanizadas, novas avenidas,
ciclovias, sinalização e ordenamento. Mais opções de moradia. Novos fogos
construídos. Mais qualidade de vida. Sistemas de saneamento urbano, redes de
água. A cidade ficou mais bonita. Ruas e praças urbanizadas. Novos jardins. A
cidade ganha mais empregos. Infra-estrutura para a instalação de empresas. Um
concelho industrial moderno e equipado. Um turismo com novo encanto: a cidade
voltou a ficar na moda com a promoção de eventos desportivos e culturais,
espectáculos de música, dança, teatro, concursos artísticos e animação nas
praças, praias e jardins. O património público foi preservado e ampliado com
projectos de revitalização e valorização, além de novas aquisições. Com Pedro
Santana Lopes na Presidência da Câmara, o figueirense voltou a ter orgulho de
sua cidade, que se transformou num exemplo de administração para os municípios
vizinhos. Uma administração de fazer inveja.”
Enfim, a propaganda conseguiu fazer passar a ideia (que certos círculos políticos
figueirenses, nomeadamente os que apoiam e patrocinam a actual candidatura do
vereador e indefectível santanista Miguel
Almeida, ainda nos querem fazer acreditar sem discussão possível, para rentabilização a curto prazo…) de que
Santana Lopes, foi o melhor presidente de Câmara que a Figueira algum dia teve,
porque “fez uma administração invejável na nossa cidade”.
Para mim, essa nunca foi a realidade dos 4 anos de mandato de Santana Lopes na
Figueira, mas cada um é livre de acreditar no “pai natal” que quiser e decidir em conformidade…
Somos todos Figueira!
Ridículo…
"Foi tomada uma decisão muito importante para o nosso futuro, que foi colocar atrás das costas, finalmente, a sétima avaliação - não se fala noutra coisa há quase um mês - e penso que foi uma inspiração - como já a minha mulher disse várias vezes - da Nossa Senhora de Fátima, do 13 de maio",
Aníbal Cavaco Silva…
Entretanto, “Nossa Senhora já respondeu e diz que o Cavaco é que foi uma inspiração do Oliveira e Costa”…
Isto, num país normal teria consequências…
terça-feira, 14 de maio de 2013
1775, até está a ser um ano muito razoável...
Ideia e imagem daqui |
Foi então que Blimunda chamou dezanove pessoas, ordenou que se sentassem e disse muito calmamente: «Vamos pensar naquilo que há a fazer em 1787».
Em outubro vamos continuar a ter um problema grave na Figueira…
Ao que tudo indica, os votantes vão ter um problema grave
para resolver.
O panorama pré-autárquico que já estamos a viver, tem
mostrado uma quase secura de ideias novas.
Mais uma vez, é fácil de antever, iremos ter o mesmo de sempre.
Os dois principais
candidatos e únicos até agora conhecidos, dividindo-se, para já, entre uma “rata velha” e uma “vaca sagrada”, mostram como a democracia, também por aqui, está
velha e decrépita.
Neste momento, a
cerca de 4 meses das próximas autárquicas, nem Bloco, nem CDS, nem CDU, parecem
que estão vivos - e isto, só por si, senão demonstra tudo, diz muito...
A Figueira precisa (não sei se merece…) uma revolução - a de Abril não foi suficiente.
Quem tem andado sempre por aqui a boiar foram os abutres democráticos e a populaça não sabe, não vê, ou não quer ver, que quem está a ser comido, são eles próprios e a sua própria terra.
Entretanto, nas últimas décadas, a Figueira foi apodrecendo às mãos dos salvadores iluminados – digo eu, parasitas abençoados pelos próprios parasitados!..
Para mostrar o meu descontentamento, em outubro, como
sempre, vou até à urna de voto (que nome
apropriado, pensando bem, o meu voto morreu sempre ali mesmo!..) e VOTO…
Estes
políticos querem fazer de nós tolinhos – sei que isso vale de muito pouco, ou mesmo de nada, mas vou continuar a não colaborar com o "sistema"...
Hipócritas…
“Algumas das maiores empresas de vestuário do mundo chegaram a acordo sobre um plano com valor legal para financiar medidas de segurança e anti-incêndio nas fábricas têxteis do Bangladesh.
A Inditext, a H&M e a C&A pediram a outros grandes retalhistas que deixem de trabalhar com quem não siga medidas básicas de segurança, escreve o The New York Times, três semanas após o colapso do edifício Rana Plaza, em Daca, onde morreram mais de 1100 pessoas.”
Será que enlouqueceram?..
Querem ver que ainda vão defender horários de trabalho e salários decentes!..
A Inditext, a H&M e a C&A pediram a outros grandes retalhistas que deixem de trabalhar com quem não siga medidas básicas de segurança, escreve o The New York Times, três semanas após o colapso do edifício Rana Plaza, em Daca, onde morreram mais de 1100 pessoas.”
Será que enlouqueceram?..
Querem ver que ainda vão defender horários de trabalho e salários decentes!..
Mais do mesmo: futebol, Fátima e o nosso fado...
Entre sábado passado e a próxima quarta feira de futebol de emoções fortes, as celebrações do 13 de Maio em Fátima, estamos com a
realidade de sempre - do nosso fado.
Sempre foi assim, desde que tenho memória: o fado, depois do futebol e de Fátima, sempre
esteve bem presente na vida da maioria dos portugueses.
Tem sido esse o nosso fado.
Temos o governo que temos, depois de termos tido o governo
que tivemos, que muitas culpas tem na actual situação.
O nosso fado já é antigo. É o fado de não podermos contar com políticos sérios e cumpridores das promessas
que fazem nas campanhas eleitorais - responsáveis, portanto.
A taxa de desemprego continua
a bater recordes e a fustigar todos, mas em especial os jovens...
Quanto aos velhos – e eu
estou quase lá – depois de uma vida, para uns penosa, para a maioria difícil, verificam que o
Estado (a que isto chegou…) não é cumpridor,
nem pessoa de bem na hora de devolver o
dinheiro das suas justas reformas.
Em tempo.
Grande foto
Foto de Beatriz Cruz, no decorrer do 2.º Triathlon Figueira
Kayak Clube, que se realizou no passado domingo na Figueira da Foz.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Costa do Litoral Centro é a que tem mais erosão...
"O Governo vai fazer intervenções em algumas praias portuguesas, como derrocadas controladas e reposição de areia, para assegurar uma normal época balnear, indicou o Ministério do Ambiente, adiantando que a região Centro é a mais preocupante."
Via AS BEIRAS
Em tempo.
Para poupar tempo e trabalho, destacamos apenas algumas postagens que temos feito ao longo dos anos de existência deste espaço, sobre o tema da erosão costeira na Figueira, para tentar alertar os diversos "quens" de direito.
Por exemplo, esta, esta, esta, esta, esta, esta.
Mas há mais. Basta escrever no canto superior esquerdo a palavra erosão e clicar.
Via AS BEIRAS
Em tempo.
Para poupar tempo e trabalho, destacamos apenas algumas postagens que temos feito ao longo dos anos de existência deste espaço, sobre o tema da erosão costeira na Figueira, para tentar alertar os diversos "quens" de direito.
Por exemplo, esta, esta, esta, esta, esta, esta.
Mas há mais. Basta escrever no canto superior esquerdo a palavra erosão e clicar.
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