A vingança é uma coisa tramada. Às vezes leva as pessoas a cometer atitudes infantis. Daquelas capazes de transformar homens de barba feita, e alguns até carecas, em meros adolescentes imberbes e espinhosos. Quem não se lembra de, na nossa meninice, termos exercido actos de retaliação a quem não nos deixava jogar à bola “à frente”, como os avançados?
Foi inevitável lembrar-me desses tempos ao olhar hoje para a primeira página do Correio da Manhã.
Via Aventar
sexta-feira, 29 de março de 2013
Santana comenta regresso de Sócrates
Voltou a boa moeda igual a si próprio.
Criaram-no, agora aturem-no.
Eu conheço a sensação. Sei o que se sente quando apetece estar lá na vez de quem tem José Sócrates pela frente para o desmentir e dizer a verdade.
Pois! É que, se não for na hora, já não é igual. E a mensagem passa até porque é repetida muitas vezes.
Não disse verdades? Disse, algumas e uma ou duas significativas. E disse-as com força e com desassombro, igual a si próprio.
Eu sempre lhe reconheci qualidades, nunca o menosprezei. Mas nunca estive do lado dele, nunca o apoiei, sempre o combati. A diferença é essa.
Porreiro, pá!
Criaram-no, agora aturem-no.
Eu conheço a sensação. Sei o que se sente quando apetece estar lá na vez de quem tem José Sócrates pela frente para o desmentir e dizer a verdade.
Pois! É que, se não for na hora, já não é igual. E a mensagem passa até porque é repetida muitas vezes.
Não disse verdades? Disse, algumas e uma ou duas significativas. E disse-as com força e com desassombro, igual a si próprio.
Eu sempre lhe reconheci qualidades, nunca o menosprezei. Mas nunca estive do lado dele, nunca o apoiei, sempre o combati. A diferença é essa.
Porreiro, pá!
Ler mais, aqui.
Parcerias? Patifaria
Por Paulo Morais |
Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os
contratos e prender quem os forjou.
Os encargos do estado com as parcerias público-privadas
(PPP) são colossais, comprometem as finanças públicas por toda uma geração e
hipotecam o futuro da economia do país. Mas os governos continuam a ser
cúmplices destes negócios ruinosos. O atual ministro das finanças nem sequer
diminuiu a despesa com as PPP, a que estava obrigado pelo memorando de
entendimento assinado com a troika. Pelo contrário, os custos não cessam de
aumentar.
Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP
quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem dos dois mil milhões de
euros. O valor dos compromissos futuros estima-se em mais de 24 mil milhões de
euros, cerca de 15% do PIB anual. Uma calamidade!
Fingindo estar a cumprir o acordo com a troika, que obrigava
a "reavaliar todas as PPP", as Finanças anunciam, aqui e além,
poupanças de algumas centenas de milhões. Valores ridículos, pois representam
apenas cerca de um por cento do valor dos contratos.
Mas, o que é pior, Vítor Gaspar continua a proteger os
privados. Já em 2012 e por decreto-lei, determinou que da nova legislação que
regulamenta as PPP, "não podem resultar alterações aos contratos de
parcerias já celebrados". As rentabilidades milionárias para os privados e
a sangria de recursos públicos continuam como dantes... para pior. No último
relatório disponível pode apurar-se que em 2011 houve, só nas PPP rodoviárias,
um desvio orçamental de 30%. Sendo as despesas correntes de cerca de oitocentos
milhões de euros, os custos com pedidos de reequilíbrio financeiro são de…
novecentos milhões. A variação é maior que o próprio custo! Só ao grupo Ascendi
e seus financiadores foram pagos, a mais (!), quinhentos milhões de euros. Uma
patifaria. As poupanças do estado com a redução salarial da função pública em
2011 foram, afinal, diretamente para os bolsos do senhor António Mota, seus
associados e financiadores.
Aos acordos ruinosos das PPP, vieram, ao longo dos anos,
acrescentar--se custos desmesurados, resultado de negociações conduzidas por
responsáveis públicos corruptos. Aqui chegados, só há uma solução aceitável:
extinguir os contratos e prender quem os forjou.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Humor de desempregado
Há sensivelmente cinco meses resolvi abraçar o desemprego. Mas a verdade é que depois de o Pedro [Passos Coelho] ter falado que o desemprego seria uma "oportunidade", desde logo, percebi que me estava a "perder empregado" e que tinha de agir para aproveitar esta benesse governamental, antes que se esfumasse! Se ao início ainda tive algumas dúvidas, elas dissiparam-se quando o Álvaro [Santos Pereira] falou no "coiso". Quem no seu perfeito juízo deixaria passar a "oportunidade" de "coiso"? Em boa hora o fiz. Têm sido cinco meses fabulosos onde "abandonei a zona de conforto" da "cadeira do escritório" e abracei uma zona mais confortável: a zona do sofá de casa, à procura da oportunidade e coiso.
Em tempo.
O Centro de Emprego serve para o desempregado ter um motivo para sair de casa de 15 em 15 dias e para se sentir como um criminoso com apresentação periódica. Talvez uma pulseirinha não fosse má ideia.
Via finalmente sou um gajo desempregado
Em tempo.
O Centro de Emprego serve para o desempregado ter um motivo para sair de casa de 15 em 15 dias e para se sentir como um criminoso com apresentação periódica. Talvez uma pulseirinha não fosse má ideia.
Via finalmente sou um gajo desempregado
E o Cavaco aguenta?.. Pelos vistos, como diria o outro, "ai aguenta, aguenta"...
Como não corro o risco, a não ser perante alguém que não me conheça de todo, de ser confundido com um admirador de Sócrates, este pequeno momento da entrevista em que a canalhice de Cavaco foi chamada pelo nome, como devem ser os bois e as canalhices, tal como ao Samuel, confesso: deu-me um gozo do caraças!
Tanto rigor para quê?..
Em tempo.
Peço desculpa aos
prezados leitores deste espaço, pela
publicação consecutiva de posts negativos...
Mas, entre a não provada corrupção na Figueira, ressurreição de Sócrates, o
estado da economia nacional e as exibições da "nossa" Selecção, estou
com alguma dificuldade em encontrar razões para estar optimista e sorrir...
Estava com esperança
na primavera e na inflexão no peso total
da indumentária feminina que o calor que acompanha aquela costuma provocar...
Mas, nem isso, este ano, me está a correr de feição!..
A terceira miséria...
A terceira miséria é esta:
Será que já ninguém ouve?..
Será que já ninguém se interroga?..
Será que já ninguém recorda?
É impressão minha, ou o nariz do Sócrates está ligeiramente maior?..
Embora nada tenha a ver com isso, achei curioso e peculiar (ao disso ter tido conhecimento hoje de manhã...) que Sócrates depois de sair do governo "de imediato pediu um empréstimo".
Os maus hábitos dificilmente se abandonam...
Os maus hábitos dificilmente se abandonam...
Proposta a atribuição do Crachá de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a Lídio Lopes
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz aprovou por unanimidade, na ausência do presidente, em reunião da direcção, uma proposta para atribuição do Crachá de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a Lídio Lopes.
Como sócio dos Voluntários figueirenses há dezenas de anos, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes, presidente desde 1997.
Desde aí, já lá vão 15 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Como sócio dos Voluntários figueirenses há dezenas de anos, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes, presidente desde 1997.
Desde aí, já lá vão 15 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
O Ramal da Figueira da Foz/Pampilhosa encerrou para obras a 5 de Janeiro de 2009.
Sabe-se há meses, por
ter sido notícia nos jornais, que a reabertura do ramal Figueira da Foz/Pampilhosa está suspensa, como
consta no Plano Estratégico dos Transportes, que data de finais de 2011.
Miguel Almeida, presidente da Concelhia do PSD, vereador da oposição e candidato à
autarquia figueirense convocou os
jornalistas na passada terça-feira para denunciar a decisão da tutela dos transportes.
“O Governo tem de justificar a necessidade de acabar com
esta linha!”, declarou na oportunidade Miguel Almeida.
E afirmou ainda: “é revoltante a forma como se está a tratar
esta linha e os autarcas da região”, manifestando-se a favor da recuperação do ramal
da Linha da Beira Alta. O vereador social-democrata frisou que os
autarcas da região não foram informados sobre a decisão de retirar os carris.
Miguel Almeida, apesar de ter recordado que a conjuntura não é favorável para fazer investimentos, considerou
esta terça-feira que retirar os carris “é um erro”. E, certamente, na
qualidade de vereador da oposição
e recente candidato do PSD à Câmara Muncipal da Foz, disse: “sou vereador para defender os
interesses dos figueirenses e não o
partido (que lidera a coligação do actual Governo)”.
Recorde-se que, por exemplo, o DIÁRIO AS
BEIRAS noticiou em janeiro passado que a
reabertura do ramal Figueira da Foz/Pampilhosa
estava suspensa, como consta no
Plano Estratégico dos Transportes, que data de finais de 2011.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Sócrates continua igual ao que sempre foi...
São 22 horas e 10 minutos. Desisto... Já conheço esta narrativa de cor e salteado...
Em tempo
Antes que seja tarde...
Introdução à entrevista política de hoje, para ver logo mais a seguir ao telejornal do canal 1.
Introdução à entrevista política de hoje, para ver logo mais a seguir ao telejornal do canal 1.
A verdade
A Figueira é uma bela merda!
Continua a bater uma bela sorna à sombra da sua elite adormecida e amedrontada pelo populismo daqueles que pensam que fazem parte dela.
Aliás, diga-se, a elite figueirense sempre se limitou a olhar para o seu bem estar, nunca percebendo que o (bem estar) dos outros também aumentaria o seu.
Como se acorda uma doninha hibernada?..
Não sei. E, muito francamente, nem sei se valerá a pena.
Não é comendo mais arroz de certeza. Temos de nivelar por cima…
Deixe-mo-nos de merdas e desculpas e de viver enclausurados…
Figueirenses, venham até à outra margem e façam como eu fiz hoje: fui comer, na companhia dos amigos da foto, um belo bacalhau no restaurante da Docapesca na freguesia de S. Pedro…
Há momentos que valem a pena.
Em tempo.
Garanto que não tive patrocínio neste almoço. Foi pago com o meu dinheiro.
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
“Miguel Almeida é candidato à Câmara Municipal da Figueira da
Foz. Mau candidato dizem uns, candidato possível dirão outros. O melhor
candidato, disseram mais de 100 militantes do PSD na passada sexta-feira e por
unanimidade, o que é um sintoma premonitório do estado do PSD local. No
entanto, não devemos subestimar Miguel Almeida.
Mas também não o devemos sobrestimar.
Como não gosto de fulanizar o debate político, direi apenas que
lhe reconheço algumas qualidades como pessoa e candidato, mas que tais não serão
suficientes para evitar a previsível penalização que o povo vai infligir ao PSD
nas próximas eleições autárquicas…”
Todos sabemos, por conseguinte, que, ainda,
há um défice de candidaturas na Figueira…
Não sabíamos, porém, mas ficámos a
saber, depois desta crónica de António Jorege Pedrosa, é que, para colmatar
este défice, ficou “agora muito claro que a Figueira da Foz merece algo
diferente daquilo que os principais partidos teimam em lhe dar"...
Fica, portanto, reforçada "a convicção
que não era má ideia apresentar uma alternativa aos figueirenses para a gestão
dos destinos do nosso concelho.”
“Ora bolas”: 100% de acordo!..
Silêncio, que vai continuar a haver teatro
“Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construi-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida. Actores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!”
Em tempo.
Mensagem escrita por Augusto Boal, em 2009, a propósito do Dia Mundial do Teatro.
Em tempo.
Mensagem escrita por Augusto Boal, em 2009, a propósito do Dia Mundial do Teatro.
Um político é um homem como os outros: sonha...
Vai votar forte,
fortemente,
em mim.
Será mais dívida?
Certamente...
Certamente...
E mais show?
Evidentemente…
Evidentemente…
Figueirense, que é figueirense,
gosta assim!
gosta assim!
Esqueçam quem foi gastador...
Enfim…
Figueirense, que é figueirense,
merece a dor...
Vota em mim!
terça-feira, 26 de março de 2013
Esta novidade tem uma moral não despicienda
“Cinco.
É este o número de projetos que estão em curso na Figueira da
Foz na área da comunicação. Todos eles com ligações a profissionais
credenciados. E são muitos.
Não é uma mera página do face ou blog com alguém que se acha jornalista e que, sem responsabilidades efectivas, lança para aí uns comentários.
Não é um espaço de uns posts "bonitinhos" com alguns links pelo meio mas que depois de espremidos, nada têm.
Estou a falar de projetos de gente séria, com provas dadas no "mercado". E será precisamente este "mercado" que irá ditar a continuidade ou fim de alguns destes projetos.
A qualidade dos mesmos será o factor determinante. Convém reter que existem bons profissionais neste concelho para além daqueles que até agora têm (tentado) dominar e monopolizar as atenções.
Aguardemos. Está mesmo na hora...”
Não é uma mera página do face ou blog com alguém que se acha jornalista e que, sem responsabilidades efectivas, lança para aí uns comentários.
Não é um espaço de uns posts "bonitinhos" com alguns links pelo meio mas que depois de espremidos, nada têm.
Estou a falar de projetos de gente séria, com provas dadas no "mercado". E será precisamente este "mercado" que irá ditar a continuidade ou fim de alguns destes projetos.
A qualidade dos mesmos será o factor determinante. Convém reter que existem bons profissionais neste concelho para além daqueles que até agora têm (tentado) dominar e monopolizar as atenções.
Aguardemos. Está mesmo na hora...”
Políticos figueirenses!.. Quem não os conhecer que os compre…
Os políticos, na Figueira, em Lisboa, no Porto, em Coimbra, na
Vila de S. Pedro ou na Conchichina, gostam de órgãos de informação amestrados.
Por isso mesmo, não gostam de blogues. Odeiam-nos, mesmo.
O que os políticos
odeiam nos blogues, não são os disparates que às vezes publicamos…
O que eles receiam, mesmo, é a opinião livre, aquilo a que eles não estão
nada habituados…
Aos anos, e tenho de recuar aos idos princípios dos anos 80 do século passado (do século passado...) – vejam lá o cota que
eu sou, ainda nem havia blogues!... –
que eu sei o que a casa gasta aqui pela Figueira...
(Sabe do que eu estou a falar doutor Joaquim de Sousa –
estou a referir-me ao Barca Nova - ou
quer que lhe faça um desenho?... Ironicamente, ou talvez não, Santana Lopes, muitos anos depois, fez
o mesmo ao Linha do Oeste…)
Bom adiante…
Para os políticos, liberdade é: “os outros pensarem como eles..”
Claro que os blogues vieram atrapalhar um pouco a vida dos
políticos.
Mas não só: a vida dos jornalistas, também já teve melhores
dias.
O valor do silêncio está como a bolsa: em baixa.
Antes dos blogues, os jornalistas podiam calar-se.
E, o silêncio, tinha um preço.
Agora, porém, na era dos blogues, o silêncio dos jornalistas
já não é tão valioso...
Temos pena…
A Figueira, com todo o respeito e compreensão que possamos ter pela difícil vida dos jornalistas locais,
é um exemplo disso - e evidente...
No jornalismo figueirense, tem de se obedecer ao
politicamente correcto.
E quem mijar fora do penico tá tramado…
Contudo, eu, pessoalmente, embora nunca tivesse navegado
nessas águas, na qualidade de cidadão e ex-jornalista, até compreendo: o jornalista figueirense, paga renda, água, luz, tem filhos, gosta de andar
de carro, comer fora, etc.
Só há uma coisa que ainda me intriga: a importância que os
políticos – e não só -, aqui na
Figueira, continuam a dar aos blogues…
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