Em 4 de Agosto de 2009, ainda o Pedro estudava Ciências da Comunicação na UBI, Universidade da Beira-Interior, o Fernando Campos,
neste post, observou aquilo que ninguém ainda tinha reparado no Pedro Cruz, e que o distingue, como fotógrafo:
“o olhar atento e fascinado pela beleza e pela tristeza do mundo”.
O Pedro, conforme escreveu há quase 3 anos o Fernando,
“ao contrário do que é típico na sua idade (neste momento, tem apenas 24 anos, feitos em Dezembro passado e continua ma mesma…) n
ão é daqueles que descobriram a pólvora seca das verdades insofismáveis; gosta mais de ouvir (e observar) do que de falar. O Pedro é um andarilho e, sobretudo, um observador incansável.
No seu olhar silencioso e perscrutador há algo que o distingue de um mero fotógrafo competente, algo intangível e difícil de descrever: uma sensibilidade poética; ou seja, aquilo que o torna capaz de, com enquadramentos ousados e um sentido da composição notável, transformar o mais banal retrato do quotidiano numa imagem carregada de sentido(s).”
Vamos lá a ver o que o futuro reserva ao Pedro, mas, presumo, que o Pedro não vai deixar mal o Fernando, por
neste post, como muito bem foi sublinhado na altura por um comentador, ter sido visionário e, o que
“é caso raro, ter tido a coragem de manifestar entusiasmo, expôr-se, tomar partido, arriscar (?), por um "fragmento de obra" que merece. É comum as pessoas lançarem-se em manifestações públicas de elogio quando já algum reconhecimento foi assegurado por outros. Nesses casos, não há nada a arriscar. Bonitos exemplos: a fotografia e o reconhecimento.”