sábado, 18 de junho de 2011

Iknie: uma nova linguagem

Conheci José Tavares em Arrouquelas, uma freguesia pertencente ao concelho de Rio Maior, de maneira completamente acidental: confundi-o com o deputado europeu do BE Rui Tavares. Fiquei a saber que era seu irmão. É um Homem com um percurso de vida singular. Leiam o que vem a seguir. 
«José Tavares é engenheiro agrónomo, mas abandonou esta profissão para se dedicar, em exclusivo, a um projecto de sua autoria: Iknie Fantasy, um conjunto de símbolos que apelida de «um código global, o princípio de uma nova linguagem, uma espécie de folclore planetário que é de todos sem pertencer a ninguém».
Esta “espécie de esperanto gráfico”, ou “elemento unificador de culturas”, é, na óptica do seu criador, uma inovadora forma de comunicar (é, aliás, uma verdadeira “revolução criativa!” como gosta de afirmar): «cada anatograma iknie funciona como um elo de ligação entre os povos» porque «representa, de forma abreviada, uma série de características comuns aos seres humanos e consegue, através de um grafismo simples, esbater as especificidades locais menos importantes fazendo sobressair aquilo que de melhor existe em cada um de nós».
Para José Tavares, um poliglota nato (além do português, fala seis línguas diferentes: russo, checo, ucraniano, inglês, francês e espanhol) a principal característica dos “sinais” que criou prende-se com o facto de funcionarem como «veículo psicológico» das nossas emoções: cada imagem «tem um lado mágico e uma dimensão mítica que liberta a mente de quem a observa e faz com que consiga perceber o seu futuro através de uma regressão ao passado». Em 1981 (com apenas 19 anos), José Tavares foi estudar para a Checoslováquia. Esta experiência, confessa, foi marcante na sua vida. Mas, a valência do seu projecto resulta, também, da aculturação de elementos que foi recolhendo nas muitas viagens que fez: «durante anos consecutivos contactei com mongóis [e recorda, com alguma saudade, uma namorada mongol que, ainda hoje, tem um lugar cativo no seu coração], vietnamitas, gregos, sul africanos, entre outros povos, o que me deu uma grande riqueza de conhecimentos sobre a estrutura humana». A entrada no circuito comercial tem-se mostrado bastante difícil, apesar do interesse que a sua obra tem registado, ultimamente, junto de algumas galerias, por isso, José Tavares fez das ruas de Lisboa o espaço privilegiado para expor os seus trabalhos. Mas, este “designer do quotidiano”, como gosta de ser reconhecido, é um lutador e não desiste com facilidade. Embora os recursos financeiros sejam limitados (devido a estar desempregado), José Tavares não pára de sonhar: «como o projecto tem potencialidades didácticas, o próximo passo é divulgar os iknies (nome inspirado na palavra grega ikone) junto das escolas». Depois de conhecer os “caracteres” desta “linguagem universal” é impossível ficar indiferente à mensagem de força e energia que encerram.»

O Presidente da Câmara de Lisboa e a ministra da Cultura depositando as cinzas de José Saramago junto a uma oliveira especialmente plantada para o efeito em frente à Casa dos Bicos, no Campo das Cebolas

Portas inspirado

Saberá Deus porquê Paulo Portas tem a mania de ter sempre ao seu lado uma mulher modelo, no governo de Durão Barroso o modelo de todas as virtudes era Celeste Cardona, agora a super-mulher que inspira o líder do CDS é Assunção Cristas por quem se apaixonou durante a campanha contra o aborto assunto que como todos sabemos tem muito que ver com a agricultura, até porque estamos num tempo em que os agricultores aguardam pela ajuda europeia por causa dos prejuíos na produção de pepinos e tomates.

aF170

“Haja saúde e coza o forno”…

Município da Figueira da Foz entrega distinções honoríficas a 24 de Junho…



 “Joaquim de Sousa recebe Medalha de Ouro da Cidade e torna-se Cidadão Honorário”…
Mais pormenores aqui.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Para começo não está mal...

No decorrer da campanha eleitoral, o PSD apresentou a redução da estrutura do futuro governo como uma das prioridades do seu programa!..
Depois da eleição ganha,  a verdade...
"Não haverá redução de ministérios".

Está quase aí...

Campeonato Nacional de Motonáutica 2011 vai passar pela Figueira




Nos próximos dias  18 e 19 de Junho o estuário do Mondego vai ser palco do Campeonato Nacional de Motonáutica, organizado pela Federação Portuguesa de Motonáutica em parceria com o Clube Náutico da Figueira da Foz.
Este evento marca o regresso desta competição ao Concelho, após um interregno de seis anos.
Está prevista  a participação de cerca de três dezenas de pilotos, nas classes: F4 (catamarans); PR 750 (semi-rígidos) e T 850 (monocascos).
A Câmara Municipal da Figueira da Foz e a FGT colaboram na iniciativa.

Câmara da Figueira: a realidade...

"As Câmaras Municipais preparam-se para enfrentar anos difíceis. As autarquias vão receber menos 350 milhões até 2013. Uma redução consagrada no memorando de entendimento entre o governo e as instituições internacionais. Num município endividado em 90 milhões de euros, como é o caso da Figueira da Foz, existe a convicção de que vêm aí tempos de "grande esforço" na gestão orçamental..."

terça-feira, 14 de junho de 2011

Continua tudo na mesma?...


De harmonia com o jornasl AS BEIRAS, Azenha Gomes, presidente da Associação de Colectividades da Figueira da Foz,  exige equidade nos apoios.
Então para que serve o REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIOS AO ASSOCIATIVISMO?...
Não foi para tornar claros e transparentes os critérios no apoio às colectividades?..
Ou será que continua tudo na mesma?...

Os Palheiros do Littoral, Cova...de Lavos, Finais do Século XIX

"Como geralmente em todas as povoações costeiras,ter casa própria,na Cova de Lavos,é uma aspiração suprema e quasi sempre realisada, ou ella seja modesta e custe vinte libras, ou vasta e folgada e vá até ás cem.
Depois ha os reparos e a substituição frequente das estacas ,e,se a prosperidade ajuda, tingem-se de cal. Dentro o aceio, de que a bilha de agua sempre coberta com um panno de linho é um traço já proverbial nas immediações, interiormente, manifesta-se no aspecto de soalhos e paredes e na disposição dos moveis exclusão dos petrechos de pesca menos limpos.
Para estes destinam-se barcos já inuteis, como em Buarcos;e por fim, como subsidio providente a uma industria de naturesa essencialmente aleatoria, o pescador da Cova cultiva terrenos areentos que aluga ou de que se apossa e d'onde obtem alguns legumes, cereal, teberculo e vinha mesmo.
Ora o aspecto desta povoação, com o solo incessantemente revolto, mas installada como n'uma depressão dá a imagem, talvez approximada, d'uma aldeia lacustre..."

Imagem e texto - Rocha Peixoto - A Terra Portuguesa,Chardon ed. Porto, 1897.- OS PALHEIROS DO LITTORAL.
Via COVA GALA... entre o rio e o mar...