Dário Acúrcio, presidente da junta do Bom Sucesso, admite não concluir o mandato...
Segundo o Diário de Coimbra, Dário Acúrcio diz que iniciou o mandato «motivado», mas com tantas «angústias, incertezas e frustração», pensa «que anda a enganar a população do Bom Sucesso».
Admitiu, por isso, que o actual executivo da junta (composto também por um elemento do movimento Figueira 100% e outro do PS), «continuará, mas possivelmente sem ele»...
Confesso que fiquei admirado por ainda haver um político sem apego ao Poder!...
Mas, permita-me a opinião: pense melhor Dário Acúrcio, estamos à rasca, mas vai-se vivendo!..
E o presidente João Ataíde até partilha das mesmas preocupações e sofre do mesmo mal.
Faça como outros que conheço: oriente-se...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Entre o mau e o péssimo..
Não sou cartomante, adivinho, muito menos sábio, comentador ou analista político, mas, cheira-me que o fim desta legislatura está próxima...
Este governo está por dias.
Vamos ter é outro problema. E grave...
“Seis anos e três dias depois de ele ter tomado posse, o País está nesta encruzilhada: pode escolher apenas entre o mau e o péssimo. Chegámos aqui pela mão de Sócrates.”
terça-feira, 15 de março de 2011
Arquivem lá isso... Para quê chatices com peanuts?..
Portugal não está tão mal como o pintam... Ainda há gente honesta!.. |
segunda-feira, 14 de março de 2011
Todos pró golfe!..
Governo prepara redução do IVA para o golfe!..
"Os campos de golfe deverão voltar a ser tributados à taxa reduzida de IVA, de 6%, em vez dos 23% que são obrigados a praticar desde o início do ano, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2011. A mudança surge num momento em que o Governo prepara medidas de austeridade que também atingirão o IVA."
Com o Iva a 6%, um campo de golfe na Figueira, já!..
Pró ginásio é que não vale a pena!..
Cada um tem as suas prioridades.
P.S. Antes que me chamem burro...
Presumo que o retorno à taxa reduzida do Iva para o golfe, seja por razões turísticas.
Como tal, tem tudo a ver com a Figueira. Só falta o campo de 9 buracos!...
"Os campos de golfe deverão voltar a ser tributados à taxa reduzida de IVA, de 6%, em vez dos 23% que são obrigados a praticar desde o início do ano, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2011. A mudança surge num momento em que o Governo prepara medidas de austeridade que também atingirão o IVA."
Com o Iva a 6%, um campo de golfe na Figueira, já!..
Pró ginásio é que não vale a pena!..
Cada um tem as suas prioridades.
P.S. Antes que me chamem burro...
Presumo que o retorno à taxa reduzida do Iva para o golfe, seja por razões turísticas.
Como tal, tem tudo a ver com a Figueira. Só falta o campo de 9 buracos!...
PEC IV
Foto: Pedro Cruz |
Não sei se foi essa a intenção, mas o certo é que Cavaco, ao optar receber pensão em vez de salário, safou-se ao corte do PEC III ...
Mas Sócrates não desistiu!...
E veio o PEC IV... E com o PEC IV até Cavaco se lixou!...
Será que com esta Sócrates se vai tramar de vez?..
Ou vamos continuar neste beco sem saída?..
Entretanto, o PSD diz que se acabaram os cheques em branco!..
Será?..
Escusam de ficar preocupados: vem aí mais molho!..
domingo, 13 de março de 2011
O perigo real continua
Os milhares que ontem se manifestaram são os melhores das suas gerações.
São os inconformados, com opinião, atitude e disponibilidade para a luta por uma vida e uma Pátria melhores.
Os que ficaram em casa, como sempre aconteceu, foram os palermas – aqueles que nem têm noção do mundo por que passeiam a inanidade das suas existências.
Mas, esses foram uns...
Também ficaram outros...
Aqueles que existem em todas as gerações - os piores, os vivaços, os espertalhões, os acomodados sem convicções, os disponíveis para todos os arranjinhos, os sobreviventes, os da massa que construíram o actual pântano em que se tornou Portugal.
E o problema, na minha geração e noutras anteriores, foi precisamente este: os vencedores foram os piores, os vivaços, os espertalhões, os acomodados sem convicções, os disponíveis para todos os arranjinhos...
Este continua a ser o perigo real para este Povo e para este País!..
São os inconformados, com opinião, atitude e disponibilidade para a luta por uma vida e uma Pátria melhores.
Os que ficaram em casa, como sempre aconteceu, foram os palermas – aqueles que nem têm noção do mundo por que passeiam a inanidade das suas existências.
Mas, esses foram uns...
Também ficaram outros...
Aqueles que existem em todas as gerações - os piores, os vivaços, os espertalhões, os acomodados sem convicções, os disponíveis para todos os arranjinhos, os sobreviventes, os da massa que construíram o actual pântano em que se tornou Portugal.
E o problema, na minha geração e noutras anteriores, foi precisamente este: os vencedores foram os piores, os vivaços, os espertalhões, os acomodados sem convicções, os disponíveis para todos os arranjinhos...
Este continua a ser o perigo real para este Povo e para este País!..
sábado, 12 de março de 2011
Estou velho, possivelmente próximo da senilidade, mas ainda sei distinguir uma revolta de um ritual!..
Tenho 57 anos.
Depois de 40 e tal anos de trabalho, com descontos para a segurança social, sou um dos enrascados deste país.
Quando tinha 19 anos, aconteceu o 25 de Abril de 1974!..
Em Junho desse mesmo ano, fiquei órfão de Pai.
Mudou radicalmente a minha vida.
Com Abril de 1974, não mudou a nossa vida, como gostaria que tivesse mudado.
Não me perguntem a mim o que aconteceu, interroguem pulhas como o dr. Mário Soares!..
Depois de Novembro de 1975, a política que por uns tempos se alimentou de sonhos, passou a resumir-se a carreira.
Nesses idos de 1974 e 1975, quando aconteceu essa pequena revolução, gostei da rua...
Hoje voltei à rua!..
Não via tanta força e espontaneidade desde os idos de setenta.
Estou velho, possivelmente próximo da senilidade, todavia, ainda sei distinguir uma revolta de um ritual.
Hoje, a rua voltou a ser do Povo.
Quem me conhece sabe que não sou atreito a nacionalismos bacocos. Mas, é em dias como o de hoje, que há orgulho em ser português.
Já o escrevi várias vezes neste blogue: não percebo patavina desta política.
Mas, face ao que vi hoje na rua, Sócrates não tem condições para se manter em funções: a democracia já falou o que tinha de falar...
Depois deste dia de luta, a luta tem de continuar.
Evidentemente com inovação e alegria.
Depois de 40 e tal anos de trabalho, com descontos para a segurança social, sou um dos enrascados deste país.
Quando tinha 19 anos, aconteceu o 25 de Abril de 1974!..
Em Junho desse mesmo ano, fiquei órfão de Pai.
Mudou radicalmente a minha vida.
Com Abril de 1974, não mudou a nossa vida, como gostaria que tivesse mudado.
Não me perguntem a mim o que aconteceu, interroguem pulhas como o dr. Mário Soares!..
Depois de Novembro de 1975, a política que por uns tempos se alimentou de sonhos, passou a resumir-se a carreira.
Nesses idos de 1974 e 1975, quando aconteceu essa pequena revolução, gostei da rua...
Hoje voltei à rua!..
Não via tanta força e espontaneidade desde os idos de setenta.
Estou velho, possivelmente próximo da senilidade, todavia, ainda sei distinguir uma revolta de um ritual.
Hoje, a rua voltou a ser do Povo.
Quem me conhece sabe que não sou atreito a nacionalismos bacocos. Mas, é em dias como o de hoje, que há orgulho em ser português.
Já o escrevi várias vezes neste blogue: não percebo patavina desta política.
Mas, face ao que vi hoje na rua, Sócrates não tem condições para se manter em funções: a democracia já falou o que tinha de falar...
Depois deste dia de luta, a luta tem de continuar.
Evidentemente com inovação e alegria.
No fundo, estamos todos enrascados!..
"nas calmas, parece aceite pela sociedade a nova flexibilidade laboral que vai permitir o despedimento de todo e qualquer trabalhador, a troco de meia-dúzia de patacos. em conformidade, podem considerar-se despedidos todos aqueles que, por força da antiguidade nas empresas, adquiriram salários mais elevados, regalias sociais, décimos terceiro e quarto meses, subsídios vários, etc., etc.
considerem-se substituídos por uma dos à rasca que hoje se manifestam contra a precariedade laboral. este, jamais será efetivo, jamais terá qualquer vínculo laboral, direitos ou regalias sociais.
os que hoje, tendo emprego garantido, estão calmamente sentados a ver a bola, são num futuro muito próximo os novos desempregados. com sorte, os novos precários. para os empregados fabris e outros, mais ou menos indiferenciados, cujos salários cresceram por força da antiguidade, começou a contagem decrescente. rapidamente serão substituídos por mão-de-obra igualmente indiferenciada mas, a 500 euros mensais, e sem vínculo laboral.
portanto, deixem-se estar a ver a bola e podem começar a fazer ninho no sofá."
Acompanhe aqui a manifestação.
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