terça-feira, 20 de abril de 2010

A hora do golfe (III)

Já que o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, doutor João Ataíde, esclareceu esta coisa que, do meu ponto de vista, não interessa absolutamente para nada, se não fosse pedir muito, gostaria que o senhor presidente desse a previsão custo-benefício que, certamente, está feita, sobre o projecto dos 9 buracos para o golfe de Buarcos.
Não é por nada, mas segundo o que li, “no final de 2009, e só devido à gestão municipal directa da Câmara Municipal (isto é, sem incluir as empresas municipais) o endividamento total voltou ao nível dos 62,3 milhões de Euros. Nada mais nada menos que 136% do total de receita anual recolhida pelos cofres municipais em 2009...”
Ainda para mais, acabei de ler no diário As Beiras, que há “Juntas em pré-falência técnica”. Li, também, palavras do vereador doutor António Tavares, no mínimo, preocupantes: “grande gravidade financeira atinge as autarquias do concelho, incluindo a câmara. As pessoas ainda não tomaram consciência da verdadeira dimensão do problema, que é muito grave”.
Por isso mesmo, porque pretendo ser um cidadão informado e consciente das dificuldades que os políticos da minha Terra enfrentam, gostaria de conhecer a previsão custo-benefício dos 9 buracos do golfe.
Será pedir demais?...

2 comentários:

alex campos disse...

Buracos vão ser só necessários 8, porque já há um na Rua do Mato, a uns 50 metros da Junta de Freguesia, mesmo no meio da rua, vai para dois meses.
De qualquer maneira tudo o que a Figueira precisa é de um campo de golfe e de mudar o logótipo.

frederico disse...

o melhor é não fazer nada, uma vez que não há dinheiro.