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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
À especial atenção dos figueirenses...
As festas continuam!...
Quer saber “como vai ser o espectáculo de passagem de ano?..
Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo, responde: “vamos apostar num espectáculo multifacetado, com um parceiro local. Este ano, tem um orçamento de 75 mil euros, menos de metade do de 2009.”
Quer saber se “o figurino do Carnaval do próximo ano também vai ser alterado?..”
Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo, responde: “devido às restrições financeiras, temos de reenquadrá-lo, e isso significa alargar a base, ou seja, criar uma comissão.”
Quer saber se “também vão haver mudanças nas Festas de S. João?..”
Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo responde: “sim. Este ano, houve pouca adesão. Vai haver uma novidade, que é uma marcha de S. Julião. Tenho a expectativa de podermos ter seis, sete marchas do concelho.”
Ah, e ainda “vamos continuar a potenciar o produto sol e mar. Como complementaridade, temos que o turismo náutico, de natureza, cultural, de negócios e gastronómico. Queremos, ainda, voltar a ter a motonáutica, antes do S. João. Em Setembro vamos continuar a apostar no surf. E Agosto, porque a cidade está cheia, é o mês em que vamos realizar menos eventos.”
Ah, e também “estamos a trabalhar para criarmos um verdadeiro festival de peixe onde os restaurantes estejam presentes, num espaço público e com animação. Mas existem outros eventos que não podem ser esquecidos pela FGT, como o Festival de Enguias de Armazéns de Lavos e a Festa da Sardinha do Coliseu Figueirense.”
Mas não se preocupem: “os custos da Figueira Grande Turismo estão controlados na barreira psicológica dos 5 milhões de euros”...
Figueirenses, tranquilidade. É da mais elementar justiça social, cada tuga ter o que merece.
Querem continuar a ter festas. Aí têm o seu anúncio!..
Só que as festas custam dinheiro e a nossa organizadora de eventos (comissão de festas), tem de o arranjar...
Quer saber “como vai ser o espectáculo de passagem de ano?..
Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo, responde: “vamos apostar num espectáculo multifacetado, com um parceiro local. Este ano, tem um orçamento de 75 mil euros, menos de metade do de 2009.”
Quer saber se “o figurino do Carnaval do próximo ano também vai ser alterado?..”
Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo, responde: “devido às restrições financeiras, temos de reenquadrá-lo, e isso significa alargar a base, ou seja, criar uma comissão.”
Quer saber se “também vão haver mudanças nas Festas de S. João?..”
Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo responde: “sim. Este ano, houve pouca adesão. Vai haver uma novidade, que é uma marcha de S. Julião. Tenho a expectativa de podermos ter seis, sete marchas do concelho.”
Ah, e ainda “vamos continuar a potenciar o produto sol e mar. Como complementaridade, temos que o turismo náutico, de natureza, cultural, de negócios e gastronómico. Queremos, ainda, voltar a ter a motonáutica, antes do S. João. Em Setembro vamos continuar a apostar no surf. E Agosto, porque a cidade está cheia, é o mês em que vamos realizar menos eventos.”
Ah, e também “estamos a trabalhar para criarmos um verdadeiro festival de peixe onde os restaurantes estejam presentes, num espaço público e com animação. Mas existem outros eventos que não podem ser esquecidos pela FGT, como o Festival de Enguias de Armazéns de Lavos e a Festa da Sardinha do Coliseu Figueirense.”
Mas não se preocupem: “os custos da Figueira Grande Turismo estão controlados na barreira psicológica dos 5 milhões de euros”...
Figueirenses, tranquilidade. É da mais elementar justiça social, cada tuga ter o que merece.
Querem continuar a ter festas. Aí têm o seu anúncio!..
Só que as festas custam dinheiro e a nossa organizadora de eventos (comissão de festas), tem de o arranjar...
Estamos cada vez mais f...... e mal pagos...
Bruxelas, não os senhores da direita, explica por que razão Portugal ainda cresce.
"Empregados estão a trabalhar mais para compensar subida do desemprego."
Ora cá está aquilo que, muitos de nós sentíamos, mas não conseguíamos explicar: "a crise foi mais branda em Portugal comparativamente a muitos outros países europeus porque o esforço dos trabalhadores foi maior, permitindo às empresas aumentar a facturação e, assim, contribuir mais para o crescimento da economia, conclui um estudo da Comissão Europeia".
Ah, para ficarem animados, escusam de ter ilusões quanto ao futuro.
"Nos próximos anos, este fenómeno de aumento da produtividade sem criação de emprego deverá intensificar-se."
Em Portugal, a conclusão e moral da história, é vira o disco e toca o mesmo: são sempre os mesmos a pagar a crise.
Quer dizer: o emprego tenderá a diminuir, mas quem se mantiver empregado deverá produzir sempre mais!..
Isto, num país de "calaceiros"!..
"Empregados estão a trabalhar mais para compensar subida do desemprego."
Ora cá está aquilo que, muitos de nós sentíamos, mas não conseguíamos explicar: "a crise foi mais branda em Portugal comparativamente a muitos outros países europeus porque o esforço dos trabalhadores foi maior, permitindo às empresas aumentar a facturação e, assim, contribuir mais para o crescimento da economia, conclui um estudo da Comissão Europeia".
Ah, para ficarem animados, escusam de ter ilusões quanto ao futuro.
"Nos próximos anos, este fenómeno de aumento da produtividade sem criação de emprego deverá intensificar-se."
Em Portugal, a conclusão e moral da história, é vira o disco e toca o mesmo: são sempre os mesmos a pagar a crise.
Quer dizer: o emprego tenderá a diminuir, mas quem se mantiver empregado deverá produzir sempre mais!..
Isto, num país de "calaceiros"!..
Desgraça...
A primeira página do JN de hoje é todo um retrato de um país chamado Portugal.
"Igreja já não tem dinheiro para ajudar os pobres", "Jesus está isolado" e "Teixeira ainda quer mais seis meses para mostrar mais resultados"!..
Que mais nos irá acontecer?..
Em Coimbra, “Pare, Escute, Olhe” vence categoria de melhor documentário
“O documentário “Pare, Escute, Olhe” do figueirense Jorge Pelicano venceu a categoria de Melhor Documentário no XVII Caminhos do Cinema Português, um festival realizado anualmente na cidade de Coimbra.
A receber o prémio, no Teatro Académico Gil Vicente, esteve Rosa Teixeira da Silva, argumentista e assistente de realização, que evidenciou a missão do documentário.
“Fizemos este trabalho nas nossas folgas e férias, retratamos esta realidade, mostramos a parte emocional. Assumidamente militantes, porque abordamos o lado do povo, e defendendo a manutenção do património do vale do Tua, cumpriu este documentário a sua missão? Ainda não, pois vivemos numa sociedade adormecida e pouco interventiva. Contudo, se não o fizéssemos, se não existissem pessoas a defender esta causa, as recompensas ainda seriam menores para aquelas pessoas. Por outro lado, é fundamental que fique registado quem são os verdadeiros responsáveis por aquilo que está a acontecer naquela região, que os culpados tenham um rosto”.
Via O Figueirense
A receber o prémio, no Teatro Académico Gil Vicente, esteve Rosa Teixeira da Silva, argumentista e assistente de realização, que evidenciou a missão do documentário.
“Fizemos este trabalho nas nossas folgas e férias, retratamos esta realidade, mostramos a parte emocional. Assumidamente militantes, porque abordamos o lado do povo, e defendendo a manutenção do património do vale do Tua, cumpriu este documentário a sua missão? Ainda não, pois vivemos numa sociedade adormecida e pouco interventiva. Contudo, se não o fizéssemos, se não existissem pessoas a defender esta causa, as recompensas ainda seriam menores para aquelas pessoas. Por outro lado, é fundamental que fique registado quem são os verdadeiros responsáveis por aquilo que está a acontecer naquela região, que os culpados tenham um rosto”.
Via O Figueirense
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
United Resins sob investigação
O blogue O Ambiente na Figueira da Foz, alerta para uma reportagem no Correio da Manhã, acerca da United Resins, uma unidade industrial, sita no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, Gala.
Segundo o matutino lisboeta, “a Polícia Judiciária de Coimbra está a investigar a fábrica United Resins, uma empresa de resinas localizada na Figueira da Foz que recebeu 5,2 milhões de euros de apoios do Estado – 3,5 milhões do IAPMEI e 1,7 milhões do QREN.”
Continuando a ler o texto do jornal acima citado, ficamos a saber que "em causa estão denúncias feitas pelo Bloco de Esquerda (BE), no início de 2010, que alertavam para a suspeita de que os seis reactores utilizados fossem da Hexion, em Montemor-o-Velho, desmantelada em 2008. Cada reactor novo custa mais de 200 mil euros e há suspeitas de que a empresa tenha adquirido o material em segunda mão. Recorde-se que, em Junho, o IAPMEI garantiu ao CM que a United Resins foi objecto de verificação, não tendo sido confirmado tratar-se de equipamento usado.
BE e Quercus também entendiam que a fábrica seria a terceira mais perigosa do País e que devia ser obrigada à licença de Seveso (prevenção de acidentes graves). A United Resins obteve a licença ambiental por um ano.
A questão da licença Seveso foi enviada pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, para apreciação na comissão consultiva do Ambiente, em Maio. Até agora não se pronunciaram. António Ferreira, administrador da empresa, afirmou : "A investigação está a decorrer normalmente e a United Resins não tem problema quanto ao desfecho da mesma. Também há uma outra investigação para saber quem está por detrás destas denúncias e consequentemente a intoxicar a prestação do BE."
A questão da licença Seveso foi enviada pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, para apreciação na comissão consultiva do Ambiente, em Maio. Até agora não se pronunciaram. António Ferreira, administrador da empresa, afirmou : "A investigação está a decorrer normalmente e a United Resins não tem problema quanto ao desfecho da mesma. Também há uma outra investigação para saber quem está por detrás destas denúncias e consequentemente a intoxicar a prestação do BE."
A Auto Europa e a Greve Geral
Na minha modesta opinião, o texto abaixo, publicado pelo jornalista Carlos Barbosa de Oliveira, no blogue Crónicas do Rochedo, merece ser lido com atenção. É isso, com a devida vénia ao seu autor, que proponho: leiam e reflictam.
“A Auto- Europa vai aumentar os salários dos seus trabalhadores em 3,9%.
Num panorama de cortes gerais de salários, este aumento pode surpreender muita gente, mas não quem perceba que é o modelo de gestão ( bem diferente do adoptado pelos gananciosos empresários portugueses) a consciencialização dos trabalhadores e dos sindicatos que está na base do sucesso da empresa.
Teria sido fácil à administração da Auto-Europa fazer como os nossos empresários e, escudando-se com a crise, rejeitar o aumento de salários ou tentar pelo menos um aumento ao nível da inflação. Não o fez.
Teria sido cómodo, para os trabalhadores da Auto-Europa, não aderir à greve, argumentando que as práticas seguidas pela empresa não justificavam a greve. No entanto, os trabalhadores aderiram à greve em massa, invocando a solidariedade com os trabalhadores de outros sectores e familiares que estão a ser vítimas da política seguida por este governo.
O direito à greve e à não greve é essencial para o funcionamento de uma democracia e cada um deve agir de acordo com a sua consciência. Agora, o que é inadmissível, é que haja pessoas com lata de ir para as câmaras de televisão dizer que estão solidários com a greve, mas não a fazem, porque isso representaria a perda de um dia de salário. Ou quem utilize as mesmas câmaras para afirmar que os grevistas são calaceiros. Gente desta não devia ter direito a votar, porque não percebe nada da sociedade em que vive e, assim sendo, quando mete o voto na urna, está a votar apenas num clube e não num modelo de sociedade que pretende para o país.”
“A Auto- Europa vai aumentar os salários dos seus trabalhadores em 3,9%.
Num panorama de cortes gerais de salários, este aumento pode surpreender muita gente, mas não quem perceba que é o modelo de gestão ( bem diferente do adoptado pelos gananciosos empresários portugueses) a consciencialização dos trabalhadores e dos sindicatos que está na base do sucesso da empresa.
Teria sido fácil à administração da Auto-Europa fazer como os nossos empresários e, escudando-se com a crise, rejeitar o aumento de salários ou tentar pelo menos um aumento ao nível da inflação. Não o fez.
Teria sido cómodo, para os trabalhadores da Auto-Europa, não aderir à greve, argumentando que as práticas seguidas pela empresa não justificavam a greve. No entanto, os trabalhadores aderiram à greve em massa, invocando a solidariedade com os trabalhadores de outros sectores e familiares que estão a ser vítimas da política seguida por este governo.
O direito à greve e à não greve é essencial para o funcionamento de uma democracia e cada um deve agir de acordo com a sua consciência. Agora, o que é inadmissível, é que haja pessoas com lata de ir para as câmaras de televisão dizer que estão solidários com a greve, mas não a fazem, porque isso representaria a perda de um dia de salário. Ou quem utilize as mesmas câmaras para afirmar que os grevistas são calaceiros. Gente desta não devia ter direito a votar, porque não percebe nada da sociedade em que vive e, assim sendo, quando mete o voto na urna, está a votar apenas num clube e não num modelo de sociedade que pretende para o país.”
Foi gastar à tripa forra!..
“Isto é um exemplo da má gestão que o CAE tinha”, disse o vereador António Tavares aos jornalistas.
Leio, torno a ler e custa a acreditar como foi possível tal despautério. Mas, está aqui.
“Nos armazéns do Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz encontram-se milhares de catálogos de exposições realizadas pelas anteriores administrações.
Por exemplo, o de António Viana custou 30 mil euros, o de Francisco Simões quase 49 mil. Pela exposição do primeiro artista, com tudo incluído, o CAE pagou 69,4 mil euros e pela do segundo 133 mil euros.
Na cave do equipamento estão milhares de exemplares de catálogos que ninguém quer comprar. A nova administração está a tentar diversas soluções para escoar os livros, entre as quais a possibilidade de poderem vir a ser vendidos em editoras e cadeias de lojas especializadas.”
Grandes empresários que tivemos na última dúzia de anos cá pela parvónia!..
Perdão, autarcas...
Os visitantes não fizeram greve ao Outra Margem...
Ontem, dia de greve geral, os nossos leitores não estiveram ausentes.
Os números do dia:
Portugal ..................................................................515
Brasil.......................................................................323
Estados Unidos........................................................34
Suíça..........................................................................6
Reino Unido...............................................................3
Holanda.....................................................................2
Peru...........................................................................2
Suécia........................................................................2
Bélgica.......................................................................1
Cabo Verde...............................................................1
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
"Eu gosto da praia à hora das gaivotas"
"Quando a maré desce e tudo fica mais calmo (...)"
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Segundo o Le Monde, “Portugal desliza inexoravelmente para a pobreza”...
"Dá ideia que as estatísticas se revoltaram contra a política portuguesa e aí as temos, num tumultuoso desfile contestatário, denunciando 30 anos de conluio de interesses entre três partidos governantes e as respectivas clientelas. E o resultado é a pobreza extrema que ameaça agora, no mais elementar dos direitos de subsistência, os que já eram pobres mas também a classe média.
Quarenta por cento dos novos pobres portugueses são desempregados ou endividados que anteriormente não viviam na pobreza. É assim Portugal, campeão europeu da desigualdade: novos portugueses e os mesmos ricos, acrescidos de uma casta de novos-ricos que proliferam na babugem dos velhos donos do País, cada vez mais ricos."
No entanto, "reina a calma na panela de pressão".
Texto extraído da crónica "Inexorável", de João Paulo Guerra, que pode ser lida na íntegra aqui.
Quarenta por cento dos novos pobres portugueses são desempregados ou endividados que anteriormente não viviam na pobreza. É assim Portugal, campeão europeu da desigualdade: novos portugueses e os mesmos ricos, acrescidos de uma casta de novos-ricos que proliferam na babugem dos velhos donos do País, cada vez mais ricos."
No entanto, "reina a calma na panela de pressão".
Texto extraído da crónica "Inexorável", de João Paulo Guerra, que pode ser lida na íntegra aqui.
Serviços mínimos
"A palavra greve comporta em si um prestígio e uma emoção transversais a várias gerações. E contém uma forte componente moral que se não restringe, unicamente, a opções ideológicas ou a orientações partidárias. A greve é contra alguém? É. Contra as iniquidades, as prepotências, a soberba e as injustiças do poder político. A de hoje faz de nós sujeitos representativos do combate a uma crise de valores e a padrões exportados - cidadãos que não querem ser governados assim."
Por isso mesmo, informa-se, a quem ainda não percebeu, que este espaço apenas tem a funcionar os serviços mínimos.
Para o efeito, existe um piquete de prevenção.
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