quarta-feira, 7 de julho de 2010

Será que ainda estaremos a tempo de uma “surpresa”?...

A Figueira tem situações curiosas, como esta.

Mais uma imagem de uma Figueira arruinada?..

Em 18 de Maio p.p., escrevemos que a questão do momento na Figueira, era a Requalificação do Mercado Engenheiro Silva, pois havia um prazo curto para apresentar algo de concreto...
Hoje, dia 7 de Julho, terminou o prazo para apresentação de um projecto de requalificação do Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz...
Onde está o projecto que permitiria captar o apoio de 3,8 milhões de euros de fundos europeus?..

Imagem de uma Figueira arruinada!...

"A 4ª edição do festival de bandas figueirense "Noites no Forte", prevista de 9 a 14 de Agosto, foi cancelada pela organização, a cargo da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A autarquia, através do vereador da Juventude Carlos Monteiro, alegou "razões de ordem financeira" para o cancelamento."

Mais pormenores, aqui.

Brenha Arder 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

O humilde está grato pelo que tem...

"Estamos num país dual em que quase 20% da população é pobre e 31% vive no escalão imediatamente acima do limiar da pobreza: há mais do que uma "geração dos 500 euros". É sobre este já fragilizado corpo social que se abatem as políticas de austeridade, que acentuam o desemprego e que asseguram a prescrição dos conselheiros económicos de Cavaco Silva e das direitas europeias: redução dos salários nominais e um amplo retrocesso do Estado social."

* Com dedicatória

* Para o Pai solteiro mais mediático do País e arredores...

Com o patrocínio do BES?...

Almoços, jantares, telefonemas, encontros informais começaram a proliferar na casa socialista e Ferro Rodrigues também está em campo à procura do sucessor de Sócrates.

António José Seguro
Deputado do PS

O "eterno jovem" do PS já disse que está preparado para disputar a liderança, mas recusa desafiar Sócrates.

Francisco Assis
Líder parlamentar do PS

Tem estado na primeira linha do combate político e tem a ala de António Costa a apoiá-lo.

António Costa
Pres. da Câmara de Lisboa

Visto como um dos mais fortes candidatos à liderança do PS, só deverá avançar quando puder ser primeiro-ministro.


Mário Soares ainda perturba PSD/Figueira!..

Será mesmo, apenas, um “caso que só tem importância por estarmos na selly season”?...

Golfe

Alguém que saiba alguma coisa de golfe, que explique, quanto antes, se valerá a pena construir o campo de 9 buracos, na Figueira, pois, até ao momento, “ninguém sabe: falta um estudo”!...
É que, a despesa começa a ser feita: “no ano da graça de 2010, é que o Executivo de João Ataíde tratou de pagar as expropriações necessárias à construção do campo, endividou-se em 2,3 milhões de euros para pagar as ditas cujas.”

Cuidado com o cabaz...

Senhor Presidente:
Agora que o João Moutinho já está no Porto, permanece a interrogação!..

Lá, como cá!.. Ou, cá, como lá!..

"Alguns destes estádios não vão estar em posição de cobrir gastos. Vão dar prejuízo", disse no passado mês ao diário "Mail & Guardian" o economista Stan du Plessis, da Universidade de Stellenbosch. Antevia já a ressaca económico-financeira dos 10 estádios renovados (quatro) ou construídos de raiz (seis) para a "festa" do Mundial de Futebol. Segundo notícias ontem divulgadas, o governo da África do Sul terá investido cerca de 2,6 mil milhões de dólares (assim a olho, algo como 3 mil milhões de euros) nos estádios do Mundial, dois deles nas pequenas cidades de Nelspruit e Polokwane, que apenas receberam quatro jogos da fase de grupos, despesas que muitos analistas consideraram completamente insensatas. Se substituirmos "Mundial" por "Europeu" e "Nelspruit e Polokwane" por "Aveiro e Leiria", "Faro e Bessa" ou outros nomes familiares, descobriremos que a História Universal da Insensatez se repete. E que governos a auto-propagandear-se e a alimentar amigos e empresas do regime à custa de obras faraónicas e inúteis a pagar pelos contribuintes não são, como poderia pensar-se, um exclusivo africano."
Manuel António Pina, JN

E, agora, que vai fazer o governo sul-africano?..
Talvez, quem sabe, telefonar a um especialista português, para tentar saber como se lida com estes “elefantes brancos”, a seguir à realização destes chamados grandes eventos futebolísticos internacionais!..

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Parabéns à Sociedade Filarmónica Figueirense

Fundada em 5 de Julho de 1842, esta colectividade da Figueira da Foz tem um longo e importante historial ligado à actividade musical.
De sublinhar, que a sua filarmónica manteve actividade ininterrupta desde a fundação.

Alguém me explica?..




A continuar por este caminho, alguém me explica quem é que vai continuar a comprar, ao menos, bens e serviços indispensáveis para o dia a dia, de forma a permitir o funcionamento do comércio, a produção industrial, o cultivo dos campos, a laboração das empresas de transporte e dos bancos?...
Até porque, penso que todos sabemos, mas nunca é exagerado recordar, os salários da função pública servem de referência aos salários privados...
Será mentira que os portugueses, no quadro da União Europeia, pertencem ao grupo dos que mais pagam pelos bens e serviços essenciais?..
Será igualmente mentira que, ao mesmo tempo, usufruem dos mais baixos salários e pensões de reforma?..

domingo, 4 de julho de 2010

Gentes

Realidade angustiante....

“Os sinos dobram cerca de 50 vezes por ano em Penamacor, três vezes mais do que os nascimentos celebrados na totalidade das 12 freguesias que constituem este concelho do distrito de Castelo Branco e que estudos recentes consideraram como o mais envelhecido do país. As povoações assemelham-se cada vez mais a velhos postais, onde figura apenas o casario fechado. As escolas primárias já são metade das que existiam há duas décadas. Os lares têm gente como nunca. Tal como os cemitérios, que, passe a morbidez e o contra-senso, parecem ser os locais mais movimentados.”

Mas, alguém, estaria a pensar o contrário?...

"Renúncia de Armando Vara a cargos no BCP não está ligada a processo Face Oculta"...

Boa viagem...


Moutinho e FC Porto: um amor antigo.

A Figueira pretende ser uma cidade democrata, moderna e transparente, no que à gestão autárquica diz respeito?

Vou acreditar que sim.
Assim sendo, o reforço da democracia, responsabilização e transparência da gestão autárquica, passaria, quanto a mim, pela criação do cargo de Provedor do Munícipe e Qualidade de Vida no Concelho da Figueira da Foz.
As boas práticas de gestão autárquica ficariam mais garantidas com a existência deste cargo de âmbito municipal, que deveria ser desempenhado por uma figura prestigiada e independente da autarquia, não remunerado, a quem caberia receber sugestões, queixas e reclamações, emitir recomendações dirigidas à Assembleia Municipal e Executivo Camarário, e dar informações úteis sobre direitos e deveres dos munícipes.
O objectivo principal seria servir de mediador entre os cidadãos e os diferentes organismos do poder local e central que prestam serviços públicos à comunidade.
É sabido que uma administração mais próxima dos cidadãos, mais atenta e conhecedora das suas expectativas e necessidades, expressas livremente, junto de uma entidade autónoma, que daria voz à sua opinião ou descontentamento junto do poder local, contribuiria decisivamente para melhorar a qualidade dos munícipes figueirenses.
Por outro lado, mais informação e consequente aprofundamento e promoção da consciência cívica dos munícipes contribuiria para o desenvolvimento sustentável e ajudaria o poder autárquico na tomada da decisão mais de acordo aos interesses das pessoas, dos lugares, das freguesias e do concelho.
Nomeadamente, questões como a degradação da qualidade ambiental, decisivas para a nossa qualidade de vida, dependem da forma como é possível defender os interesses colectivos e dos indivíduos, com determinação, informação e conhecimento, sustentada na defesa dos direitos de cidadania expressos na Constituição da República Portuguesa e normativos legais.
É preciso compreender e aceitar os novos caminhos do futuro na governação democrática, seja ela autárquica ou da administração central.
A acção do provedor poderia ter a ver com questões cujo nível de decisão compete ao poder local, mais igualmente poderia também receber as queixas relativas aos serviços públicos sedeados no município (escolas, saúde, tribunal e finanças, água, luz, transportes públicos, etc.).
É evidente, que ao provedor competiria apreciar as questões, sem contudo ter poder decisório, encaminhando-as a quem de direito: Presidente da Câmara, Vereadores e Assembleia Municipal, junto com as recomendações julgadas pertinentes e convenientes.
Mais tarde ou mais cedo, os autarcas da Figueira da Foz, não deixarão de criar o cargo de provedor do munícipe, um desafio democrático, numa sociedade cada vez mais da informação e do conhecimento.