sábado, 1 de maio de 2010
Nos passos da Grécia
“Na Grécia, o tal país com o qual os altos dignitários da República portuguesa não querem comparações, a supressão do 13ª e 14º mês está em marcha”. Em Portugal, este coelho, recentemente saído da cartola, aponta-nos os mesmos passos!...
Este coelho é um génio!...
Mas podia ainda ser um pouquinho mais audaz: e que tal serem os funcionários públicos a pagarem ao estado o 13º e o 14º mês?..
Seria ouro sobre azul...
Como o sector privado anda sempre a reboque do público, aí estaria mais uma medida seguramente apoiada pela CIP!...
Querem apostar que Portugal ainda se tornaria um país excedentário... Apesar do peso da despesa com a "chulice", perdão, representação do Estado!...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Crise: existe e não existe...
Crise?... Mas qual crise?..
Ao tempo que Manuel Pinho, José Sócrates e Teixeira dos Santos, já acabaram com a crise!..
Não acreditam?... Ouçam aqui.
O que acabaram de ouvir, não é mentira. É, apenas, meia verdade, pois, crise, desde que me lembro, para mim, sempre existiu.
Portanto, crise, existe e não existe.
Por um lado, acabou, melhor, nunca houve, mas “só para alguns”.
Ao tempo que Manuel Pinho, José Sócrates e Teixeira dos Santos, já acabaram com a crise!..
Não acreditam?... Ouçam aqui.
O que acabaram de ouvir, não é mentira. É, apenas, meia verdade, pois, crise, desde que me lembro, para mim, sempre existiu.
Portanto, crise, existe e não existe.
Por um lado, acabou, melhor, nunca houve, mas “só para alguns”.
Portanto, a crise é só problema dos pobres...
Não se arranja uma muleta para salvar a Figueira?...
Isto está tudo roto. Os números da economia real falam por si mesmos.
No País, foi o PS... Na Figueira, foi o PSD...
Dizem, que eu cá não sou de intrigas.
No país, Sócrates (pelo menos, por enquanto...) parece ter conseguido uma muleta caladinha, acéfala e acrítica...
E na Figueira, cuja situação está tão mal, ou pior, que no resto do país (a autarquia figueirense é a segunda do país com menor liquidez), não se arranja uma muleta caladinha, acéfala e acrítica?..
Ou será que estão com receio que o plano de salvação nacional, que tem como ponto único, reduzir apoios sociais, não chegue para tudo?...
Ah, esta minha cabeça!... Estava a passar-me um pequeno pormenor. Qualquer estúpido, até eu, tem a noção que só o investimento e o trabalho geram riqueza. Neste país, porém, há quem considere que a riqueza se cria a aumentar os impostos e baixar os apoios sociais e a reduzir os ordenados de quem trabalha!..
Já estamos nisto há 35 anos e nunca mais saímos da cepa torta. A paróquia continua entregue à bicharada!..
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Continuamos a acreditar nas “pessoas boas”...
A actual situação dos portugueses, reféns no seu próprio país, se não fosse dramática, dar-me-ia vontade de rir.
Parece que estamos a viver uma novela.
Se, por um lado, nos querem fazer continuar a acreditar nas "pessoas boas", por outro, ajudam-nos a acreditar que é na remissão dos nossos pecados, cometidos por simplória maldade, que está a salvação.
E isso é fácil. Por cegueira natural, ou provocada, continuamos a não perceber o essencial: nas novelas, as pessoas boas, não são tão boas quanto as pessoas boas em que não acreditamos na nossa vidinha quotidiana; já as pessoas más das novelas, são sempre melhores do que as pessoas más com que nos vamos cruzando na nossa vidinha quotidiana.
Acreditamos no que não acreditamos. Continuamos ignorantes, feios e maus.
Ao contrário de S. Tomé, nunca teremos coragem para mexer nas nossas próprias mazelas, pelo que, além de ignorantes, feios e maus, também somos cobardes.
Nem uma ditadura merecemos. Nós, somos os nossos próprios opressores.
Parece que estamos a viver uma novela.
Se, por um lado, nos querem fazer continuar a acreditar nas "pessoas boas", por outro, ajudam-nos a acreditar que é na remissão dos nossos pecados, cometidos por simplória maldade, que está a salvação.
E isso é fácil. Por cegueira natural, ou provocada, continuamos a não perceber o essencial: nas novelas, as pessoas boas, não são tão boas quanto as pessoas boas em que não acreditamos na nossa vidinha quotidiana; já as pessoas más das novelas, são sempre melhores do que as pessoas más com que nos vamos cruzando na nossa vidinha quotidiana.
Acreditamos no que não acreditamos. Continuamos ignorantes, feios e maus.
Ao contrário de S. Tomé, nunca teremos coragem para mexer nas nossas próprias mazelas, pelo que, além de ignorantes, feios e maus, também somos cobardes.
Nem uma ditadura merecemos. Nós, somos os nossos próprios opressores.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Os mercados não são pais, são padrastos
“Portugal é como uma criancinha de 12 anos que já gastou as semanadas do ano todo, que não gosta de estudar, não ajuda em casa, não quer ler e foge a sete pés das responsabilidades. Uma criança que aprendeu a passar pelo meio da chuva. E é feliz assim. Sem cuidado, sem futuro e com sorte. Chega-lhe o futebol, as novelas e a convicção de que o dinheiro nasce nas paredes onde estão presas as máquinas de multibanco.
Agora pedem a esta criancinha, mal educada e mimada, que se levante cedo, que tenha boas notas, que aprenda a poupar e que prometa que se vai portar bem. Ou acabam-se as semanadas, a play station e, no limite, o computador. Ela diz que sim, que se vai esforçar. Promete. E até faz um power point muita giro, com pinta, mesmo. "E agora, já posso ir ver televisão?". Um pai diria que sim. Não resistiria.
Só que os mercados não são pais, são padrastos.”
Agora pedem a esta criancinha, mal educada e mimada, que se levante cedo, que tenha boas notas, que aprenda a poupar e que prometa que se vai portar bem. Ou acabam-se as semanadas, a play station e, no limite, o computador. Ela diz que sim, que se vai esforçar. Promete. E até faz um power point muita giro, com pinta, mesmo. "E agora, já posso ir ver televisão?". Um pai diria que sim. Não resistiria.
Só que os mercados não são pais, são padrastos.”
Expliquem lá (também, a mim, que sou muito burro)...
“Posso estar enganado, mas não foram o PS e o PSD, que nos governam há 36 anos, que puseram Portugal na situação gravíssima em que está actualmente?
Então, com tal currículo, como é que eles vão conseguir tirar-nos da crise?!
Não entendo... É que o que me lembro das suas actividades governativas é: a destruição da agricultura, das pescas, da indústria. E a aposta no trabalho barato que foi agora arrasado pela China e Índia. O distribuir de fundos europeus pelos amigos que em vez de modernizar as empresas e formar os trabalhadores, gastaram tudo em Ferraris e mansões, sem que houvesse fiscalização por parte do Estado (eram amigos...).
A corrupção e compadrio do PS e PSD é tal, que é comentado a nível internacional, e não há figura destes que, mais cedo ou mais tarde, não se veja envolvido em escândalos!
Eu até concordo que o Sócrates não tenha culpa da crise internacional. Mas, de quem é a culpa que Portugal, perante tal crise, fique à beira da bancarrota por estar incrivelmente mal preparado e governado? É que a crise também atingiu a Alemanha, Suécia e afins e não estão como nós!
Expliquem-me como é que estes dois partidos nos vão salvar! Votem mais neles, votem..”
Comentário no jornal Público
Então, com tal currículo, como é que eles vão conseguir tirar-nos da crise?!
Não entendo... É que o que me lembro das suas actividades governativas é: a destruição da agricultura, das pescas, da indústria. E a aposta no trabalho barato que foi agora arrasado pela China e Índia. O distribuir de fundos europeus pelos amigos que em vez de modernizar as empresas e formar os trabalhadores, gastaram tudo em Ferraris e mansões, sem que houvesse fiscalização por parte do Estado (eram amigos...).
A corrupção e compadrio do PS e PSD é tal, que é comentado a nível internacional, e não há figura destes que, mais cedo ou mais tarde, não se veja envolvido em escândalos!
Eu até concordo que o Sócrates não tenha culpa da crise internacional. Mas, de quem é a culpa que Portugal, perante tal crise, fique à beira da bancarrota por estar incrivelmente mal preparado e governado? É que a crise também atingiu a Alemanha, Suécia e afins e não estão como nós!
Expliquem-me como é que estes dois partidos nos vão salvar! Votem mais neles, votem..”
Comentário no jornal Público
"O estado a que isto chegou"
Mas, não desesperem, pois o caminho para a resolução desta crise está encontrado: “os pobres que paguem..." Não me digam, que estavam à espera que a medida prioritária fosse tocar nas quantias milionárias que se pagam aos gestores públicos deste país!..
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