sábado, 2 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Revisitando 2009
Cimeira de Copenhaga: o Mundo ficou a saber que, nem mesmo a boa vontade de Barack Obama (Nobel da Paz!..), chega para conseguir gerar os necessários consensos, para que seja real a elaboração de um documento que obrigue todos os países a reduzirem as suas emissões de CO2.
Os perigos do aquecimento global são bem reais. Todavia, a estratégia de alguns países, foi optar por desacreditar os cientistas e credibilizar o palavreado de meia dúzia de criminosos preocupados com a recuperação económica dos seus países, mesmo que isso comprometa a vida das futuras gerações no nosso planeta.
Ficou bem patente na Cimeira de Copenhaga, o poder que as chamadas economias emergentes, sobretudo Índia e China, já detém. Ao invés, ficou também claro, o cada vez menor poder de decisão dos países da UE.
Portugal
A falta de eficácia do Sistema Judicial: Portugal, é um país onde os julgamentos são feitos em praça pública. Em tribunal, porém, são escassos, para não dizer quase inexistentes, os exemplos de "tubarões" julgados e condenados.
A violação constante do segredo de Justiça contribui em muito para o actual descrédito do sistema. Depois, temos o problema da relação próxima entre Justiça, agentes económicos, futebol e classe política, para além, claro, do problema dos advogados que legislam na Assembleia da República, beneficiando os seus escritórios…
Figueira
A mudança de presidente da câmara: goste-se ou não, a verdade é que, João Ataíde das Neves, não pelo que já fez enquanto Presidente da Câmara (ainda não fez nada de especial), mas, sim, porque contribuiu para apear da autarquia o apodrecido PSD figueirense, o que gerou expectativas de mudança de rumo na politica local, foi a novidade do ano que acabou de findar.
2010, será um ano muito difícil para o juiz e para o seu executivo minoritário. A situação financeira da autarquia figueirense é caótica – mas, isso, todos já o sabíamos.
Nos próximos três anos vamos ver o que João Ataíde das Neves vai conseguir fazer pela Figueira. Mas, 2010, vai ser já muito importante.
Cova-Gala
O nome da nova vila: citando o Livro "Terras do Mar Sagado" do Capitão João Mano - “a 15 de Julho de 1793, o padre cura, Pedro Tomé da Costa regista o baptismo de Luís, filho de Manuel Pereira e Maria dos Santos como nascido na Cova e, assim, oficializa a existência do povoado.”
Agora, fazendo tábua rasa do património natural e histórico dos descendentes dos ilhavenses – os verdadeiros fundadores da Cova, primeiro, e, cerca de 40 depois, da Gala - uma elite político-administrativa quer impor a "verdade absoluta Vila de São Pedro", uma criação oportunista de políticos, de fora e de dentro da Cova-Gala.
Cova-Gala, pelos vistos, para quem, ultrapassando tudo – mesmo os fundamentos que podem elevar uma aldeia ou um povoado a vila, jamais uma freguesia - é um nome largo demais e não fica bem.
Também nesta matéria, 2010 vai ser um ano importante.
Toma lá que é democrático!..
Outra Margem, felicita o sítio dos desenhos pela ocorrência, que é, no fundo, uma responsabilidade acrescida para 2010.
Toma lá que é democrático!...
Algumas notícias deste primeiro dia do novo ano!...
"A partir de hoje Euro é moeda oficial do Vaticano"
“Mendes.come” estreia hoje no Algarve
"Portugueses estão a comprar menos tabaco"
"A partir de hoje, os internamentos e as cirurgias em ambulatório deixam de estar sujeitos a taxas moderadoras no âmbito da rede do serviço nacional de saúde"
"Futebol portugês é o mais gastador da Europa neste mercador d Inverno"
Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Último post de 2009: um olhar do Pedro sobre a “vó Dora”
Não tenho por hábito escrever aqui. No entanto, hoje, vou fazê-lo.
Esta senhora é a minha avó.
Rosto pintado em tons suaves, saturado pelos sinais do tempo e pelo fado que traçou são pontos que transparecem no seu olhar envolvente.
Hoje, a vó Dora, como lhe chamo, vê-se envolvida numa “luta”.
Lutadora desde sempre, hoje, a “Luta” é diferente…
Trazer aquele tempo de força em tempos não é tarefa fácil. Até porque, hoje, a coragem é outra, e força também, claro.
Força, “vó Dora”.
Eu sou o Pedro “o meu único neto…”
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
COVA-GALA, SEMPRE!
“Carlos Simão, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, há 16 anos, disse no decorrer da Assembleia de Freguesia, ontem realizada, esta coisa absolutamente extraordinária: “Cova-Gala não existe em lado nenhum". Segundo o mesmo, “Cova-Gala é um nome interno, ou seja, não existe em lado nenhum. O que existe é Freguesia de S. Pedro da Figueira da Foz."E, a dado passo da ordem dos trabalhos, talvez, quem sabe, por mera manobra de diversão, afirma: “fala-se de tudo e não se fala do que realmente importa, os líderes de 1979 é que mataram a Cova-Gala.”
Fiquei pasmado, ao ter conhecimento desta frase do senhor presidente da junta: como é que se pode matar o que, segundo ele, nunca “existiu em lado nenhum”?...
Vamos, então, avivar a memória, sobre o que se passou há cerca de 40 anos na Cova e na Gala, via site do GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA:
Estávamos em 1969. A rivalidade entre as povoações de Cova e Gala era bastante acentuada. Os Evangélicos, através do pastor Esperança chamavam a estas povoações de "Cova da Gala", o que foi continuado pelo Reverendo João Neto.
Nesta altura o Desportivo Clube Marítimo da Gala tinha acabado de perder o seu campo de futebol. A Câmara Municipal da Figueira da Foz tinha vendido o terreno, onde este se encontrava, á TERPEX.
Dois directores (José Vidal e Manuel Afonso Baptista) do Desportivo Clube Marítimo da Gala - Centro de Recreio Popular Nº72 - resolveram ir à Direcção Geral das Florestas e pedir ao sr. Engenheiro Gravato a cedência duma fábrica em ruínas que existia no Cabedelo. O sr. Eng. Gravato disse-lhes que podiam fazer o campo nessas instalações velhas, mas que teriam também de pedir a alguém na Casa dos Pescadores de Buarcos, visto eles se intitularem com direitos à dita fábrica.
Juntaram-se a estes dois directores mais alguns elementos, tais como Manuel Curado, Inácio Pereira e outros ligados ao sector da pesca. Atendidos pelo sr. Tomás, este disse estar na disposição de ceder as instalações, tanto mais que ambas as entidades as reclamavam para si e assim a partir dessa data ficariam para as povoações de Cova-Gala.
Estando este caso esclarecido, foi então feito um peditório pela povoação para o aluguer duma máquina de terraplanagem, a qual serviu também para o início da abertura duma ligação à praia da Cova (hoje Rua do Mar) e outros caminhos. Os primeiros montes de solão, cedidos pelo sr. Manuel Paralta (padeiro) vieram de Lavos, trazidos por batéis para a borda do rio e dali carregado para o campo de futebol.
Era o princípio do fim da rivalidade que existia entre a Cova e a Gala. Foram tempos difíceis para se avançar com a feitura do campo. O solão não havia em abundância e o saibro também não estava muito em uso. Foi preciso esperar mais alguns anos, até que alguém, com vontade férrea de vencer estas rivalidades fez vingar a ideia da vivência pacifista. Foram eles, os fundadores do Grupo Desportivo Cova-Gala. Foram eles, que mais do que construir um campo e uma equipa de futebol, tinham em mente a unificação total destas duas povoações.
Nesta altura o Desportivo Clube Marítimo da Gala tinha acabado de perder o seu campo de futebol. A Câmara Municipal da Figueira da Foz tinha vendido o terreno, onde este se encontrava, á TERPEX.
Dois directores (José Vidal e Manuel Afonso Baptista) do Desportivo Clube Marítimo da Gala - Centro de Recreio Popular Nº72 - resolveram ir à Direcção Geral das Florestas e pedir ao sr. Engenheiro Gravato a cedência duma fábrica em ruínas que existia no Cabedelo. O sr. Eng. Gravato disse-lhes que podiam fazer o campo nessas instalações velhas, mas que teriam também de pedir a alguém na Casa dos Pescadores de Buarcos, visto eles se intitularem com direitos à dita fábrica.
Juntaram-se a estes dois directores mais alguns elementos, tais como Manuel Curado, Inácio Pereira e outros ligados ao sector da pesca. Atendidos pelo sr. Tomás, este disse estar na disposição de ceder as instalações, tanto mais que ambas as entidades as reclamavam para si e assim a partir dessa data ficariam para as povoações de Cova-Gala.
Estando este caso esclarecido, foi então feito um peditório pela povoação para o aluguer duma máquina de terraplanagem, a qual serviu também para o início da abertura duma ligação à praia da Cova (hoje Rua do Mar) e outros caminhos. Os primeiros montes de solão, cedidos pelo sr. Manuel Paralta (padeiro) vieram de Lavos, trazidos por batéis para a borda do rio e dali carregado para o campo de futebol.
Era o princípio do fim da rivalidade que existia entre a Cova e a Gala. Foram tempos difíceis para se avançar com a feitura do campo. O solão não havia em abundância e o saibro também não estava muito em uso. Foi preciso esperar mais alguns anos, até que alguém, com vontade férrea de vencer estas rivalidades fez vingar a ideia da vivência pacifista. Foram eles, os fundadores do Grupo Desportivo Cova-Gala. Foram eles, que mais do que construir um campo e uma equipa de futebol, tinham em mente a unificação total destas duas povoações.
Agora, Vila de São Pedro, uma criação oportunista de políticos, de fora e de dentro da Cova-Gala, é que não vai, de certeza, ser assimilada, e naturalmente aceite, como património natural e histórico dos descendentes dos ilhavenses – os verdadeiros fundadores da Cova, primeiro, e, cerca de 40 depois, da Gala.
Quanto a isso, senhor presidente da junta de São Pedro, eu, como um dos inconformados, estou completamente descansado.
A quem se estará a referir José Pacheco Pereira?...
“QUEM QUISER DEBATER NO PSD, SÓ O PODE FAZER COM INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA.
Ou seja, sem condicionantes de emprego, carreira, interesses económicos, dependência dos cargos e acima de tudo real, absoluta, profunda independência do governo e do establishment do poder. Quem tem que tratar com o poder socialista, com José Sócrates, seja um concurso, uma concessão, uma vantagem, um subsídio, um negócio, não está livre para dirigir um partido da oposição num momento difícil como este.”
Via Abrupto
Podes ser dador de medula óssea
Vê aqui como...
Via blogue o que eu penso
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A questão da Vila de São Pedro e a fuga para a frente do presidente da Junta
O actual presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, culpabiliza os líderes de 1979, de matarem a Cova-Gala: “fala-se de tudo e não se fala do que realmente importa, os líderes de 1979 é que mataram a Cova-Gala.” Na óptica de Carlos Simão, eles é que não souberam defender o que realmente importa, ou seja, o que é nosso. Deixaram parte da zona industrial para a Freguesia de Lavos, assim como, a carreira de tiro da Gala, destaca Carlos Simão.
Carlos Simão, mostra-se indignado com a situação e não é de modas na auto-avaliação do seu desempenho: “Eu tenho sido o presidente da Junta de Freguesia que tem lutado e defendido com dignidade esta Terra e Gentes”.
Relativamente à ascensão da Freguesia de S. Pedro a Vila, Carlos Simão é curto e claro: "fui eu e o Sr. Domingos Laureano que fornecemos informações ao deputado João de Almeida com o intuito de fundamentar o pedido da ascensão da nossa Freguesia a Vila de S. Pedro da Figueira da Foz”.
Carlos Simão, vai mais longe e afirma: “Oficialmente nunca irei representar a Cova-Gala.”
O actual presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, destaca o seu ponto de vista sobre a aceitação dos covagalenses em relação ao nome da Vila : “aquilo que eu sei, é que há pessoas que gostam mais de Vila de S. Pedro do que Vila da Cova-Gala."
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Já sabemos que a culpa não é da tutela!... Será do Magalhães?...
“Crianças açorianas estão a vender computadores Magalhães por cinco euros ou em troca de brinquedos.”
Que País é este, este nosso Portugal, em finais de 2009?..
“Questionada sobre a questão, a secretária regional da Educação, Maria Lina Mendes, disse à Antena 1/Açores "que, a partir do momento em que os pais pagam o computador, essa responsabilidade passa a ser deles e não da tutela".
O Governo pagou cerca de 200 euros por cada Magalhães.”
Em Portugal, como se pode concluir pelas palavras da secretária regional da Educação, nada vai acontecer.
Ou seja, acontece o normal: “o estado lava as mãos como de costume, não vá descobrir que nos Açores existe fome e profunda pobreza!”