sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Marchas São João 2009
Mas, que "ganda barracada" da organização (FGT)!...
Como é que a Figueira chegou a isto?..
Como foi possível a Figueira chegar ao que chegou?..
Os responsáveis são conhecidos. Infelizmente, porém, estou em crer, que nem perante o desastre que pode ser visto à vista desarmada, os figueirenses aprenderam a lição. Não me admira nada, por conseguinte, que os figueirenses , no meio desta comédia em que já está transformado o próximo acto autárquico local, voltem a escolher o eng. Duarte Silva!..
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Vila de São Pedro
Como o assunto tem a ver com a Terra, não vou deixá-lo só para mim. Sou egoísta, mas não tanto.
Vivo numa Terra onde os interesses parecem sempre individuais, de grupo ou paroquianos.
Nunca colectivos.
Por vezes, pergunto-me: como seria esta Terra se saíssemos do nosso microcosmos e funcionássemos em colectivo?...
As coisas, todavia, são como são, embora, haja quem pretenda que as coisas são como não são. A originalidade, como facilmente constata qualquer burro, nem todos podem. E, alguns, não podem mesmo.
Já quanto a imitar, qualquer um imita…
Depois de no passado dia 13 do corrente, o presidente da junta de freguesia de São Pedro, em declarações que prestou ao jornal As Beiras, ter proferido palavras (estas: “condeno esse habitante, que não é digno de habitar aqui!”…) que, certamente, ficarão gravadas, a ouro, no seu curriculum pessoal de autarca modelo e insigne democrata, referindo-se a um membro da assembleia de freguesia, foi agora a vez de um membro do mesmo executivo – o secretário – ter vindo a terreiro, através de O Figueirense (dia 19 de Junho, página 4), sobre o caso, ainda não esclarecido, da “Vila de São Pedro”.
A seguir à entrada, um arrazoado, completamente infeliz, inócuo e destrambelhado, dirigido a uma respeitada figura da política figueirense, com quem eu nunca me lembro de ter trocado, sequer, uma palavra pessoalmente, mas a quem reconheço ser um Democrata de sempre – isto é, desde antes de Abril de 1974, não sei porque carga de água, a dado passo, numa local intitulada “A VILA DA FIGUEIRA DA FOZ”, vira-se para o meu lado e dispara. Vamos ao essencial – apenas no que a mim diz respeito: “falta de legitimidade é quando somos eleitos pela nossa população e durante um mandato, que está a chegar ao fim, não discordamos de nada e refugiamo-nos num blogue…..”
(Podia é ter dito, por ser verdade, num blogue com caras, com assinaturas, com marca, e não um blogue caluniador e anónimo…
Focar, num blogue responsável, os problemas da Terra onde se nasceu e se vive, é a normalidade, numa democracia moderna.
Não focar, num blogue responsável, os problemas da Terra onde se nasceu e se vive, seria a anormalidade, numa democracia moderna.
Numa sociedade democrática e livre, é normal os políticos serem analisados e criticados.
Numa sociedade democrática e livre, é anormal os políticos não serem analisados nem criticados…)
Bom, mas recuperando o fio à meada, eu nem precisava de perder mais tempo. Ele próprio, logo a seguir, contradiz-se: “este cidadão, eleito para a assembleia de freguesia para defender os interesses da comunidade, foi o único que não votou favoravelmente a elevação da freguesia de São Pedro a Vila…”.
Estão a ver a contradição: “falta de legitimidade é quando somos eleitos pela nossa população e durante um mandato, que está a chegar ao fim, não discordamos de nada e refugiamo-nos num blogue…..”.
E, logo a seguir, o incómodo: “foi o único que não votou favoravelmente a elevação da freguesia de São Pedro a Vila…”.
Já agora, se me permitem, recordo que existem questões técnicas, ainda por esclarecer, sobre o PROJECTO DE LEI N.º 535/X – ELEVAÇÃO DE SÃO PEDRO À CATEGORIA DE VILA DA INICIATIVA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República : São Pedro, não tem existência física é, tão somente, uma denominação administrativa – freguesia de São Pedro, que engloba Cova, Gala, Cabedelo e Morraceira. Até prova em contrário, o que sobe a Vila é um povoado, uma aldeia.
Portanto, até porque, reconhecidamente, essas questões técnicas continuam por resolver (e mesmo que assim não fosse), a posição, a todos os títulos legítima, que tomei, não constitui, que eu saiba, nenhum crime merecedor de qualquer tipo de condenação por parte do executivo da Junta. Era o que faltava, ver o meu direito a votar num órgão para que fui eleito democraticamente – a assembleia de freguesia – condicionado por ingerência de elementos de outro órgão!…
Será que, em São Pedro, só se pode fazer a oposição que o poder “autoriza”, consente ou deseja?..
Não ando aqui para ser simpático, nem faço nada para merecer essa sensação, daqueles que eu considero que colocam as questões individuais em primeiro plano.
Como ninguém é neutral, eu também não o tenho de ser - nem sou.
Continuo ao lado daqueles que são meus pares: as vítimas, os indefesos, os manipulados.
Para sempre ter sido apenas isto, nunca precisei de caluniar ou insultar alguém. Tem-me bastado continuar a ser eu próprio. Que é, apenas, o que pretendo continuar a ser.
terça-feira, 23 de junho de 2009
O homem e o seu próprio ego
Tal, em casos extremos, pode ser perigoso. Pode conduzi-lo à morte do humano, que poderia haver nele, e levá-lo a pensar que é um deus, porventura, mesmo, uma divindade…
Todavia, tal como todos nós, por enquanto, limita-se, apenas, a ser mais um habitante do mundo…
segunda-feira, 22 de junho de 2009
“Acreditar de novo”? Ok. Mas, em quê?.. E em quem?..
O Paulo Dâmaso “gosta do lema e, em especial, da frase dentro do coração: "acreditar de novo".”
Nada contra o lema, nada também contra o coração.... Todavia, a frase – “acreditar de novo” – é que me tem de ser bem explicada!..
Um momento de ficção… *
O barco, à deriva, ameaça afundar-se a qualquer momento. Os rombos no casco, nos últimos tempos, têm sido imensos!... As grandes obras (leia-se, o cimento em barda…), ficaram adiadas… A partir daí, tudo se desmoronou...
O admirado líder, ainda há poucos dias, temível animal feroz, de feitio irascível, por vezes, colérico mesmo, no dizer de uns, faz, agora, o que sempre fez: lambe botas, de preferência que rondem a sombra do poder. De qualquer poder. Laranja, rosa, é indiferente!.. Qualquer um serve…
De repente, isto é, de um momento para o outro, como por milagre, talvez do São Pedro, transformou-se num servidor, humilde, atento e obrigado. Daqui para a frente, pelo menos até Outubro próximo futuro, é muito capaz de passar a ser conhecido pelo “fala-baixinho”, na esperança de ainda conseguir enganar - e mais uma vez - a "CARNEIRADA"!...
Em democracia a forma e o estilo são importantes, contam. Mas não são o suficiente para aguentar, por muito tempo, ou para deitar abaixo, rapidamente, um poder. Quem faz isso são as políticas que se escolhem e tentam aplicar. Por vezes – e tantas vezes isso tem acontecido – a mais-valia do poder, o chamado insubstituível - transforma-se, de um momento para o outro, num dos seus principais problemas.
Como se diz na bola, passa de “bestial a besta”….