( Ricardo Cardoso in Tabu)
domingo, 31 de maio de 2009
A minha rebeldia
No meu tempo de escola primária, aí pelos idos primeiros anos da década de sessenta do século passado, além de aprender a ler, a escrever e a contar, fazia também parte das obrigações escolares dum puto dessa altura, a execução de algumas tarefas na escola.
Na Gala de 1962, não havia rede de distribuição de água ao domicílio.
Na escola primária, para resolver o problema, existia uma bomba com uma roda enorme para encher um depósito, donde, depois, era distribuída a água pelas instalações escolares.
Ora bem, para encher o referido depósito, dado que a bomba era manual, era necessária mão de obra de borla.
Numa época, em que o trabalho infantil era uma realidade completamente desconhecida, esses “"voluntários" braços de trabalho, necessários à tarefa, eram “escolhidos" entre os alunos, normalmente, entre os que eram apanhados a fazer algo que, no entender de quem exercia a autoridade na escola - as professoras, merecia ser alvo de castigo.
Entre as coisas “horrorosas" que os putos do meu tempo faziam, além da ida à fruta, contava, e de que maneira, correr ou jogar à bola no recreio e, depois, ir suado para a sala de aula.
Escusado será dizer, que eu fui um dos que tiveram de encher o referido e malfadado depósito vezes sem conta...
Nasceu aí, nesses primeiros anos da década de sessenta do século passado, num Portugal cheio de limites, preconceitos, tabus e fronteiras, a rebeldia que, desde os meus 7 anos, me tem acompanhado pela vida fora…
Ora bem, para encher o referido depósito, dado que a bomba era manual, era necessária mão de obra de borla.
Numa época, em que o trabalho infantil era uma realidade completamente desconhecida, esses “"voluntários" braços de trabalho, necessários à tarefa, eram “escolhidos" entre os alunos, normalmente, entre os que eram apanhados a fazer algo que, no entender de quem exercia a autoridade na escola - as professoras, merecia ser alvo de castigo.
Entre as coisas “horrorosas" que os putos do meu tempo faziam, além da ida à fruta, contava, e de que maneira, correr ou jogar à bola no recreio e, depois, ir suado para a sala de aula.
Escusado será dizer, que eu fui um dos que tiveram de encher o referido e malfadado depósito vezes sem conta...
Nasceu aí, nesses primeiros anos da década de sessenta do século passado, num Portugal cheio de limites, preconceitos, tabus e fronteiras, a rebeldia que, desde os meus 7 anos, me tem acompanhado pela vida fora…
"éFigueira Racing Festival": público esteve ausente...
O "éFigueira Racing Festival" a decorrer nas antigas instalações do Alberto Gaspar, na Gala, está a ser um autêntico fiasco, quer a nível organizativo, quer na adesão do público.
“A competição automóvel incluída no programa do Racing Festival da Figueira da Foz, agendada para ontem, foi adiada para, hoje, domingo e substituída por duas sessões de treinos, num dia em que o público esteve ausente do recinto.”
Entretanto, para a vizinhança do evento, continuou o ruído ensurdecedor de ontem...
“A competição automóvel incluída no programa do Racing Festival da Figueira da Foz, agendada para ontem, foi adiada para, hoje, domingo e substituída por duas sessões de treinos, num dia em que o público esteve ausente do recinto.”
Entretanto, para a vizinhança do evento, continuou o ruído ensurdecedor de ontem...
NOTA:
A prevenção do ruído e o controlo da poluição sonora visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações constitui tarefa fundamental do Estado, nos termos da Constituição da República Portuguesa e da Lei de Bases do Ambiente. Desde 1987 que esta matéria se encontra regulada no ordenamento jurídico português, através da Lei n.o 11/87, de 11 de Abril (Lei de Bases do Ambiente), e do Decreto-Lei n.o 251/87, de 24 de Junho, que aprovou o primeiro regulamento geral sobre o ruído.
sábado, 30 de maio de 2009
Realidade...
“O relógio colocado na página Internet do EFigueira Racing Festival já desapareceu e, com ele, a contagem decrescente para o evento. Ou seja, o Racing Festival é, hoje, uma realidade.”
E que realidade!..., digo eu que estou aqui na Gala, paredes meias com o evento… O barulho é ensurdecedor... E, amanhã, para mim, é dia de trabalho…
Será possível baixar um pouco o som?..
E que realidade!..., digo eu que estou aqui na Gala, paredes meias com o evento… O barulho é ensurdecedor... E, amanhã, para mim, é dia de trabalho…
Será possível baixar um pouco o som?..
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Daniel Santos vai ser candidato
O eng. Daniel Santos, segundo li hoje nos jornais As Beiras e Diário de Coimbra, vai ser candidato independente à Câmara Municipal da Figueira da Foz, nas próximas eleições autárquicas.
Recorde-se, que Daniel Santos foi “vice” de Santana Lopes na Câmara da Figueira e presidiu, entre 2002 e 2005, à Assembleia Municipal.
Estava anunciado por pessoas próximas deste antigo militante do PSD (entregou o cartão em 2007), que caso o eng. Duarte Silva se recandidatasse, Daniel Santos também iria entrar na corrida nas próximas eleições autárquicas...
Recorde-se, que Daniel Santos foi “vice” de Santana Lopes na Câmara da Figueira e presidiu, entre 2002 e 2005, à Assembleia Municipal.
Estava anunciado por pessoas próximas deste antigo militante do PSD (entregou o cartão em 2007), que caso o eng. Duarte Silva se recandidatasse, Daniel Santos também iria entrar na corrida nas próximas eleições autárquicas...
Liberdade
Foto de Pedro Cruz
Neste blog não se publicam comentários anónimos.
Simplesmente, porque no entender dos seus responsáveis, Portugal, é uma democracia onde a cidadania pode ser exercida responsavelmente por qualquer um de nós. E, a Figueira, é uma Terra de liberdade.
Quem quiser comentar pode fazê-lo, simplesmente tem de assumir as ideias que defende.
Aqui, a liberdade para comentar é total. Só que, liberdade, implica responsabilidade.
A liberdade, caminha concomitantemente com responsabilidade.
Ponto final.
De vez em quando, amigos nossos e leitores do Outra Margem, em tom de brincadeira, presumimos nós, “acusam-nos de censores”.
Para que conste, por ser verdade, esta nossa tomada de posição, de só permitirmos comentários devidamente identificados, ficou a dever-se ao jorro de estupidez, ignorância e falta de educação, que algumas criaturas, a coberto da cobardia do anonimato, aqui foram exibindo….
Cada vez estamos mais cientes do acerto da opção que tomámos. Por duas razões principais:
1. Os anónimos que aqui perdiam o seu tempo, certamente passaram a utilizá-lo de outra maneira e com mais utilidade: a cultivar-se, a estudar, a intervir em causas sociais, a ouvir música, a ver filmes, a beber uns copos, a dar uns passeios, enfim, a fazer alguma coisa produtiva, senão para a comunidade, pelo menos, para eles mesmo.
2. Isso, aliviou-nos e permitiu-nos também utilizar de outra maneira e com mais utilidade, o precioso tempo que perdíamos a analisar demonstrações do mais baixo que a condição humana gera…
Ficámos, portanto, todos a ganhar.
Sendo assim, e porque a fórmula está a resultar, só há que continuar.
Já, agora, embora isso não seja o mais importante, desde que tomámos esta medida higieno-profilática, os números demonstram que aumentou substancialmente a leitura deste espaço.
Terá sido apenas coincidência?..
Neste blog não se publicam comentários anónimos.
Simplesmente, porque no entender dos seus responsáveis, Portugal, é uma democracia onde a cidadania pode ser exercida responsavelmente por qualquer um de nós. E, a Figueira, é uma Terra de liberdade.
Quem quiser comentar pode fazê-lo, simplesmente tem de assumir as ideias que defende.
Aqui, a liberdade para comentar é total. Só que, liberdade, implica responsabilidade.
A liberdade, caminha concomitantemente com responsabilidade.
Ponto final.
De vez em quando, amigos nossos e leitores do Outra Margem, em tom de brincadeira, presumimos nós, “acusam-nos de censores”.
Para que conste, por ser verdade, esta nossa tomada de posição, de só permitirmos comentários devidamente identificados, ficou a dever-se ao jorro de estupidez, ignorância e falta de educação, que algumas criaturas, a coberto da cobardia do anonimato, aqui foram exibindo….
Cada vez estamos mais cientes do acerto da opção que tomámos. Por duas razões principais:
1. Os anónimos que aqui perdiam o seu tempo, certamente passaram a utilizá-lo de outra maneira e com mais utilidade: a cultivar-se, a estudar, a intervir em causas sociais, a ouvir música, a ver filmes, a beber uns copos, a dar uns passeios, enfim, a fazer alguma coisa produtiva, senão para a comunidade, pelo menos, para eles mesmo.
2. Isso, aliviou-nos e permitiu-nos também utilizar de outra maneira e com mais utilidade, o precioso tempo que perdíamos a analisar demonstrações do mais baixo que a condição humana gera…
Ficámos, portanto, todos a ganhar.
Sendo assim, e porque a fórmula está a resultar, só há que continuar.
Já, agora, embora isso não seja o mais importante, desde que tomámos esta medida higieno-profilática, os números demonstram que aumentou substancialmente a leitura deste espaço.
Terá sido apenas coincidência?..
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Afinal ...
... no Sporting, Deus pode esperar, pois o "Benfica diz que não contratou Jesus"...
Agora, só faltava que viessem desmentir a continuidade do papa no Porto!...
Agora, só faltava que viessem desmentir a continuidade do papa no Porto!...
Mais uma revolução abortada...
Via quinto poder, refrescámos a memória, o que em clima pre-eleitoral tem sempre a sua utilidade.
Para ver melhor, basta clicar na imagem.
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