Via
Confraria, cheguei
aqui:
“Duarte Silva, Paulo Pereira Coelho, Lídio Lopes, Mário Maduro e Ana Brilha, todos com funções autárquicas, encontram-se na situação de "arguido" em diversos processos.”
Dado que o eng. Duarte Silva, em declarações ao Figueirense, considera que
"nada disto prejudica a gestão (camarária)”, vamos lá então em linguagem de leigo tentar descodificar.
Réu, é uma palavra feia, cujo significado está ligado ao cometer de um crime.
Arguido, é uma palavra mais bonita.
Todavia, hoje em dia, tornou-se motivo de preocupação, quando não o devia ser, pois qualquer um pode ser constituído arguido.
Realmente, é pena que a figura de arguido tenha
"uma conotação que não corresponde ao que de facto é", porque, defende o eng. Duarte Silva,
"o arguido, no sentido corrente e popular, é uma pessoa culpada de algo. Não é o caso. Trata-se apenas de uma pessoa que a Justiça está a investigar, no âmbito de um qualquer processo. Sendo arguido, pode ver-se melhor defendida e até pode ser acompanhada por advogados".
Lídio Lopes, Vice-presidente da autarquia, por sua vez, criticou a posição assumida pelo PS, dizendo existir uma
"ligeireza nacional" no que aos pedidos de suspensão de mandato e demissões diz respeito.
"O senhor Presidente da Câmara não está diminuído. Como arguido tem maiores direitos do que teria se fosse só testemunha".
O líder do PSD da Figueira da Foz frisou ainda, citando o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, que o país
"está cheio de arguidos inocentes".O que é absolutamente verdade. A atestar isso recordemos o caso recente de
Avelino Ferreira Torres.