terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Estado condenado por erosão costeira
"Os Tribunais Administrativo e da Relação deram provimento a uma queixa de um morador na Apúlia, considerando que o Estado é culpado da erosão da costa por ter construído um esporão de pedra.
A decisão, inédita em Portugal, foi tomada após uma batalha jurídica desencadeada em 1993 pelo proprietário da casa, Adelino Augusto Rebelo Teixeira, contra o Ministério do Ambiente, pedindo uma indemnização pelo facto de a erosão causada pelo esporão, ter levado o mar até junto de várias casas que se localizam junto às dunas, colocando-as em perigo."
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Maria Pinguinhas....
Como esta casa gostaria de poder contar com uma colaboradora destas!...
“Os clientes que melhor a conhecem tratam-na por Pasquim, eles lá saberão porquê.”
Porque hoje é domingo e há o dérbi da margem sul do Mondego
Logo à tarde há o Leirosa-Cova-Gala, o dérbi da margem sul do Mondego….
Não vou poder assistir por motivos profissionais. Todavia, inspirado por esse jogo, sempre emotivo, deu-me para recuar até à década de 60 do século passado…
Herdei o gosto pelo futebol do meu Pai.
Foi nos primeiros anos da década de 60, do século passado, tinha o Sporting aquela equipa que venceu a Taça das Taças, com o celebérrimo “cantinho de Morais”, que eu comecei a ir ver jogos de futebol ao desaparecido Estádio José de Alvalade.
Nessa época, o intervalo entre as viagens, de mais ou menos um mês à pesca nos mares do Cabo Branco, que o meu fazia a bordo do ilha de S. Vicente, não dava para ele vir a casa, à Gala, e, então, era a minha Mãe que se deslocava a Lisboa, normalmente acompanhada por um dos filhos. O outro, mais tarde os outros, ficavam na Gala, com a minha querida e saudosa Avó Rosa Maia.
Eram tempos difíceis, muito difíceis mesmo, mas dos quais, porém, consigo reter algumas gratas recordações.
Uma delas, eram as idas ao José de Alvalade, ao domingo à tarde, para ver o “meu” Sporting, ao vivo.
Recordo, que eram partidas magníficas e emotivas, presenciadas de pé, num sector do campo que, hoje, era impensável que existisse num campo de um dos grandes de Portugal: “o chamado peão”.
Há já muitos e muitos anos que não ia aos Estádios de futebol da chamada I Liga – a excepção aconteceu no recente Naval-Académica, mas o “nosso” Bento Pessoa não pode ser considerado um estádio – pelo que não estou em condições de comparar um estádio do euro, com um, onde as alternativas eram sentar o cu na pedra, ou no cimento, derconfortável e frio da bancada, ou ver em pé, e os modernos, confortáveis (ao que ouço dizer), caríssimos e desaproveitados monstros de cimento que são os conhecidos estádios do euro 2004.
No tempo em que eu ia ao futebol pela mão do meu Pai, ao domingo à tarde - os jogos dos campeonatos nacionais eram todos disputados ao domingo à tarde – o futebol não era uma ficção. Era uma festa. Nesses idos de 60, do século passado, o futebol era um desporto. Agora, é uma indústria, dizem que dominada por crâneos brilhantes – economistas, juristas, engenheiros, empresários e outros endinheirados…
Nesses idos de 60 do século passado, quem queria assistir a jogo de futebol tinha de ir ao campo, ou ouvir o relato pela telefonia – era o tempo de grandes relatores como Amadeu José de Freitas, Nuno Brás, Artur Agostinho, Fernando Correia….
Agora, uma jornada do campeonato é servida em capítulos, qual telenovela, normalmente de sexta a segunda-feira. Televisão obriga.
Depois, os bilhetes são obscenamente caros para a qualidade dum espectáculo, que ainda dizem de futebol, e para o bolso do português médio ou remediado…
Depois, admiram-se que os estádios, do euro e os outros – Figueira, Coimbra, Aveiro e Leiria, só para focar exemplos perto –, estejam às moscas….
Mantorras, de novo...
A novidade deste Benfica neste campeonato, foi "a enésima demonstração dos dotes de talismã de Pedro Mantorras."
Saudemos, pois, um homem para quem a vida tem sido madastra...
Que noite...
Que noite...
Lá fora, está terrível...
Chove e o vento sopra com rajadas fortes. Está frio. Para mais logo, estão previstas trovoadas.Contrariando a cada vez maior tendência de seca, o primeiro mês do ano registou chuva intensa, batendo a média das três últimas décadas.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Passaram sete dias...
Entre a foto, que pode ver clicando aqui, e a foto desta postagem, passaram sete dias.
Durante estes sete dias, nós, aqui no Outra Margem, e outros meios de informação (conforme pode ver aqui, aqui e aqui) fomos alertando, mas a situação continua a que a foto obtida hoje à tarde mostra.
A única intervenção visível no local, foram umas grades amarelas (na foto, no canto superior direito), colocadas onde a duna de areia já foi, e começa o passeio que bordeja a estrada, devido á erosão provocada pelo mar.
Só, para mais uma vez, avivar a memória, e por o seu conteúdo ser do maior interesse, vamos recuperar, com devida vénia, uma carta do SENHOR MANUEL LUÍS PATA, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título:
“Erosão das Praias”
Permitam que me identifique:
Durante estes sete dias, nós, aqui no Outra Margem, e outros meios de informação (conforme pode ver aqui, aqui e aqui) fomos alertando, mas a situação continua a que a foto obtida hoje à tarde mostra.
A única intervenção visível no local, foram umas grades amarelas (na foto, no canto superior direito), colocadas onde a duna de areia já foi, e começa o passeio que bordeja a estrada, devido á erosão provocada pelo mar.
Só, para mais uma vez, avivar a memória, e por o seu conteúdo ser do maior interesse, vamos recuperar, com devida vénia, uma carta do SENHOR MANUEL LUÍS PATA, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título:
“Erosão das Praias”
Permitam que me identifique:
Manuel Luís Pata, nascido há 82 anos na povoação da Gala (à beira do mar), Figueira da Foz e filho, neto e bisneto de marítimos. Também eu como os meus ascendentes, segui a vida do mar, onde aprendi a ser homem. O mar foi para mim um grande Mestre… E a vida que escolhi levou-me a conhecer novos horizontes!...
Vivi 20 anos em Moçambique. Cinco na marinha mercante e quinze na província da Zambézia, catorze dos quais a governar um dos navios da Sena Sugar Estates, o “ Mezingo”.
Além do meu serviço normal, prestei no rio Zambeze preciosos e gratuitos serviços ao Estado. Entre outros, recordo com muita tristeza, quando estive 20 dias com o meu navio nas operações de recolha de “ corpos de militares e recuperação de 22 viaturas” de uma coluna militar que no dia 21 de Junho de 1969 seguia num batalhão e se afundou no rio Zambeze, quando fazia a travessia da Chupanga para Mopeia, perecendo neste naufrágio 103 militares e 2 civis. Esteve a comandar estas operações o então Capitão do Porto do Chinde, sr. Comandante Fernando Manuel Loureiro de Sousa. Sou um simples cidadão que ama a sua Pátria. É esta a razão que me leva a lutar pelo bem do meu pobre País, que continua a ser destruído, não pela natureza, mas sim pelo ser humano!...
Vivi 20 anos em Moçambique. Cinco na marinha mercante e quinze na província da Zambézia, catorze dos quais a governar um dos navios da Sena Sugar Estates, o “ Mezingo”.
Além do meu serviço normal, prestei no rio Zambeze preciosos e gratuitos serviços ao Estado. Entre outros, recordo com muita tristeza, quando estive 20 dias com o meu navio nas operações de recolha de “ corpos de militares e recuperação de 22 viaturas” de uma coluna militar que no dia 21 de Junho de 1969 seguia num batalhão e se afundou no rio Zambeze, quando fazia a travessia da Chupanga para Mopeia, perecendo neste naufrágio 103 militares e 2 civis. Esteve a comandar estas operações o então Capitão do Porto do Chinde, sr. Comandante Fernando Manuel Loureiro de Sousa. Sou um simples cidadão que ama a sua Pátria. É esta a razão que me leva a lutar pelo bem do meu pobre País, que continua a ser destruído, não pela natureza, mas sim pelo ser humano!...
Qual a principal causa da catástrofe que se avizinha?
Depois da “ exemplar descolonização”, regressei à minha terra natal, aqui à beira-mar plantada e, a partir de 1992, passei a dedicar o meu tempo a escrever sobre a pesca do bacalhau, tendo concluído três livros e, ao mesmo tempo, a estudar a preocupante situação da erosão costeira, principalmente na zona centro.
Devido às grandes quantidades de areias (milhões de m3) dragadas no porto de Aveiro e depositadas na Gafanha da Nazaré, para vender; as grandes quantidades dragadas na enseada de Buarcos, na barra, e na foz do Mondego e descarregadas na Murraceira, com o mesmo destino, além da que foi directamente transportada para Vigo, pelas próprias dragas… Na Praia da Figueira, há também muitos milhões de m3, retidas pelo molhe norte, além da já vendida.
Os molhes da barra da Figueira da Foz
Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!...
É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio.
A erosão da Costa da Caparica
Esta situação é, em parte, devida à extracção e venda das areias, conforme acima descrito. Sim, porque as areias não sendo seres vivos movimentam-se devido às correntes. A solução para este problema, não poderá ser resolvido simplesmente com areia. Necessita sim, de estacaria de madeira ou várias filas e, depois colocar pinheiros ou eucaliptos ao comprido com a própria rama entre a estacaria. Depois sim, a areia.
Penso que o facto de o mar atacar mais esta zona, poderá também ser devido à pedra que foi colocada à volta do Farol do Bugio. Como a área da ilhota aumentou, pode ter alterado as correntes na zona.
Há sete anos o mar afundou cerca de três metros as praias da Cova Gala. Penso que o fenómeno se deveu a razões semelhantes… Os cientistas há muito que vêm alertando que os oceanos estão a subir… porém, a degradação da orla costeira deve-se na maior parte ao homem e não à Natureza… No entanto, neste degradado País, continuam a roubar as areias ao mar para vender… Até quando!!!...
Manuel Luís Pata
Figueira da Foz
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A famosa Carta Rogatória
"O conteúdo da carta rogatória da investigação inglesa lança novas pistas sobre este caso. O primeiro-ministro é um dos dez suspeitos e é envolvido em alegados subornos. Sócrates nega qualquer envolvimento e diz-se vítima de calúnias."
O DN publica na quase totalidade a carta rogatória oficial que as autoridades inglesas enviaram ao DCIAP no último dia 19.
Mas, quer conhecer o conteúdo integral da carta rogatória?
Aqui fica, via Expresso, a versão completa da famos e já celebérrima carta rogatória inglesa.
O DN publica na quase totalidade a carta rogatória oficial que as autoridades inglesas enviaram ao DCIAP no último dia 19.
Mas, quer conhecer o conteúdo integral da carta rogatória?
Aqui fica, via Expresso, a versão completa da famos e já celebérrima carta rogatória inglesa.
Isto ainda vai deixar de ser notícia...
O quarto filho de uma mulher residente na Gala, nasceu numa ambulância, a cinco minutos da Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra, na madrugada de ontem.
O quarto filho de Carla, teve pressa em nascer e resolveu fazê-lo na estrada...
Recorde-se, que a Figueira teve uma Maternidade a funcionar durante 59 anos...
Encerrou em Novembro de 2006...
Autárquicas locais - ponto da situação
ANTÓNIO JOÃO PAREDES
“A escolha do candidato é da exclusiva responsabilidade dos órgãos locais”
FRANCISCO GUERREIRO
“É preciso gente nos lugares certos para ajudar a construir opções políticas diferentes”
LÍDIO LOPES
“A recandidatura de Duarte Silva só dependente da sua própria decisão”
«António Alves disponível para concorrer à Câmara… se for a vontade do partido» in O Figueirense
“A escolha do candidato é da exclusiva responsabilidade dos órgãos locais”
FRANCISCO GUERREIRO
“É preciso gente nos lugares certos para ajudar a construir opções políticas diferentes”
LÍDIO LOPES
“A recandidatura de Duarte Silva só dependente da sua própria decisão”
«António Alves disponível para concorrer à Câmara… se for a vontade do partido» in O Figueirense
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