quinta-feira, 26 de junho de 2008

Não se esqueçam que este fim de semana há Festa na minha Terra


“Comparado com outros anos, a noite de São João registou, desta vez, menos gente nas ruas. Visível por lugares vagos de estacionamento, em locais onde, ano após anos, é impossível estacionar o carro; visível pelo (pouco) movimento na avenida, sem pessoas aos magotes, à hora das marchas ou do fogo de artifício; visível pelas atracções da feira, sem filas dignas desse nome; e até por cadeiras e mesas vagas em cafés e esplanadas, em pleno “pico” da festa.”
Sabemos que a crise existe, que o tempo não está para muitas folias. Mas um dia não são dias: não se esqueçam que este fim de semana há Festa na minha Terra.

Junta de Freguesia de S. Pedro mete-se em “trabalhos” por causa de um atalho





Segundo o diário as Beiras do passado dia 24:

"Autarquia S. Pedro interveio ilegalmente na Praia do Cabedelo. A câmara aplaude a iniciativa e a CCDRC vai levantar um auto de notícia."

Mais pormenores na edição impressado diário As Beiras.

Lisboa Menina e Moça

A foto da capa do nº. 8 de LITORAIS é de PEDRO CRUZ

Acabou de sair o nº 8 da LITORAIS, Revista de Estudos Figueirenses, referente a Julho de 2008 e publicada pela Associação Doutor Joaquim de Carvalho.
Desta vez, a foto da capa é de PEDRO CRUZ.
Com esta edição, “completam-se quatro anos e nove números publicados desta revista”.
Nesta edição, nas palavras de um dos Coordenadores, António Tavares, sobressai “a arte e o trabalho de dois homens que serviram a nossa cultura: Luís Cajão e António Mesquita Figueiredo. O primeiro, fundador, pela palavra, da nossa história e do património de vivências, gentes e instituições; o segundo, arquivista e investigador, que soube trazer das brumas do passado os documentos que construíram parte daquilo que somos”.
Continuando a citar António Tavares, LITORAIS “tem o desejo estético de querer criar nos seus leitores o sentimento que nos faz pensar, estudar e escrever: a busca da paixão de saber sobre nós”.

X&Q389


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pela blogoesfera figueirense

A nível de comentários, o que se arranja é disto!.. E pior, muito pior!...
Estamos perante a questão dos meios e dos fins ...
E não podemos, nem devemos, culpar Maquiavel, por estas insensatas diatribes... Que são graves, pois atingem as liberdades individuais e a credibilidade democrática, conspurcando o normal exercício de actividades políticas ou, tão simplesmente, os direitos de cidadania dos cidadãos que se assumem com responsabilidade. Mas, isto interessa a alguém, acreditem.
É também por este nível de comentários que nada há a esperar desta Figueira. Alguns, chegam a roçar a indigência...
Que nojo.

Marchas Populares S. João 2008

Em todas as classificações, este ano a Sociedade de Instrução Tavaredense, fundada em Tavarede em 15 de Janeiro de 1904, foi aquela máquina!...

O mare e Tu

Sophia

Foto Pedro Cruz



Há muito que deixei aquela praia
De grandes areais e grandes vagas.
Mas sou eu ainda quem na brisa respira
E é por mim que espera cintilando a maré vasa.


Sophia de Mello Breyner Andresen, nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919 e faleceu em Lisboa a 2 de Julho de 2004.

X&Q386

terça-feira, 24 de junho de 2008

Amigo


Você é o mais certo nas horas incertas.
Já sabes: quando precisares "EU TAMBÉM ESTOU CÁ."

Gosto de musica, mas detesto gente ordinária



Alguém anda a tentar dar-me musica ...
Só que, para que conste, informo que já pertenço a um tempo em que os discos se dividiam em duas partes: o lado “A” e o lado “B”.
Era o tempo dos discos de vinil, que se riscavam nas pesadas agulhas dos gira-discos. Foi isso que aconteceu ao anónimo que pretende dar-me musica: riscou o disco.
Hoje, nestes tempos “sem memória”, tudo isso está ultrapassado com o CD.
Só que o CD não tem a resistência do “vinil”. Mal tratado o CD pouco resiste.
As coisas são o que são. Mesmo o maravilhoso, fabuloso, inquebrantável e duradouro CD dos tempos modernos, revela um comportamento idêntico ao do vinil: se o tratamos com cuidados de coleccionador, audófilo, ou outra espécie rara, aguenta-se como o vinil se aguentava com esses cuidados.

É cruel o mundo não é?
Nas guerras morrem milhares de adultos, mas quando uma criança é assassinada, aí é que acontece o verdadeiro crime.
E porquê?
Quando se mata um adulto mata-se parte da humanidade, mas quando se mata uma criança mata-se parte do futuro, isto é, mata-se a esperança...
É claro que isto é literatura...
Na vida, tal como nos livros, as transformações acontecem quando nos mostram aquilo que não queríamos ver. Nos livros interessam-me mais os que me dizem coisas que me sacodem, do que os que me dizem coisas que preferia nem saber.
Esses são os livros que contam...
Os outros, os que acariciam o ego, os que nos dizem coisas que sozinhos conseguimos ver, esses não interessam.
A vida, tal como a literatura, é uma bela mentira que tenta levar-nos sempre até à verdade. Por vezes de forma ínvia e ziguezagueante. Tal como a escrita que é uma mentira que tenta sempre alcançar a verdade.
No fundo, é a procura da aproximação ao humano.
Como disse anteriormente, continuo a gostar muito mais dos discos de vinil do que dos CDs. O vinil tem os dois lados, o “A” e o “B”.

Meu caro anónimo ordinário: a tua vida, a minha vida, todas as vidas têm algo de ritual. Todos fazemos coisas por necessidade, mas o que é importante é aquilo que corresponde ao nosso desejo íntimo às nossas necessidades íntimas.
Todos temos personalidade e essência. E os rituais servem para satisfação da personalidade.
Satisfazer a essência é algo mais complexo e doloroso, pode passar pela destruição da personalidade. Estou a falar, evidentemente, da essência no sentido da meninice e da pureza.
Tu, que penso que és Crente, conheces melhor do que eu a frase do Evangelho, que diz que só as crianças entram... Se calhar, é preciso voltar a ser menino, voltar a ser criança para entra no Reino dos Céus...
Espero que não seja necessário voltar aos 4, 5 anos....espero que voltar a essa pureza de intenções a essa pureza de sentimentos seja o suficiente...
Já sei que, realisticamente, temos de ter personalidade...até porque a sociedade, ou o meio a isso obriga...
Mas essa personalidade não pode tomar conta de nós e abafar a essência. O ideal seria encontrar o ponto de equilíbrio entre a essência e a personalidade.
Teríamos de mudar muito, não era? Sobretudo as prioridades, sobre a forma como encaramos e usamos a vida...
Mas isso daria muito trabalho...

Entretanto, se quer ver os seus comentários publicados, assine-os e veja se tem maneiras.
Também há por aqui Senhoras.

Ai meu amor se bastasse