domingo, 25 de maio de 2008
Sucesso ...
(... É eu ter de saber que, no hotel do estágio, a ementa de hoje foi canja de galinha e carne à jardineira (e o cozinheiro já vai explicar porquê), mas também que o craque A, afectado por uma ligeira indisposição, comeu pescada. Quanto ao B, que é naturalizado, foi-lhe concedido viajar hoje até S. Luís do Maranhão, onde o pai será operado a uma hérnia (o mau canal por aqui se fica, mas o bom vai ao local ouvir coronéis, jagunços e ameríndios sobre a popularidade e gentileza da família do craque). É a irmã do craque C , que veio a Viseu, grávida de séculos, e pariu com estrondo à beira da hora do treino - e o doutor, que é ginecologista, vive os seus cinco minutos de glória a sossegar a nação. É o pequeno Marturis que continua a vestir a camisola do Figo, mas já lê Camilo Pessanha graças à bolsa de um banco nacional. E a namorada do médio D, que admite vir a ter muitos filhos, mas só depois de fazer carreira em Hollywood.
Quarenta minutos volvidos, temos direito a algum noticiário nacional. Sabemos então da abertura de um escritório de interesses da Estremadura espanhola em Lisboa, de um académico galego que nos adora e acredita que nada separa o quotidiano que se faz desde o Golfo da Biscaia até à foz do Douro e do vice-presidente catalão que nos ensina qual a Espanha que mais convém a Portugal. Só mesmo o romântico bandido "El Solitario", que tanto se queixara de nós, já vai dizendo que gostaria de voltar para uma prisão portuguesa - e gostos não se discutem.)
Sucesso e fracasso são temporários.
O que permanece é a "bida".
Quarenta minutos volvidos, temos direito a algum noticiário nacional. Sabemos então da abertura de um escritório de interesses da Estremadura espanhola em Lisboa, de um académico galego que nos adora e acredita que nada separa o quotidiano que se faz desde o Golfo da Biscaia até à foz do Douro e do vice-presidente catalão que nos ensina qual a Espanha que mais convém a Portugal. Só mesmo o romântico bandido "El Solitario", que tanto se queixara de nós, já vai dizendo que gostaria de voltar para uma prisão portuguesa - e gostos não se discutem.)
Sucesso e fracasso são temporários.
O que permanece é a "bida".
sábado, 24 de maio de 2008
Ao vivo
Foto sacada daqui
É bem verdade que a televisão faz as pessoas mais gordas.
A Cova-Gala, por exemplo, torna certa gente bastante mais insignificante ao vivo.
É bem verdade que a televisão faz as pessoas mais gordas.
A Cova-Gala, por exemplo, torna certa gente bastante mais insignificante ao vivo.
A máquina de fazer asneiras
"Já sabemos que os pais se interrogam sobre o que fazem os filhos quando não estão perto deles.
Como se portam na escola?
Com que brincadeiras se ocupam?
O que aprendem enquanto os pais trabalham?
Com este livro ficamos a saber que também as crianças têm interrogações idênticas sobre os pais.
Com que se ocupam?
Decidem, então, descobrir que terrível profissão terá. Escondem-se num armário no seu gabinete de trabalho sem suspeitarem que lhes está reservada uma grande surpresa.
Para desvendar este mistério será preciso ler "A Máquina de Fazer Asneiras".
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Bons exemplos
No avião, fume agora, arrepende-se depois!...
Em São Pedro, insulte agora, arrepende-se depois?...
Em São Pedro, insulte agora, arrepende-se depois?...
O sonho americano em Portugal
"Portugal foi hoje apontado em Bruxelas como o Estado-membro com maior disparidade na repartição dos rendimentos, ultrapassando mesmo os Estados Unidos nos indicadores de desigualdade. O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 conclui, no entanto, que os rendimentos se repartem mais uniformemente nos Estados-membros do que nos Estados Unidos, à excepção de Portugal."
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Nesta banda, ser blogueiro pode ser perigoso!..
Há dois anos atrás, já tinha acontecido a um dos blogueiros ...
Ontem, a coisa repetiu-se com o outro ...
De forma desabrida, intempestiva e injustificável, foi provocado, injuriado e ameaçado!...
E, a ameaça ficou a pairar no ar para o futuro!...
Num e noutro caso, a ameaça partiu da mesma personagem.
Se algo acontecer, existe quem saiba a quem responsabilizar...
Líderes com pés de barro
Há certos dias em que sentimos na pele, os riscos vingativos de certa gente que ocupou os interstícios do poder dito democrático.
Essa gente, devido ao seu limitado horizonte, não entende o poder dos sem poder, o tal que alimenta a saudável desobediência individual e que há-de sublimar-se em resistência, do cidadão contra os poderes, de consciência a consciência, através da permanente corrente da libertação, daqueles que acreditam que o desenvolvimento impõe que se cresça, não apenas pela estatística, mas, sobretudo, que se cresça para cima e por dentro.
Esta democracia que temos é um péssimo regime político, mas o menos mau de todos os que, até agora, tivemos.
Todos os líderes, históricos ou presentes, do PS, do PSD e do CDS, os partidos do centrão, todos esses líderes donde nos vem a reserva de recrutamento dos primeiros-ministros, dos ministros, dos presidentes da república, dos deputados, dos presidentes da câmara e dos presidentes da junta, todos eles, para poderem ascender dentro da máquina partidária, ou por entre os corredores e gabinetes da luta interna pelo poder, tiveram que fazer pactos com o diabinho dos caciqueiros, ficando, posteriormente, condicionados.
Assim, o País foi ficando enredado na engenharia das cunhas, da subsidiocracia, do amiguismo, do nepotismo e do clientelismo. A partir desta infra-estrutura mental, gerou-se uma rede de pactos de silêncio e de cumplicidades várias.
Muitos deles, um dia, irão, depois da inevitável queda do pedestal, ser revelados em seus pés de barro.
Entretanto, neste tempo, não é necessário ter coragem. Ter coragem é uma obrigação.
Essa gente, devido ao seu limitado horizonte, não entende o poder dos sem poder, o tal que alimenta a saudável desobediência individual e que há-de sublimar-se em resistência, do cidadão contra os poderes, de consciência a consciência, através da permanente corrente da libertação, daqueles que acreditam que o desenvolvimento impõe que se cresça, não apenas pela estatística, mas, sobretudo, que se cresça para cima e por dentro.
Esta democracia que temos é um péssimo regime político, mas o menos mau de todos os que, até agora, tivemos.
Todos os líderes, históricos ou presentes, do PS, do PSD e do CDS, os partidos do centrão, todos esses líderes donde nos vem a reserva de recrutamento dos primeiros-ministros, dos ministros, dos presidentes da república, dos deputados, dos presidentes da câmara e dos presidentes da junta, todos eles, para poderem ascender dentro da máquina partidária, ou por entre os corredores e gabinetes da luta interna pelo poder, tiveram que fazer pactos com o diabinho dos caciqueiros, ficando, posteriormente, condicionados.
Assim, o País foi ficando enredado na engenharia das cunhas, da subsidiocracia, do amiguismo, do nepotismo e do clientelismo. A partir desta infra-estrutura mental, gerou-se uma rede de pactos de silêncio e de cumplicidades várias.
Muitos deles, um dia, irão, depois da inevitável queda do pedestal, ser revelados em seus pés de barro.
Entretanto, neste tempo, não é necessário ter coragem. Ter coragem é uma obrigação.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)