Esta foto de PAULO DÂMASO, que com a devida vénia sacámos daqui, mostra-nos Hipólito Luís, Remígio Gonçalves e António Santos junto à réplica do bacalhoeiro “João Costa”, naufragado há 56 anos.
Estes, são três pescadores ainda vivos que seguiam a bordo do navio que naufragou em 1952.
A tragédia, ocorrida há 56 anos (precisamente no dia 24 de Setembro de 1952, cerca das 20 horas, ontem lembrada na escola EB1 da Cova-Gala, envolveu outros “velhos lobos do mar”, que ainda conheci, e que aqui recordo com saudade. Entre outros, António Paxita, Alberto Curado (Motorista), António Penicheiro, Remígio Lima (Má Cara), Arnaldo Marques, que foi quem deu o alarme de fogo na casa das máquinas), pode ser exaustivamente recordada no livro de Manuel Luís Pata, “A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau”, volume II, páginas 347 a 351.
A título de curiosidade, sabem como foram tratados os pescadores, depois de salvos e instalados na Casa dos Pescadores em S. Miguel, nos Açores?
António Paxita, no livro de Manuel Luís Pata, deu a resposta:
“deram-nos roupa, cuecas, camisola interior, meias, sandálias e uma boina. O pior foi quando chegámos à Figueira e fomos receber o valor do peixe que tínhamos pescado, descontaram-nos 390 escudos da roupa que nos tinham dado”.
Isto, apesar do Jornal do Pescador ter noticiado que o comandante Tenreiro tinha telegrafado para os Açores, para a Casa dos Pescadores de Ponta Delgada, a dar instruções para dispensarem todos os cuidados necessários aos náufragos do João Costa ...
“Bem, deram-nos alojamento e comida, mas a roupa tivemos que a pagar...”.
“Eram mais as nozes que as voz”, diz com ironia o velho pescador no livro de Manuel Luís Pata.
terça-feira, 11 de março de 2008
Esforço, dedicação, glória
... e beleza, muita beleza, eis Naide Gomes, atleta “leonina", campeã do Mundo do salto em comprimento, com a marca de sete metros.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Alerta laranja!...
Cá dentro está-se bem. Mas, "existe uma situação meteorológica de risco moderado a elevado".
E, hoje, já fui muito agredido pela meteorologia.
E, hoje, já fui muito agredido pela meteorologia.
domingo, 9 de março de 2008
A minha Terra discute-se? Assim, como é possível andar para a frente?
Foto de Pedro Cruz
Neste dia de ressaca, com Sócrates desaparecido, mas ainda certamente desejado, o melhor é falar da Cova-Gala. Até porque, não é matéria lá muito acessível...
Vamos a isso.
Só em meios muito restritos e fechados é possível discutir a minha Terra.
E sem discussão alargada e participada, as coisas ficam menos claras.
Certamente, que a maioria dos covagalenese gostaria de saber o que se passa, realmente, com a sua Terra.
Creio que a maioria desejaria deixar uma Cova-Gala melhor para os seus filhos. Uma Terra onde se possa passear junto ao mar, uma Terra onde se possa amar o mar e ensiná-lo aos mais novos.
E creio, também, que a maioria já percebeu que este é um momento decisivo para a Cova-Gala e para o seu desenvolvimento, planeado e harmonioso, ao serviço dos habitantes, e não ao serviço dos interesses do betão... Que, aliás, já existem e se desenvolveram anarquicamente há alguns anos, sempre a pensaram no seu umbigo, enquanto vão apregoado o bem público.
Basta, pois, desta política local casuística. Basta de vistas curtas. Basta de colocar primeiro interesses pessoais à frente dos interesses da nossa Terra.
Este é o momento certo para a mudança. A Terra precisa de respirar ar puro.
A classe política local dominante nos últimos anos, quase todos naturais da Cova-Gala, ou já cá residentes há alguns anos, tem de perceber que o desenvolvimento da Terra está acima do seu estatuto, dos seus pequenos poderes ou dos seus interesses pessoais.
Neste dia de ressaca, com Sócrates desaparecido, mas ainda certamente desejado, o melhor é falar da Cova-Gala. Até porque, não é matéria lá muito acessível...
Vamos a isso.
Só em meios muito restritos e fechados é possível discutir a minha Terra.
E sem discussão alargada e participada, as coisas ficam menos claras.
Certamente, que a maioria dos covagalenese gostaria de saber o que se passa, realmente, com a sua Terra.
Creio que a maioria desejaria deixar uma Cova-Gala melhor para os seus filhos. Uma Terra onde se possa passear junto ao mar, uma Terra onde se possa amar o mar e ensiná-lo aos mais novos.
E creio, também, que a maioria já percebeu que este é um momento decisivo para a Cova-Gala e para o seu desenvolvimento, planeado e harmonioso, ao serviço dos habitantes, e não ao serviço dos interesses do betão... Que, aliás, já existem e se desenvolveram anarquicamente há alguns anos, sempre a pensaram no seu umbigo, enquanto vão apregoado o bem público.
Basta, pois, desta política local casuística. Basta de vistas curtas. Basta de colocar primeiro interesses pessoais à frente dos interesses da nossa Terra.
Este é o momento certo para a mudança. A Terra precisa de respirar ar puro.
A classe política local dominante nos últimos anos, quase todos naturais da Cova-Gala, ou já cá residentes há alguns anos, tem de perceber que o desenvolvimento da Terra está acima do seu estatuto, dos seus pequenos poderes ou dos seus interesses pessoais.
Foi em 1994...
No tempo do buzinão, quando o seu camarada Vara, por rebeldia, atravessou a Ponte 25 de Abril sem pagar, era o direito à indignação que os portugueses tinham.
Uma boa notícia para o governo
Neste dia, certamente difícil para José Sócrates, uma boa notícia:
temos 4 (quatro) portugueses na lista dos mais ricos do mundo: Américo Amorim, Belmiro de Azevedo, Joe Berardo e Horácio Roque.
Assim, devidamente ordenados por fortuna.
Ainda bem que assim é, não podemos ser todos pelintras.
P.S.- “Nos últimos anos, desde a morte de Champalimaud, Belmiro era o único português a integrar a lista da Forbes.”
temos 4 (quatro) portugueses na lista dos mais ricos do mundo: Américo Amorim, Belmiro de Azevedo, Joe Berardo e Horácio Roque.
Assim, devidamente ordenados por fortuna.
Ainda bem que assim é, não podemos ser todos pelintras.
P.S.- “Nos últimos anos, desde a morte de Champalimaud, Belmiro era o único português a integrar a lista da Forbes.”
sábado, 8 de março de 2008
Fernando Campos expõe Pintura
Segundo o Correio da Manhã "Casino de Lisboa livre de impostos"
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